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ÍNDICE:
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ESCOLA TÉCNICA DE SAÚDE EVANGÉLICA
CNPJ: 07.582.698/ 0001 – 40
TERMINOLOGIA EM OBSTETRÍCIA
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Capacidade que tem o ser vivo de reproduzir novos seres, seus semelhantes, perpetuando a
espécie.
Processos de Reprodução:
1. Assexuada: realiza-se sem a contribuição dos dois sexos ou seja, a partir de um único
ser adulto formam-se novos seres. É muito comum nos seres vivos inferiores, principalmente nos
seres unicelulares.
2. Sexuada: essa reprodução depende da união entre seres de sexos diferentes. Na maioria
das vezes realiza-se pela união de uma célula reprodutora masculina e uma feminina. As células
reprodutoras recebem o nome de gametas, os gametas masculinos são os espermatozóides e os
femininos são os óvulos.
Na espécie humana cada um desses gametas possuem 23 cromossomos (elementos
encontradas no núcleo da célula) Nos cromossomos encontram-se os genes que são elementos
responsáveis pela transmissão dos caracteres hereditários.
Da união do gameta masculino com o gameta feminino origina-se uma nova célula
chamada ovo ou zigoto que contém 46 cromossomos.
2- Testículos: São as glândulas sexuais do homem. São dois corpos ovóides, levemente
achatados, que se alojam no saco escrotal. No interior de cada testículo existem em média 700
finíssimo canais, chamados canais seminíferos.Neles se encontram células que fabricam os
espermatozóides. Dali eles são transportados para o epidídimo onde adquirem mobilidade. Do
epidídimo passam para o canal deferente que desemboca na uretra, por onde saem durante a
ejaculação.
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Conceitos:
Menstruação é uma perda sanguínea por via vaginal, que ocorre na mulher desde a menarca
até a menopausa caracterizam- se por ter um ciclo de ( 16 a 60) dias mais freqüente ( 25 a 32) dias,
com a duração de 3 a 5 dias em média. A quantidade de sangue perdida varia entre 100 a 150g:
Ciclo menstrual
Inicia no primeiro dia de uma menstruação e termina no primeiro dia da menstruação
seguinte.
Sua duração que é de 25 a 32 dias , varia de mulher para mulher e, as vezes, numa mesma
mulher.
1ª fase proliferativa
2ª fase secretória
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Durante esta fase, a hipófise produz e lança na corrente circulatória o hormônio folículo
estimulante (fsh), que age no ovário provocando o amadurecimento do folículo de graaf que
contém o óvulo. Na medida em que vai amadurecendo, o folículo migra para a superfície externa
do ovário.
Estimulado pelo FSH, o ovários produz um hormônio chamado estrogênio que age sobre o
endométrio provocando sua modificação.
Quando o endométrio devidamente preparado o folículo maduro e já na superfície externa
do ovário, a hipófise lança na corrente sanguínea o ih ( hormônio enfatizante) que provoca o
rompimento do folículo portanto , liberação do óvulo.
- Este é captado pela tuba uterina e trazido para seu interior. A este fenômeno rompimento
do folículo de graaf e liberação do óvulo- damos o nome de ovulação.
Resumo:
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4.0 FECUNDAÇÃO
Introdução:
Processo:
Para acontecera fecundação é necessário que antes aconteça a ovulação, que é o fenômeno
no qual o ovário que é uma estrutura do sistema genital feminino libera o oocíto (óvulo), tal
encontro ocorre graças a ação de hormônios específicos, os estrogênios. O óvulo se encontra com o
espermatozóide no terço médio da trompa e vai em direção ao útero revertido por uma camada
espessa chamada zona pelúcida, e envolto por células da camada granulosa, chamada coroa radiada
Durante o ato sexual, na ejaculação o homem libera, juntamente com o esperma, cerca de
350milhoes de espermatozóides. Esse, cuja formação se inicia somente na puberdade, se direciona
da vagina para o útero, e dele para as trompas buscando atingir o gameta feminino ; os que
conseguem chegar ao óvulo (mais ou menos 200, libera uma enzima chamada da hialuronidase,
que dissolve a Coroa radiada. A seguir eles se fixam zona pelúcida( estrutura do óvulo), mas em
condições normais, apenas um consegue penetra no óvulo.
