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ESCOLA TÉCNICA DE SAÚDE EVANGÉLICA

CNPJ: 07.582.698/ 0001 – 40

Módulo de Saúde da Mulher e da Criança

ÍNDICE:

1.0 – Terminologia em Obstetrícia/ Glossário


2.0 – Reprodução Humana
3.0 – Fisiologia do ciclo menstrual
4.0 – Fecundação
5.0 – Segmentação/gastrúlo/ organogenese
6.0 – Desenvolvimento Embrionário e Fetal
6.1- Fase Embrionária
6.2- Fase Fetal
6.3- Anexos Embrionários
7.0 – Gravidez
8.0 – Assistência de Enfermagem no Pré-Natal
9.0 – Parto
9.1- Estrutura Básica e Anatômica do parto
9.2- Estática Fetal
9.3- Contrações Uterinas
9.4- Indução do Parto
9.5- Mecanismo do Parto
9.6- Estudo Clínico do Parto
9.7- Assistência de Enfermagem no Pré-parto
9.8- Assistência de Enfermagem na sala de parto
10.0 – Puerpério
10.1- Classificação
10.2- Assistência de Enfermagem
10.3- Complicações no Puerpério
11.0 – Operação Cesariana
12.0 – Fórceps
13.0 – Curetagem

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TERMINOLOGIA EM OBSTETRÍCIA

1. Á termo: nascido com nove meses;


2. Abortamento: perda espontânea ou provocada de um embrião
3. Agalactia: ausência de leite nas puérperas
4. Amenorréia: ausência de menstruação
5. Âmnio: membrana interna que forma uma bolsa cheia de líquido;
6. Amniocentese: punção da bolsa âmnica através da parede abdominal
7. Amniotomia: rotura das membranas fetais
8. Amniótomo: instrumento para puncionar as membranas fetais
9. Anamnese: história de um paciente ou de uma doença
10. Anasarca: edema generalizado
11. Anserino: andar da grávida semelhante ao andar dos gansos
12. Apojadura: subida do leite à glândula mamária
13. BCF: batimentos cardio-fetais
14. Bossa Serosanguinolenta: tumefação da parte apresentada da cabeça fetal, que se instala
durante o parto e acarreta edema e diversos graus de hemorragia do couro cabeludo.
15. Carúnculas mirtiformes: remanescentes do hímen
16. Climatério: fase da vida da mulher que marca a transição do período reprodutivo para o não
reprodutivo. Fase que antecede a menopausa.
17. Cloasma gravídico: manchas escuras na gestante
18. Cório: membrana mais externa que forma uma bolsa cheia de líquido
19. Dismenorréia: menstruação dolorosa
20. Eclâmpsia: convulsões ou acessos relacionados principalmente com a gravidez, caracterizado
por edema, hipertensão e proteinúria.
21. Endometriose: espessamento da camada interna do útero
22. Episiorrafia: reparação da lacerações da região da vulva
23. Episiotomia: incisão médio ou lateral da vulva durante o parto.
24. Espermatozóide: célula reprodutora masculina.
25. Estetoscópio de Pinard: instrumento utilizado manualmente para auscultação dos bcf
26. Fórceps: instrumento cirúrgico com dois braços em oposição usado para comprimir, pegar e
segurar uma parte do corpo.
27. Fototerapia: tratamento de moléstia com raios luminosos
28. Gametas: células reprodutoras masculina e feminina
29. Gestação ectópica: gravidez extra-uterina
30. Gonadotrofina Coriônica Humana: hormônio produzido no trofoblasto (parte do ovo) pode
ser dosado na urina e no sangue, onde a positividade é considerado sinal de certeza de
gravidez
31. Menorragia: fluxo menstrual exagerado
32. Menopausa: é a última menstruação fisiológica da mulher, decorrente da perda da atividade
folicular ovariana.
33. Menstruação: eliminação periódica de sangue do útero
34. Mento: queixo
35. Metrorragia: hemorragia uterina independente do período menstrual
36. Multigesta: mulher que engravidou mais de quatro vezes

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37. Multipara: mulher que pariu mais de quatro filhos


38. Nuligesta: mulher que nunca engravidou
39. Nulípara: mulher que nunca pariu
40. Onfalite: inflamação do coto umbilical
41. Óvulo: célula reprodutora feminina.
42. PDAC NV – parto duplo artificial cesáreo nati vivo
43. Primigesta: primeira gestação
44. Primípara: mulher que pariu pela primeira vez
45. PSAC NV: parto simples artificial cesáreo nati vivo
46. PSAF NV: parto simples artificial fórceps nati vivo
47. PSNP NM: parto simples natural em pelves nati morto
48. PSNV NV: parto simples natural em vértice nati vivo
49. Puerpério: período que tem início após o parto
50. Reprodução assexuada: processo de reprodução que se realiza sem a contribuição dos dois
sexos, ou seja, a partir de um único ser adulto forma-se novos seres.
51. Reprodução sexuada: processo de reprodução que depende da união entre seres de sexos
diferentes. Na maioria das vezes realiza-se pela união de uma célula reprodutora masculina e
uma feminina.
52. Secundigesta: segunda gestação
53. Secundípara: mulher que pariu pela segunda vez
54. Tercigesta: terceira gestação
55. Tercípara: mulher que pariu pela terceira vez

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2.0 REPRODUÇÃO HUMANA

Capacidade que tem o ser vivo de reproduzir novos seres, seus semelhantes, perpetuando a
espécie.

Processos de Reprodução:
1. Assexuada: realiza-se sem a contribuição dos dois sexos ou seja, a partir de um único
ser adulto formam-se novos seres. É muito comum nos seres vivos inferiores, principalmente nos
seres unicelulares.
2. Sexuada: essa reprodução depende da união entre seres de sexos diferentes. Na maioria
das vezes realiza-se pela união de uma célula reprodutora masculina e uma feminina. As células
reprodutoras recebem o nome de gametas, os gametas masculinos são os espermatozóides e os
femininos são os óvulos.
Na espécie humana cada um desses gametas possuem 23 cromossomos (elementos
encontradas no núcleo da célula) Nos cromossomos encontram-se os genes que são elementos
responsáveis pela transmissão dos caracteres hereditários.
Da união do gameta masculino com o gameta feminino origina-se uma nova célula
chamada ovo ou zigoto que contém 46 cromossomos.

As glândulas produtoras de gametas são:

1- Ovários: São glândulas sexuais da mulher que produzem, amadurecem e expulsam os


óvulos.

2- Testículos: São as glândulas sexuais do homem. São dois corpos ovóides, levemente
achatados, que se alojam no saco escrotal. No interior de cada testículo existem em média 700
finíssimo canais, chamados canais seminíferos.Neles se encontram células que fabricam os
espermatozóides. Dali eles são transportados para o epidídimo onde adquirem mobilidade. Do
epidídimo passam para o canal deferente que desemboca na uretra, por onde saem durante a
ejaculação.

Os testículos também produzem o hormônio sexual masculino ou testosterona. Esse


hormônio é responsável pelo desenvolvimento dos caracteres sexuais masculinos como: barba,
aparecimento de pêlos, engrossamento da voz...

As glândulas produtoras de gametas são:

1- Óvulo: é uma célula grande arredondada, medindo aproximadamente 0,2 mm. É a


maior célula do nosso corpo no seu núcleo encontra-se 23 cromossomos. Se o óvulo for fecundado
por um espermatozóide, resultará em uma outra célula; se não ele se desintegra é reabsorvido pelo
organismo.
2- Espermatozóide: é alongado, tem a forma de um girino microscópico. É formado de 3
partes:
a. Cabeça: acrossoma
b. Colo- parte intermediárias
c. Cauda ou flagelo

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No seu núcleo encontra-se 23 cromossomos. Os espermatozóide movimentam-se num


liquido chamado esperma. Para movimentarem-se usam cauda com grande rapidez.
Esperma ou sêmen: conjunto dos líquidos produzidos pelas vesículas seminais e pela
próstata. Cada cm3 desse líquido contém cerca de 100 milhões de espermatozóides. O pH desse
líquido é alcalino em torno de 7,5 a 8,0.

