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Anticoncepcionais: Todas as dúvidas mais frequentes

Autor - Roger B. de Andrade

Perguntas e respostas

P: O que é anticoncepcional?

R: A pílula anticoncepcional, também chamada de contraceptivo oral ou anticoncepcional oral, é um


método de controle de natalidade existente no mercado desde a década de 1960. Se tomada de forma
correta, a pílula anticoncepcional tem uma taxa de falha de apenas 0,1%. Porém, na vida real, por erros
na forma de tomar o medicamento, cerca de 9% das mulheres que usam pílula acabam engravidando,
principalmente no primeiro ano de uso do anticoncepcional. Portanto, para que a pílula
anticoncepcional seja um método contraceptivo confiável é preciso que as mulheres saibam
perfeitamente como usá-la e tenham disciplina para tomá-la corretamente, sem falhas.

Existem no mercado vários tipos de pílula anticoncepcional. As mais comuns são os chamados
anticoncepcionais orais combinados, que são pílulas compostas por dois hormônios femininos:

Estrogênio: na imensa maioria dos casos o estrogênio sintético usado é o Etinilestradiol.

Progestina: nome que se dá à forma sintética da progesterona. Há vários tipos no mercado, como
Levonorgestrel, Ciproterona, Noretisterona, Desogestrel, Drospirenona, Linestrenol, entre outros.

Os anticoncepcionais orais combinados são, em geral, uma combinação de Etinilestradiol com uma das
progestinas citadas acima.

P: Como funcionam os anticoncepcionais?

R: A mulher produz dois hormônios: o estrógeno e a progesterona, ambos para a modulação do ciclo
menstrual e da ovulação. Tudo começa com a hipófise, uma glândula no cérebro: ela produz os
hormônios FSH (Folículo Hormônio Estimulante) e LH (Hormônio Luteinizante). Quando estes
hormônios atingem um nível alto no organismo, estimulam a produção do estrógeno e da progesterona
no ovário, induzindo, assim, à ovulação e preparando o útero para a fecundação.

Os métodos contraceptivos hormonais, como o próprio nome sugere, alteram a configuração de taxas
hormonais no organismo da mulher. Nada mais lógico, afinal, são os hormônios que controlam o ciclo
menstrual naturalmente, como já foi citado. O que acontece é que ao aumentar os níveis de estrógeno e
progesterona no organismo, os anticoncepcionais inibem a hipófise de liberar o FSH e o LH. Isso
acontece porque os hormônios sintéticos usados nos anticoncepcionais imitam o estrógeno e a
progesterona. Assim, o cérebro entende que não é necessário produzir o FSH e o LH. Sem estes dois
hormônios, o desenvolvimento dos folículos ovarianos é interrompido e a ovulação não ocorre. Além do
mais, os anticoncepcionais alteram o estado do muco cervical (secreção vaginal) impedindo o acesso dos
espermatozoides ao óvulo que está a caminho, inibindo assim a sua fecundação e afastando a
possibilidade de haver ali o início de uma gravidez. Anticoncepcionais também promovem mudanças no
endométrio (parede que recobre o útero) e impedem assim a nidação (fixação do óvulo fecundado no
útero) pelos espermatozoides e, posteriormente, impossibilitando que eles avancem este estágio, o que
dizemos, por tanto, que a pílula torna o útero impermeável aos espermatozoides.

P: Como o anticoncepcional é composto?

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R: Os comprimidos combinados contêm estrogênio e progestogênio associados. Essas pílulas são
classificadas, basicamente, conforme a dose do análogo do estrogênio, o etinilestradiol. Existem aquelas
de baixa dose, ou seja, contêm 0,02 - 0,03 mg (20 a 30 mcg) de etinilestradiol e as de alta dose que
possuem 0,05 mg (50 mcg) de etinilestradiol. O progestágeno das pílulas pode variar entre o
levonorgestrel, o gestodene, o desogestrel ou o acetato de ciproterona.

P: Depois de quanto tempo tomando anticoncepcional pode-se ter relação sexual com
segurança?

R: Depois do primeiro mês tomando os comprimidos não precisa mais ter medo, pode ter relação sem
proteção e não há risco de engravidar (isso se a mulher tomar o medicamento corretamente).

P: A pílula anticoncepcional é realmente segura e protege mesmo contra uma gravidez?

R: Sim! Se você toma-la corretamente, poderá ter relações sexuais sempre, sem medo nenhum que não
vai ficar grávida, é de fato para isso que o medicamento foi feito e ele cumpre o que promete. O casal
não precisa usar camisinha e o homem pode ejacular dentro da vagina em todas as relações que não
haverá risco. Mas reforço: Se a mulher tomar a pílula certo!

P: O Anticoncepcional afeta a libido (desejo sexual)?

R: Algumas mulheres realmente relatam queda na libido, mas não existe consenso. Há trabalhos

científicos que mostram uma redução, pela não oscilação dos hormônios, que é comum no ciclo com

ausência de anticoncepcional. Outros não concordam porque a libido é multifatorial. Só o fato de a

mulher se sentir mais segura sobre a questão da gravidez dá a condição de ela exercer a sua sexualidade

de maneira mais livre e ter uma libido melhor.