Ocorrem alterações na zona pelúcida e na membrana na célula que inibem a entrada de
outros espermatozóides.
Os pronucleos feminino (22+x) e masculino(22+x ou 2 2+y) se aproximam no centro do
óvulo onde se põem em contato, perdem suas membrana nucleares e funcionam seus cromossomos
constituindo a célula ovo ou zigoto, com 23 cromossomos maternos e 23 paternos.
Cerca de 9 dias após a ovulação já há como detectar se a mulher está grávida ou não, já que em
caso positivo(Heb). Esta glicopoxina (hormônio) liberado pelo campo lúco( estrutura a partir do
Folículo a variação após a liberação do óvulo( ovulação) impede que o corpo feminino tenha novas
menstruações e ovulações.
FIGURA DE FECUNDAÇÃO
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Seguimentação:
Conceito: Divisão do ovo ou zigoto em células cada vez menos. Depois da fecundação a
segmentação é considerada a 2ª Fase do Desenvolvimento Embrionário.
Processo:
Á medida que o ovo passa pela trompa em direção ao útero, sofre rápidas divisões mitóticas
denominadas clivagem, dando origem aos blastômeros. No 3ª dia após a fertilização o ovo com 16
ou mais clostomeros é denominado nórulo ( massa sólida de pequenas células formada por 16 ou
mais clastotômeros, e penetra na cavidade uterina.
Características:
Mantém o mesmo tamanho do ovo, conseqüentemente continua recoberta pela zona
pelúcida;
Transporte da nórula é feito pelo movimento ciliar da trompa e demora de 3 a 5 dias.
Ao chegar ao útero os blastômeros começam a produzir um líquido, formando assim, uma
cavidade na sua parte central deixando então de ser nórula e passando a ser chamado de
blástula ou blastocisto. É constituído de 3 fases:
Funções:
Forma a parte principal da placenta;
Produz um hormônio chamado Gonadotrofina Coriônica que é responsável pela
manutenção do corpo lúteo e conseqüentemente o progesterona;
É responsável pela nidação, que é fixação do ovo no endométrio graças a seu poder
invasor;
Serve de superfície de trocas nutritivas.
Nesta fase é definido o plano coxxxxx do indivíduo, as células da glasfulo se rearra , acontecendo
a partir daí, a formação dos falhetos germinativos:
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Os vários órgãos e tecidos do feto não crescem em ritmo idêntico, não alcançam, ao mesmo tempo,
o mesmo grau de maturação. O feto a termo possui aparelho digestório, respiratório, circulatório e
urinário se encontram praticamente prontos para a vida extra-uterina,enquanto os tecidos nervosos
e ósseos, nessa fase, são imaturos e seu aperfeiçoamento prossegue por muito tempo, após o
nascimento.
CRESCIMENTO FETAL
A exemplo da vida extra-uterina o individuo do feto é variável, mas pode-se ter por base a seguinte
tabela.
2º mês 07cm
1º mês 18cm
6º mês 32 cm
8º mês 45cm
9º mês 50cm
PESO
2º mês 04g
4º mês 120g
6º mês 700g
8º mês 2.200g
9º mês 3.300g
OSSIFICAÇÃO
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APARELHO CIRCULATÓRIO
APARELHO RESPIRATÓRIO
APARELHO DIGESTÓRIO.
APARELHO GENITAL.
TECIDO GORDUROSO
São Estruturas que derivam dos folhetos germinativos do embrião, mas que não fazem parte do
corpo desse embrião.
1. Sistema Amniótico:
a. Ãmnio: membrana mais interna que tem uma aparência fina , lisa transparente,
brilhante, translúcida, envolve completamente o embrião, delimitando uma cavidade
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c. Liquido Aminiótico:
a) Âmnio: membrana mais interna , tem uma aparência fina,
lisa,transparente,brilhante e translúcida.
b) Cório: membrana externa. Nessas membranas está contido o liquido amniótico.
c) Líquido Amniótico: liquido levemente opaco que circula o embrião. No inicio da
gravidez a quantidade é maior que o volume fetal, no 6º mês se equivale e no final o
volume fetal é maior que a quantidade de líquido.
