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FACAM – FACULDADE DO MARANHÃO

SOMAR SOCIEDADE MARANHENSE DE ENSINO SUPERIOR LTDA

CNPJ 04.855.275/0001-68

1 ª PROJETO DE EXTENSÃO ENFERMAGEM FACAM-EAD

OS IMPACTOS DO ANTICONCEPCIONAL PARA A SAÚDE DA MULHER

Rosivane Oliveira Maramaldo Sousa

Orientadora: Profa. Jacileide Cruz

Enfermagem, Polo de Gov. Nunes Freire 5ª Período

Gov. Nunes Freire/2023


PROJETO DE EXTENSÃO ENFERMAGEM FACAM-EAD

TEMA: OS IMPACTOS DO ANTICONCEPCIONAL PARA A SAÚDE DA MULHER

RESUMO

Neste artigo viso demonstrar de forma clara e objetiva a importância do conhecimento dos efeitos
colaterais dos anticoncepcionais e de como o uso progressivo da pílula por um logo período pode
promover níveis de estrogênio continuamente elevados no corpo da mulher, o que não é natural nem
seguro. E que apesar de seus benefícios como, prevenir a gravidez, regular o ciclo menstrual;
diminuir as cólicas; prevenir a formação de cisto no ovário; reduzir as chances de câncer no útero
ou nos ovários entre outros. Mas, infelizmente ainda existem muitas mulheres que tomam este
medicamento sem a informação dos efeitos colaterais e grandes impactos que pode gerar à sua
saúde.

APRESENTAÇAO

A pílula anticoncepcional é um dos diferentes métodos de controle de natalidade. As mulheres que


tomam a pílula anticoncepcional por via oral para evitar a gravidez, tem 0,01% chances de
engravidar.
A pílula anticoncepcional, portanto, é feita de hormônios que impedem que haja a ovulação;
deixando de produzir mais óvulos. Sem óvulos, não existe a fertilização com o esperma.
Muitas vezes, o anticoncepcional é receitado não apenas para prevenir a gravidez, mas também para
ajudar a regular o ciclo menstrual; diminuir as cólicas; prevenir a formação de cisto no ovário;
reduzir as chances de câncer no útero ou nos ovários; reduzir os sintomas de TPM, entre outros.
Mas muitas mulheres passam a tomar este medicamento sem a informação dos efeitos colaterais, e
sem explorar outras opções de controle de natalidade que possam ser mais saudáveis e benéficas.
Pílulas anticoncepcionais contêm os mesmos tipos de hormônios sintéticos que remédios de
reposição hormonal, usados por mulheres na menopausa ou pós-menopausa.
Enquanto alguns médicos e autoridades de saúde relatam que esses hormônios são “seguros e
eficazes”, outros recomendam evitá-los sempre que possível.
Algumas mulheres têm efeitos colaterais intoleráveis induzidos por estrogênio, que piora ao
adicionar mais hormônios sintéticos ao organismo.
Cólicas ou períodos dolorosos e irregulares acontecem devido a uma deficiência de progesterona, e
um excesso de estrogênio. Portanto, o estrogênio das pílulas anticoncepcionais muitas vezes piora o
problema.
Além de desencadear outros impactos a sua saúde como: Aumento do risco de câncer de mama,
risco de coágulos sanguíneos (trombose venosa); esse risco é maior para as mulheres com excesso
de peso tomando a pílula, risco de ataque cardíaco e acidente vascular cerebral (AVC). Dores de
cabeça ou enxaquecas, problemas de vesícula biliar ou hepática, aumento da pressão arterial, ganho
de peso, mudanças de humor, sintomas de depressão ou ansiedade, náusea, cólicas, sangramento
irregular, mastalgia.
A maioria das pessoas não sabem que para o corpo metabolizar a pílula, o fígado requer
quantidades extras de vitaminas do complexo B, vitamina C, magnésio e zinco.
Isso significa que a mulher que toma a pílula durante anos, corre mais riscos de sofrer com
a deficiência de nutrientes.
Deficiências nutricionais, como deficiência de ferro ou magnésio, são alguns dos principais
contribuintes para a maioria das doenças.