3.0 FISIOLOGIA DO CICLO MENSTRUAL

Conceitos:

Menstruação é uma perda sanguínea por via vaginal, que ocorre na mulher desde a menarca
até a menopausa caracterizam- se por ter um ciclo de ( 16 a 60) dias mais freqüente ( 25 a 32) dias,
com a duração de 3 a 5 dias em média. A quantidade de sangue perdida varia entre 100 a 150g:

Ciclo menstrual
Inicia no primeiro dia de uma menstruação e termina no primeiro dia da menstruação
seguinte.
Sua duração que é de 25 a 32 dias , varia de mulher para mulher e, as vezes, numa mesma
mulher.

O ciclo menstrual ocorre por ação de quatro hormônios:


- 2 hipofisários: Fsn - hormônio folicular estimulante
In - hormônio fufleizante

- 2 ovarianos: - Promove a maturação e transporte do ovulo, alem de


preparar o endométrio para nidação.
Estrogênio- - Auxilia no desenvolvimento dos caracteres sexuais
secundários feminino.

- Trabalha junto com o estrogênio organizando o ciclo


menstrual
Progesterona - Auxilia na manutenção da gravidez, reduz a contração
uterina possibilitando a nidação
- Prepara as mamas para a lactação durante esta fase
aumentando a sua capacidade secretora

Apresenta duas fases distintas:

1ª fase proliferativa
2ª fase secretória

Fase proliferativa( Pré- ovulatoria)


Varia do 1º dia da menstruação até o dia da ovulação
É assim chamada porque nesta fase ocorre um espessamento do endométrio mucoso com
multiplicação de camadas celulares, vaso sanguíneo e glândulas, preparadora cavidade uterina a
receber o produto da fecundação (ovo)

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Durante esta fase, a hipófise produz e lança na corrente circulatória o hormônio folículo
estimulante (fsh), que age no ovário provocando o amadurecimento do folículo de graaf que
contém o óvulo. Na medida em que vai amadurecendo, o folículo migra para a superfície externa
do ovário.
Estimulado pelo FSH, o ovários produz um hormônio chamado estrogênio que age sobre o
endométrio provocando sua modificação.
Quando o endométrio devidamente preparado o folículo maduro e já na superfície externa
do ovário, a hipófise lança na corrente sanguínea o ih ( hormônio enfatizante) que provoca o
rompimento do folículo portanto , liberação do óvulo.
- Este é captado pela tuba uterina e trazido para seu interior. A este fenômeno rompimento
do folículo de graaf e liberação do óvulo- damos o nome de ovulação.

Fase secretória( ovulatório)

Vai do momento da ovulação até o 1º dia menstruação seguinte.


Dura mais ou menos 14 dias.
- Nesta fase temos a ação da progesterona que é produzida pelo o corpo amarelo no local do
folículo de graaf e que tem por função manter o endométrio proliferado.
- Se não ocorre a fecundação, o corpo amarelo vai regredindo e diminuindo a produção de
progesterona , até que esta se torna insuficiente para continuar nutrindo o endométrio.
O endométrio então se desloca da cavidade uterina e se exterioriza através do canal vaginal
sob a forma de fluxo menstrual ou seja menstruação.
Lembrando que há mulheres que na fase pré menstrual apresentam alguns distúrbios físicos
e emocionais como:
 distensões abdominais
 cefaléia
 aumento dos seios
 tensão pré- menstrual caracterizado por depressão e ansiedade.

Resumo:

 O órgão reprodutor principal da mulher é o ovário.


 Uma vez por mês, diversos folículos ováricos iniciam a sua maturação, contudo somente
um folículo chega ao termino do processo, acontecendo a ovulação.
 Cada folículo contêm um ovulo imaturo e células foliculares que secretam estrógeno.
 Sob a influencia do Lh , o ovulo é expelido do folículo vesiculoso.Esse evento é a
ovulação.
 Após a ovulação, as células foliculares, que são chamadas de corpo lúteo , começam a
secretar grandes quantidades de progesterona.
 Assim o ovário secreta estrógeno e progesterona.
 O estrogênio ajuda na maturação do folículo e é o principal responsável pelas
características sexuais secundarias, transformando a menina em mulher.
 A progesterona atua com o estrogênio no controle do ciclo menstrual e desempenha uma
função importante na preparação do sistema genital para a gravidez.

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4.0 FECUNDAÇÃO

Introdução:

A Fertilização humana é a união entre o óvulo e espermatozóide humano e ocorre em até


36h após a ovulação na ampola da tuba uterina. É o único do desenvolvimento pré – natal. A
fertilização pode ou não envolver relação sexual, a fertilização in vitro é um processo pelo qual os
óvulos não são fertilizados no útero, mais in vitro, como o próprio nome diz.

Fecundação: é a união do gameta masculino (espermatozóide) com o gameta feminino


(óvulo), através da deposição do sêmen na posição superior da vagina , da fecundação resulta o
ovo ou zigoto que é a primeira célula do novo individuo, sendo assim esse processo de fecundação
considerando a 1ª fase do desenvolvimento embrionário.

Processo:

Para acontecera fecundação é necessário que antes aconteça a ovulação, que é o fenômeno
no qual o ovário que é uma estrutura do sistema genital feminino libera o oocíto (óvulo), tal
encontro ocorre graças a ação de hormônios específicos, os estrogênios. O óvulo se encontra com o
espermatozóide no terço médio da trompa e vai em direção ao útero revertido por uma camada
espessa chamada zona pelúcida, e envolto por células da camada granulosa, chamada coroa radiada
Durante o ato sexual, na ejaculação o homem libera, juntamente com o esperma, cerca de
350milhoes de espermatozóides. Esse, cuja formação se inicia somente na puberdade, se direciona
da vagina para o útero, e dele para as trompas buscando atingir o gameta feminino ; os que
conseguem chegar ao óvulo (mais ou menos 200, libera uma enzima chamada da hialuronidase,
que dissolve a Coroa radiada. A seguir eles se fixam zona pelúcida( estrutura do óvulo), mas em
condições normais, apenas um consegue penetra no óvulo.
Ocorrem alterações na zona pelúcida e na membrana na célula que inibem a entrada de
outros espermatozóides.
Os pronucleos feminino (22+x) e masculino(22+x ou 2 2+y) se aproximam no centro do
óvulo onde se põem em contato, perdem suas membrana nucleares e funcionam seus cromossomos
constituindo a célula ovo ou zigoto, com 23 cromossomos maternos e 23 paternos.
Cerca de 9 dias após a ovulação já há como detectar se a mulher está grávida ou não, já que em
caso positivo(Heb). Esta glicopoxina (hormônio) liberado pelo campo lúco( estrutura a partir do
Folículo a variação após a liberação do óvulo( ovulação) impede que o corpo feminino tenha novas
menstruações e ovulações.

FIGURA DE FECUNDAÇÃO

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5.0 Segmentação, orgámogenese

Seguimentação:

Conceito: Divisão do ovo ou zigoto em células cada vez menos. Depois da fecundação a
segmentação é considerada a 2ª Fase do Desenvolvimento Embrionário.

Processo:

Á medida que o ovo passa pela trompa em direção ao útero, sofre rápidas divisões mitóticas
denominadas clivagem, dando origem aos blastômeros. No 3ª dia após a fertilização o ovo com 16
ou mais clostomeros é denominado nórulo ( massa sólida de pequenas células formada por 16 ou
mais clastotômeros, e penetra na cavidade uterina.

Características:
 Mantém o mesmo tamanho do ovo, conseqüentemente continua recoberta pela zona
pelúcida;
 Transporte da nórula é feito pelo movimento ciliar da trompa e demora de 3 a 5 dias.
Ao chegar ao útero os blastômeros começam a produzir um líquido, formando assim, uma
cavidade na sua parte central deixando então de ser nórula e passando a ser chamado de
blástula ou blastocisto. É constituído de 3 fases:

1- Embrioblasto ou Nó embrionário: localiza-se em um pólos do ovo e da origem ao


embrião.
2- Cavidade Blastocística : uma cavidade no centro do ovo contendo liquido
3- Trofoblasto: que engloba o emrioblasto e a cavidade blastocística.