Composição do líquido amniótico:
98% de água;
2% de substancias inorgânicas, lipídios, glicídios, proteínas, eletrólitos, hormônios, urina
fetal e outros.
Quanto mais novo o feto mais cristalino é o líquido. As cores do líquido. As cores do líquido
amniótico podem traduzir certas patologias, tais como:
Amarelado: Incompatibilidade sanguínea- DHPN(Doença Hemolítica Pré-Natal)
Esverdeado: Sofrimento fetal
Acastanhado: Morte fetal
Origem:
Ainda é desconhecida, suspeita-se de plasma materno, urina fetal e secreção das células do
âmnio.
O volume do líquido amniótico costuma chegar á sua quantidade máxima por volta da 34 a 36
semanas de gravidez. Nessa altura a quantidade normal varia de 800ml a 1 litro de liquido depois
disso, o volume vai diminuindo aos poucos até o bebê nascer.
-- Poliobranio: Excesso de Líquido amniótico podendo chegar a 3 litros.
-- Oligadrônio: 800ml no 3º trimestre da gravidez.
A remoção total do Líquido é constante e ocorre entre 18 a 24 horas. Por primeiros meses de
gestação, ele é claro e transparente, e no fim da gravidez, furivo e leitoso.
2. Placenta:
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Funçôes da Placenta:
Nutritiva, pois nutre o embrião;
Excretora substâncias desnecessárias ao feto são excretadas;
Protetora- substancias de peso molecular elevado não passam para o feto;
Respiratória- responsável pelas trocas gasosas;
Enzimática- produz as próprias enzimas.
Cordão Umbilical:
O cordão se desenvolve com o feto, se estende da área umbilical para o centro da superfície fetal
da placenta. Esse cordão é úmido, branco leitoso e tem um aspecto torcido ou espiralado.
O cordão umbilical contém 3 vasos sanguíneo de Galéia de Wharton. Mede aproximadamente 60
cm podendo chegar a 1 m.
A assistência Pré- natal consiste em consultas periódicas, onde o profissional deverá acolher a
mulher respeitando sua condição emocional, esclarecendo dúvidas xxxx, angustias ou
simplesmente curiosidades em relação á atual gestação, além da realização de exames físicos,
laboratoriais e encaminhamento para profilaxia do tétano e outras serviços sempre que necessários.
O objetivo do Pré- natal é prestar assistência á mulher desde o único da sua gravidez, onde
ocorrem mudanças físicas e emocionais; e que cada gestante vivencia de forma distinta. A
assistência Pré – natal é o primeiro processo para o parto e nascimento humanizado.
VOCÊ SABIA?
“ O PRÉ- NATAL DE BAIXO RISCO PODE SER INFERIORMENTE
ACOPANHADO PELA ENFERMEIRA ( MS, BRASILIA 2000”)
- Ambulatórios de maternidades.
Programas de Consultas:
- No pré- natal de baixo risco é preconizado, pelo o ministério de saúde, 06 consultas, o intervalo
entre as consultas deve ser de 4 semanas.
- Após a 36º semana, a gestante deverá ser acompanhada á cada 15 dias, visando a avaliação da
PA, presença de edemas, altura uterina, movimentos do feto e dos batimentos cardiofetais.
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- Frente a qualquer alteração, ou se o parto não ocorrer até 7 dias após a data provável, a gestante
deverá ter consulta médica assiduamente, ou ser referida para serviço de maior complexidade.
-As consultas deverão ser intercaladas em médicos e enfermeiros, respeitando o risco,( agendar na
primeira consulta de enf. A 1ª consulta e repetir a cada trimestre).
REGRA DE NAGELA
Soma 7 ao 1º dia da menstruação
Subtrai-se 3 ao mês que ocorreu a DUM.
Ex DUM -12/10/2011
12+7=19
10-3=7
DPP= 19/07/2012
Controle de pressão arterial( PA)- deve ser realizado em todas as consultas e assim
como o peso, é de grande importância, verificar a pressão arterial desde o inicio da
gravidez para comparação limite de normalidade até 140x 90 mhg.
