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REABILITAÇÃO E REFORÇO
DE ESTRUTURAS
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Enquadramento
Avaliação do comportamento da
estrutura
Concepção e dimensionamento
do reforço
Enquadramento
Avaliação do comportamento da
estrutura
Concepção e dimensionamento
do reforço
Principais dificuldades
− Em obras de reforço cada caso constitui uma situação particular com as suas próprias
especificidades, sendo raro encontrar na literatura situações semelhantes.
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Avaliação da situação
Tipos de Intervenção
Limitar o Uso
Avaliação da situação
1 − Recolha de informação
Desenhos
Elementos do projecto Cálculos
Especificações técnicas
Controlo de qualidade
Livro de registo de obra
Elementos de Obra
Alterações ao projecto
Planos de betonagem
….
Acções actuantes
Exploração da Obra Manutenção e reparação
….
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Avaliação da situação
2 − Inspecção Visual
qualidade do betão
defeitos de execução
Exame visual da superfície do betão fendilhação
deformação
deterioração
danos estruturais
Registo de danos
deterioração do betão
corrosão das armaduras
….
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Avaliação da situação
3 − Inspecção detalhada
Avaliação da situação
Enquadramento
Avaliação do comportamento da
estrutura
Concepção e dimensionamento
do reforço
REGULAMENTAÇÃO ANTIGA
1918
Regulamento para o emprego do beton armado
1935
— Preparado por uma Comissão nomeada pelo Ministério das Obras Públicas e Comunicações
— Análise da Regulamentação Europeia (Reg. Francesa, Belga, Suiça, Italiana, E.U.A., Alemanha, …)
RBA - 1935
Reabilitação e Reforço de Estruturas
RBA - 1935
Reabilitação e Reforço de Estruturas
1967
Regulamento de Estruturas de Betão Armado
REBA
Dec. 47723 de 20/5/1967
1983
— Redes Electrosoldadas
ANÁLISE COMPARATIVA
RBA (1935)
E
REBAP (1983)
FLEXÃO SIMPLES
Reabilitação e Reforço de Estruturas
ANÁLISE COMPARATIVA
RBA (1935)
E
REBAP (1983)
ESFORÇO
TRANSVERSO
Reabilitação e Reforço de Estruturas
0.96
τ1 = 0.75MPa
0.6 d [m]
Reabilitação e Reforço de Estruturas
ANÁLISE COMPARATIVA
REBA (1967)
E
REBAP (1983) FLEXÃO COMPOSTA
FLEXÃO SIMPLES
Reabilitação e Reforço de Estruturas
1918 dosagem c = 300Kg fsu = 3800 a 4600 Kgf/cm2 C ≥ 1.5 ∅ Tensões (Fadiga)
ag = 400 l
Regulamento para o Emprego br = 800 l fsy ≥ fsu/2 2cm (vigas/pil.) Limites Admissíveis
do Beton Armado σ ≥ 120Kg/cm2 (28d.) εu = 22% 1cm (lajes)
Dec. 4036 de 28/3 ≥ 180Kg/cm2 (90d.) evitar soldaduras C duplo – junto ao mar
apiloamento/cura húmida 7 d. prot. fogo
1935 dosagem ≈ fsu = 3700 Kgf/cm2 lajes viga/pil. Tensões Admissíveis
Regulamento do Betão σ ≥ 180Kg/cm (28d.)2
fsy ≥ 0.6 fsu C ≥ 1.0 1.0
Armado apiloamento ou vibração cura εu = 24% 1.5 2.0 (ar livre)
Dec. 25948 de 16/10 húmida – 8 d. evitar soldaduras 2.0 Líquidos, ∆t
4.0 – ág. mar
1967 B180/225/300/350/400 A24/A40/A50/A60 4cm ≥ C ≥ ∅ Estados Limites
2 2
Regulamento de Estruturas de fck (Kgf/cm ) fsk Kgf/mm 1.0
Betão Armado (Liso/Nervurado) 2.0 – ñ.protegid + RSEP (Tipo I/II)
Dec. 47723 de 20/5 + RBLH (Dec. 404/71 de 23/6) + Doc Homol – LNEC C↑ – corrosão/fogo ...