Funções:
 Forma a parte principal da placenta;
 Produz um hormônio chamado Gonadotrofina Coriônica que é responsável pela
manutenção do corpo lúteo e conseqüentemente o progesterona;
 É responsável pela nidação, que é fixação do ovo no endométrio graças a seu poder
invasor;
 Serve de superfície de trocas nutritivas.

Nesta fase é definido o plano coxxxxx do indivíduo, as células da glasfulo se rearra , acontecendo
a partir daí, a formação dos falhetos germinativos:

Ectoderma, endoderma, mesoderma.

 Ectoderma : células superficiais que se formarão os sistemas nervoso e pele.


 Endoderma e mesoderma: Células migradas para região interna , posteriormente formarão
os músculos e órgão internos.

Organôgese: que é a fase em que ocorre a diferenciação dos folchetos em órgãos.

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6.0 DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO E FETAL.

Fase ovular- 1 semana


- Até o 3º mês denomina-se fase embrionária.
- Com o inicio do 4º mês inicia-se a fase fetal.

6.1 FASE EMBRIONÁRIA

Após a fecundação, já a migração embrionária na forma do 6º dia, ocorre a nidação na parede do


útero.

- Entre o 6º e 7º dia há o inicio da formação da placenta.

6.2 FASE FETAL

Os vários órgãos e tecidos do feto não crescem em ritmo idêntico, não alcançam, ao mesmo tempo,
o mesmo grau de maturação. O feto a termo possui aparelho digestório, respiratório, circulatório e
urinário se encontram praticamente prontos para a vida extra-uterina,enquanto os tecidos nervosos
e ósseos, nessa fase, são imaturos e seu aperfeiçoamento prossegue por muito tempo, após o
nascimento.

CRESCIMENTO FETAL

A exemplo da vida extra-uterina o individuo do feto é variável, mas pode-se ter por base a seguinte
tabela.

2º mês 07cm
1º mês 18cm
6º mês 32 cm
8º mês 45cm
9º mês 50cm

PESO

- Sofre maior variação individual do que o crescimento

2º mês 04g
4º mês 120g
6º mês 700g
8º mês 2.200g
9º mês 3.300g

OSSIFICAÇÃO

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Os centros de ossificação fetal começam a aparecer em torno da 7º semana e se completam em


torno da 38º semana de gestação.

APARELHO CIRCULATÓRIO

O coração inicia seu desenvolvimento na 3º semana após a concepção e no fim da 4º tem


contrações rápidas e irregulares eficaz de molho o sangue no interior dos vasos.
Os batimentos cardíacos são audíveis ao fim da primeiramente da gestação do coração apresenta
em média 140 batimentos por minuto.

APARELHO RESPIRATÓRIO

- O desenvolvimento embrionário do pulmão começa em torno do 24º dia da concepção.


- A dilatação dos alvélos na hora do parto é atributo ao desenvolvimento de uma pressão negativa
intratóraxica que permite a inspiração do ar.

APARELHO DIGESTÓRIO.

- No 3º mês de gestação, o feto já possui estomago e intestinos formados, emlecinarudimentar.


Os movimentos intertinais aparecem no 5º mês. Existe bile na vesícula ao 4º mês e enzimas
pancreáticos. O nilconio é encontrado no intestino do feto entre o 4º e 5º mês são formados de
células epitelias, pelos deglutidos com o líquido amniótico, células descamados dos aparelhos
digestório e genita- uterinário, coniz caso, bile e enzimas.

APARELHO GENITAL.

Sua forma diferenciada estabelece na 12º semana.

LANUGEM CABELOS E VENIZ CASEOSO

- Surgem a partir da 20º semana.

TECIDO GORDUROSO

Desenvolve rapidamente durante 6º a 8º últimas semanas.

6.3: ANEXOS EMBRIONÁRIOS E SUAS FUNÇÕES

São Estruturas que derivam dos folhetos germinativos do embrião, mas que não fazem parte do
corpo desse embrião.

1. Sistema Amniótico:

a. Ãmnio: membrana mais interna que tem uma aparência fina , lisa transparente,
brilhante, translúcida, envolve completamente o embrião, delimitando uma cavidade

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denominada cavidade amniótica, essa cavidade contem o liquido amniótico.( Bolsa


Âminiotica)
b. Cório : É uma membrana que envolve o embrião e todos os demais anexos
embrionários. É o anexo embrionário mais extremo ao corpo do embrião. Forma a
placenta juntamente com tecidos uterinos.

c. Liquido Aminiótico:
a) Âmnio: membrana mais interna , tem uma aparência fina,
lisa,transparente,brilhante e translúcida.
b) Cório: membrana externa. Nessas membranas está contido o liquido amniótico.
c) Líquido Amniótico: liquido levemente opaco que circula o embrião. No inicio da
gravidez a quantidade é maior que o volume fetal, no 6º mês se equivale e no final o
volume fetal é maior que a quantidade de líquido.
Composição do líquido amniótico:
 98% de água;
 2% de substancias inorgânicas, lipídios, glicídios, proteínas, eletrólitos, hormônios, urina
fetal e outros.

Aspecto do líquido amniótico:

Quanto mais novo o feto mais cristalino é o líquido. As cores do líquido. As cores do líquido
amniótico podem traduzir certas patologias, tais como:
Amarelado: Incompatibilidade sanguínea- DHPN(Doença Hemolítica Pré-Natal)
Esverdeado: Sofrimento fetal
Acastanhado: Morte fetal

Origem:
Ainda é desconhecida, suspeita-se de plasma materno, urina fetal e secreção das células do
âmnio.

Quantidade do Líquido Amniotico:

O volume do líquido amniótico costuma chegar á sua quantidade máxima por volta da 34 a 36
semanas de gravidez. Nessa altura a quantidade normal varia de 800ml a 1 litro de liquido depois
disso, o volume vai diminuindo aos poucos até o bebê nascer.
-- Poliobranio: Excesso de Líquido amniótico podendo chegar a 3 litros.
-- Oligadrônio: 800ml no 3º trimestre da gravidez.

A remoção total do Líquido é constante e ocorre entre 18 a 24 horas. Por primeiros meses de
gestação, ele é claro e transparente, e no fim da gravidez, furivo e leitoso.

-- Funções do liquido amniótico:


 Proteção do feto contra traumatismo e infecção;
 Permite o desenvolvimento e crescimento, impedindo anormalidades.

2. Placenta:
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É um órgão de estrutura completa que durante os 9 meses de gestação serve como


intercâmbio de substancias entre as correntes sanguínea fetal e materna.
No inicio da gravidez o volume da placenta é superior ao fetal. No 4º mês se equilibra, e daí
em diante o feto ocupa maior espaço dentro da cavidade uterina.
No final da gravidez o peso da placenta é 1/6 do peso do feto.

Funçôes da Placenta:
 Nutritiva, pois nutre o embrião;
 Excretora substâncias desnecessárias ao feto são excretadas;
 Protetora- substancias de peso molecular elevado não passam para o feto;
 Respiratória- responsável pelas trocas gasosas;
 Enzimática- produz as próprias enzimas.

Cordão Umbilical:

O cordão se desenvolve com o feto, se estende da área umbilical para o centro da superfície fetal
da placenta. Esse cordão é úmido, branco leitoso e tem um aspecto torcido ou espiralado.
O cordão umbilical contém 3 vasos sanguíneo de Galéia de Wharton. Mede aproximadamente 60
cm podendo chegar a 1 m.

8.0 ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM NO PRÉ- NATAL.

A assistência Pré- natal consiste em consultas periódicas, onde o profissional deverá acolher a
mulher respeitando sua condição emocional, esclarecendo dúvidas xxxx, angustias ou
simplesmente curiosidades em relação á atual gestação, além da realização de exames físicos,
laboratoriais e encaminhamento para profilaxia do tétano e outras serviços sempre que necessários.
O objetivo do Pré- natal é prestar assistência á mulher desde o único da sua gravidez, onde
ocorrem mudanças físicas e emocionais; e que cada gestante vivencia de forma distinta. A
assistência Pré – natal é o primeiro processo para o parto e nascimento humanizado.