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Solicitação de exames:
Exame de rotina:
Hemoglobina ( hb)
PPFL ( parasitológico de fezes.
Urina I
Glicemia em jejum
Tiragem sanguínea c/ fator Rh –quando folon Rh negativo - solicitar conbs
indireto, se negativo repeti-lo cada 4 semanas a partir da 24ª semana , se
positivo referir ou encaminhar ao pré- natal de alto risco.
Sodologias:
Toxoplasmose ( IGM e IG)
HIV esclarecimento e autorização
Heb. B ( HBSAG0 HEPE, ANTIHCV)
Rubeola (IGN E UGTO)
Udrl
Citomegalovirus (IGM e IG)
US Abdomial( 1º e 3º trimester ou quando se fizer necessario.(Permite
observar todas as estruturas do útero granvideo, liuido aminiotico, placenta,
feto e calcular a idade gestacional.
Consultas subsequentes:
Revisão da ficha obstétrica e amanise
Anotação da idade gestacional
Controle do calendário vacinal
Determinação do peso
Calcular ganho de peso, anotar no gráfico e observar o sentido da curva para
avaliação do esto nutricional.
Aferir TA
Inrijeção das mama
Palpação obstétrica e medida da altura e circunferência do útero.
Anotar no gráfico e avaliar o crescimento fetal através do sufixo da curva ( após 16ª
semana( cartão da gestante e prontuário)
Ausculta dos batimentos cardiofetais ( BCF)
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Recepção da cliente;
Verificação do peso;
Verificação de pressão arterial;
Colocação da paciente na posição para exame;
Permanecer ao lado da paciente prestando assistência psicológica;
Orientar a paciente na pós-consulta sobre os exames pedidos, medicação prescrita,
retorno ou duvida que surgirem;
Agendar, em acordo com a enfermeira pré-natalista, a gestante para participar do
grupo de gestante ou palestras.
Colaborar nos treinamentos, palestras a gestante, na sala de espera ou na
comunidade ( visita domiciliar- PSF) orientando segundo as roteiros dados pela
enfermeira responsável pelo serviço.
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Aleitamento materno.
9.0 PARTO
É a combinação de fenômeno pelo qual o feto, a placenta e as membranas são expulsos do corpo
da gestante.
Tipos de parto:
1. Canal Pélvico: É o trajeto através do qual o feto se movimenta durante o parto. Seu
tamanho e forma são portanto fatores muito importantes no mecanismo do parto. Uma leve
desproporção entre o tamanho da cabeça fetal e o tamanho da pelve materna pode atrasar o
processo do parto ou tornar o parto impossível pela pelve materna.
Durante a moldagem os ossos se superpõem a um tal grau que a forma de cabeça muda e o seu
diâmetro diminui de alguns centímetros. Tais calvagamento permitem a passagem da cabeça
ESTÁTICA FETAL
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Nos MMII as coxas se fletem sobre a bacia e as pernas. Os MMSS se colocam na face
anterior do tórax, bem como os antebraços também fletidos. Esse comportamento é
necessário devido a dimensão do útero 30 cm e o feto 50 cm que se adapta as condições do
espaço flexionando-se.
2. Situação:
É a relação entre o eixo fetal ( cabeça) e o eixo materno(bacia). São os tipos:
a) Longitudinal: Quando o eixo fetal coincide com o eixo materno.
b) Transversal: Quando o eixo fetal está atravessado no eixo materno.
c) Oblíqua: Quando o eixo fetal está inclinado para direita ou esquerda do eixo
materno.
3. Apresentação:
É a região que se coloca na área de estreito superior materno. É a parte mais baixa do
feto. Tipos:
a) Apresentação cefálica: quando a parte que se apresenta é a cabeça, divide-se em 2
tipos:
Apresentação Cefálica Fletida ou Vértice: quando o mento está próximo a
face anterior do tórax.
