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RESUMO
Objetivo: Avaliar as evidências disponíveis na literatura sobre as estratégias de cuidado na atenção à saúde de
gestantes vivendo com HIV. Método: Revisão integrativa. A busca ocorreu em maio de 2016, nas bases de dados
Lilacs, PubMed e Scopus, utilizando a estratégia ((prenatal care or pregnant women) and (HIV or Acquired Im-
munodeficiency Syndrome)). Selecionou-se 57 estudos com nível de evidência de 2 a 6. Resultados: A análise dos
dados possibilitou avaliar as evidências de estratégias de cuidado: aconselhamento; testagem anti-HIV; contagem
de carga viral; suporte nutricional; terapia antirretroviral; inclusão do companheiro no pré-natal; planejamento
reprodutivo; visita domiciliar; ações educativas; capacitação profissional; implantação de sistema integrado de
informação; escolha da via de parto. Conclusão: Faz-se necessário a qualificação dos profissionais de saúde, o
que favorecerá a adesão da gestante às medidas estabelecidas durante o pré-natal.
ABSTRACT
Objective: To evaluate the evidence available in the literature on care strategies for pregnant women living with
HIV. Methods: Intregrative review. The data collection took place in may 2016, in the Lilacs, PubMed and Scopus
database, making use of the search terms ((prenatal care or pregnant women) and (HIV or Acquired Immunode-
*
Enfermeira. Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Santa Maria, Santa
Maria, RS, Brasil. Email: raquel_e_k@hotmail.com
**
Enfermeira. Docente do Departamento de Enfermagem e do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universi-
dade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS, Brasil. Email: cris_depaula1@hotmail.com
***
Enfermeira. Docente do Departamento de Enfermagem e do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universi-
dade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS, Brasil. Email: stelamaris_padoin@hotmail.com
****
Enfermeira. Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do
Sul, Porto Alegre, RS, Brasil. Email: clabohrer@gmail.com
*****
Enfermeira. Acadêmica de Enfermagem da Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS, Brasil. Email: tami-
risf26@hotmail.com
******
Enfermeira. Santa Maria, RS, Brasil. Email: daiacherubim@hotmail.com
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ficiency Syndrome)). 57 studies with evidence level between 2 to 6 were selected. Results: Data analysis allowed
us to evaluate the evidence in terms of care strategies: counseling; anti-HIV testing; viral load count; nutritional
support, antiretroviral therapy; partner inclusion in the prenatal period; reproductive planning; home visit;
educational actions, professional training; the implementation of the integrated system of information; selection
of child delivery method. Conclusion: The qualification of health professionals in this area is necessary because
it will favor the adhesion of the pregnant women to the measures established during the prenatal period.
Key words: Prenatal care, pregnant women, HIV, Acquired Immunodeficiency Syndrome.
RESUMEN
Objetivo: Evaluar las evidencias disponibles en la literatura sobre las estrategias de cuidado en la atención a
la salud de embarazadas viviendo con VIH. Material y método: Revisión integrativa. La búsqueda ocurrió en
mayo de 2016, en las bases de datos Lilacs, PubMed y Scopus, utilizando la estrategia ((prenatal care or pregnant
women) and (HIV or Acquired Immunodeficiency Syndrome)). Fueron seleccionados 57 estudios con nivel de
evidencia de 2 a 6. Resultados: El análisis de datos permitió evaluar las evidencias de estrategias de cuidado:
asesoramiento; probación anti VIH; contaje de carga viral; soporte nutricional; terapia antirretroviral; inclusión
del compañero en el prenatal; planeamiento reproductivo; visita domiciliaria; acciones educativas; capacitación
profesional; implantación de sistema integrado de información; elección de la vía de parto. Conclusión: Se hace
necesaria la calificación de los profesionales de salud, lo que favorecerá la adhesión de embarazadas a las medi-
das establecidas durante el prenatal.