 Onde é realizado o Pré- Natal ( através de consulta na unidade saúde(PSF)

VOCÊ SABIA?
“ O PRÉ- NATAL DE BAIXO RISCO PODE SER INFERIORMENTE
ACOPANHADO PELA ENFERMEIRA ( MS, BRASILIA 2000”)

- Ambulatórios de maternidades.

- Consultórios Particulares Médicos.

 Programas de Consultas:

- No pré- natal de baixo risco é preconizado, pelo o ministério de saúde, 06 consultas, o intervalo
entre as consultas deve ser de 4 semanas.
- Após a 36º semana, a gestante deverá ser acompanhada á cada 15 dias, visando a avaliação da
PA, presença de edemas, altura uterina, movimentos do feto e dos batimentos cardiofetais.

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- Frente a qualquer alteração, ou se o parto não ocorrer até 7 dias após a data provável, a gestante
deverá ter consulta médica assiduamente, ou ser referida para serviço de maior complexidade.
-As consultas deverão ser intercaladas em médicos e enfermeiros, respeitando o risco,( agendar na
primeira consulta de enf. A 1ª consulta e repetir a cada trimestre).

 Roteiro 1º consulta Pré –Natal:

 Finalidade- confirmação e diagnóstico


 Identificação e classificação de risco.
 Adesão do pré- natal e educação para saúde, estimulando o auto cuidado e a
participação da gestante em grupos e palestras ( fazer o agendamento)
 Esclarecer a gestante que seu acompanhante poderá participar do seu atendimento.
 Nesta consulta será preenchido o cartão ( padrão do Sus) e o prontuário da gestante
do ambulatório constando: Historia Clinica e obstetrica( patologia
crônicas( HAS,DM) hábitos xxxxx, medicação usada durante a gravidez,
antecendente obsbtetrico, nº de filhos,partos, abortos , Cesário, fotxxx, sinais e
sintomas da gravidez em curso e xxxxxxxxxxxxxxxx. Cálculo da idade
gestacional.
- DVM: Data da última menstruação. Dia, mês e ano, certeza ou duvida
-DPP: data provável do parto. Que é calculado pela regra Nagela ou através do
organograma ( calendário disco)

 REGRA DE NAGELA
Soma 7 ao 1º dia da menstruação
Subtrai-se 3 ao mês que ocorreu a DUM.
Ex DUM -12/10/2011
12+7=19
10-3=7
DPP= 19/07/2012

 REALIZAR EXAMES FISICO:

 Controle de peso: Importante verificar sempre o peso inicial da gestante para


comparação posterior. Em média a gestante deverá aumentar de 9 11kl durante
toda a gestação. O controle do pesoponderal deve ser feito em todas as consultas. O
aumento excessivo pode ser ocasionado por erros alimentares da gestante ou
presença de edema .
 Verificasse a estrutura: ver-se é compatível com o peso.

 Controle de pressão arterial( PA)- deve ser realizado em todas as consultas e assim
como o peso, é de grande importância, verificar a pressão arterial desde o inicio da
gravidez para comparação limite de normalidade até 140x 90 mhg.

 Avaliação do estado nutricional: observar: Pele integra, hidratada, podendo


apresentar estrias e hiperpigmentação( cloasma, orientações. Dentes presente e
íntegros ( encaminhar para serviço odontológicos. Identificação de possíveis sinais
patológicos ( edema em MMI ou xxxx , varizes em xxxx e ou xxxx, presença de
hemorodias.Avaliação das mamas e orientação ao preparo para amamentação.

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Coleta ou agendamento para coleta de citologia ( preventivo) e exame do toque


vaginal.

 REALIZAÇÃO DO EXAME OBSTÉTRICO:

- Medida da circunferência máxima passando a fita métrica sobre a cicatriz umbilical.


- Medida da altura uterina: c/ fita métrica mede-se apartir da síntese pubriana até o fundo
do útero.
- Palpação abdominal. Para sentir as partes fetais e avaliar o crescimento fetal,
principalmente no 2º trimestre.
-Ausculta de batimentos cardíacos fetais( BCF, esfocopio de PINARD ou xxxx.
- Avaliação do risco gestacional e encaminhar em relatório e o cartão da gestante
( devidamente preenchido, as situações de urgências e emergência , sangramento, tonptur
Ada bolsa amniótica, trabalho de parto prematuro, hipertensão grave, diretamente ao
hospital de referencia.

 Solicitação de exames:
Exame de rotina:
 Hemoglobina ( hb)
 PPFL ( parasitológico de fezes.
 Urina I
 Glicemia em jejum
 Tiragem sanguínea c/ fator Rh –quando folon Rh negativo - solicitar conbs
indireto, se negativo repeti-lo cada 4 semanas a partir da 24ª semana , se
positivo referir ou encaminhar ao pré- natal de alto risco.
 Sodologias:
 Toxoplasmose ( IGM e IG)
 HIV esclarecimento e autorização
 Heb. B ( HBSAG0 HEPE, ANTIHCV)
 Rubeola (IGN E UGTO)
 Udrl
 Citomegalovirus (IGM e IG)
 US Abdomial( 1º e 3º trimester ou quando se fizer necessario.(Permite
observar todas as estruturas do útero granvideo, liuido aminiotico, placenta,
feto e calcular a idade gestacional.

 Consultas subsequentes:
 Revisão da ficha obstétrica e amanise
 Anotação da idade gestacional
 Controle do calendário vacinal
 Determinação do peso
 Calcular ganho de peso, anotar no gráfico e observar o sentido da curva para
avaliação do esto nutricional.
 Aferir TA
 Inrijeção das mama
 Palpação obstétrica e medida da altura e circunferência do útero.
 Anotar no gráfico e avaliar o crescimento fetal através do sufixo da curva ( após 16ª
semana( cartão da gestante e prontuário)
 Ausculta dos batimentos cardiofetais ( BCF)

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 Pesquisa de edema ( MMII, MASAFICA)


 Exame especular ( toque) se necessário)
 Interpretação de exames laboratoriais e encaminhar para avaliação média se
necessário.
 Solicitar UDRL, Hiv, Ureia I e glicemia de jejum nos 3 trimestres.
 Acompanhamentos das consultas adotadas.
 Orientar sobre os métodos científicos
 Abordagem sobre dinâmica familiar.
 Abordagem sobre a situação trabalhista da gestante.
 Orientação sobre alimentação, mudança do corpo, higiene.
 Agendamento do retorno conforme o fluxograma ou c- a necessidade.

PAPEL DO TÉCNICO DE ENFERMAGEM NA ASSISTENCIA PRÉ –


NATAL

 PRESTAR CUIDADOS DE ENFERMAGEM MEDIANTE:

 Recepção da cliente;
 Verificação do peso;
 Verificação de pressão arterial;
 Colocação da paciente na posição para exame;
 Permanecer ao lado da paciente prestando assistência psicológica;
 Orientar a paciente na pós-consulta sobre os exames pedidos, medicação prescrita,
retorno ou duvida que surgirem;
 Agendar, em acordo com a enfermeira pré-natalista, a gestante para participar do
grupo de gestante ou palestras.
 Colaborar nos treinamentos, palestras a gestante, na sala de espera ou na
comunidade ( visita domiciliar- PSF) orientando segundo as roteiros dados pela
enfermeira responsável pelo serviço.

 SUGESTÃO DE GRUPOS DE GESTANTES NO PRÉ-NATAL:

 Abordar os seguintes aspectos:


 Mudanças fisiológicas do corpo
 Evolução do feto e cuidados com RN
 Sexualidade
 Aspectos emocionais
 Atividade física
 Alimentação
 Auto cuidado e auto estima
 Trabalhar mitos e tabus com a gestante e com a família
 Direitos trabalhistas
 Imunização

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 Aleitamento materno.

