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Perguntas e respostas
P: O que é anticoncepcional?
Existem no mercado vários tipos de pílula anticoncepcional. As mais comuns são os chamados
anticoncepcionais orais combinados, que são pílulas compostas por dois hormônios femininos:
Progestina: nome que se dá à forma sintética da progesterona. Há vários tipos no mercado, como
Levonorgestrel, Ciproterona, Noretisterona, Desogestrel, Drospirenona, Linestrenol, entre outros.
Os anticoncepcionais orais combinados são, em geral, uma combinação de Etinilestradiol com uma das
progestinas citadas acima.
R: A mulher produz dois hormônios: o estrógeno e a progesterona, ambos para a modulação do ciclo
menstrual e da ovulação. Tudo começa com a hipófise, uma glândula no cérebro: ela produz os
hormônios FSH (Folículo Hormônio Estimulante) e LH (Hormônio Luteinizante). Quando estes
hormônios atingem um nível alto no organismo, estimulam a produção do estrógeno e da progesterona
no ovário, induzindo, assim, à ovulação e preparando o útero para a fecundação.
Os métodos contraceptivos hormonais, como o próprio nome sugere, alteram a configuração de taxas
hormonais no organismo da mulher. Nada mais lógico, afinal, são os hormônios que controlam o ciclo
menstrual naturalmente, como já foi citado. O que acontece é que ao aumentar os níveis de estrógeno e
progesterona no organismo, os anticoncepcionais inibem a hipófise de liberar o FSH e o LH. Isso
acontece porque os hormônios sintéticos usados nos anticoncepcionais imitam o estrógeno e a
progesterona. Assim, o cérebro entende que não é necessário produzir o FSH e o LH. Sem estes dois
hormônios, o desenvolvimento dos folículos ovarianos é interrompido e a ovulação não ocorre. Além do
mais, os anticoncepcionais alteram o estado do muco cervical (secreção vaginal) impedindo o acesso dos
espermatozoides ao óvulo que está a caminho, inibindo assim a sua fecundação e afastando a
possibilidade de haver ali o início de uma gravidez. Anticoncepcionais também promovem mudanças no
endométrio (parede que recobre o útero) e impedem assim a nidação (fixação do óvulo fecundado no
útero) pelos espermatozoides e, posteriormente, impossibilitando que eles avancem este estágio, o que
dizemos, por tanto, que a pílula torna o útero impermeável aos espermatozoides.
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R: Os comprimidos combinados contêm estrogênio e progestogênio associados. Essas pílulas são
classificadas, basicamente, conforme a dose do análogo do estrogênio, o etinilestradiol. Existem aquelas
de baixa dose, ou seja, contêm 0,02 - 0,03 mg (20 a 30 mcg) de etinilestradiol e as de alta dose que
possuem 0,05 mg (50 mcg) de etinilestradiol. O progestágeno das pílulas pode variar entre o
levonorgestrel, o gestodene, o desogestrel ou o acetato de ciproterona.
P: Depois de quanto tempo tomando anticoncepcional pode-se ter relação sexual com
segurança?
R: Depois do primeiro mês tomando os comprimidos não precisa mais ter medo, pode ter relação sem
proteção e não há risco de engravidar (isso se a mulher tomar o medicamento corretamente).
R: Sim! Se você toma-la corretamente, poderá ter relações sexuais sempre, sem medo nenhum que não
vai ficar grávida, é de fato para isso que o medicamento foi feito e ele cumpre o que promete. O casal
não precisa usar camisinha e o homem pode ejacular dentro da vagina em todas as relações que não
haverá risco. Mas reforço: Se a mulher tomar a pílula certo!
R: Algumas mulheres realmente relatam queda na libido, mas não existe consenso. Há trabalhos
científicos que mostram uma redução, pela não oscilação dos hormônios, que é comum no ciclo com
mulher se sentir mais segura sobre a questão da gravidez dá a condição de ela exercer a sua sexualidade
R: Sim, Todas as marcas! Algumas mais outras menos, porém depende mais da reação individual da
mulher a determinado anticoncepcional do que do próprio anticoncepcional em si.