Betões Tipo B/BD
1983 B15/...B55 A235/A400/A500 Tipo Ambiente Estados Limites
Regulamento de Estruturas de fck (MPa) fsk (MPa) Pouco agress - 2.0
Betão Armado e Pré- Moder agress - 3.0 + RSA
Esforçado + RBLH – cura húmida + Esp – LNEC Muito agress - 4.0
controlo A/C
Dec. 349 – c/83 de 30/7 ... B↑ C↓
2008 C12/15; ... C90/105 A400/A500 Classes Exposição X0; Estados Limites
Eurocódigo 2 – Parte 1 fck (MPa) cil/cubos XC; XS; XD; XF; XA
Projecto de Estruturas de + Esp – LNEC C = 15 a 65mm + EC1/EC8
Betão + EN 206 + EN 10080 e 10138 Qualidade do betão de
DNA recobrimento
Reabilitação e Reforço de Estruturas
E.L. Utilização
Modelo elástico linear com K ajustado
S ELÁSTICO LINEAR
E.L. Últimos
Modelo elástico linear
Modelo elástico linear com redistribuição
de esforços LINEAR C/ REDIST. DE ESFORÇOS
LINEAR C/ REDIST. DE ESFORÇOS
PLÁSTICO
Modelo plástico
Modelo não linear NÃO
NÃOLINEAR
LINEAR
δ
Reabilitação e Reforço de Estruturas
E2
E1
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Exemplos:
ANÁLISE PLÁSTICA
Carga última de uma laje
Reabilitação e Reforço de Estruturas
VIGAS
LONG.
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Anomalias
Reabilitação e Reforço de Estruturas
736 KN
-787 KN
Reabilitação e Reforço de Estruturas
-911 KN
Reabilitação e Reforço de Estruturas
4.66
4
-1.9
E-02
1.41 06E
9 +00
-2.891E-01
E-01
-5.7
-1.7
27E
8
2.438E-02
-01
6E-0
1
7.120E-02
– Momentos flectores [MNm]
6.145E-02
-6.
36
-2.72
0E-0
2
9.742E-02
2E
-2.476E-02
-01
-6.697E-01
-1.1 7.210E-01
(carga permanente)
02E
+00
-2.7 7.195E-01
-2.3 7.241E-01
59E
06E
-01
-01
5.712E-01
4.89
0
-1.5
21E
MODELOS DE ANÁLISE E DIMENSIONAMENTO
-01
-6.843E-01 -1.254E-01
E-02
-6.8
28E
-01
– Esforços axiais [MN]
-6.8
53E
6.136E-01
-01
-6.7
90E
-01
-6.8
01E
-01
-6.7
64E
4.626E-01
-01
-6.7
94E
-01
4.9
-6.384E-05 76
E-0
-1.
1
85
E- 8
2.650E-03
01
7.506E-04
1.215E-03
9.181E-05
2.351E-04
6.001E-06
Reabilitação e Reforço de Estruturas
7.390E-05
Reabilitação e Reforço de Estruturas
VT
Reabilitação e Reforço de Estruturas
[CEB-Bul. 162]
• Método simplificado
Em função do tipo e nível de danos da estrutura são estabelecidos coeficientes
empíricos para redução da resistência e rigidez:
Coeficiente rR e rk
Rres Kres
rR = rk =
Ri Ki
rK = K res / K i = 80% rR
Danos ligeiros
Níveis de danos nos pilares
Danos severos
Reabilitação e Reforço de Estruturas
• Nível A – fissuras de flexão isoladas com larguras inferiores a 1 – 2 mm, desde que um
cálculo simples demonstre que estas fissuras não são devidas a deficiência da armadura
para as acções de dimensionamento, mas sim devidas a efeitos localizados (juntas de
construção, restrições devidas a paredes divisórias, choques ligeiros, acções térmicas
iniciais, retracções, etc.).
• Nível B – várias fissuras de flexão largas, ou fissuras de corte diagonais isoladas com
larguras inferiores a cerca de 0.5 mm, não existindo deslocamentos residuais.
Nota: se as condições relativas aos deslocamentos residuais não forem cumpridas num dado
nível de dano, este é aumentado para o nível seguinte.
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Danos ligeiros
Níveis de danos nos pilares
Danos severos
Reabilitação e Reforço de Estruturas
• Nível A – sem danos, excepto algum descasque mínimo do acabamento e/ou do betão.
Idade do rR = Rres/Ri
Betão
Nível A Nível B Nível C Nível D
Novo 0.95 0.80 0.60 0.35
Velho 0.85 0.70 0.50 0.25
rk = Kres/Ki = 80% rr
Reabilitação e Reforço de Estruturas
[CEB – GTG21]
Rd'
Coeficiente de capacidade: φ=
Sd'
− Aceitáveis φ ≥ 1
− Toleráveis 0.5 < φ < 1 são aceitáveis sob certas condições, tendo em atenção aspectos
sociais, históricos e económicos. No caso de estruturas correntes a
reparação/reforço deverá ser realizada dentro de 1 a 2 anos.