Palabras clave: Cuidado prenatal, mujeres embarazadas, VIH, Síndrome de Inmunodeficiencia Adquirida.
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Estratégias de cuidado à saúde de gestantes vivendo com hiv: ... / R. Einloft, C. Cardoso, S. de Mello, C. Bohrer, T. Ferreira, D. Oliveira
1
Ministério da Saúde (BR). Programa Nacional DST/
AIDS. Boletim Epidemiológico AIDS/DST. Brasília (DF):
Ministério da Saúde; 2015.
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Quadro 1. Corpus da Revisão Integrativa. Lilacs, PubMed e Scopus, 2016.
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para a prevenção da TV do HIV. TV.
15.Khoshnood, Wilson, EUA Medicina Investigar a eficácia do aconselhamento e Ensaio clínico 3† A análise multivariada mostrou que todas as
Filardo, Liu, Keung, Wu. testagem voluntária em uma coorte ges- sem randomi- mulheres melhoraram significativamente seu
tantes aonselhadas atendidas em clínicas zação conhecimento acerca do HIV. O conhecimen-
pré-natais em Urumqi, China. to do HIV foi significativamente associado
com a vontade de realizar o teste de HIV. As
mulheres nos grupos de controle e experi-
mentais foram de 6,8 e 7,9 vezes mais dispos-
tas a receber o teste de HIV do que no início
do estudo, respectivamente. Aconselhamento
e testagem voluntária parecem eficazes nesta
coorte de gestantes que foram aconselhadas.
Estratégias de cuidado à saúde de gestantes vivendo com hiv: ... / R. Einloft, C. Cardoso, S. de Mello, C. Bohrer, T. Ferreira, D. Oliveira
Continuação Quadro 1.
16. Onah, Ibeziako, Africa Medicina Avaliar aconselhamento e testagem vo- Estudo pros- 2* A absorção de aconselhamento e testagem
Nkwo, Obi, Nwankwo. luntária, captação, uso de nevirapina pectivo de voluntária na Universidade de Nigéria Tea-
e opções de alimentação infantil entre coorte ching Hospital, Enugu, é alta. A maioria das
as gestantes atendidas em um centro de mulheres e seus bebês receberam nevirapina
atenção terciária em Enugu, Sudeste da no periparto e no momento do parto todas
Nigéria, com o objetivo de identificar la- as mulheres escolheram aderir a fórmula
cunas (se houver) na prevenção da TV e exclusiva como alimentação. As principais
implementação no hospital. lacunas identificadas pelo estudo foram que
a maioria das mulheres que realizaram parto
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teta, Katzenstein. por mulheres grávidas usando voluntá- aceitáveis para as gestantes com o objetivo de
rios da comunidade no Zimbabwe para reduzir o risco de TV.
evitar a TV do HIV.
19. Ebuy H, Yebyo H, Africa Medicina O objetivo deste estudo foi determinar o Estudo de 2* O nível de adesão dos entrevistados a opção
Alemayehu M. nível de adesão à Opção B drogas PTV e Coorte drogas B + PTV foi de 87,1 a 95% intervalo de
fatores associados à adesão entre as mu- confiança (IC) de 82,6-90,7%). Controlando
lheres grávidas HIV-positivas em hospi- para o efeito de outros factores, as chances de
tais públicos de Tigray, no norte da Eti- aderir a Opção B + PTV eram 4,7 vezes maior
ópia. entre os homens que receberam aconselha-
mento sobre medicamentos, em compara-
ção com aqueles que não ajustada odds ratio
(ORa) 4,7, IC 95% 1,98-11,35). Da mesma
forma, a divulgação status de HIV foi sitive-
ly associado com boa aderência (ORa 4.2, CI
1,07-16,33 95%).
Continuação Quadro 1.