R: Não! Existem anticoncepcionais com diferentes dosagens de hormônios, porém nenhum é fraco a
ponto de engravidar, caso contrário não poderia ser chamado de anticoncepcional.
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R: Monofásicas: são as mais comuns, encontradas em embalagens de 21 comprimidos, embor a
haja algumas com 22 ou 24 pílulas. Todos os comprimidos ativos têm a mesma composição e dose.
Para algumas marcas, as embalagens contêm, além das pílulas ativas, seis ou sete de placebo
(açúcar) para completar 28 comprimidos e evitar o seu esquecimento.
Bifásicas: contêm dois tipos de comprimidos ativos, de diferentes cores, com os mesmos
hormônios em proporções diferentes. Devem ser tomados na ordem indicada na embalagem.
Trifásicas: parecida com as bifásicas, nesta, são três tipos de comprimidos ativo s, também de
diferentes cores, com os mesmos hormônios em proporções diferentes. Devem ser tomados na
ordem indicada na embalagem.
P: Se eu inverter a ordem dos comprimidos que devo tomar da cartela, posso ficar grávida?
R: Sempre é importante seguir a numeração, dias da semana e setas marcadas na cartela do
anticoncepcional, pois se elas existem ali é porque realmente há uma necessidade. Se tratando de uma
pílula bifásica ou trifásica (aquela que tem comprimidos com cargas hormonais diferentes) se você
inverter a ordem dos comprimidos que deve tomar certamente o medicamento falhará e você vai ficar
grávida se tiver relação sexual após este erro.
P: Eu não sei exatamente qual o melhor anticoncepcional escolher, como devo proceder?
R: Assim como todos os outros compostos químicos, o anticoncepcional é também um medicamento, e
desta forma, você deve procurar um ginecologista para lhe receitar a melhor opção, isso porque cada
corpo reage de forma diferente, e a melhor pílula para você, não é aquela utilizada pela sua mãe,
vizinha, tia ou prima há anos, a decisão só deve ser firmada baseada em exames clínicos e levando em
consideração o seu estilo de vida e demais históricos, e assim é que o médico irá determinar o tipo de
comprimido mais adequado a você, e além do mais, os médicos só podem receitar um anticoncepcional
para a paciente, mediante as medidas obrigatórias presentes numa norma chamada "Critérios médicos
de elegibilidade para uso de métodos anticoncepcionais" que aborda todas as regras para que o médico
possa indicar uma pílula funcional e com segurança para a mulher, sem haver riscos ou contradições, ou
seja, a escolha do medicamento, não pode ser feita no "chute" sempre um médico deve ser consultado
para evitar problemas ou consequências contrárias no futuro.
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P: As pílulas bifásicas e trifásicas são recomendadas a quem?
R: Na verdade, quase nunca são recomendadas porque elas são antigas e intolerantes, responsáveis
hoje por muita gravidez indesejada porque falharam no ato do erro da mulher (o que não ocorreria tão
facilmente numa pílula monofásica). Realmente estas pílulas são desnecessárias e não deveriam existir,
pelo simples fato de que hoje, no século 21 as mulheres têm vidas muito agitadas, intermináveis tarefas,
filho a cuidar, estudos, casa a manter etc... E por isso, tem uma possibilidade muito grande de haver um
erro e ocorrer uma gravidez não planejada, por isso que as pílulas bifásicas e trifásicas são ultrapassadas
hoje, pois não se adequam muito bem a vida moderna e podem confundir a mulher, contudo, para
corrigir isso, surgiu a pílula monofásica, que é muito mais prática e garante a você maior segurança e
menor probabilidade de errar. E se a pílula monofásica é melhor, porque você vai querer tomar uma
bifásica ou trifásica que é pior?! Mas ainda assim, as pílulas bifásicas e trifásicas só seriam
recomendadas a mulheres mais velhas e que tenham a vida bastante pacata, ou que não possam, por
algum problema tomar uma pílula monofásica.
