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NOME: LISLANE ISIS DE OLIVEIRA RA:923116353 TURMA 2B UNIDADE MEMORIAL

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ENFERMAGEM NA IMUNIZAÇÃO:

Desigualdades sociais e obstétricas e vacinação em gestantes

SÃO PAULO

2023

Imunização em gestante
INTRODUÇÃO

As políticas publicas voltada para gestantes desempenha um papel


fundamental na garantia de qualidade de assistência a gestantes. Um exemplo
revelante e o PNI(programa Nacional de imuzaçoes), que contribuem para o
aumento da expectativa de vida, ao reduzir,controlar ou erradiar doenças. Isso
ocorre por meio das vacinação de gestantes,propociondo proteção tanto para
quanto para o bebe,prevenindo complicações durante a gravidez e
promovendo a saúde maternal e infantil. PNI é uma importante política de
saúde publica que beneficiam gestantes e contribui para melhor panorama de
saúde na sociedade.
O PNI(programa nacional imunização) desempenha um importante papel nas
políticas publicas direcionadas a promoção de saúde materna e infantil de varia
maneira tal como : proteção materna, proteção infantil,prevenção de epidemias,
aumento da expectativa de vida,economia de recursos de saúde dentre outro.
O calendário vacinal para a gestantes no Brasil tem sido aprimorado,com foco
na saúde materno-infantil.As vacina consideradas essências incluem a vacina
contra difteria e tétano(dt),tríplice bacteriana acelular (DTPA)que protege contra
difteria,tétano e coqueluche,recombinada contra a hepatite B e a vacina da
influenza,administrada sazonalmente ou seja em uma determinada época ou
campanha do ano.
A vacinação e um momento preocupante para as gestantes, uma vez que elas
se sentem responsáveis pela saúde do feto em desemvolvimento.estudo
prévios mostram que a taxa de vacinação em gestantes e maior entre aquelas
que trabalham na área de sauude, tem níveis de educação mais elevados,uma
renda familiar mensal maior , tem o habito de realizar exames medico de rotina
e fizeram os pré-matrimoniais segundo estudo e com maior poder econômico
essa tem amior probabilidade deserem imunizada durate a gravidez. Isso relata
a importância da educação e acesso igualitário a vacinação para que possa
garantir a saúde materna e infantil em todas as esfera da sociedade.
No Brasil, apesar dos esforços para universalizar o acesso ao atendimento pré-
natal, persistem desigualdades sociais, econômicas e de atenção obstétrica,
incluindo a vacinação de gestantes. As disparidades decorrem de
desigualdades sociais e obstétricas, refletindo oportunidades desiguais
baseadas em fatores como renda, condição social, educação e acesso aos
serviços de saúde. Grupos marginalizados e em situação de pobreza
apresentam menor cobertura vacinal durante a gravidez. Este estudo destaca a
necessidade de medidas para melhorar a cobertura vacinal em gestantes e
promover a saúde materno-infantil, considerando fatores como aceitabilidade
da vacina, acesso à informação, condição socioeconômica e educação como
determinantes-chave.

JUSTIFICATIVA

Imunização em gestante
Este estudo tem como visa analisar as desigualdades sociais e econômicas
para a saúde da gestante, bem como analisar a contribuição da enfermagem
neste grupo especifico.

OBJETIVO

Este estudo tem como objetivo analisar como o nível socioeconômico e


características obstétricas estão associados ao registro vacinal em gestantes.
Ele investiga como fatores como renda, educação, condição social e
características específicas da gravidez influenciam a taxa de vacinação em
gestantes.

METODOS

 Aspectos éticos: este estudo recebeu aprovação ética do Comitê de


Ética da Universidade Federal de Minas Gerais e dos Comitês de
Ética das maternidades participantes.

 Desenho, local do estudo e período: Este estudo é uma pesquisa


observacional transversal que utilizou dados coletados a partir da
pesquisa "Nascer em Belo Horizonte: Inquérito sobre o parto e
nascimento". A pesquisa foi conduzida em maternidades públicas e
privadas em Belo Horizonte, Minas Gerais, e seguiu um método de
amostragem semelhante ao estudo nacional chamado "Nascer no
Brasil’. A amostra incluiu mulheres que deram à luz em 2011 em
hospitais com um grande número de nascimentos em 2007, conforme
registrada.

 População, critérios de inclusão: foram incluídas 480 mulheres que


deram à luz nas maternidades selecionadas e que possuíam a
caderneta de gestante no momento de sua admissão.

 Protocolo do estudo: A coleta de dados entre 2011 e 2013 foram


entrevistadas puerperas após trabalho de parto e analisados seus
prontuários médicos enfermeira para todas as etapas dos dados
coletados.
Este estudo coletou dados por meio de um questionário padronizado que
abordou informações diversas, incluindo identificação, características
sociodemográficas, hábitos de vida, dados nutricionais, histórico clínico e
obstétrico, e detalhes sobre o plano de saúde das puérperas.
A variável principal investigada foi a presença de registros de vacinação nos
cartões de pré-natal das puérperas, especialmente para as vacinas contra
hepatite B, tétano e influenza. A ausência de registro foi representada pelo
código 1, enquanto a presença de registro foi indicada pelo código 0.
Além disso, o estudo analisou variáveis sociodemográficas e obstétricas, como
idade, cor da pele, nível de escolaridade, emprego remunerado, estado civil e
número de consultas de pré-natal.