Apresentação Cafálica Defletida: quando o mento está afastado do tórax em
graus diversos(1º grau-bregmática, 2º grau-fronte, 3º grau- face)
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CONTRAÇÕES UTERINAS
Conceito:
É o fenômeno mais importante do trabalho de parto indispensável para fazer dilatar o colo e
expulsar o concepto. Sua frequência é calculada través de aparelho próprio e calculada da seguinte
forma:
Contração em torno de 30 mmHg- dolorosa;
Contração acima de 40mmHg- final do trabalho de parto;
Contração acima de 50mmHg- período expulsivo;
Contração entre 25 e 30 mmHg- pouco dolorosa;(+ ou – 15’’)
Contração abaixo de 20mmHg- não dolorosa. (abaixo de 10”)
Origem e propagação:
Se origina no local próximo a implantação das trompas e se propaga a numa velocidade de 2
cm/seg, o que significa que em 15 segundos já ocupa todo o útero. É mais intensa na porção
superior do útero e se dirige para baixo.
Funções:
dilatação e apagamento do colo que pode ser simultâneo para as multíparas (2 a 4
contrações a cada 10 minutos);
descida a expulsão do feto ( 5 contrações/10 minutos);
descolamento, descida e expulsão da placenta que é chamada de delivramento ( 2 a 3
contrações);
no puerpério é necessário que o útero continue se contraindo para promover a hemóstase de
ferida placentária, com a contração e retração do miométrio, para impedir hemorragia após
o deslocamento da placenta.
Em média 12 horas nas primeiras e 7 horas nas múltiplas, sendo que a expulsão leva nas múltiplas
20 minutos e nas primíparas 50 min.
MECANISMO DO PARTO
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1º Tempo
Adaptação( acomodação da apresentação ao estreito superior materno, o feto aumenta a
flexões da cabeça para adaptar-se á bacia da mãe.
2º Tempo
Descida da apresentação que cai ser de acordo com a penetração do feto Np estreito
superior. A medida que vai descendo, vai fletindo mais a cabeça até chegar a flexão máxima.
3º Tempo
Rotação interna da cabeça, devido as contrações a cabeça fetal muda de posição no estreito
superior rodando 45º.
4º Tempo
Desprendimento cefálico que se dá com o movimento de deflexão.
5º Tempo
Rotação externa da cabeça, e interna do ombro.
6º Tempo
Desprendimento dos ombros, 1º o anterior, depois o posterior, puxando o feto no sentido do
parteiro, deixando-o ligado á mãe apenas pelo cordão umbilical.
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1º Período de Dilatação:
É o período em que o colo do útero vai iniciar sua abertura e termina quando ele se apaga ou se
dilata completamente (10cm). É caracterizado por:
contrações ritmadas e dolorosas que se estendem por todo o útero e são capazes de
modificar o colo do útero. Iniciam com espaço de 20 a 30 minutos e a medida que o
trabalho de parto evolui vão diminuindo o intervalo gradativamente;
perda do tampão mucoso: por ocasião do período de dilatação, esse muco que dar inicio
a gravidez fechava o canal cervical, agora é expelido;
ruptura da bolsa das águas: normalmente se dá quando o colo está parcialmente ou
totalmente dilatado.
2º Período Expulsivo:
Iniciam-se quando a dilatação se implanta e termina com a expulsão do feto. É muito mais rápido
que a dilatação. A expulsão do feto se dá com a abertura da vulva que dilata-se levemente, e se
deixa penetrar pela apresentação, havendo eliminação de líquido amniótico mesclado a pequenas
quantidades de sangue. Esse período é caracterizado por:
aumento da intensidade e freqüência das contrações que nesse período chegam a 5
contrações em 10 minutos;
ao comprimir as paredes vaginais, o reto e a bexiga, opólo inferior do feto provoca, por via
reflexa , o aparecimento de puxos(vontade de espremer semelhante ao desejo de evacuar e
urinar);
eliminações de fezes e urina devida a compressão exercida pelo útero.
distensão vulvo-perineal.
OBS: O útero se retrai logo a seguir ficando o seu fundo na cicatriz umbilical. As contrações
uterinas persistem com a mesma intensidade e freqüência porem indolores.
Paridade
Tamanho do feto
Variedade de posição
Elasticidade da musculatura vulvo-perineal
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.
Baudelocque Duncan: a
placenta se apresenta pela face
materna se deslocada das
laterais, nesse caso o
sangramento é maior e ocorre
em 25% dos casos
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.