P: Sei que existem pílulas de alta e baixa dose de hormônios, qual é o recomendado?
R: As pílulas que tem a menor carga de hormônios possível, ou seja, as consideradas de baixa dose, isso
porque quanto mais alta a carga hormonal haver no medicamento, mais efeitos colaterais você terá,
como enjoos, dores abdominais, náuseas, dores de cabeça etc...
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Há risco de gravidez caso tenha tido relações sexuais sem camisinha na semana anterior. Deve-se usar
camisinha nos próximos 7 dias.
Anticoncepcional de 28 dias:
No anticoncepcional com ciclo de 28 dias, se você se esquecer de tomar a pílula por mais de 3 horas há
risco de gravidez, abaixo disso não.
Se o esquecimento for de até 3 horas, tome a pílula esquecida assim que lembrar e tome a seguinte (no
outro dia) no horário habitual. Não há risco de gravidez. As demais pílulas você vai tomar normalmente
até o final da cartela.
Se o esquecimento for superior a 3 horas, tome a pílula do dia e mais aquela que você se esqueceu. Há
risco de gravidez, por tanto, até 48 horas (2 dias) após o esquecimento, se você tiver relação sexual,
utilize preservativo. As demais pílulas você vai tomar normalmente até o final da cartela.
P: Tomei a pílula e vomitei logo depois. Devo tomá-la novamente neste dia?
R: Se a pílula tiver sido tomada há menos de 2 horas, é possível que ela tenha saído no vômito. Neste
caso, a mulher deve tomar um novo comprimido sim! No dia seguinte, o próximo comprimido deve ser
tomado na hora habitual normalmente. Se o episódio de vômito ocorreu mais de 2 ou 3 horas após a
ingestão da pílula, não é preciso repetir a dose. Obs.: diarreias, a não ser em casos muito agressivos, não
interferem na eficácia da pílula.
P: Por distração tomei a pílula duas vezes no mesmo dia. O que fazer?
R: Não faça nada! Continue a tomar a pílula da mesma forma no dia seguinte. Não é preciso pular um
dia para compensar.
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P: Na pausa da pílula anticoncepcional, quando a cartela acaba, quando devo começar a
próxima cartela?
R: Existem alguns anticoncepcionais de 28 comprimidos (estes se deve tomar sem pausa) e existem
anticoncepcionais com 21 comprimidos (estes se deve dar uma pausa de 7 dias sem tomar entre uma
cartela e outra). Independente da sua menstruação, ou seja, caso a menstruação tenha adiantado,
atrasado ou não ter vindo, isso não tem a menor importância, deve-se voltar a tomar os comprimidos no
dia certo de voltar a tomar. Por exemplo, quando acabar a cartela, dê uma pausa de 7 dias e no 8º dia
volte a tomar a pílula mesmo que esteja ainda menstruada, ou se a menstruação não tiver vindo não
tem problema, comece a tomar a outra cartela no oitavo dia após terminar a cartela anterior.
R: Nas cartelas com 21 comprimidos de anticoncepcional, a mulher deve sempre fazer uma pausa de 7
dias e voltar a tomar apenas no 8º dia o primeiro comprimido da segunda cartela. Mesmo fazendo
sempre certinho, muitas mulheres se perguntam por que fazem esta pausa. É por que você precisa
mesmo sangrar? A resposta é sim, é preciso, mas nem sempre.
A pausa serve para que o endométrio que se proliferou para esperar uma possível gravidez se descame
e se limpe, podendo aguardar o próximo ciclo para uma nova ovulação. Com o uso de um
anticoncepcional você não vai mesmo engravidar, mas seu corpo vai continuar se preparando para isso
da melhor forma. Com a pausa, o corpo elimina os resíduos pendentes e com isso seu útero se limpa
completamente e há o sangramento.