20. Murithi LK, Masho Africa Medicina Explorar permitindo fatores-individuais, Estudo de 2* A maioria das mães (98%) entregues a uma
SW, Vanderbilt AA. sociais e estruturais que melhoram utili- coorte unidade de saúde e 91% exclusivamente com
-zação ea adesão a serviços de PTV em leite materno. Além disso, 91% consultas mé-
um ambiente urbano plural no Quênia. dicas assistiram regularmente e 69,1% rigo-
objetivos específicos do estudo foram rosamente respeitados dosagem da medica-
duas vertentes: (i) para avaliar PTV uti- ção prescrita e horários. No entanto, 18% não
lização e aderência características entre as
tinha revelado o seu estado serológico para
mulheres HIV positivas que tinha nasci-
do com sucesso lactentes VIH negativos, qualquer um, 27% não usaram preservativo
e (ii) para examinar razões para o sucesso durante as relações sexuais, 95% não partici-
da PTV como explicado por mulheres pou em grupos de apoio SIDA e 53% de seus
assistidas em St. Hospital da Missão de parceiros masculinos não estavam envolvidos
Maria em Nairobi Quénia. na PTV. Quatro temas-chave que facilitam.
21. Kendall T. México Medicina Documentar as consequências de opor- Estrevista 4* Consistentes com as estatísticas nacionais,
tunidades perdidas de testagem e acon- semi-estrutu- menos de metade das mulheres que vivem
selhamento durante a gravidez eo diag- rada com HIV (42%) foram oferecidos testes
nóstico tardio de HIV para mulheres de HIV e aconselhamento durante a ANC.
mexicanas que vivem com HIV e suas Quando não diagnosticada durante a ANC,
famílias. as mulheres tiveram vários contactos com o
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sistema de saúde devido às suas próprias e
outras complicações dos membros da família
relacionada com a SIDA antes de ser diagnos-
ticado. Oportunidades perdidas de testagem e
aconselhamento durante o pré-natal e presta-
dores de cuidados de saúde falha em reconhe-
cer complicações relacionadas com a SIDA
resultaram em infecções pediátricas por HIV,
SIDA relacionadas com mortes de crianças e
parceiros do sexo masculino, e a progressão
da doença do HIV entre as mulheres e outros
membros da família. Em contraste, o diag-
nóstico do HIV permitida a oportunidade
de intervenções para prevenir a transmissão
vertical do HIV e cuidados de longa duração
e tratamento para mulheres que vivem com
HIV.
22. Yudin, Moravac, Canadá Medicina Estimar tanto as taxas de aceitação da tes- Estudo de 2* A utilização de uma estratégia de opt-out au-
Shah. tagem para o HIV na gravidez, quanto as coorte pros- mentou significativamente as taxas de testes
características que influenciam a aceita- pectivo de HIV, comparado a média provincial.
Estratégias de cuidado à saúde de gestantes vivendo com hiv: ... / R. Einloft, C. Cardoso, S. de Mello, C. Bohrer, T. Ferreira, D. Oliveira
23. Lehtovirta, Skogberg, Finlândia Medicina Oferecer rastreio pré-natal universal a Estudo de 2* Uma combinação de rastreio pré-natal uni-
Salo, Ämmälä, Ristola, todas as mulheres grávidas desde 1998 e Coorte versal e gestão multidisciplinar permite tra-
Suni, Paavonen, et al. apresentar os resultados das primeiras 52 tamento individualizado e evita a TV do HIV.
gravidezes de mulheres infectadas pelo
HIV que realizaram o parto no nosso
hospital universitário.
24. Moodley, Esterhui- África Medicina Determinar a incidência de HIV durante Estudo trans- 2* Programas de saúde pública precisam con-
zen, Pather, Chetty, a gravidez, conforme definido pela soro- versal tinuar a reforçar as estratégias de prevenção
Ngaleka. conversão usando uma estratégia de teste e reteste de HIV durante a gravidez. Este
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rápido de HIV com repetição ao final da último também oferece uma oportunidade
gravidez. adicional para prevenir a TV e ainda mais a
transmissão horizontal.