Sinais de Deslocamento:
Subida a lateralização máxima do útero para o flanco direito(sinal de Schoroeder).
Perda hemática que é maior quando o mecanismo é de Duncan
b) Descida da Placenta: é de acordo com o desprendimento, o funco do útero se encontra 2 cm
abaixo da cicatriz umbilical.
c) Expulsão da Placenta: é a saída do órgão para o exterior.
Sinais de Expulsão:
Maior descida do fundo do útero: após a saída da placenta o fundo do útero se
localiza, 5 a 6 cm da cicatriz umbilical.
Formação do Globo de Segurança de Pinard: contração do miométrio que é
responsável pela hemóstase da ferida placentária, é necessário que se mantenha para
evitar hemorragia.
4º Período do parto: Período de Greemberg ou Miotopagem: duração de até 2 horas após o parto
(saída da placenta) deve ser observado a presença de hemorragia, que podem ocorrer com aumento
de freqüência neste período.
Paciente fica em observação e só tem alta do C. O no mínimo depois deste período de Greemberg e
quando apresenta o globo de segurança de Pinond.
Neste período podem ocorrer intercorrencias como :
Pré – Parto:
Admissão:
Preenchimento da ficha de admissão, anotando cuidadosamente a hora do inicio
das contrações, freqüência das mesmas.hora da rupção dais membranas, aspecto do
liquido e cor. Posição , situação e apresentação cervical, altura e variedade da
apresentação, aparecimento do colo, dados sobre a bolsa d’água, de acordo com as
informações do examinador( médico ou enfermeira).
Verificar sinais vitais altura uterina e circunferência máxima abdominal..
Tricotomia : em alguns lugares a rotina é , só fazer a tosa , se for fazer episiotoxia
fazer tricotomia no local da episiarifia de estrite. Em outros locais ou médicos a
rotina e a tricotomia restringe a área érinel para partos normais e tricotomia pubiana
para parto operatório.
Lavagem intestinal ( enteroclina) alguns médicos contra-indica em quaisquer
situação do trabalho de parto. Outra corrente pélvica no inicio do trabalho de
parto(+- 2 cm e com bolsa integra, contra indicada em período expulsivo, eclanpisia,
em apresentação anomalias, partos prematuros, perda sanguínea.
Higienização do paciente : Quando seu estado permitir encaminhá-la para o
chuveiro.
Alimentação: Deverá da evolução do trabalho de parto, sendo o jeju a melhor
maneira da paciente ficar preparado para qualquer emergência( Cesário)
Orientar os familiares.
Tipo:
MAMAS
Depois do parto, durante dois ou três dias a mama produz um líquido amarelo viscoso
denominado colostro.
Este, em quantidade pequena, é pobre em calorias, lipídios e glicídios e muito rico em
proteínas e anticorpos.
Por essa razão o recém nascido normal perde 10% do seu peso até 5 dias- recuperando-o até
10 dia.
Durante amamentação, as glândulas mamarias aumentam de volume não só pela
proliferação dos ácidos e ductos, também pelo acumulo de leite.
As mamas necessitam de particular asseio.
VOLTA DA MENTRUAÇÃO:
Por volta dos 45 dias (pós- parto) há tendência a restabelecer os ciclos menstruais.
Se a mulher continua amamentar, a infertilidade poderá se prolongar.
OBS: O FATO DE ESTAR AMAMENTANDO NÃO SIGNIFICA QUE NÃO HÁ
RISCO DE UMA NOVA GRAVIDEZ.
2-Puerperio tardio:
É o período de transição onde toma impulso a recuperação geniatal. O útero continua a
regredir, porem muito lentamente até 6 semanas, sendo que, não mais retorn as
proporções encontradas nas nuliparas. Nas mulheres que amamentam a involução é muito
mais rápida.
3-Puerperio remoto:
É um período de duração imprecisa, a variar com a presença ou não da lactação. Nas
mulheres que não amamentam a menstruação retorna em media 1 mês e meio a pós ,
precedida de ovulação. Nas lactantes os prazos da duração do aleitamento , sendo que a
média é de 6 meses.
1. Hemorragia Puerperais.
Podem ocorrer após o parto ou no decorrer de alguns dias.