P: Anticoncepcional pode causar dor e inchaço nas mamas?

R: Sim, Todas as marcas! Algumas mais outras menos, porém depende mais da reação individual da
mulher a determinado anticoncepcional do que do próprio anticoncepcional em si.

P: Existe anticoncepcional fraco?

R: Não! Existem anticoncepcionais com diferentes dosagens de hormônios, porém nenhum é fraco a
ponto de engravidar, caso contrário não poderia ser chamado de anticoncepcional.

P: Quais são os tipos de anticoncepcionais existentes hoje em pílulas?

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R: Monofásicas: são as mais comuns, encontradas em embalagens de 21 comprimidos, embor a
haja algumas com 22 ou 24 pílulas. Todos os comprimidos ativos têm a mesma composição e dose.
Para algumas marcas, as embalagens contêm, além das pílulas ativas, seis ou sete de placebo
(açúcar) para completar 28 comprimidos e evitar o seu esquecimento.

Bifásicas: contêm dois tipos de comprimidos ativos, de diferentes cores, com os mesmos
hormônios em proporções diferentes. Devem ser tomados na ordem indicada na embalagem.

Trifásicas: parecida com as bifásicas, nesta, são três tipos de comprimidos ativo s, também de
diferentes cores, com os mesmos hormônios em proporções diferentes. Devem ser tomados na
ordem indicada na embalagem.

P: Se eu inverter a ordem dos comprimidos que devo tomar da cartela, posso ficar grávida?
R: Sempre é importante seguir a numeração, dias da semana e setas marcadas na cartela do
anticoncepcional, pois se elas existem ali é porque realmente há uma necessidade. Se tratando de uma
pílula bifásica ou trifásica (aquela que tem comprimidos com cargas hormonais diferentes) se você
inverter a ordem dos comprimidos que deve tomar certamente o medicamento falhará e você vai ficar
grávida se tiver relação sexual após este erro.

P: Eu devo tomar um anticoncepcional monofásico, bifásico ou trifásico?


R: Principalmente se você for jovem, tem a vida agitada e pode ter certa dificuldade em manipular o
medicamento todos os dias, é recomendado que você tome um anticoncepcional monofásico de 28
comprimidos isso porque ele é muito mais tolerante a um erro, ou seja, uma pílula monofásica,
contendo, por exemplo, 28 comprimidos (e como todos eles tem doses iguais) não tem problema se
você tomar as pílulas com a ordem invertida, e também o fato de haver 28 comprimidos na cartela,
auxilia você a não se esquecer de tomar o anticoncepcional de forma adequada, já que com 28
comprimidos, não precisa haver pausa entre cartelas e mesmo assim a sua menstruação virá
normalmente, mas numa pílula bifásica ou trifásica, o simples ato de tomar os comprimidos na ordem
de dias ou números da cartela invertida, causará falhas e você ficará grávida com certeza.

P: Eu não sei exatamente qual o melhor anticoncepcional escolher, como devo proceder?
R: Assim como todos os outros compostos químicos, o anticoncepcional é também um medicamento, e
desta forma, você deve procurar um ginecologista para lhe receitar a melhor opção, isso porque cada
corpo reage de forma diferente, e a melhor pílula para você, não é aquela utilizada pela sua mãe,
vizinha, tia ou prima há anos, a decisão só deve ser firmada baseada em exames clínicos e levando em
consideração o seu estilo de vida e demais históricos, e assim é que o médico irá determinar o tipo de
comprimido mais adequado a você, e além do mais, os médicos só podem receitar um anticoncepcional
para a paciente, mediante as medidas obrigatórias presentes numa norma chamada "Critérios médicos
de elegibilidade para uso de métodos anticoncepcionais" que aborda todas as regras para que o médico
possa indicar uma pílula funcional e com segurança para a mulher, sem haver riscos ou contradições, ou
seja, a escolha do medicamento, não pode ser feita no "chute" sempre um médico deve ser consultado
para evitar problemas ou consequências contrárias no futuro.

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P: As pílulas bifásicas e trifásicas são recomendadas a quem?
R: Na verdade, quase nunca são recomendadas porque elas são antigas e intolerantes, responsáveis
hoje por muita gravidez indesejada porque falharam no ato do erro da mulher (o que não ocorreria tão
facilmente numa pílula monofásica). Realmente estas pílulas são desnecessárias e não deveriam existir,
pelo simples fato de que hoje, no século 21 as mulheres têm vidas muito agitadas, intermináveis tarefas,
filho a cuidar, estudos, casa a manter etc... E por isso, tem uma possibilidade muito grande de haver um
erro e ocorrer uma gravidez não planejada, por isso que as pílulas bifásicas e trifásicas são ultrapassadas
hoje, pois não se adequam muito bem a vida moderna e podem confundir a mulher, contudo, para
corrigir isso, surgiu a pílula monofásica, que é muito mais prática e garante a você maior segurança e
menor probabilidade de errar. E se a pílula monofásica é melhor, porque você vai querer tomar uma
bifásica ou trifásica que é pior?! Mas ainda assim, as pílulas bifásicas e trifásicas só seriam
recomendadas a mulheres mais velhas e que tenham a vida bastante pacata, ou que não possam, por
algum problema tomar uma pílula monofásica.