9.0 PARTO

É a combinação de fenômeno pelo qual o feto, a placenta e as membranas são expulsos do corpo
da gestante.

Tipos de parto:

a) Á termo: é aquele que se desenvolver entre 38 a 42 semanas.


b) Prematuro: menos de 38 semanas
c) Seróidio: quando ultrapassa a data prevista
d) Espontâneo; aquele que desenvolve, evolui e termina sozinho, sem interferência.
e) Induzido: quando são usadas manobras ou medicações para desencadear.
f) Operatório: quando usa manobras cirúrgica para concluí-lo ( cesárea, fórceps)
g) Eutócico: transcorre fisiologicamente dentro da normalidade
h) Distócico: quando existem anormalidades.

ESTRUTURAS BÁSICAS ANATÔMICAS DO PARTO

1. Canal Pélvico: É o trajeto através do qual o feto se movimenta durante o parto. Seu
tamanho e forma são portanto fatores muito importantes no mecanismo do parto. Uma leve
desproporção entre o tamanho da cabeça fetal e o tamanho da pelve materna pode atrasar o
processo do parto ou tornar o parto impossível pela pelve materna.

2. Cabeça do Feto: É a parte mais importante do corpo do feto, do ponto de vista da


passagem através do canal de parto . Ela é a maior parte do corpo e também a que
geralmente passa em 1º lugar.

O mecanismo do trabalho de parto consiste essencialmente numa série de adaptações do


tamanho, forma e posição do crânio do feto, ao tamanho e forma da bacia materna . Uma vez que a
bacia é bastante rígida e inflexível, o ajustamento deve ser feito cabeça fetal que é maleável devido
a incompleta ossificação e fusão dos ossos nessa idade.

Durante a moldagem os ossos se superpõem a um tal grau que a forma de cabeça muda e o seu
diâmetro diminui de alguns centímetros. Tais calvagamento permitem a passagem da cabeça

ESTÁTICA FETAL

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É a relação do feto com a bacia e o


útero.

1. Atitude ou hábito fetal:


É a relação das diversas partes do
feto entre si. Graças a flexibilidade
da coluna vertebral e articulação, o
feto se aloja na cavidade uterina em
atitude de flexão generalizada, isto
é , a coluna vertebral encurvado em
seu todo e a cabeça com o mento
aproximado da face anterior do tórax.

Nos MMII as coxas se fletem sobre a bacia e as pernas. Os MMSS se colocam na face
anterior do tórax, bem como os antebraços também fletidos. Esse comportamento é
necessário devido a dimensão do útero 30 cm e o feto 50 cm que se adapta as condições do
espaço flexionando-se.

2. Situação:
É a relação entre o eixo fetal ( cabeça) e o eixo materno(bacia). São os tipos:
a) Longitudinal: Quando o eixo fetal coincide com o eixo materno.
b) Transversal: Quando o eixo fetal está atravessado no eixo materno.
c) Oblíqua: Quando o eixo fetal está inclinado para direita ou esquerda do eixo
materno.
3. Apresentação:
É a região que se coloca na área de estreito superior materno. É a parte mais baixa do
feto. Tipos:
a) Apresentação cefálica: quando a parte que se apresenta é a cabeça, divide-se em 2
tipos:
 Apresentação Cefálica Fletida ou Vértice: quando o mento está próximo a
face anterior do tórax.
 Apresentação Cafálica Defletida: quando o mento está afastado do tórax em
graus diversos(1º grau-bregmática, 2º grau-fronte, 3º grau- face)

b) Apresentação pélvica : quando a extremidade sacrococcígea( nadegas) é a parte que


se apresenta. Pode ser :
 Apresentação pélvica completa: se as coxas e as pernas estão fletidas contra a bacia
e as bacia.
 Apresentação pélvica incompleta: quando as coxas estão fletidas sobre a bacia e as
pernas distendidas na face anterior do tórax, ou quando se apresenta 1 ou 2 pés ou o
joelho.

c) Apresentação Córmica ou acrônica: a parte que se apresenta é um dos ombros.

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d) Apresentação transversa : a parte que se apresenta é o dorso(coluna)

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CONTRAÇÕES UTERINAS

Conceito:
É o fenômeno mais importante do trabalho de parto indispensável para fazer dilatar o colo e
expulsar o concepto. Sua frequência é calculada través de aparelho próprio e calculada da seguinte
forma:
Contração em torno de 30 mmHg- dolorosa;
Contração acima de 40mmHg- final do trabalho de parto;
Contração acima de 50mmHg- período expulsivo;
Contração entre 25 e 30 mmHg- pouco dolorosa;(+ ou – 15’’)
Contração abaixo de 20mmHg- não dolorosa. (abaixo de 10”)

Origem e propagação:
Se origina no local próximo a implantação das trompas e se propaga a numa velocidade de 2
cm/seg, o que significa que em 15 segundos já ocupa todo o útero. É mais intensa na porção
superior do útero e se dirige para baixo.

Funções:
 dilatação e apagamento do colo que pode ser simultâneo para as multíparas (2 a 4
contrações a cada 10 minutos);
 descida a expulsão do feto ( 5 contrações/10 minutos);
 descolamento, descida e expulsão da placenta que é chamada de delivramento ( 2 a 3
contrações);
 no puerpério é necessário que o útero continue se contraindo para promover a hemóstase de
ferida placentária, com a contração e retração do miométrio, para impedir hemorragia após
o deslocamento da placenta.

FIGURA DA CONTRAÇÃO ÚTERINAS

DURAÇÃO E HORA DO PARTO

Em média 12 horas nas primeiras e 7 horas nas múltiplas, sendo que a expulsão leva nas múltiplas
20 minutos e nas primíparas 50 min.

MECANISMO DO PARTO
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1º Tempo
Adaptação( acomodação da apresentação ao estreito superior materno, o feto aumenta a
flexões da cabeça para adaptar-se á bacia da mãe.

2º Tempo
Descida da apresentação que cai ser de acordo com a penetração do feto Np estreito
superior. A medida que vai descendo, vai fletindo mais a cabeça até chegar a flexão máxima.

3º Tempo
Rotação interna da cabeça, devido as contrações a cabeça fetal muda de posição no estreito
superior rodando 45º.

4º Tempo
Desprendimento cefálico que se dá com o movimento de deflexão.
5º Tempo
Rotação externa da cabeça, e interna do ombro.

6º Tempo
Desprendimento dos ombros, 1º o anterior, depois o posterior, puxando o feto no sentido do
parteiro, deixando-o ligado á mãe apenas pelo cordão umbilical.

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ESTUDO CLINICO DO PARTO

Etapas do Trabalho de Parto:

1º Período de Dilatação:

É o período em que o colo do útero vai iniciar sua abertura e termina quando ele se apaga ou se
dilata completamente (10cm). É caracterizado por:
 contrações ritmadas e dolorosas que se estendem por todo o útero e são capazes de
modificar o colo do útero. Iniciam com espaço de 20 a 30 minutos e a medida que o
trabalho de parto evolui vão diminuindo o intervalo gradativamente;
 perda do tampão mucoso: por ocasião do período de dilatação, esse muco que dar inicio
a gravidez fechava o canal cervical, agora é expelido;
 ruptura da bolsa das águas: normalmente se dá quando o colo está parcialmente ou
totalmente dilatado.

2º Período Expulsivo:

Iniciam-se quando a dilatação se implanta e termina com a expulsão do feto. É muito mais rápido
que a dilatação. A expulsão do feto se dá com a abertura da vulva que dilata-se levemente, e se
deixa penetrar pela apresentação, havendo eliminação de líquido amniótico mesclado a pequenas
quantidades de sangue. Esse período é caracterizado por:
 aumento da intensidade e freqüência das contrações que nesse período chegam a 5
contrações em 10 minutos;
 ao comprimir as paredes vaginais, o reto e a bexiga, opólo inferior do feto provoca, por via
reflexa , o aparecimento de puxos(vontade de espremer semelhante ao desejo de evacuar e
urinar);
 eliminações de fezes e urina devida a compressão exercida pelo útero.
 distensão vulvo-perineal.