OJETIVO GERAL

O presente estudo tem como objetivo demonstrar quais os principais riscos e efeitos adversos dos
métodos contraceptivos pode causar a curto e longo prazo.

Orientar as mulheres que usam anticoncepcionais apresentam risco aumentado de infarto do


miocárdio ou acidente vascular cerebral, dores de cabeça ou enxaquecas, problemas de vesícula
biliar ou hepática, aumento da pressão arterial, ganho de peso entre outras doenças.
OBJETIVO ESPECIFICO

Promover e incentivar a mulher a buscar conhecimentos, ir além do lado positivo dos


contraceptivos para não ignorar possíveis reações ou efeitos adversos que venha acontecer durante o
seu uso.

METODOLOGIA

Coleta de dados por meio de dados primários ou secundários usando informativo na internet.

Identificação das informações relevantes para a pesquisa.

Sistematização das informações identificadas.

Utilização das informações relevantes para elaboração do trabalho final.

DISCURSSÃO DO TEMA:

Os resultados encontrados evidenciaram que grande parte das brasileiras utiliza algum método de
contracepção, porem a maioria não tem informações que o uso dos anticoncepcionais está
relacionado ao risco de desenvolvimento de trombose, câncer de mama, infarto do miocárdio agudo
e hipertensão em pessoas predispostas à essas doenças.

CONSIDERAÇOES FINAIS

Durante as pesquisas foi constatou-se que o acesso aos contraceptivos e uso dos anticoncepcionais
está aumentando consideravelmente em todo o mundo, o que revela a necessidade de aumentar
também as medidas educativas acerca do seu uso e riscos. O uso dos anticoncepcionais mostrou
influência sob o infarto do miocárdio agudo, o desenvolvimento de trombose e câncer de mama
entre outras doenças, sendo aconselhado tomar um cuidado maior na prescrição com pacientes já
predispostas a essas doenças, pois a chance de desenvolver uma delas é maior em usuárias de
alguns anticoncepcionais. Para evitar essas possíveis complicações é de suma importância consultar
um médico para saber qual anticoncepcional se enquadra ao seu estado de saúde.

Em fim o conhecimento é a chama que ilumina a escuridão da ignorância, permitindo-nos ver além
do óbvio e compreender o complexo à nossa volta em todo os aspectos.
PALAVRAS-CHAVES: Anticoncepcionais; Trombose; Infarto do miocárdio; Hipertensão
Arterial; Câncer de mama; AVC; enxaquecas; problemas de vesícula biliar ou hepática, ganho de
peso entre outras doenças.

REFERÊNCIAS

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Lucas Ferraz. - Https://drjulianopimentel.com.br/anticoncepcional-prejudica-saude-mulher.

CHASAN-TABER L et al. Stampfer MJ. Prospective study of oral contraceptives and hypertension
among women in the United States. Circulation. Ago 1; vol. 94, n. 3, p. 483-9, 1996.

LIMA, LN de et al. Conhecimento dos estudantes da área da saúde acerca dos riscos dos
anticoncepcionais hormonais. Revista Eletrônica Acervo Saúde , [S. l.] , v. 36, n. 36, pág. e1335 –
e1335, 2019. Disponível em: . Acesso em: 23 maio. 2021.

LIMA, LN de et al. Conhecimento dos estudantes da área da saúde acerca dos riscos dos
anticoncepcionais hor88 AVALIAÇÃO DOS RISCOS E IMPACTOS DO USO DOS
ANTICONCEPCIONAIS NA SAÚDE DA MULHER: UMA REVISÃO DA LITERATURA
Digital
Editora - 2021 monais. Revista Eletrônica Acervo Saúde , [S. l.] , v. 36, n. 36, pág. e1335 – e1335,
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