P: Sei que existem pílulas de alta e baixa dose de hormônios, qual é o recomendado?
R: As pílulas que tem a menor carga de hormônios possível, ou seja, as consideradas de baixa dose, isso
porque quanto mais alta a carga hormonal haver no medicamento, mais efeitos colaterais você terá,
como enjoos, dores abdominais, náuseas, dores de cabeça etc...

P: A pílula anticoncepcional pode falhar?


R: Sim! A pílula falhar quando a mulher esquece-se de tomar a pílula todos os dias, não respeita o
horário da toma ou quando vomita ou tem uma diarreia até 2 horas após tomar a pílula. Alguns
remédios também podem cortar o efeito da pílula, consulte seu ginecologista.

P: O que fazer se eu se esquecer de tomar a pílula?


R: No anticoncepcional de 21 comprimidos, se o esquecimento for de menos de 12 horas, não há
problemas e nem risco de gravidez, mas após 12 horas de esquecimento, o comprimido pode falhar e
você ficar grávida, por tanto, se você esqueceu-se de tomar a pílula por mais de 12 horas, não tenha
relação sexual ou se tiver utilize preservativo.

Até 12 horas - em qualquer semana da cartela:


Tomar o anticoncepcional assim que lembrar e tomar o comprimido seguinte (no outro dia) no horário
habitual. Não precisa tomar duas pílulas juntas.
Não existe risco de gravidez.

Por mais de 12 horas - Na primeira semana da cartela:


Tomar a pílula esquecida e mais a pílula que você vai tomar naquele dia, por exemplo, é terça-feira e
você se esqueceu de tomar a pílula de segunda, tome a pílula de terça e a de segunda-feira que você se
esqueceu juntas. As demais pílulas você vai tomar normalmente até o final da cartela.

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Há risco de gravidez caso tenha tido relações sexuais sem camisinha na semana anterior. Deve-se usar
camisinha nos próximos 7 dias.

Na segunda semana da cartela:


Tomar a pílula esquecida e mais as pílulas que você se esqueceu juntas.
Não há risco de gravidez, por isso, não é necessário utilizar outro método contraceptivo como a
camisinha. As demais pílulas você vai tomar normalmente até o final da cartela.

Na terceira semana da cartela:


Ler a bula de cada pílula, porque o procedimento varia de acordo com cada anticoncepcional.

Se o esquecimento é próximo do final da cartela:


Se você se esqueceu de tomar a pílula próximo de acabar a cartela, não dê a pausa de 7 dias e emende a
cartela que terminou com a nova cartela que iria começar a tomar após a pausa, isto é, logo que acabar
a cartela dos comprimidos que você se esqueceu de tomar, comece a tomar os comprimidos da outra
cartela sem dar pausa. (assim como faria para não menstruar)

Anticoncepcional de 28 dias:

No anticoncepcional com ciclo de 28 dias, se você se esquecer de tomar a pílula por mais de 3 horas há
risco de gravidez, abaixo disso não.

Se o esquecimento for de até 3 horas, tome a pílula esquecida assim que lembrar e tome a seguinte (no
outro dia) no horário habitual. Não há risco de gravidez. As demais pílulas você vai tomar normalmente
até o final da cartela.

Se o esquecimento for superior a 3 horas, tome a pílula do dia e mais aquela que você se esqueceu. Há
risco de gravidez, por tanto, até 48 horas (2 dias) após o esquecimento, se você tiver relação sexual,
utilize preservativo. As demais pílulas você vai tomar normalmente até o final da cartela.

P: Tomei a pílula e vomitei logo depois. Devo tomá-la novamente neste dia?
R: Se a pílula tiver sido tomada há menos de 2 horas, é possível que ela tenha saído no vômito. Neste
caso, a mulher deve tomar um novo comprimido sim! No dia seguinte, o próximo comprimido deve ser
tomado na hora habitual normalmente. Se o episódio de vômito ocorreu mais de 2 ou 3 horas após a
ingestão da pílula, não é preciso repetir a dose. Obs.: diarreias, a não ser em casos muito agressivos, não
interferem na eficácia da pílula.

P: Por distração tomei a pílula duas vezes no mesmo dia. O que fazer?
R: Não faça nada! Continue a tomar a pílula da mesma forma no dia seguinte. Não é preciso pular um
dia para compensar.

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P: Na pausa da pílula anticoncepcional, quando a cartela acaba, quando devo começar a
próxima cartela?