OBS: O útero se retrai logo a seguir ficando o seu fundo na cicatriz umbilical. As contrações
uterinas persistem com a mesma intensidade e freqüência porem indolores.

Fatores que influenciam na expulsão do feto:

 Paridade
 Tamanho do feto
 Variedade de posição
 Elasticidade da musculatura vulvo-perineal

3º Periodo: Delivramento, Secundamento, ou Desquitação:

É o estagio da parturição que se processa após a saída do feto, tem 3 fases:

a) Descolamento da Placenta: decorre da retração do músculo uterino após o parto. Efetua-se


de 2 tipos:

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 Baudelocque schulze: a Útero( do centro para as laterais_


placenta se apresenta pela fase A freqüência é 75% e o sangramento é menor
fetal se descolada da parte
superior do

.
 Baudelocque Duncan: a
placenta se apresenta pela face
materna se deslocada das
laterais, nesse caso o
sangramento é maior e ocorre
em 25% dos casos

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.

Sinais de Deslocamento:
 Subida a lateralização máxima do útero para o flanco direito(sinal de Schoroeder).
 Perda hemática que é maior quando o mecanismo é de Duncan
b) Descida da Placenta: é de acordo com o desprendimento, o funco do útero se encontra 2 cm
abaixo da cicatriz umbilical.
c) Expulsão da Placenta: é a saída do órgão para o exterior.

Sinais de Expulsão:
 Maior descida do fundo do útero: após a saída da placenta o fundo do útero se
localiza, 5 a 6 cm da cicatriz umbilical.
 Formação do Globo de Segurança de Pinard: contração do miométrio que é
responsável pela hemóstase da ferida placentária, é necessário que se mantenha para
evitar hemorragia.

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PRÉ-PARTO

 manter a paciente em dieta zero;


 realizar tricotomia- no momento certo e superficial;
 fazer lavagem intestinal, segundo prescrição médica- a lavagem deve ser feita no
inicio do trabalho de parto(+- 2cm) e com bolsa integra. Não deve ser feita com
bolsa rôta, pois corre o risco de infecção;
 incentivar eliminação urinaria espontânea;
 observar e registrar intensidade, duração e freqüência das contrações;
 administrar medicações prescritas atentando para via de administração e dosagem;
 preparar material para toque( luva, solução glicerinada);
 verificar sinais vitais, principalmente TA, P e T;
 orientar a paciente quanto a posição adequada (DLE), pois diminui a freqüência das
contrações e aumenta a intensidade das mesmas, alem de oxigenar melhor o feto;
 encaminhar a paciente á sala de parto(SP)
 orientar a parturiente a fazer respiração acelerada e superficial (tipo cachorrinho),
até chegar á sala de parto.

ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM NA SALA DE PARTO

 arrumar a sala de parto (lap, kit parto(pinça xxx)


 verificar funcionamento de O2, aspirador;
 orientar quanto ao sentido da força, que é para baixo e continua;
 observar hora, data, sexo, estado RN, e anotar em prontuário;
 observar desprendimento da placenta e preparar material de sutura
 verificar lóquios, útero contraído;
 encaminhar a paciente a enfermaria.

4º Período do parto: Período de Greemberg ou Miotopagem: duração de até 2 horas após o parto
(saída da placenta) deve ser observado a presença de hemorragia, que podem ocorrer com aumento
de freqüência neste período.
Paciente fica em observação e só tem alta do C. O no mínimo depois deste período de Greemberg e
quando apresenta o globo de segurança de Pinond.
 Neste período podem ocorrer intercorrencias como :

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- Hemorragia
-Choque hiprovolêmico
-Hipotomia uterina

 Admissão da Paciente e assistência de enfermagem:

 Pré – Parto:

Admissão:
 Preenchimento da ficha de admissão, anotando cuidadosamente a hora do inicio
das contrações, freqüência das mesmas.hora da rupção dais membranas, aspecto do
liquido e cor. Posição , situação e apresentação cervical, altura e variedade da
apresentação, aparecimento do colo, dados sobre a bolsa d’água, de acordo com as
informações do examinador( médico ou enfermeira).
 Verificar sinais vitais altura uterina e circunferência máxima abdominal..
 Tricotomia : em alguns lugares a rotina é , só fazer a tosa , se for fazer episiotoxia
fazer tricotomia no local da episiarifia de estrite. Em outros locais ou médicos a
rotina e a tricotomia restringe a área érinel para partos normais e tricotomia pubiana
para parto operatório.
 Lavagem intestinal ( enteroclina) alguns médicos contra-indica em quaisquer
situação do trabalho de parto. Outra corrente pélvica no inicio do trabalho de
parto(+- 2 cm e com bolsa integra, contra indicada em período expulsivo, eclanpisia,
em apresentação anomalias, partos prematuros, perda sanguínea.
 Higienização do paciente : Quando seu estado permitir encaminhá-la para o
chuveiro.
 Alimentação: Deverá da evolução do trabalho de parto, sendo o jeju a melhor
maneira da paciente ficar preparado para qualquer emergência( Cesário)
 Orientar os familiares.

 Período de Dilatação: (sala pré-parto)

 Manter higiene e conforto físico da paciente.


 Manter a paciente em dieta zero: Porem caso o trabalho de parto esteja no inicio do
período de dilatação, segundo a orientação médica ou enfermeira, administrar água
com pequena quantidade para evitar a desidratação se o trabalho de parto for longo.
 Incentivar eliminação urinária espontânea acompanhá-la ao banheiro, sempre que
necessário. Poderá de descumbular a vontade durante o período de dilatação até a
rotina das membranas.
 Controlar Paciente, temperatura, peso.
 Observar e registrar intensidade, duração e freqüência das contrações.
 Providenciar matéria necessário para amiotómia ou exame de toque : como luvas.
Dres, aminiotomio ou pinça dente de rato, sal glicerinada.
 Posicionar paciente para exames( manter porta fechada ou colocar buingo na
enfermaria durante a realização dos exames.
 Administrar soro e medicações sempre que for prescrito, atentando para via de
administração e dosagem.
 dar apoio psicológico a paciente, orientando quanto a respiração e o momento certo
para fazer força para baixo(contrações).
 Observar perdas liquida das genitálias (liquido amniótico, sangue ).
 Orientar a paciente quanto a posição adequada (DLE0, pois diminui a freqüência das
contração e aumenta a intensidade das mesas, além de oxigenar melhor o feto,

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porque a compressão da veia xxxxxxxxx, aortaabdominal, vasos
xxxx.
 Observar o o psiquixxx e comportamento da paciente.
 Levar a paciente para sala de parto ( SP) orientando a fazer respiração acelerada e
superficial( cachorrinho).
 Período expulsivo( sala de parto)
 Arrumar a sala de parto ( observar a bandeja de parto e completá-la com material de
sutura- SN.
 Controlar BeF dinâmica uferina, ajudar a medica ou enfermeira a vestir o avental.
 Colocar a paciente na mesa e posiciona=La para o parto(posição de Lisotomia)
 Permanecer ao lado da paciente orientando da força que é para baixo e continua( no
momento de cada contração).
 Pegar o RN logo que nascer e levá-lo para o local indicado para realização dos
primeiros cuidados( lençol aquecido ou incubadora).Observar hora, data,
sexo,estado do RN e anotar em prontuário , além dos cuidados prestados. Identificar
o RN.
 Observar estado psicológico da paciente ( agitação, queixa de dor) , controle das
SSVV(após a saída do RN a paciente passa por um período de euforia, seguida de
relaxamento, embora persistam as contrações indolores. E em seguida o pulso da
paciente fica mais lento , respiração mais calma, as vezes ocorre calafrios que
perduram após o parto imediato.
 Verificar e fazer controle rigoroso dos loquios(perda hemática)consistência e
sangramento, útero contraído.
 Examinar a placenta para constatação que não ficaram resto de membrana contidos no
útero.
 Encaminhar a paciente a enfermaria após o período Greenberg( de 1 A 2 horas após o
parto) e quando apresentar o globo de segurança de pinard.
 Observar o desprendimento da placenta após a dequitação, proceder a assepsia da
região genital da paciente e prepara-la para xxxxx caso
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.
 Aplicar 1 ml maxxxxxapos a saída da palcenta
 Tirar a paciente a posição e passá-la para maca aquece lá, deixando a limpa e seca.