Imunização em gestante
O objetivo central da pesquisa foi avaliar a relação entre essas variáveis e o
registro de vacinação em gestantes, buscando compreender os fatores que
podem influenciar a imunização durante a gravidez.

 Análise dos resultados e estatística


Foram realizadas análises estatísticas para cada tipo de vacina considerando
doses e métodos de aplicação recomendados. O software Stata versão 14.0 foi
utilizado. Testes de qui-quadrado de Pearson, teste exato de Fisher e correção
de Bonferroni foram empregados para avaliar diferenças entre proporções. A
regressão de Poisson com estimador de variância robusta foi usada para
estimar parâmetros brutos e ajustados por idade, escolaridade, cor de pele e
idade gestacional. A construção do modelo de regressão multivariada utilizou o
método backward, incluindo variáveis com significância inferior a 20% na
análise bivariada. O teste de Hosmer-Lemeshow foi usado para verificar o
ajuste do modelo final. As razões de prevalência brutas e ajustadas foram
apresentadas com intervalos de confiança de 95%.

RESULTADOS
A maioria das mulheres no estudo tinha entre 19 e 35 anos, cor de pele
parda/morena/mulata, ensino médio completo, vivia com algum tipo de
companheiro e possuía trabalho remunerado. A mediana de consultas no pré-
natal foi de 8.
Em relação à vacinação, 10,63% tinham registro de vacinação contra hepatite
B, 31,46% contra o tétano, e 90% não tinham registro de vacinação contra
influenza.
Na análise das proporções de vacinação, observou-se que a escolaridade,
trabalho remunerado e número de consultas no pré-natal estavam
estatisticamente relacionados à vacinação contra hepatite B e tétano.
A análise de regressão de Poisson mostrou que as gestantes com trabalho
remunerado tinham 0,91 vezes menos probabilidade de não serem vacinadas
contra hepatite B, quando controladas por outras variáveis. Além disso, cada
consulta adicional no pré-natal reduziu a probabilidade de não vacinação contra
hepatite B em 2%, após ajuste para outras variáveis.
No entanto, no modelo de regressão para as vacinas contra tétano e influenza,
nenhuma das variáveis explicativas permaneceu estatisticamente significativa.
Fatores como trabalho remunerado e número de consultas no pré-natal foram
associados à vacinação contra hepatite B em gestantes, enquanto não houve
associação significativa encontrada para as vacinas contra tétano e influenza
no modelo ajustado.

RESUMO

O estudo analisou a relação entre desigualdades sociais e obstétricas e a


vacinação em gestantes. Dos 480 registros de gestantes analisados, observou-
se que as proporções de vacinação, principalmente contra hepatite B e
influenza, eram muito baixas. No entanto, o trabalho remunerado durante a
gestação e o número de consultas no pré-natal estavam associados a uma

Imunização em gestante
menor probabilidade de ausência de vacinação nas gestantes. A escolaridade
também influenciou positivamente a vacinação contra hepatite B, com mulheres
com ensino superior mostrando uma proporção maior de registro de vacinação.
Estas desigualdades sociais e obstétricas podem afetar a qualidade da
assistência pré-natal e a vacinação de gestantes, destacando a importância de
abordar essas questões para melhorar a saúde materna e neonatal.

Contribuição da enfermagem :

A enfermagem desempenha um papel fundamental na garantia da promoção


da saúde e na prevenção de doenças durante a gestação. Com políticas de
saúde que visam à inclusão e à promoção da saúde, os enfermeiros devem
acolher as gestantes, abordar suas vulnerabilidades e oferecer cuidados
individualizados e abrangentes. A aceitação da vacinação é um aspecto crítico,
e os profissionais de enfermagem desempenham um papel vital na educação
das gestantes sobre a importância das vacinas, na garantia da segurança das
vacinas e na construção de confiança no sistema de saúde.

Bibliografia:

Imunização em gestante
https://doi.org/10.1590/0034-7167-2019-0099

Google acadêmico.

Sara de Carvalho Oliveira

Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil.

 http://orcid.org/0000-0003-2463-3825
Thales Philipe Rodrigues da Silva

Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil.

 http://orcid.org/0000-0002-7115-0925
Gustavo Velásquez-Melendez

Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil.

 http://orcid.org/0000-0001-8349-5042
Larissa Loures Mendes

Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil.

 http://orcid.org/0000-0002-0031-3862
Eunice Francisca Martins

Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil.

 http://orcid.org/0000-0002-2014-8470
Edna Maria Rezende

Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil.

 http://orcid.org/0000-0002-7397-8961
Fernanda Penido Matozinhos

Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil.

 http://orcid.org/0000-0003-1368-4248
 Autor Correspondente: Fernanda Penido Matozinhos E-mail:nandapenido@hotmail.com
 EDITOR CHEFE: Dulce Aparecida Barbosa

Imunização em gestante

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