R: Existem alguns anticoncepcionais de 28 comprimidos (estes se deve tomar sem pausa) e existem
anticoncepcionais com 21 comprimidos (estes se deve dar uma pausa de 7 dias sem tomar entre uma
cartela e outra). Independente da sua menstruação, ou seja, caso a menstruação tenha adiantado,
atrasado ou não ter vindo, isso não tem a menor importância, deve-se voltar a tomar os comprimidos no
dia certo de voltar a tomar. Por exemplo, quando acabar a cartela, dê uma pausa de 7 dias e no 8º dia
volte a tomar a pílula mesmo que esteja ainda menstruada, ou se a menstruação não tiver vindo não
tem problema, comece a tomar a outra cartela no oitavo dia após terminar a cartela anterior.

P: Por que é preciso dar uma pausa de 7 dias no anticoncepcional?

R: Nas cartelas com 21 comprimidos de anticoncepcional, a mulher deve sempre fazer uma pausa de 7
dias e voltar a tomar apenas no 8º dia o primeiro comprimido da segunda cartela. Mesmo fazendo
sempre certinho, muitas mulheres se perguntam por que fazem esta pausa. É por que você precisa
mesmo sangrar? A resposta é sim, é preciso, mas nem sempre.

A pausa serve para que o endométrio que se proliferou para esperar uma possível gravidez se descame
e se limpe, podendo aguardar o próximo ciclo para uma nova ovulação. Com o uso de um
anticoncepcional você não vai mesmo engravidar, mas seu corpo vai continuar se preparando para isso
da melhor forma. Com a pausa, o corpo elimina os resíduos pendentes e com isso seu útero se limpa
completamente e há o sangramento.

Para as mulheres que usam a pílula, os hormônios se mantém constante, mas ainda há a necessidade de
uma limpeza do endométrio, por isso existe a pausa. Mas você não precisa desta limpeza sempre, por
isso pode usar o medicamento de forma contínua por alguns meses sem problema.

P: Se eu der uma pausa de mais de 7 dias entre cartelas, após o final da cartela anterior,
tenho risco de ficar grávida?

R: Sim, o risco é muito alto! Pois é importante recomeçar a nova cartela após uma pausa de no máximo
7 dias, independente de ter menstruado, não ter menstruado ou ainda estar menstruando. Se você der
uma pausa de mais de 7 dias, causará desequilíbrio e flutuação hormonal em seu corpo, o que fará o
medicamento falhar e você ficar grávida se tiver relação sexual. Se Iniciar a nova cartela antes do dia
certo não há problema, nem risco de gravidez, porém não pode começar depois da data certa, a cada
dia de atraso existe um risco maior de gravidez.

P: Posso ter relações no período de pausa entre as cartelas?


R: Sim! Não há risco de gravidez nesse período se a pílula foi tomada corretamente durante o mês.

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P: Se eu tiver relação sexual e esquecer-se de tomar a pílula na próxima semana, após a
relação, posso ficar grávida? O que fazer?
R: Se você teve relação sexual sem preservativo, e na próxima semana esqueceu-se de tomar o
anticoncepcional, você pode ficar grávida sim! isso porque os espermatozoides podem viver dentro de
você por até 7 dias (e após isso eles morrem) e neste período de 7 dias, se você tomar o comprimido de
forma irregular ou esquecer-se de toma-lo, certamente ficará gravida, por tanto, se você tem relação
sexual constante, isto é, tem uma vida sexualmente ativa, nunca cometa erros na sua pílula
anticoncepcional.

P: Tomando anticoncepcional continuadamente (sem dar pausa entre uma cartela e outra)
estarei protegida de gravidez?

R: Sim! Não precisa se preocupar, somente deve tomar todos os dias sem esquecer.

P: Não tomar todos os comprimidos (parar de tomar antes de a cartela terminar) tem risco
de engravidar?

R: Sim! Pode tomar sempre a mais, mas nunca menos que uma cartela completa.

P: Na troca de anticoncepcional pode engravidar?

R: Não! Se tomar bem certo e começar o novo anticoncepcional no mesmo dia que iniciaria o anterior
não há risco de gravidez, mesmo na primeira cartela do novo anticoncepcional já está protegida.

P: Dei a pausa e a menstruação não desceu o que faço?

R: Volte a tomar a cartela no dia certo, independente da sua menstruação, se tomou certo não precisa
ter medo que não é gravidez, caso esteja com dúvida faça o exame de gravidez ou vá ao médico, mas
enquanto isso volte a tomar a próxima cartela no dia certo.

P: A menstruação veio antes de acabar a cartela, corro risco de engravidar? O que eu faço?

R: Se tomou certo não vai engravidar não se preocupe! Quando a cartela acabar, dê a pausa de 7 dias e
logo comece a tomar a outra cartela sem levar em consideração a sua menstruação.

P: Dei a pausa e a menstruação veio bem pouco, o que faço?

R: Nada! Siga com o planejado e faça a pausa normalmente, fluxo menstrual diferente ou em menor
quantidade não é sinal de gravidez e não significa nada, pode ficar tranquila, desde que tenha tomado o
anticoncepcional certo.