Para as mulheres que usam a pílula, os hormônios se mantém constante, mas ainda há a necessidade de
uma limpeza do endométrio, por isso existe a pausa. Mas você não precisa desta limpeza sempre, por
isso pode usar o medicamento de forma contínua por alguns meses sem problema.
P: Se eu der uma pausa de mais de 7 dias entre cartelas, após o final da cartela anterior,
tenho risco de ficar grávida?
R: Sim, o risco é muito alto! Pois é importante recomeçar a nova cartela após uma pausa de no máximo
7 dias, independente de ter menstruado, não ter menstruado ou ainda estar menstruando. Se você der
uma pausa de mais de 7 dias, causará desequilíbrio e flutuação hormonal em seu corpo, o que fará o
medicamento falhar e você ficar grávida se tiver relação sexual. Se Iniciar a nova cartela antes do dia
certo não há problema, nem risco de gravidez, porém não pode começar depois da data certa, a cada
dia de atraso existe um risco maior de gravidez.
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P: Se eu tiver relação sexual e esquecer-se de tomar a pílula na próxima semana, após a
relação, posso ficar grávida? O que fazer?
R: Se você teve relação sexual sem preservativo, e na próxima semana esqueceu-se de tomar o
anticoncepcional, você pode ficar grávida sim! isso porque os espermatozoides podem viver dentro de
você por até 7 dias (e após isso eles morrem) e neste período de 7 dias, se você tomar o comprimido de
forma irregular ou esquecer-se de toma-lo, certamente ficará gravida, por tanto, se você tem relação
sexual constante, isto é, tem uma vida sexualmente ativa, nunca cometa erros na sua pílula
anticoncepcional.
P: Tomando anticoncepcional continuadamente (sem dar pausa entre uma cartela e outra)
estarei protegida de gravidez?
R: Sim! Não precisa se preocupar, somente deve tomar todos os dias sem esquecer.
P: Não tomar todos os comprimidos (parar de tomar antes de a cartela terminar) tem risco
de engravidar?
R: Sim! Pode tomar sempre a mais, mas nunca menos que uma cartela completa.
R: Não! Se tomar bem certo e começar o novo anticoncepcional no mesmo dia que iniciaria o anterior
não há risco de gravidez, mesmo na primeira cartela do novo anticoncepcional já está protegida.
R: Volte a tomar a cartela no dia certo, independente da sua menstruação, se tomou certo não precisa
ter medo que não é gravidez, caso esteja com dúvida faça o exame de gravidez ou vá ao médico, mas
enquanto isso volte a tomar a próxima cartela no dia certo.
P: A menstruação veio antes de acabar a cartela, corro risco de engravidar? O que eu faço?
R: Se tomou certo não vai engravidar não se preocupe! Quando a cartela acabar, dê a pausa de 7 dias e
logo comece a tomar a outra cartela sem levar em consideração a sua menstruação.
R: Nada! Siga com o planejado e faça a pausa normalmente, fluxo menstrual diferente ou em menor
quantidade não é sinal de gravidez e não significa nada, pode ficar tranquila, desde que tenha tomado o
anticoncepcional certo.
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P: Posso emendar uma cartela na outra para não menstruar?
R: Sim! Para a maioria das mulheres não há nenhum problema em fazer isso e não sentem nada;
algumas mulheres podem desenvolver alguns sintomas como dor de cabeça, ansiedade, nervosismo,
seios inchados e sensíveis, dor abdominal, sensação de inchaço na barriga e eventualmente pequenos
sangramentos de escapes podem acontecer. Tomando certo, todos os dias sem esquecer, está protegida
contra uma eventual gravidez.