9.4 INDUÇÃO DO PARTO


Conceito:
Chama-se parto induzido ao iniciado artificialmente. Tais métodos devem promover as contrações
uterinas semelhantes as que caracterizam o parto normal.

 Tipo:

1.0. Ocitocina (sintocynon) é um hormônio produzido pelo hipotálamo e secretado pela


hipófise durante o trabalho de parto 9TP) que tem a função estimula a contração
uterina.

A ocitocina sintética( medicação) é o método mais utilizado, conhecido e seguro de


indução do TP . A segurança em seu uso deve-se a sua curta meia – vida( 5 a 10 min) ,
com possibilidade de reversão do seus efeitos de uma maneira mais rápida. É indicado
em colo favorável( colo em dilatação)
Ação: é usada para aumentar a intensidade e a frequencia das contrações.
Dose: 1 ampola de 500 ml de SL 5%, podendo variar de acordo com o caso.

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Via de adm: Endovernosa 6 a 8 gt min se possível adm em banho
de infusão. Identificar o sono, se possível após instalação , observar e avaliar a
dinâmica aderid e os BCF de 20 em 20 minutos.

Complicações: Hiperstimulação uterina que pode se apresentar com :


 Taquissisfólia: mais de 5 contrações em 10
 Hipersisfolica: contrações com duração maior de 90 segundos.
Obs: Tanto a Taquissisfolia como a hippersísfolia pode implicar em sofrimento
fetal e ruptura uterina, para evitar esta complicação ao diagnosticar
hiperstimulação uterina, para a infusão de octocina deve ser interrompida ou
diminuída se hover desaceleração dos BCFs, a infusão deve ser interrompida, a
paciente colocada em DLE ( fluxo de ig para o útero, feto e eventualmente
tocólicos endovenosos devem ser usados.
2.0 Prostaglandinas ( misoprostal)
As prostanglandinas provocam as alteração hifológicas no colo uterino induzido a dilatação.
São as drogas de escolha na indução do TP de paciente com colos desfavoráveis (ou seja m
sem ter iniciado a dilatação , fechado)
O misoprostal (nome comercial prostakos, cintotec): É única fristaglandina (pg) disponível
em nosso meio. Apresentada em custo mais baixo, com maior índice de nascimento em 24
horas.
 Ação: Induz o início das contrações e conseqüentemente a dilatação ou seja o TP.
 Dose: As dose mais usadas para indicação do TP são 25 ou 50 mg de 6/6 horas.
 Via de Adm: A via mais utilizada é vaginal pois está associada a um tempo menor de
indicação( ação mias rápida)
Via oral: é uma alternativa na indução de TP em paciente com risco de infecção( membrana
rotas) . 100mg 4/4 horas.
Obs: Em caso de aleonto retido geralmente a dose é 100 ou 200 mg oral.
 Complicações: Maior risco de hiperstimulação uterina conseqüentemente em
sofrimento fetal e ( liquido aminiótico) e rupitura uterina. Principais efeitos adversos
são náusea, vômitos, diarréia, hiperstemia e hiétocidade uterina (tônus uterino)
3.0 Ruptura da bolsa das águas: é feita através da aminiotomia, só é indicada quando o
colo está maduro ( dilatado) e deve ser realizado apenas nos casos de apresentação
cefálica e encaxada , condições encontradas no termo da prendiz. Quando há
interferência médica é chamada de aminiotica, quando se rompe espontaneamente é
chamada de aminiorrex.
Complicações: não há evidencia suficiente sobre o efeito da aminniotica apenas para
indução do TP.É um método barato e sem uso de drogas, porém pode acarretar aumento
do risco de infecção se houver demora no únicio do TP, alem do risco inerente de
prodapso de condão.
Observação: Em caso se morte fetal a indução pode ser realizada com o ocitocina ou
misoprostol. SEM a preocupação com a vitalidade fetal as doses utilizadas para indução
em dores de 50 a 200mg de 4 em 4 horas e a ocitocina em dose de mactoinfusão.
10. PUERPÉRIO
Período que tem inicio após o parto (apos dilatação) e termina quando a fisiologia materna
volta ao seu estado anterior dura em média 6 a 8 semanas.
10.1 CLASSIFICAÇÃO:
 Puerpério imediato primeiras 24 horas após o parto.
 Puerpério mediado : do 1º ao 10º dia.
 Puerperio tardio do 10º ao 42º dia.
 Puerpério remoto: a partir 43º dia.
1. Puerperio Imediato e Mediato:

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Periodo de involução e recuperação da genitália após a saída da placenta
o fluido do útero se encontra +- 5 cm abaixo da cicatriz umbilical. Por volta da 12º a 14º
dia , o útero torma-se novamente pelg
A involução uterina e recuperação diariamente e é a rápida nos primeiros dias é mais lenta
mos dias seguintes.
No puerperio imediato há formação do globo de segurança de Pinanid que ampara os vasos
sanguíneo Com duração de poucas horas.
O útero continua se contrair numa media de 1 contração a cada 10min, as contrações são
indolores. As vezes aparecem cólicas dolorosas quando a mãe amamenta, devido ao
reflexo. Útero- mamário, são chamadas de Tortos.
Vagina: são marcantes as alterações involutivas da vagina logo após o parto a mucosa
vaginal apresenta-se com a coloração arroxeada, característica da gravidez, podendo
apresentar algumas poluções de continuidade de origem traumática e uma perda de
pequena quantidade de sangue.
A vagina volta a sua estrutura normal em 3 semanas.
Lóquios: é o fluxo sanguineo que escoa pelo trato genital nos primerios dias do puerperio.
É a mistura de lementos celulares descamados, sono e sangue, que deve ser observado
durante todo puerperio imediato( primeiras 24 horas) .
Tipos de Lóquios:
 Sanguinolento 1º ao 4º dia.
 Serrossanguinolento 5º ao 25º dia
 Seroso ou branco após 25 dia
Odor dos Lóquios:
É característico de sangue, se esse odor alterar pode ser sinal de infecção.

Quantidade dos Lóquios:


 Pequena
 Moderada
 Abundante- pode ser proveniente da falta de cauterização dos vasos, inicio de hemorragia ou
porque existe resto de parto.
Retenção dos Lóquios:
Constitui a loquiometria que predispõe a infecção puerperal.
Perineo: Rapidamente a musculatura do Perineo se retrai o que lhe cofere certo fônus, estreitando-se
novamente a luz vaginal e do vestíbulo.

É de grande importância para o futuro psicológico da mulher, é a involução da musculatura


pelviana , perineal e dos órgãos genitais internos.
 Nos primeiros dias, os cuidados resumem-se na rigorosa higiene local.
 Pata tanto duas a três vezes por dia e tantas quantas a puérpera urinar ou defecar, é feita a
limpeza externa aplicando antisséptico, quando episiorrafia e laceração.

MAMAS

Depois do parto, durante dois ou três dias a mama produz um líquido amarelo viscoso
denominado colostro.
Este, em quantidade pequena, é pobre em calorias, lipídios e glicídios e muito rico em
proteínas e anticorpos.
Por essa razão o recém nascido normal perde 10% do seu peso até 5 dias- recuperando-o até
10 dia.
Durante amamentação, as glândulas mamarias aumentam de volume não só pela
proliferação dos ácidos e ductos, também pelo acumulo de leite.
As mamas necessitam de particular asseio.