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P: Posso emendar uma cartela na outra para não menstruar?

R: Sim! Para a maioria das mulheres não há nenhum problema em fazer isso e não sentem nada;
algumas mulheres podem desenvolver alguns sintomas como dor de cabeça, ansiedade, nervosismo,
seios inchados e sensíveis, dor abdominal, sensação de inchaço na barriga e eventualmente pequenos
sangramentos de escapes podem acontecer. Tomando certo, todos os dias sem esquecer, está protegida
contra uma eventual gravidez.

P: Tenho sangramento há alguns dias mesmo tomando o anticoncepcional, corro risco de


engravidar?

R: Não! Sangramentos são muito comuns e quando se tornam contínuos ou repetitivos, muitas vezes
indicam a necessidade do seu ginecologista trocar de anticoncepcional, para parar o sangramento (não
significa que ele seja fraco), apenas significa que seu organismo não se adaptou a ele.

P: Tomo o anticoncepcional bem certinho, corro risco de engravidar?

R: Não! É para isso que ele serve evitar gravidez, e por isso deve ser tomado todos os dias na mesma
hora. Na verdade existe apenas uma pequena chance (inferior a 1%) de o anticoncepcional falhar.

P: A pílula anticoncepcional previne ou evita doenças sexualmente transmissíveis?

R: Não! Somente com o uso de preservativo é que você estará protegida de doenças sexualmente
transmissíveis, a pílula só evita a gravidez, mas não a contaminação por doenças.

P: Quais a principais vantagens de utilizar anticoncepcional?

R: A pílula anticoncepcional além de ajudar a prevenir a gravidez, também pode ser usada para diminuir
os sintomas de TPM, reduzir o fluxo menstrual e a dor durante a menstruação, regular o ciclo menstrual,
melhorar a acne e o excesso de pelo e ajudar a evitar a doença inflamatória pélvica, cistos ou câncer do
ovário.

P: E os efeitos colaterais do uso da pílula anticoncepcional?

R: Os efeitos colaterais do uso da pílula normalmente só ocorrem nos primeiros 3 meses de uso e,
geralmente desaparecem, sendo os mais comuns náuseas, enjoo, dor de cabeça, dores na região da
barriga, dor nas mamas, cansaço, fraqueza, pequenas perdas de sangue fora da menstruação,
diminuição do fluxo de sangue ou sintomas de depressão. Normalmente, o anticoncepcional oral não
engorda, mas nos primeiros meses de uso pode provocar acúmulo de líquidos ou aumento do apetite,
pelo que a mulher deve controlar os alimentos ingeridos para evitar aumentar de peso.

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P: O que é período fértil da mulher?

R: O período fértil feminino é o momento ideal para a mulher engravidar. Ele dura aproximadamente 6
dias, e é a fase do mês em que a mulher está ovulando. O período fértil começa 14 dias antes de a
menstruação descer, numa mulher que tenha menstruações regulares a cada 28 dias.

Durante o período fértil, que dura aproximadamente 6 dias, o óvulo maduro sai do ovário para as
trompas de falópio em direção ao útero e pode ser penetrado por um espermatozoide, dando início a
uma gravidez. Este é o momento da concepção.

É fácil identificar o período fértil da mulher, porque ela apresenta sinais ou sintomas como:

Muco vaginal sem cheiro, claro e transparente como clara de ovo.

Temperatura corporal ligeiramente elevada

Esses sintomas ocorrem porque o corpo da mulher está se preparando para acolher um bebê. Com o
muco vaginal mais líquido e transparente, os espermatozoides podem nadar com mais facilidade e a
temperatura corporal sobe devido ao esforço que o próprio corpo faz para amadurecer e direcionar o
óvulo para as trompas de falópio.

Quando não existe fecundação, ou seja, quando o óvulo não é penetrado por um espermatozoide, ele
morre e desfaz-se aos poucos, sendo eliminado também na menstruação. Apesar de o óvulo ser
pequenino, o organismo prepara uma espécie de ninho para abrigar o suposto feto e, quando isto não
ocorre, todo o sangue que fazia parte do "ninho" sai através do canal vaginal em forma de menstruação,
juntamente com o óvulo microscópico não fecundado.

P: A mulher que toma anticoncepcional tem período fértil?

R: Quem toma anticoncepcional, todos os dias, sempre no mesmo horário, não tem período fértil e,
portanto, não ovula, diminuindo a chance de engravidar, porque, como não há óvulo maduro, este não
pode ser fecundado. Isso ocorre tanto nos anticoncepcionais de 21, 24 ou 28 dias.

Os anticoncepcionais orais inibem a ovulação, mas também alteram o endométrio uterino e o muco
cervical, potencializando a prevenção da gravidez. No entanto, se a mulher esquecer-se de tomar algum
comprimido, especialmente na primeira semana da cartela, há chance de engravidar porque ela poderá
ovular e liberar um óvulo que ao encontrar-se com o espermatozoide, que pode sobreviver no interior
da mulher por até 7 dias, poderá ser fecundado.