R: Não! Sangramentos são muito comuns e quando se tornam contínuos ou repetitivos, muitas vezes
indicam a necessidade do seu ginecologista trocar de anticoncepcional, para parar o sangramento (não
significa que ele seja fraco), apenas significa que seu organismo não se adaptou a ele.
R: Não! É para isso que ele serve evitar gravidez, e por isso deve ser tomado todos os dias na mesma
hora. Na verdade existe apenas uma pequena chance (inferior a 1%) de o anticoncepcional falhar.
R: Não! Somente com o uso de preservativo é que você estará protegida de doenças sexualmente
transmissíveis, a pílula só evita a gravidez, mas não a contaminação por doenças.
R: A pílula anticoncepcional além de ajudar a prevenir a gravidez, também pode ser usada para diminuir
os sintomas de TPM, reduzir o fluxo menstrual e a dor durante a menstruação, regular o ciclo menstrual,
melhorar a acne e o excesso de pelo e ajudar a evitar a doença inflamatória pélvica, cistos ou câncer do
ovário.
R: Os efeitos colaterais do uso da pílula normalmente só ocorrem nos primeiros 3 meses de uso e,
geralmente desaparecem, sendo os mais comuns náuseas, enjoo, dor de cabeça, dores na região da
barriga, dor nas mamas, cansaço, fraqueza, pequenas perdas de sangue fora da menstruação,
diminuição do fluxo de sangue ou sintomas de depressão. Normalmente, o anticoncepcional oral não
engorda, mas nos primeiros meses de uso pode provocar acúmulo de líquidos ou aumento do apetite,
pelo que a mulher deve controlar os alimentos ingeridos para evitar aumentar de peso.
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P: O que é período fértil da mulher?
R: O período fértil feminino é o momento ideal para a mulher engravidar. Ele dura aproximadamente 6
dias, e é a fase do mês em que a mulher está ovulando. O período fértil começa 14 dias antes de a
menstruação descer, numa mulher que tenha menstruações regulares a cada 28 dias.
Durante o período fértil, que dura aproximadamente 6 dias, o óvulo maduro sai do ovário para as
trompas de falópio em direção ao útero e pode ser penetrado por um espermatozoide, dando início a
uma gravidez. Este é o momento da concepção.
É fácil identificar o período fértil da mulher, porque ela apresenta sinais ou sintomas como:
Esses sintomas ocorrem porque o corpo da mulher está se preparando para acolher um bebê. Com o
muco vaginal mais líquido e transparente, os espermatozoides podem nadar com mais facilidade e a
temperatura corporal sobe devido ao esforço que o próprio corpo faz para amadurecer e direcionar o
óvulo para as trompas de falópio.
Quando não existe fecundação, ou seja, quando o óvulo não é penetrado por um espermatozoide, ele
morre e desfaz-se aos poucos, sendo eliminado também na menstruação. Apesar de o óvulo ser
pequenino, o organismo prepara uma espécie de ninho para abrigar o suposto feto e, quando isto não
ocorre, todo o sangue que fazia parte do "ninho" sai através do canal vaginal em forma de menstruação,
juntamente com o óvulo microscópico não fecundado.
R: Quem toma anticoncepcional, todos os dias, sempre no mesmo horário, não tem período fértil e,
portanto, não ovula, diminuindo a chance de engravidar, porque, como não há óvulo maduro, este não
pode ser fecundado. Isso ocorre tanto nos anticoncepcionais de 21, 24 ou 28 dias.
Os anticoncepcionais orais inibem a ovulação, mas também alteram o endométrio uterino e o muco
cervical, potencializando a prevenção da gravidez. No entanto, se a mulher esquecer-se de tomar algum
comprimido, especialmente na primeira semana da cartela, há chance de engravidar porque ela poderá
ovular e liberar um óvulo que ao encontrar-se com o espermatozoide, que pode sobreviver no interior
da mulher por até 7 dias, poderá ser fecundado.
