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RISCOS ASSOCIADOS À AUTOMEDICAÇÃO

DURANTE A GESTAÇÃO

¹Brígida Tavares Monteiro Lins, ²Francisca Paloma Bezerra Do Nascimento, ³Wesley Vanderson Vieira
Coutinho, ⁴Leticia Gabriel Furtado Abrantes

¹²³Universidade Federal de Campina Grande


⁴Centro Universitário Santa Maria

Cajazeiras, PB
INTRODUÇÃO
➔ Automedicação: prática de ingerir medicamentos para aliviar
sintomas sem o diagnóstico e orientação de um profissional
qualificado para prescrição.

➔ Durante a gestação, tal prática oferece riscos tanto para a gestante


quanto para o bebê em desenvolvimento, tendo em vista a quantidade
de medicamentos contraindicados nesse período.
OBJETIVOS
➔ Investigar o que a literatura científica evidencia sobre os riscos
associados à automedicação durante o período gestacional.
METODOLOGIA
➔ Revisão de literatura.

➔ Fontes: biblioteca virtual Scielo e a base de dados PubMed.

➔ Foram analisados artigos completos e gratuitos relacionados ao tema,


nos idiomas português e inglês, produzidos nos últimos 10 anos.

➔ Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): “Automedicação”,


“Gravidez” e “Fatores de risco”, através do uso dos operadores
booleanos “and” e “or”.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
➔ Os estudos demonstram que esse comportamento ocorre por alguns
fatores, como pouco ou nenhum conhecimento sobre os riscos,
vulnerabilidade socioeconômica, poucas consultas de pré-natal e
fácil acesso às medicações sem prescrições médicas.

➔ Essa prática oferece riscos à gestação e ao desenvolvimento do feto,


principalmente porque consiste em terapêuticas sem
acompanhamento qualificado, podendo causar desde malformações
até abortos, a depender do medicamento usado.
RESULTADOS E DISCUSSÕES

Fonte: U.S. Food and Drug


Administration
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Exemplos citados nos artigos:

➔ Tetraciclina: dentre os efeitos colaterais está a descoloração do esmalte


dentário do bebê e alterações no desenvolvimento linear do esqueleto fetal.
Além disso, ele pode causar aftas, reações fotossensitivas e hipoplasia do
esmalte dentário do feto.
➔ Ibuprofeno: pode desencadear aborto.
➔ Captopril: pode matar o bebê por falência renal.
➔ Lítio: pode provocar defeitos no coração do bebê.
➔ Aspirina: pode prolongar a gravidez e causar hemorragia na mãe e na
criança.
CONCLUSÃO
➔ Infere-se a importância da divulgação desta temática devido aos
riscos a que mãe e feto estão expostos.

➔ Conhecendo-se os medicamentos permitidos e não permitidos


durante o período gestacional, podem-se planejar intervenções
educativas dirigidas às gestantes e atividades de educação continuada
para profissionais de saúde.

➔ Assim, quaisquer complicações podem ser evitadas através da


educação em saúde e acompanhamento multidisciplinar.
REFERÊNCIAS
DOS SANTOS, Sandra Larissa Freitas et al. Automedicação em gestantes de alto risco: foco em atenção
farmacêutica. Journal of Health Sciences, v. 20, n. 1, p. 50-54, 2018.
BRAGA, Myllena Carvalho et al. Fatores preditivos para a automedicação durante a gestação. Research,
Society and Development, v. 9, n. 12, p. e1391210110-e1391210110, 2020.
DA SILVA, Luizete Gama et al. Automedicação entre gestantes do Brasil: revisão integrativa. Brazilian
Journal of Health Review, v. 4, n. 1, p. 3947-3959, 2021.
BARALDO, HELOISA MANTOVANI; HAYAKAWA, LILIANA YUKIE. Automedicação entre gestantes
assistidas em serviço público de saúde no município de Floresta, Paraná. Uningá Review, v. 25, n. 3, 2016.
DA SILVA, Ludmilla Alves et al. Automedicação entre gestantes e fatores relacionados: revisão integrativa.
Health of Humans, v. 4, n. 1, p. 14-24, 2022.
MENESES, Julie Alves Leão; DE MENDONÇA, Larissa Aguiar. A importância do acompanhamento
farmacêutico no período gestacional: os perigos da automedicação. Research, Society and Development, v.
11, n. 15, p. e367111537457-e367111537457, 2022.

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