P: O que é muco vaginal (cervical)?

R: O muco cervical é um líquido produzido pelo colo do útero que impede que as bactérias da região
íntima da mulher consigam entrar no útero, mantendo-o saudável. Além disso, o muco cervical ajuda o
espermatozoide a alcançar o útero durante o período fértil da mulher.

P: O que é minipílula?

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R: É uma pílula anticoncepcional que tem uma dose baixa de progesterona, o que é chamado de
minipílula. Este tipo de medicamento é diferente de outras pílulas contraceptivas dado que contém
apenas um tipo de hormônio (a progesterona) em vez de uma combinação de estrogénio e
progesterona. Ela funciona alterando o muco cervical e o revestimento do útero e por vezes afeta a
ovulação. A minipílula pode ser um pouco menos eficaz na prevenção da gravidez em relação a aquela
combinada. A minipílula deve ser tomada todos os dias, sem interrupção (pausa). Qualquer tipo de
pílula anticoncepcional funciona melhor se você tomá-la todos os dias na mesma hora. A regularidade é
particularmente importante se a pílula tem somente progesterona. Se por exemplo, você tomar a pílula
três horas após o horário regular, a pílula irá falhar. Este tipo de anticoncepcional é recomendado?
Realmente não!

P: Posso tomar anticoncepcional durante a amamentação? Se sim, qual?

R: A pílula anticoncepcional mais indicada para o período da amamentação é a que possui apenas a
progesterona, e que seja uma pílula anticoncepcional de uso contínuo. Por exemplo, uma minipílula.

É recomendado tomar a pílula com 1 hormônio, que é um pouco mais fraca que a pílula combinada, até
quando o bebê passar a mamar apenas 1 ou 2 vezes por dia. Quando o bebê chegar nesta fase, que
deve ser por volta de 9 meses a 1 ano de idade, a mãe poderá voltar a utilizar o mesmo método
anticoncepcional que usava antes de engravidar, mas sempre sob a orientação do seu ginecologista.

A pílula anticoncepcional com 1 hormônio pode começar a ser tomada 15 dias após o parto ou em
qualquer outro momento da amamentação. Recomenda-se voltar a ter relações sexuais após 15 dias do
início da cartela, para evitar uma gravidez indesejada.

O uso da pílula anticoncepcional durante a amamentação deve ser feito diariamente, rigorosamente no
mesmo horário, sem tempo de intervalo entre as caixas, até que o bebê deixe de mamar
exclusivamente. Nesse momento, a mulher deverá voltar a tomar a pílula que contém 2 hormônios
associados, para aumentar a sua eficácia contra a gravidez.

P: Existem efeitos colaterais pelo uso do anticoncepcional na amamentação?

R: O principal efeito do uso da pílula anticoncepcional na amamentação é evitar a gravidez. Mas,


durante o uso da pílula de uso contínuo, é possível que a mulher:

Tenha uma pequena diminuição do leite materno;

Fique sem menstruar ou tenha pequenos sangramentos vários dias do mês;

Tenha retenção de líquidos.

Os efeitos da pílula combinada no bebê que ainda mama não são totalmente conhecidos mas sabe-se
que uma pequena quantidade da pílula combinada passa para o leite, podendo ser prejudicial à longo
prazo e é por isso que é recomendado tomar apenas a minipílula enquanto o bebê estiver mamando
mais de 2 vezes ao dia.

P: O que é anticoncepcional de emergência (Pílula do dia seguinte)?

R: A contracepção de emergência, mais conhecida sob a forma da pílula do dia seguinte, é um método
contraceptivo que pode ser usado após a relação sexual, sendo capaz de inibir uma gravidez quando a
mulher imagina ter tido relações sem as devidas precauções anticoncepcionais. É importante frisar que
a contracepção de emergência é um método de controle de natalidade para ser usado ocasionalmente,
em situações de emergência. De forma alguma a pílula do dia seguinte deve ser usada habitualmente,

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como substituta dos métodos tradicionais de controle de natalidade, pois ela é basicamente uma bomba
hormonal e se você toma-la várias vezes pode ter problemas sérios de saúde e até mesmo a morte.

Após uma relação sexual desprotegida, a pílula do dia seguinte deve ser tomada o mais rápido possível,
de preferência dentro das primeiras 72 horas (3 dias). Porém, apesar da clássica recomendação de 72
horas, até o limite de 120 horas (5 dias) a contracepção de emergência ainda pode ser eficaz. É
importante notar, entretanto, que a cada dia que passa, a eficácia contraceptiva do esquema se reduz,
principalmente após as primeiras 72 horas. Como a pílula do dia seguinte é mais efetiva nas primeiras
horas, recomenda-se que todas as mulheres com vida sexual ativa, que não planejam ter filhos no
momento, tenham pelo menos uma caixa do medicamento em casa para que o mesmo possa ser
utilizado rapidamente em caso de emergência.

P: Dê-me alguns exemplos de ótimos anticoncepcionais monofásicos de 21 comprimidos!