R: O muco cervical é um líquido produzido pelo colo do útero que impede que as bactérias da região
íntima da mulher consigam entrar no útero, mantendo-o saudável. Além disso, o muco cervical ajuda o
espermatozoide a alcançar o útero durante o período fértil da mulher.
P: O que é minipílula?
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R: É uma pílula anticoncepcional que tem uma dose baixa de progesterona, o que é chamado de
minipílula. Este tipo de medicamento é diferente de outras pílulas contraceptivas dado que contém
apenas um tipo de hormônio (a progesterona) em vez de uma combinação de estrogénio e
progesterona. Ela funciona alterando o muco cervical e o revestimento do útero e por vezes afeta a
ovulação. A minipílula pode ser um pouco menos eficaz na prevenção da gravidez em relação a aquela
combinada. A minipílula deve ser tomada todos os dias, sem interrupção (pausa). Qualquer tipo de
pílula anticoncepcional funciona melhor se você tomá-la todos os dias na mesma hora. A regularidade é
particularmente importante se a pílula tem somente progesterona. Se por exemplo, você tomar a pílula
três horas após o horário regular, a pílula irá falhar. Este tipo de anticoncepcional é recomendado?
Realmente não!
R: A pílula anticoncepcional mais indicada para o período da amamentação é a que possui apenas a
progesterona, e que seja uma pílula anticoncepcional de uso contínuo. Por exemplo, uma minipílula.
É recomendado tomar a pílula com 1 hormônio, que é um pouco mais fraca que a pílula combinada, até
quando o bebê passar a mamar apenas 1 ou 2 vezes por dia. Quando o bebê chegar nesta fase, que
deve ser por volta de 9 meses a 1 ano de idade, a mãe poderá voltar a utilizar o mesmo método
anticoncepcional que usava antes de engravidar, mas sempre sob a orientação do seu ginecologista.
A pílula anticoncepcional com 1 hormônio pode começar a ser tomada 15 dias após o parto ou em
qualquer outro momento da amamentação. Recomenda-se voltar a ter relações sexuais após 15 dias do
início da cartela, para evitar uma gravidez indesejada.
O uso da pílula anticoncepcional durante a amamentação deve ser feito diariamente, rigorosamente no
mesmo horário, sem tempo de intervalo entre as caixas, até que o bebê deixe de mamar
exclusivamente. Nesse momento, a mulher deverá voltar a tomar a pílula que contém 2 hormônios
associados, para aumentar a sua eficácia contra a gravidez.
Os efeitos da pílula combinada no bebê que ainda mama não são totalmente conhecidos mas sabe-se
que uma pequena quantidade da pílula combinada passa para o leite, podendo ser prejudicial à longo
prazo e é por isso que é recomendado tomar apenas a minipílula enquanto o bebê estiver mamando
mais de 2 vezes ao dia.
R: A contracepção de emergência, mais conhecida sob a forma da pílula do dia seguinte, é um método
contraceptivo que pode ser usado após a relação sexual, sendo capaz de inibir uma gravidez quando a
mulher imagina ter tido relações sem as devidas precauções anticoncepcionais. É importante frisar que
a contracepção de emergência é um método de controle de natalidade para ser usado ocasionalmente,
em situações de emergência. De forma alguma a pílula do dia seguinte deve ser usada habitualmente,
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como substituta dos métodos tradicionais de controle de natalidade, pois ela é basicamente uma bomba
hormonal e se você toma-la várias vezes pode ter problemas sérios de saúde e até mesmo a morte.
Após uma relação sexual desprotegida, a pílula do dia seguinte deve ser tomada o mais rápido possível,
de preferência dentro das primeiras 72 horas (3 dias). Porém, apesar da clássica recomendação de 72
horas, até o limite de 120 horas (5 dias) a contracepção de emergência ainda pode ser eficaz. É
importante notar, entretanto, que a cada dia que passa, a eficácia contraceptiva do esquema se reduz,
principalmente após as primeiras 72 horas. Como a pílula do dia seguinte é mais efetiva nas primeiras
horas, recomenda-se que todas as mulheres com vida sexual ativa, que não planejam ter filhos no
momento, tenham pelo menos uma caixa do medicamento em casa para que o mesmo possa ser
utilizado rapidamente em caso de emergência.