− Não aceitáveis φ ≤ 0.5 é necessário intervir de imediato
Concepção da Intervenção
Reforço Selectivo
Dimensionamento do Reforço
Métodos simplificados
Método dos coeficientes globais
τSd ≤ τRd
σSd ≤ σRd
Reabilitação e Reforço de Estruturas
MODELO DE COMPORTAMENTO
MODELO DE COMPORTAMENTO
E. L. ÚLTIMO DA LIGAÇÃO DA ARMADURA DE REFORÇO À ESTRUTURA
Modelo elástico
4FSR
Modelo plástico l0
Reabilitação e Reforço de Estruturas
A Modelo elástico
τ
Tensões de corte na
interface
p2 (x3)
p2 (x3) • A0 é a área da secção acima da interface;
A
x1 • S0,1 é o momento estático da área A0 em relação ao eixo x1;
x3 • I1 é o momento de inércia da secção em relação ao eixo x1.
As
B
VS
τ = σ 23 = x22 0,1 x2
I1b
Hipótese f V2
Linha Neutra acima da Interface
τ= =
b bz
Reabilitação e Reforço de Estruturas
• Aplicação restrita
− Ausência de tracções
− Tensões de corte baixas
− Carregamentos monotónicos
− Necessidade de colocar conectores no perímetro da zona de ligação
Adesão
τrd,a = η f'ctd
Atrito
Interfaces lisas τRd,f = 0.4 σcd
[MC90; EC8]
Interfaces rugosas τRd,f = 0.4 (fcd ) (σcd)
4/3 2/3
τ
σcd – tensão de compressão na interface
ATRITO
Mecanismos de resistência
− Adesão
− Atrito
− Efeito de costura dos conectores
− Resistência ao corte dos conectores
τRd = η f’ctd + µ (σ
σcd + ρb fsyd,b) ≤ 0.25 f’cd [MC90]
atrito efeito de
costura ρb ≥ 0.10% percentagem da área dos conectores
σs
τ σn σn
Efeito de Costura
w τ
s – Deslizamento entre Faces
s w – Afastamento entre Faces
τ – Tensão de Corte na Interface
σs – Tensão de tracção nas Armaduras Transversais à Interface
σs σn – Tensão de Compressão sobre a Interface.
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Tipos de
Descrição c µ
superfície
Cofragem metálica; plástico; madeira lisa
Muito lisa (Superfícies cofradas) 0.25 0.5
As.b fsyd.b
VRd,b = φb
2 [ 1 + (1.3 ε)2 − 1.3 ε ] fcd fsyd.b (1 − τ2) <
3
[MC 90]
l fcd σs.b π φb
2
ε=3 τ= As,b =
φb fsyd.b fsyd.b 4
φb – diâmetro do conector
As,b – área da secção do conector
l – excentricidade da carga
σs,b – tensão de tracção no conector
Reabilitação e Reforço de Estruturas
− Adesão resina/betão
− Adesão resina/aço
• Aspectos a considerar
'
fctk
τrd,g = '
= fctd [CEB GTG21]
γm
Reabilitação e Reforço de Estruturas
N sd.r -
2
N
3 Rd.g
NRd,b,n ≥ max
Nsd.r
2
'
NRd.g = lg b fctd
lg – comprimento da amarração
b – largura da chapa
NRd,b,n = n NRd,b
n – número de conectores
Reabilitação e Reforço de Estruturas
− τRd,g = fctd
' + 0.2 MPa [CEB – GTG 21]
Metálicas
Reforço por Adição de
Armaduras Exteriores
Fibras de carbono, vidro, aramida
(CFRP; GFRP; AFRP)
Cabos de aço
Pré-esforço Exterior
Laminados de carbono
• Campos de aplicação
− O reforço é moderado
− O aço deve trabalhar a baixas tensões por forma a não serem necessárias deformações
excessivas para mobilizar a sua capacidade resistente ⇒ Fe 360
− A colagem é feita com resina epóxi aplicada por injecção ou por espatulamento
− A espessura da camada da resina de colagem deverá ser a menor possível por forma
a reduzir as deformações a longo prazo por fluência ⇒ (e ≤ 1 a 3 mm)
Reabilitação e Reforço de Estruturas
EXECUÇÃO
1 – Escoramento
- Controlar: deformação das secções;
deslocamentos
- Evitar colapsos durante a reparação
2 – Preparação da superfície
garantir ligação adequada entre as chapas e o betão
Preparação de superfícies
Martelo de agulhas
Jacto de água
Reabilitação e Reforço de Estruturas
EXECUÇÃO
Preparação de superfícies
Jacto de água de alta pressão
EXECUÇÃO
Preparação de superfícies
Jacto de areia e água
Reabilitação e Reforço de Estruturas
EXECUÇÃO
Colocação e colagem
das chapas