R: Anfertil, Primovlar, Diane 35, Selene, Evanor, Neovlar, Normamor, Femiane, Harmonet, Diminut,
Mercilon, Femina, Primera 20, Microdiol, Primera 30.

P: Dê-me alguns exemplos de ótimos anticoncepcionais monofásicos de 28 comprimidos!

R: Anacyclin, Biofim, Megestran, Elani 28, Gestinol 28.

P: Dê-me alguns exemplos de anticoncepcionais considerados ruins!

R: Gracial, Triquilar, Trinordiol, Trinovum, Exluton, Micronor, Nortrel. – Porque são ruins?

São trifásicos, difíceis de administrar e contraindicados para muitas mulheres (especialmente as jovens)
por causarem efeitos colaterais constantes e, às vezes, até mesmo provocarem alguns problemas de
saúde em longo prazo de uso e possuir um histórico de haver maior possibilidade de no ato do erro mais
fácil da paciente falhar e permitir que a mulher fique grávida. Então, se principalmente você é uma
mulher jovem, não tome em hipótese alguma estes tipos de anticoncepcionais, na dúvida, procure
sempre um ginecologista!

P: Resumindo, qual é o anticoncepcional mais recomendado a todas as mulheres?

R: Um anticoncepcional monofásico com 28 comprimidos. É a melhor e mais confiável opção para


qualquer mulher, oferece maior segurança e tolerância a erros, além de proporcionar maior conforto
também para a paciente, já que os mesmos não tem pausa e nem ordem de dias ou números para
tomar as pílulas. A pausa já é embutida nos 7 últimos comprimidos (que não são ativos, somente de
açúcar) e por isso não alteram a menstruação de forma alguma. Ou seja, sempre opte por um
anticoncepcional monofásico com 28 comprimidos!

Mas atenção! Se o seu anticoncepcional é de 21 comprimidos, sempre faça uma pausa de não mais do
que 7 dias, e no oitavo dia após terminar a última cartela, obrigatoriamente você deve começar a tomar
uma nova cartela. Se houver ordem de dias, números, setas ou semanas na cartela, respeite-as sempre.
Tome o seu comprimido todos os dias no mesmo exato horário, e de preferência pela manhã. Por

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exemplo, todos os dias ás 7:00am. Assim, você estará totalmente protegida de uma gravidez e pode ter
relação sexual tranquilamente sem medo algum.

P: Apresente-me outros tipos de anticoncepcionais existentes hoje no mercado!

R: Diu e Siu, Injeção anticoncepcional, Anel vaginal, Espermaticida, Diafragma, Implante


anticoncepcional, Adesivo.

Algumas de outras dúvidas comuns

P: O que é e como os testes vendidos em farmácias identificam uma gravidez?

R: Através do hormônio Beta hCG ou BhCG que é a sigla usada para um hormônio chamado
gonadotrofina coriônica humana, cuja dosagem sanguínea é amplamente utilizada como teste de
gravidez. A dosagem do beta hCG é um método com elevada acurácia para o diagnóstico de uma
gestação.

É importante destacar que os testes de gravidez de urina não servem para estabelecer o diagnóstico
definitivo de gravidez. Mesmo quando eles são positivos, é preciso confirmar o resultado através do
exame de sangue, que é o teste de gravidez mais confiável.

A maioria dos exames de sangue conseguem detectar níveis mínimos de BhCG de 5 mUI/ml, porém já
existem testes supersensíveis que detectam a presença de até 1 mUI/ml.

A maioria dos laboratórios utiliza os seguintes valores de referência:

BhCG abaixo de 5 mIU/ml = resultado negativo, ou seja, não há gravidez em curso. BhCG entre 5 e 25
mIU/ml = resultado indefinido. Geralmente indica que não há gravidez em curso, mas pode ser o caso
de uma gravidez muito recente, quando ainda não houve tempo do hCG ser suficientemente produzido
para ser detectado no sangue. Nestes casos deve-se repetir o teste após três dias.

BhCG acima de 25 mIU/ml = resultado positivo, indicando gravidez em curso.

É sempre importante prestar atenção aos valores de referência do laboratório. Na maioria dos casos, os
laboratórios usam o valor de 25 mIU/ml como limite. Porém, dependendo do método químico usado, o
valor considerado positivo pode ser mais baixo ou mais alto.

A gonadotrofina coriônica humana é um hormônio importante e necessário para a manutenção e


desenvolvimento da gestação. Ela é produzida pelo trofoblasto, um grupo de células do embrião que dá
origem à placenta.

Cerca de 6 dias após a fecundação do óvulo pelo espermatozoide, o embrião em formação chega à
parede do útero e se aloja nela. A partir deste momento, o hormônio hCG produzido pelo trofoblasto
consegue alcançar a corrente sanguínea da mãe, já sendo possível ser detectado por exames
laboratoriais ultrassensíveis.

