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1. Introdução
2. Conceito
3. Agentes erosivos
4. Factores que contribuem para a erosão
5. Tipos de erosão
6. Deslizamento de Terra
7. Como evitar o deslizamento
8. Consequências da erosão - efeitos poluidores da acção de arraste
1. Introdução
A superfície da terra não teve sempre o mesmo aspecto que apresenta actualmente.
Ela sofreu modificações profundas ao longo dos anos e continuaram se transformando
indefinidamente.
Isto acontece porque existem forças naturais, como as águas, os ventos e o gelo, os
chamados agentes da erosão, que alteram a superfície da terra de maneira às vezes quase
imperceptível, porém sempre constante.
2. Conceito
Erosão é o desgaste do solo e das rochas, em geral por causa do intemperismo (água,
gelo, chuva, vento e o sol). A erosão destrói as estruturas (areias, argilas, óxidos e húmus) que
compõem o solo, levando seus nutrientes e sais minerais existentes para as partes baixas do
relevo.
Em solos cobertos pela vegetação a erosão é muito pequena e quase inexistente, mas
é um processo natural sempre presente e importante para a formação dos relevos. O problema
ocorre com a retirada das vegetações para uso agrícola, deixando o solo exposto e tornando a
erosão, o que pode levar à desertificação.
3. Agentes erosivos
A superfície do solo, não castigado, é naturalmente coberta por uma camada de terra
rica em nutrientes inorgânicos e materiais orgânicos que permitem o crescimento da
vegetação; se essa camada é retirada, esses materiais desaparecem e o solo perde a
propriedade de fazer crescer vegetação e pode-se dizer que, no caso, o terreno ficou árido ou
que houve uma desertificação.
As águas da chuva quando arrastam o solo, quer ele seja rico em nutrientes e materiais
orgânicos, quer ele seja árido, provocam o enchimento dos leitos dos rios e lagos com esses
materiais e esse fenômeno de enchimento chama-se assoreamento.
Análise do efeito das águas que fazem a erosão superficial de terrenos: A erosão
depende fundamentalmente da:
1. Chuva;
2. Da infiltração da água;
3. Da topografia (declive mais acentuado ou não);
4. Do tipo de solo;
5. E da quantidade de vegetação existente.
A chuva é, sem dúvida, a principal causa para que ocorra a erosão e é evidente que
quanto maior a sua quantidade e frequência, mais irá influenciar o fenômeno. Se o terreno tem
pouco declive, a água da chuva irá "correr" menos e erodir menos.
Outro fator importante é que, se as chuvas são frequentes e o terreno já está saturado
de água, a tendência é que o solo nada mais absorva e com isso, toda a água da chuva que
cair, correrá pela superfície. Se o solo é arenoso o arrastamento será maior do que se ele
fosse argiloso.
4. Factores que contribuem para a erosão
Muitas ações devidas ao homem apressam o processo de erosão, como por exemplo:
5. Tipos de erosão
2.1.1. Erosão laminar: Quando a água corre uniformemente pela superfície como um
todo, transportando as partículas sem formar canais definidos. Apesar de ser uma forma mais
amena de erosão, é responsável por grandes prejuízos na atividade agrícola e por transportar
grande quantidade de sedimentos que vão assorear os rios.
Este tipo de erosão é provocado pelas águas das chuvas. A água das chuvas pode
escorrer sobre a superfície do solo formando as enxurradas, ou infiltrar-se no terreno.
A acção das enxurradas vai, pouco a pouco, retirando a camada fértil do solo,
tornando-o cada vez mais improdutivo. Além disso, as enxurradas arrancam plantas e fazem
desmoronar casebres.
A água da chuva que se infiltra no solo pode também arrastar para baixo sais minerais
diversos, tirando-os do alcance das raízes e, portanto, empobrecendo a camada superficial do
solo. A acção da água que se infiltra no solo e que corre na superfície pode, também, provocar
desmoronamentos, formando grandes buracos conhecidos como voçorocas. As voçorocas são
comuns em terrenos arenosos e desmatados, podendo atingir centenas de metros de
comprimento e trinta ou mais metros de profundidade.
3. Erosão eólica: Ocorre quando o vento transporta partículas diminutas que se chocam
contra rochas e se dividem em mais partículas que se chocam contra outras rochas.
4. Formação das dunas: Quando o vento sopra seguidamente na mesma direção, ele
acaba depositando num mesmo lugar a areia que carregou.
6. Erosão química: Envolve todos os processos químicos que ocorrem nas rochas. Há
intervenção de factores como calor, frio, água, compostos biológicos e reações
químicas da água nas rochas. Este tipo de erosão depende do clima, em climas
polares e secos, as rochas se destroem pela troca de temperatura; e em climas
tropicais quentes e temperados, a humidade, a água e os dejetos orgânicos reagem
com as rochas e as destroem.
8. Erosão fluvial: Erosão fluvial é o desgaste do leito e das margens dos rios pelas suas
águas.
A erosão pluvial é provocada pela retirada de material da parte superficial do solo pelas
águas da chuva. Esta acção é acelerada quando a água encontra o solo desprotegido de
vegetação. A primeira acção da chuva ocorre através do impacto das gotas de água sobre o
solo.
6. Deslizamento de Terra
1. A erosão pelos rios, glaciares ou ondas oceânicas cria encostas demasiado inclinadas;
2. As encostas de rocha e solo são enfraquecidas por via da saturação com água
proveniente do degelo ou de grandes chuvas;
3. Sismos criam tensões que levam à falência de encostas frágeis;
4. Erupções vulcânicas produzem depósitos de cinzas soltas, chuvas fortes e fluxos de
detritos;
5. Maquinaria, o tráfego, explosões e mesmo trovões causam vibrações que podem
accionar a falência de encostas frágeis;
6. O excesso de peso por acumulação de chuva ou neve, deposição de rochas ou
minérios, pilhas de resíduos ou criado por estruturas feitas pelo homem podem
também acumular tensões sobre encostas frágeis até à sua falência.
Existem mais de duas maneiras para se evitar o deslizamento porém as principais são:
1. A primeira é repondo a vegetação para que a água que desce pelas encostas das
montanhas perca a velocidade ou infiltre no solo;
2. A segunda, mais segura, é construir terraços em forma de degraus a fim de proteger o
solo da acção das águas pluviais.
9. Outros Danos