R: Anfertil, Primovlar, Diane 35, Selene, Evanor, Neovlar, Normamor, Femiane, Harmonet, Diminut,
Mercilon, Femina, Primera 20, Microdiol, Primera 30.
R: Gracial, Triquilar, Trinordiol, Trinovum, Exluton, Micronor, Nortrel. – Porque são ruins?
São trifásicos, difíceis de administrar e contraindicados para muitas mulheres (especialmente as jovens)
por causarem efeitos colaterais constantes e, às vezes, até mesmo provocarem alguns problemas de
saúde em longo prazo de uso e possuir um histórico de haver maior possibilidade de no ato do erro mais
fácil da paciente falhar e permitir que a mulher fique grávida. Então, se principalmente você é uma
mulher jovem, não tome em hipótese alguma estes tipos de anticoncepcionais, na dúvida, procure
sempre um ginecologista!
Mas atenção! Se o seu anticoncepcional é de 21 comprimidos, sempre faça uma pausa de não mais do
que 7 dias, e no oitavo dia após terminar a última cartela, obrigatoriamente você deve começar a tomar
uma nova cartela. Se houver ordem de dias, números, setas ou semanas na cartela, respeite-as sempre.
Tome o seu comprimido todos os dias no mesmo exato horário, e de preferência pela manhã. Por
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exemplo, todos os dias ás 7:00am. Assim, você estará totalmente protegida de uma gravidez e pode ter
relação sexual tranquilamente sem medo algum.
R: Através do hormônio Beta hCG ou BhCG que é a sigla usada para um hormônio chamado
gonadotrofina coriônica humana, cuja dosagem sanguínea é amplamente utilizada como teste de
gravidez. A dosagem do beta hCG é um método com elevada acurácia para o diagnóstico de uma
gestação.
É importante destacar que os testes de gravidez de urina não servem para estabelecer o diagnóstico
definitivo de gravidez. Mesmo quando eles são positivos, é preciso confirmar o resultado através do
exame de sangue, que é o teste de gravidez mais confiável.
A maioria dos exames de sangue conseguem detectar níveis mínimos de BhCG de 5 mUI/ml, porém já
existem testes supersensíveis que detectam a presença de até 1 mUI/ml.
BhCG abaixo de 5 mIU/ml = resultado negativo, ou seja, não há gravidez em curso. BhCG entre 5 e 25
mIU/ml = resultado indefinido. Geralmente indica que não há gravidez em curso, mas pode ser o caso
de uma gravidez muito recente, quando ainda não houve tempo do hCG ser suficientemente produzido
para ser detectado no sangue. Nestes casos deve-se repetir o teste após três dias.
É sempre importante prestar atenção aos valores de referência do laboratório. Na maioria dos casos, os
laboratórios usam o valor de 25 mIU/ml como limite. Porém, dependendo do método químico usado, o
valor considerado positivo pode ser mais baixo ou mais alto.
Cerca de 6 dias após a fecundação do óvulo pelo espermatozoide, o embrião em formação chega à
parede do útero e se aloja nela. A partir deste momento, o hormônio hCG produzido pelo trofoblasto
consegue alcançar a corrente sanguínea da mãe, já sendo possível ser detectado por exames
laboratoriais ultrassensíveis.
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Conforme o embrião e a placenta vão se desenvolvendo, mais hCG vai sendo produzido e lançado na
circulação materna. Nas primeiras semanas de gestação, os níveis de hCG dobram a cada 2 ou 3 dias. Se
nos primeiros 30 dias de gravidez o ritmo de elevação da gonadotrofina coriônica humana for
nitidamente pouco elevado, é possível que haja algo de errado na gestação, como inviabilidade fetal ou
gravidez ectópica.