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Conforme o embrião e a placenta vão se desenvolvendo, mais hCG vai sendo produzido e lançado na
circulação materna. Nas primeiras semanas de gestação, os níveis de hCG dobram a cada 2 ou 3 dias. Se
nos primeiros 30 dias de gravidez o ritmo de elevação da gonadotrofina coriônica humana for
nitidamente pouco elevado, é possível que haja algo de errado na gestação, como inviabilidade fetal ou
gravidez ectópica.

Como a ovulação costuma ocorrer cerca de 2 semanas depois da menstruação, e, após a fecundação do
óvulo, o embrião ainda demora mais uma semana até chegar ao útero, isso significa que mesmo os
testes mais modernos e sensíveis, na melhor das hipóteses, só serão capazes de detectar BhCG na
circulação materna 3 semana depois da última menstruação.

Habitualmente, contamos o tempo de gestação a partir do primeiro dia da última menstruação,


portanto as atuais técnicas só conseguem detectar o hCG a partir da 3ª semana de gravidez.

P: Quais são os primeiros sintomas de gravidez?

R: Atraso menstrual, Vontades e fome fora de hora, Bicos dos seios mais escuros e veias muito
aparentes, Sangramentos irregulares e cólicas, Vontade de fazer xixi a toda hora, Sono e cansaço
excessivo, Seios inchados e doloridos, Alterações no paladar ou no olfato, Enjoos, Corrimento vaginal
cor-de-rosa, inchaço abdominal, vômitos e salivação, Tontura, dor de cabeça constante, Variações
constantes de humor.

P: Explique um passo a passo simples e resumido de como acontece a gravidez de uma


mulher!

R: Todo o processo para que a gravidez aconteça começa no primeiro dia do ciclo menstrual. Com a
saída do endométrio (camada de dentro do útero que vira a menstruação), outro ciclo hormonal passa a
acontecer. Como já vimos, todo o processo é composto por hormônios que se completam. Um passo a
passo de como acontece a gravidez se inicia aqui, nos hormônios mais precisamente no FSH que é o
hormônio folículo estimulante. A partir dele os óvulos são induzidos a sair do repouso no depósito no
ovário e começa a crescer. Logo em seguida o estrogênio entra em cena, fazendo então o endométrio
engrossar novamente e ajuda o folículo ovariano a crescer ainda mais. Na terceira fase hormonal, entra
em cena o LH (hormônio Luteinizante) que faz o folículo amadurecer e ser liberado o óvulo então.

O pico de LH se dá quando o folículo atinge um tamanho bom para começar a amadurecer,


normalmente isso acontece com 19 a 21mm. Após o pico de LH o óvulo é liberado e aí sim se a mulher
mantiver relações nesse período pode engravidar. A gravidez pode acontecer nos dias férteis que são 7
dias com provável ovulação no 4 dia do período fértil, mas mesmo se mantiver relações no inicio do
período fértil ainda sim pode acontecer a gravidez, isso porque o espermatozoide pode ficar lá quietinho
só esperando o momento da ovulação para fecundar.

Após a fecundação que acontece nas trompas, o zigoto (nome dado ao óvulo fecundado) faz uma
viagem até o útero, esse processo pode levar de 7 a 15 dias. A fecundação é feita por um
espermatozoide em um óvulo, após a entrada desse espermatozoide, a camada do óvulo muda e fica
impermeável e não entra nem sai mais ninguém! A partir daí então, a magia da vida só vai se
completando cada vez mais, pois a multiplicação das células acontece muito rápido. De duas células
iniciais, o óvulo e o espermatozoide, outras começam a aparecer se multiplicam muito rápido é

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impressionante! Se forem liberados dois ou mais óvulos e todos forem fecundados, então a chance de
acontecer uma gravidez gemelar é grande!

Após chegar ao útero, o zigoto ou bebê pode se fixar no endométrio, lembra-se do sangue que sai na
menstruação? Então, ele serve como base para fixação do bebê e ai sim acontecer a gravidez
propriamente dita. A partir desse ponto o hormônio que detecta a gravidez (BHCG) começa a ser
produzido e agora o teste pode positivar! Considere-se grávida! Do ponto inicial ao ponto final do
positivo, podem levar cerca de 30 dias ou mais, mulheres que menstruam irregularmente podem ter um
pouco mais de dificuldade de perceber quando irá ovular, mas tem ciclos como as outras mulheres
reguladas.

Após a nidação o embrião se divide em duas partes, uma virará o bebê e a outra parte será a placenta. A
partir daí mais e mais HCG, o hormônio exclusivo da gravidez só tende a aumentar e certamente os
sintomas começaram a aparecer. Os sintomas mais comuns são ausência de menstruação, náuseas,
dores nas mamas e sono em excesso. O óvulo pode ficar vivo cerca de 24 horas após ser liberado, uma
vida curta não é? Já o espermatozoide pode viver até 72 horas se o ambiente for favorável a isso, por
isso o muco é muito importante. A gravidez é contada a partir do primeiro dia da sua menstruação por
isso, não se assuste se der mais tempo do que você esperava.

Como é o sistema reprodutor feminino:

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