São perdas sanguíneas que por vezes tornam-se graves.
As causas mais comuns são:
Retenção de restos placentários os restos da placenta e das membranas que
podem permanecer após a dequitação, representam a causa mais comum das
hemorragias peurperais deve ser avaliada pelo obstetra e provavelmente fará
curetagem.
Hipotonia uterina: principalmente em múltiplas, o útero central, porém relaxa ,
não comprimindo os vasos sanguíneos que formam o globo de pinard do útero,
continuam sangrando nas áreas onde descolou a placenta . Isso Puerperio
imediato e 4º fase do parto.
Hemorragias Puerperais:atonia uterina , o útero não contrai causando
hemorragias, cuidados de enfermagem, controle do sangramento,controle de
SSVV, massagem do útero,administração de medicamentos prescritos, e manter
veia com soro fisiologia.
2- Infecção Puerperal:
É considerada aquela que se origina no aparelho genital decorrente de parto
recente.
Em geral ocorre nas laceração ou feridas do parto ou zona de implantação da
placenta, podendo comprometer todo o aparelho genital e o organismo materno.
SINTOMAS:
Temperatura superior a 38C, principalmente;
Lóquios fétidos;
Dor.
CAUSAS:
Podem ser causada pela falta de assepsia das pessoas que lidam com a paciente e do
material(luvas, instrumental) de infecções existentes nas vias genitais externas ou
provem de qualquer foco de infecção: dentes, garganta, furúnculos.
3- Rachaduras e Fissuras do Mamilo
As férias superficiais denominam-se rachaduras e as profundas fissuras são
observadas freqüentemente nos primeiros dias de lactação.
São ocasionadas pela sucção do lactante e ocorre com maior freqüência, nas
primiparturientes, nos casos de mamilo umbilicado, plano, grande e quando
existem mês condições higiênicas e a falta de preparo do mamilo (massagens e
raios de sol) a partir do 7º mês da gravidez.
Rua da Mangueira nº 35 - Nazaré- Salvador/BA- Cep: 40040-400- Tel.:(71) 3011-4298
ESCOLA TÉCNICA DE SAÚDE EVANGÉLICA 31
CNPJ: 07.582.698/ 0001 – 40
A paciente sente dor espontânea ao roçar das vestes e
principalmente na hora da mamada.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Incentivar a continuidade da amamentação;
Expor a mama ao sol;
Massagear o seio no sentido horário, lubrificando o mamilo e a aréola com o próprio
leite;
Esgotar manualmente a mama;
Lavar bem as mamas no banho de chuveiro.
4-Mastites
São processos inflamatórios das mamas;
Tem maior facilidade para adquiri-la, a puérpera que possui lesões mamilares, e /ou prática
erros da amamentação e de higiene.
Desde que a mama se encontra ingurgitada até a comprovação de mastite, deve ficar elevada
com o sutiã adequado, pode fazer uso de analgésico, antibióticos e compressas quentes.
A amamentação deve ser suspensa, se necessário. Quando houver abscesso mamário, este
será tratado continuamente.
Cuidados de Enfermagem.
Em casos de mastite sem abscessos;
Não suspender a amamentação;
Aumentar o número de mamadas;
Limpeza com algodão e água morna;
Compressas quentes e úmidas das mamas;
Fazer ordenha manual;
Lâmpadas infra-vermelha.
5-Flebites
É a inflamação das paredes dos vasos
Para a sua prevenção e da outras complicações a paciente deve sair do leito, se o parto for
normal, nas primeiras 6 ou 8 horas de puerperio.
Cuidados de Enfermagem
Mobilização ativa dos membros inferiores no leito;
Incentivar deambulação precoce;
Incentivar uso de meias elásticas(meia calça)
6-Hematomas Vulvares
Quando são realizadas as episiotomias, após sua reparação pode ocorrer que um vaso fique
sangrando dentro da ferida saturada, causando um hematoma.
A paciente recebe analgésicos e antibióticos e a sutura deve ser reaberta para que se faça a
hemostasia do vaso.
Cuidados de Enfermagem.
Administrar os medicamentos prescritos;
Observar e fazer o curativo de episiorrafia.