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CISTO LUTEÍNICO

Acadêmica: Karine Cristine Almeida


INTRODUÇÃO
 São desordens reprodutivas que
afetam tanto fêmeas de leite quanto
de corte.

O cisto pode ocorrer como estrutura


única ou múltipla, em um ou ambos
os ovários.
INTRODUÇÃO
Os cistos ovarianos foram definidos
como folículos anovulatórios, com
diâmetro maior do que 25 mm e que
persistem no ovário por
aproximadamente 10 dias, na
ausência de um corpo lúteo.
INTRODUÇÃO
 São caracterizados por um rápido
“turnover”, durante o qual o cisto
original regride e um novo cisto se
desenvolve, no mesmo ovário ou não.

Podem ser classificados como cistos


foliculares ou cistos luteínizados.
DEFINIÇÃO
Estruturas de parede mais espessa,
geralmente únicos .

Se forma por falha no mecanismo de


ovulação.

Baixo LH.
DEFINIÇÃO

Produção de PROGESTERONA.

Anestro.
ETIOLOGIAS
Causa exata não é bem conhecida.

 Comuns em vacas velhas e vacas de alta


produção.

Saúde do animal, nível de produção,


cruzamento, tipo de manejo (alimentação e
instalações), clima, estação do ano e
outros fatores ambientais.
ETIOLOGIAS
Ocorrem mais em vacas que tiveram
problemas pós-parto (metrite, retenção de
placenta, febre do leite).

Alta produção.

Predisposição genética.
PATOGENIA

LH suficiente para causar luteinização


das células mas não para provocar a
ovulação.
FISIOPATOLOGIA
Espessamento da parede do folículo
com aparência hipoecóica,
característico de tecido luteinizado.

Cessa atividade cíclica – Anestro


FISIOPATOLOGIA
FISIOPATOLOGIA
 Variam de 1,5 a 5 cm.

 Virilização se não houver tratamento.

 Desenvolvimento de mucometra –
dilatação das glândulas uterinas e
produção de muco.
FISIOPATOLOGIA

Fonte: : Dr. M. Drost. http://www.drostproject.vetmed.ufl.edu/bovine/


EPIDEMIOLOGIA
 Ocorre em várias espécies
domésticas, sendo mais conhecidas
na vaca e na porca.

Ocorrência de cistos varia de 6 a 30%


entre os rebanhos.

Primeiros 60 dias pós-parto.


EPIDEMIOLOGIA
7 a 13% das vacas de leite, durante o
pós parto.

Mais de 70% ocorrem entre 16 a 50 dias


após o parto com ocorrência mais alta
entre os dias 30 a 40 do pós-parto.

16 dias e após 50 dias do parto a


incidência é baixa.
PROFILAXIA E PROGNÓSTICO
Descartar os animais.

Tratamento profilático com GnRH,


quinze dias após o parto em todas as
vacas do rebanho ou ao menos
naquelas identificadas com tendência
a desenvolver cistos.
PROFILAXIA E PROGNÓSTICO
A PGF2a é recomendada para o
tratamento de cistos luteinizados,
uma vez que este tipo de cisto é
responsivo à prostaglandina,
permitindo o retorno normal ao estro.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
 ALVAREZ, R.H. Problemas reprodutivos no pós-parto de
vacas leiteiras. 2009. Artigo em Hypertexto. Disponível em:
<http://www.infobibos.com/Artigos/2009_3/ProblemasReprod
utivos/index.htm>. Acesso em: 01/03/2017

 CRUZ, J.F.; FREITAS, V.J.F. A ultra-sonografia em tempo


real na reprodução de caprinos. Ciência Animal, 11 (1): 53-
61, 2001.

MOURA, J.C.A.; MERKT, H. A ultra-sonografia na


Reprodução Eqüina. 2ª edição. Salvador: Editora
Universitária Americana, 162p., 1996.

GRUNERT, E.; BIRGEL, E. H.; VALE, W. G. Patologia e


Clínica da Reprodução dos Animais Mamíferos Domésticos -
Ginecologia. 1ª Edição. São Paulo: Livraria Varela. 551p.,
2005.
OBRIGADA!!!

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