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 Os mamilos e a auréola devem ser lavados, durante o banho, com
sabonete neutro.
No 3º dia do parto, dá-se a apojadura com desconforto considerável á paciente. Ficam as
mams ingurgitadas e dolorosas.
Consegue-se alivio, aplicando-lhes compressas quentes e úmidas e administrando acitocina,
pela via nasal, que provoca a saída do leite e ameniza a congestão.
Durante o período de aleitamento, devem as mamas ser mantidas, bem lavadas pelo sutiã
para evitar acotovelamento vasculares e empredamento.
Intestino nos primeiros dias do peurpério, habitualmente há uma obstipação intestinal,
principalmente quando no Pré-parto o intestino foi esvaziado pela lavagem intestinal e
não contem bolo fecal, também quando no puerperio imediato a puerpério tem pouca
movimentação e alimentando-se pouco .
Recomenda-se dieta rica em fibras, bastante liquido e de ambulação precoce.

VOLTA DA MENTRUAÇÃO:
 Por volta dos 45 dias (pós- parto) há tendência a restabelecer os ciclos menstruais.
 Se a mulher continua amamentar, a infertilidade poderá se prolongar.
OBS: O FATO DE ESTAR AMAMENTANDO NÃO SIGNIFICA QUE NÃO HÁ
RISCO DE UMA NOVA GRAVIDEZ.

2-Puerperio tardio:
É o período de transição onde toma impulso a recuperação geniatal. O útero continua a
regredir, porem muito lentamente até 6 semanas, sendo que, não mais retorn as
proporções encontradas nas nuliparas. Nas mulheres que amamentam a involução é muito
mais rápida.
3-Puerperio remoto:
É um período de duração imprecisa, a variar com a presença ou não da lactação. Nas
mulheres que não amamentam a menstruação retorna em media 1 mês e meio a pós ,
precedida de ovulação. Nas lactantes os prazos da duração do aleitamento , sendo que a
média é de 6 meses.

10. 2 ASSIATENCIA DE ENFERMAGEM NO PUERPÉRIO( imediato- mediato )


 Assegurar o bem- estar físico e mental do puerpério.
 Controle do SSUU.
 Observar perdas sanguíneas (Lóquios na quantidade, com odor)
 Encaminhar ao banho +- após 6 horas o parto, orientando quanto a higiene pessoal
e lavagem da genitália.
 Observar e fazer curativo do períneo e ou incisão cirúrgica, com PVPJ tópico e
soro fisiológico para evitar a infecção, eliminando odor e promover a cicatrização .
ajuada- ra paciente na colação do absorvente após o curativo , observando também
a presença de edema na genitália e períneo.
 Observar as mamas e incentivar amamentação e cuidados( orientá-las a lavar as
mamas sempre que for amamentar e fazer asseio com o próprio leite materno, se as
mamas se apresentarem túgida e dolorosa aplicar compressas quentes, fazer
massagem.
 Estimular a deambulação precoce( +- 6 horas após o parto normal e Cesário) tão
logo se estabeleça a nestesia.
 Observar se a pueperia apresenta diurse e estimula-lá, pois a cetiga cheia(globo
verical), desloca o útero à direita, amamentando sua altura acima da cicatriz
umbilical, ocasionando sangramento.
 Observar a involução uterina.

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 Administrar medicação prescritas.
 Orientar para alta: vacinação do RM, planejamento familiar, relação sexuais após
45 dias, medidas de saídas a serem adotadas ao longo de todo o puerperio(higiene
corporal, curativo, alimentação, sono, repouso.
.
AS COMPLICAÇÕES QUE PODEM OCORRER COM MAIOR FREQUENCIA NO
PUERPERIO SÃO:
1. Hemorragias puerperais;
2. Infecções puerperais;
3. Rachaduras e fissuras no mamilo;
4. Mastites;
5. Flebites;
6. Hematomas vulvares;
7. Deiscência de sutura;
8. Psicose puerperal.

1. Hemorragia Puerperais.
 Podem ocorrer após o parto ou no decorrer de alguns dias.
 São perdas sanguíneas que por vezes tornam-se graves.
As causas mais comuns são:
 Retenção de restos placentários os restos da placenta e das membranas que
podem permanecer após a dequitação, representam a causa mais comum das
hemorragias peurperais deve ser avaliada pelo obstetra e provavelmente fará
curetagem.
 Hipotonia uterina: principalmente em múltiplas, o útero central, porém relaxa ,
não comprimindo os vasos sanguíneos que formam o globo de pinard do útero,
continuam sangrando nas áreas onde descolou a placenta . Isso Puerperio
imediato e 4º fase do parto.
 Hemorragias Puerperais:atonia uterina , o útero não contrai causando
hemorragias, cuidados de enfermagem, controle do sangramento,controle de
SSVV, massagem do útero,administração de medicamentos prescritos, e manter
veia com soro fisiologia.

2- Infecção Puerperal:
 É considerada aquela que se origina no aparelho genital decorrente de parto
recente.
 Em geral ocorre nas laceração ou feridas do parto ou zona de implantação da
placenta, podendo comprometer todo o aparelho genital e o organismo materno.
SINTOMAS:
 Temperatura superior a 38C, principalmente;
 Lóquios fétidos;
 Dor.
CAUSAS:
Podem ser causada pela falta de assepsia das pessoas que lidam com a paciente e do
material(luvas, instrumental) de infecções existentes nas vias genitais externas ou
provem de qualquer foco de infecção: dentes, garganta, furúnculos.
3- Rachaduras e Fissuras do Mamilo
 As férias superficiais denominam-se rachaduras e as profundas fissuras são
observadas freqüentemente nos primeiros dias de lactação.
 São ocasionadas pela sucção do lactante e ocorre com maior freqüência, nas
primiparturientes, nos casos de mamilo umbilicado, plano, grande e quando
existem mês condições higiênicas e a falta de preparo do mamilo (massagens e
raios de sol) a partir do 7º mês da gravidez.
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 A paciente sente dor espontânea ao roçar das vestes e
principalmente na hora da mamada.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
 Incentivar a continuidade da amamentação;
 Expor a mama ao sol;
 Massagear o seio no sentido horário, lubrificando o mamilo e a aréola com o próprio
leite;
 Esgotar manualmente a mama;
 Lavar bem as mamas no banho de chuveiro.
4-Mastites
 São processos inflamatórios das mamas;
 Tem maior facilidade para adquiri-la, a puérpera que possui lesões mamilares, e /ou prática
erros da amamentação e de higiene.
 Desde que a mama se encontra ingurgitada até a comprovação de mastite, deve ficar elevada
com o sutiã adequado, pode fazer uso de analgésico, antibióticos e compressas quentes.
 A amamentação deve ser suspensa, se necessário. Quando houver abscesso mamário, este
será tratado continuamente.
Cuidados de Enfermagem.
 Em casos de mastite sem abscessos;
 Não suspender a amamentação;
 Aumentar o número de mamadas;
 Limpeza com algodão e água morna;
 Compressas quentes e úmidas das mamas;
 Fazer ordenha manual;
 Lâmpadas infra-vermelha.

5-Flebites
 É a inflamação das paredes dos vasos
 Para a sua prevenção e da outras complicações a paciente deve sair do leito, se o parto for
normal, nas primeiras 6 ou 8 horas de puerperio.
Cuidados de Enfermagem
 Mobilização ativa dos membros inferiores no leito;
 Incentivar deambulação precoce;
 Incentivar uso de meias elásticas(meia calça)

6-Hematomas Vulvares
 Quando são realizadas as episiotomias, após sua reparação pode ocorrer que um vaso fique
sangrando dentro da ferida saturada, causando um hematoma.
 A paciente recebe analgésicos e antibióticos e a sutura deve ser reaberta para que se faça a
hemostasia do vaso.

Cuidados de Enfermagem.
 Administrar os medicamentos prescritos;
 Observar e fazer o curativo de episiorrafia.

7-Deiscência de Sutura de Episiotomia


 É a conseqüência de instalação de microorganismo na episiorrafia.
 É tratada com curativo locais, antibióticos e analgésicos.
Cuidados de Enfermagem:
Orientar quanto á higiene;
Evitar o excesso de esforço físico;
Fazer curativo;
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 Administrar medicamentos prescritos;
Pode-se fazer irradiação com lâmpadas infra- vermelha.

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