Como a ovulação costuma ocorrer cerca de 2 semanas depois da menstruação, e, após a fecundação do
óvulo, o embrião ainda demora mais uma semana até chegar ao útero, isso significa que mesmo os
testes mais modernos e sensíveis, na melhor das hipóteses, só serão capazes de detectar BhCG na
circulação materna 3 semana depois da última menstruação.
R: Atraso menstrual, Vontades e fome fora de hora, Bicos dos seios mais escuros e veias muito
aparentes, Sangramentos irregulares e cólicas, Vontade de fazer xixi a toda hora, Sono e cansaço
excessivo, Seios inchados e doloridos, Alterações no paladar ou no olfato, Enjoos, Corrimento vaginal
cor-de-rosa, inchaço abdominal, vômitos e salivação, Tontura, dor de cabeça constante, Variações
constantes de humor.
R: Todo o processo para que a gravidez aconteça começa no primeiro dia do ciclo menstrual. Com a
saída do endométrio (camada de dentro do útero que vira a menstruação), outro ciclo hormonal passa a
acontecer. Como já vimos, todo o processo é composto por hormônios que se completam. Um passo a
passo de como acontece a gravidez se inicia aqui, nos hormônios mais precisamente no FSH que é o
hormônio folículo estimulante. A partir dele os óvulos são induzidos a sair do repouso no depósito no
ovário e começa a crescer. Logo em seguida o estrogênio entra em cena, fazendo então o endométrio
engrossar novamente e ajuda o folículo ovariano a crescer ainda mais. Na terceira fase hormonal, entra
em cena o LH (hormônio Luteinizante) que faz o folículo amadurecer e ser liberado o óvulo então.
Após a fecundação que acontece nas trompas, o zigoto (nome dado ao óvulo fecundado) faz uma
viagem até o útero, esse processo pode levar de 7 a 15 dias. A fecundação é feita por um
espermatozoide em um óvulo, após a entrada desse espermatozoide, a camada do óvulo muda e fica
impermeável e não entra nem sai mais ninguém! A partir daí então, a magia da vida só vai se
completando cada vez mais, pois a multiplicação das células acontece muito rápido. De duas células
iniciais, o óvulo e o espermatozoide, outras começam a aparecer se multiplicam muito rápido é
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impressionante! Se forem liberados dois ou mais óvulos e todos forem fecundados, então a chance de
acontecer uma gravidez gemelar é grande!
Após chegar ao útero, o zigoto ou bebê pode se fixar no endométrio, lembra-se do sangue que sai na
menstruação? Então, ele serve como base para fixação do bebê e ai sim acontecer a gravidez
propriamente dita. A partir desse ponto o hormônio que detecta a gravidez (BHCG) começa a ser
produzido e agora o teste pode positivar! Considere-se grávida! Do ponto inicial ao ponto final do
positivo, podem levar cerca de 30 dias ou mais, mulheres que menstruam irregularmente podem ter um
pouco mais de dificuldade de perceber quando irá ovular, mas tem ciclos como as outras mulheres
reguladas.
Após a nidação o embrião se divide em duas partes, uma virará o bebê e a outra parte será a placenta. A
partir daí mais e mais HCG, o hormônio exclusivo da gravidez só tende a aumentar e certamente os
sintomas começaram a aparecer. Os sintomas mais comuns são ausência de menstruação, náuseas,
dores nas mamas e sono em excesso. O óvulo pode ficar vivo cerca de 24 horas após ser liberado, uma
vida curta não é? Já o espermatozoide pode viver até 72 horas se o ambiente for favorável a isso, por
isso o muco é muito importante. A gravidez é contada a partir do primeiro dia da sua menstruação por
isso, não se assuste se der mais tempo do que você esperava.
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