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Erosão Hídrica
A erosão pela água, mais conhecida como erosão hídrica engloba alguns dos
principais tipos de processos erosivos, afinal, a água é o maior agente erosivo externo
existente.
Erosão Pluvial
Este tipo de erosão é provocado pelas águas das chuvas. A água das chuvas
pode escorrer sobre a superfície do solo formando as enxurradas, ou infiltrar-se no
terreno.
As gotículas de chuva, ao caírem em um barranco ou em qualquer outro
terreno, provocam a saltitação (splash erosion) das partículas, tendo assim o que se
chama de ação mecânica das gotas da chuva , e é justamente esta que provoca o
arrancamento e o deslocamento de partículas. Quando o escoamento pluvial acontece
é porque a quantidade de chuva caída em uma determinada área é maior que o poder
de infiltração, dessa maneira formando as enxurradas, que irá esculpir de várias
maneiras os locais por onde passar.
A ação das enxurradas vai, pouco a pouco, retirando a camada fértil do solo,
tornando-o cada vez mais improdutivo. Além disso, as enxurradas arrancam plantas e
fazem desmoronar barrancos.
A água da chuva que se infiltra no solo pode também arrastar para baixo sais
minerais diversos, tirando-os do alcance das raízes e, portanto, empobrecendo a
camada superficial do solo. A ação da água que se infiltra no solo e que corre na
superfície pode, também, provocar desmoronamentos, formando grandes buracos
conhecidos como voçorocas. As voçorocas são comuns em terrenos arenosos e
desmatados, podendo atingir centenas de metros de comprimento e trinta ou mais
metros de profundidade.
A erosão pluvial é um dos principais fatores que contribui para a diminuição da
produtividade e sustentabilidade dos solos agrícolas, podendo acarretar sua degradação.
Vários autores têm avaliado perdas de solo, água, nutrientes e matéria orgânica em diferentes
sistemas de uso e manejo do solo. No Brasil, o principal agente de erosão é a água das
chuvas. Infelizmente, em nosso país são muitos os exemplos de terras ricas que se tornaram
estéreis.
É o desgaste do solo provocado pelas águas dos rios, este processo ocorre
graças às fortes correntezas dos rios que são capazes de arrancar fragmentos das
margens, alterando assim os seus contornos. Um fato importante a ser citado é a
presença de partículas sólidas em suspensão nas águas dos rios, pois estas são
responsáveis por parte do desgaste da rocha que o rio está em contato.
Normalmente, um rio possui mais força erosiva no seu curso superior e médio e
menos no seu curso inferior. Para jusante, ele perde sua competência, a qual é maior
à montante.
Figura 04. Visualização dos exemplos de costa. Esquerda: Costa de abrasão; Direita:
Costa de praia.
Em outros casos, essa acumulação de areia dá-se entre o litoral e uma ilha
próxima. No caso dos materiais acumulados emergirem a ilha fica ligada ao continente
por uma faixa arenosa.
As ondas escavam a base da barreira e esta torna-se instável devido à perda da sua
base de sustentação. Essa instabilidade origina a fragmentação e queda de blocos. Os
fragmentos originam a plataforma de abrasão ( faixa entre o mar e a barreira ).
Quando as ondas batem na face da barreira, exercem, também, uma força
compressiva que atua perpendicularmente à ela. Se esta tem fissuras, o ar situado nessas
fissuras é comprimido. Quando a onda recua, dá-se um processo de descompressão. Desta
forma os interstícios da rocha são alargados e a rocha vai-se fragmentando.
Erosão eólica
Erosão glacial
Os blocos de gelo que saem das geleiras deslizam pelas encostas das
montanhas, quebrando as rochas;
Nas regiões onde faz muito frio, durante o inverno o gelo se acumula no
topo das montanhas. Na primavera o gelo começa a derreter e a descer
lentamente pelas encostas. No trajeto, formam novos caminhos e vão se
transformando em água líquida, pelo aumento da temperatura, voltando a
correr gelo antigo curso ou formando novos canais de água.
Erosão Biológica
Erosão química