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Pílula anticoncepcional
Thayná Júlia Macêdo de Freitas
10/09/2022
Introdução
Pílulas de progesterona ou minipílula: normalmente elas possuem apenas progesterona em sua composição,
sem o estrógeno associado. Com isso, elas trazem a menor carga possível hormonal, como afirma o ginecologista
Cássio Sartório. Elas agem principalmente impedindo a entrada das células do esperma no útero, mas nem
sempre impedem a maturação do óvulo, que é a ação principal das pílulas combinadas. Tudo depende da
quantidade de progesterona que elas contém.
Pílulas combinadas: normalmente elas possuem a combinação de progesterona com estrógeno e podem
se dividir em duas formas, como descreve Sartório:
• Monofásica: aquelas em que todos os comprimidos possuem a mesma quantidade de hormônio. Os
hormônios do comprimido bloqueiam a liberação do hormônio que estimula o crescimento e a ovulação
do ovário
• Multifásica: aquelas em que os comprimidos possuem diferentes quantidades de hormônios. Elas
tentam imitar como seria a produção hormonal do organismo para aquele dia do ciclo.
Desenvolvimento
As pílulas combinadas, como qualquer medicamento, podem causar alguns efeitos colaterais. Dentre os
principais, destacam-se náusea, dores de cabeça, sensibilidade nas mamas, sangramentos entre os
períodos menstruais, retenção de líquidos, alterações de humor e depressão. Caso os sintomas
apresentem-se de forma muito intensa, o médico deverá ser procurado.
Vale destacar que, atualmente, em razão da baixa dosagem de hormônios, a pilula não causa grandes
mudanças no peso da usuária. Caso ocorram, é importante procurar o médico para que possa ser
realizada a mudança na medicação.
Outra pílula encontrada no mercado é aquela composta exclusivamente de progesterona sintética, que
é usada principalmente por mulheres que estão amamentando e que possuem alguma patologia em
que não é recomendado o uso de estrógeno. Quando comparada às pílulas combinadas, ela apresenta
um maior índice de falha.
Desenvolvimento
Essa pílula composta unicamente por progesterona sintética atua promovendo o espessamento do
muco cervical, dificultando a passagem do espermatozoide e, consequentemente, evitando a
gravidez. Além disso, ela age no endométrio, causando sua hipotrofia e também inibindo a
ovulação. Diferentemente da combinada, o uso dessa pílula é contínuo e pode ser iniciado a
qualquer momento do ciclo, com exceção dos primeiros 30 dias após o parto.
Vale destacar que a utilização de pílulas anticoncepcionais é um método reversível, sendo assim, a
fertilidade é retomada assim que a usuária interrompe o uso dos comprimidos. É importante
também frisar que o método não previne contra DST e só deve ser utilizado após uma avaliação
médica.
Desenvolvimento
Toda pílula anticoncepcional, e similares, aumentam as chances de tromboses se desenvolverem no
corpo. Estas são caracterizadas pelo surgimento de um coágulo em um vaso sanguíneo que impede a
passagem normal do sangue. Dependendo da localização do coágulo, tecidos podem ser gravemente
danificados pela falta de oxigenação e de nutrientes tragos pelo fluxo sanguíneo. Em vasos próximos do
coração ou no cérebro, as consequências são fatais. No caso da drospirenona, a trombose afetaria em
maior proporção as veias. Esses tipos de efeitos colaterais descritos na bula são analisados pelo médico
junto ao paciente, onde é feito um balanço dos riscos e benefícios.
• DORES DE CABEÇA
• REDUÇÃO DA LIBÍDO
• NÁUSEAS
Além disso, existe uma série de efeitos adversos que podem acontecer quando a pílula não está
adequada ou seu uso está sendo feito de maneira incorreta. Vamos falar sobre esses efeitos ao longo
do texto.
Considerações finais