25. Heller, Kunthea, Camboja Saúde Pú- Determinar aceitabilidade, viabilidade, Estudo descri- 3‡ Testes durante o pré-natal e no momento
Bunthoeun, Sok, Seuth, blica precisão e custo, após um ano, de testes tivo do parto são viáveis, aceitáveis e contribuem
Killam, et al. durante o pré-natal e no momento do para a redução da TV.
parto.
26. Kim, Cohan, Sparks, EUA Medicina Estimar o custo-efetividade de estratégias Estudo de 4† A estratégia foi gradativamente a opção de
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Pilliod, Arinaitwe, Cau- de triagem de HIV para a prevenção da coorte baixo custo que totalizou maiores anos de
ghey. TV em Uganda, um país de recursos li- vida. Repetir o teste rápido no trabalho de
mitados com alta prevalência e incidência parto é uma estratégia rentável, mesmo num
de HIV. ambiente de recursos limitados como Ugan-
da.
27. Veloso, Bastos, Por- Brasil Medicina Avaliar a viabilidade do teste rápido de Estudo descri- 4* A estratégia mostrou-se viável em materni-
tela, Grinsztejn, João, Da HIV para as mulheres grávidas interna- tivo dades do Rio de Janeiro e Porto Alegre. Os
Silva, et al. das na maternidade e de intervenções esforços devem ser tomados para maximizar
posteriores para reduzir a TV. o teste de HIV durante o parto. Existe a ne-
cessidade de um forte apoio social para for-
necer esse acesso da população aos serviços
de saúde após a alta hospitalar.
28. Linguissi, Bisseye, África Medicina Avaliar a eficiência da HAART na preven- Estudo longi- 4* A Polymerase Chain Reaction permitiu a
Sagna, Nagalo, Ouermi, ção da TV do HIV. tudinal identificação precoce de infecção pelo HIV
Djigma, et al. e, com isso, a otimização da profilaxia com
administração de HAART, reduzindo a TV
do HIV. O protocolo de prevenção da TV é
eficaz. A taxa de transmissão é significativa-
mente reduzida.
Continuação Quadro 1.
29. Zesati, Camacho, México Medicina Diagnosticar a infecção pelo HIV em mu- Ensaio Clínico 3† A generalização do teste rápido oral em clíni-
Ramírez, Cervantes, lheres grávidas usando uma prova oral sem randomi- cas pré-natais é capaz de reduzir significativa-
Ramírez. rápida para prevenir a TV. zação mente o impacto na morbidade, mortalidade
e custos que estes implicam.
30. Gómez. Colômbia Ciências da Aplicar a análise de decisão para compa- Estudo de 4† A estratégia de triagem universal é menos
Saúde rar a relação custo-eficácia de três estra- coorte econô- onerosa do que a voluntária e mais eficaz do
tégias de triagem de HIV em mulheres mico que os dois outros, independentemente da
grávidas e recomendar o mais adequado prevalência, a taxa de falso-positivo de cada
para o sistema de saúde da Colômbia. método e taxa de adesão materna ao rastreio.
A recomendação das autoridades de saúde
nacionais da Colômbia é começar a triagem
de todas as mulheres grávidas para a infecção
pelo HIV utilizando testes de terceira geração.
31. Mbachu II, Udigwe Africa Medicina Este estudo determinou a sensibilidade, Estudo descri- 4† Um total de 166 mulheres grávidas partici-
G, Joseph I, John O, especificidade e valor preditivo negativo tivo param deste estudo. A média de idade dos
Samuel UO, Joseph U, positivo do teste rápido de série do HIV participantes foi 29 ± 4,3 anos. A prevalên-
Ngozi MC. entre as mulheres grávidas em Nnewi, su- cia de HIV foi maior na categoria de 25-29
deste da Nigéria. anos. Esta foi também a categoria de idade
modal. Maioria das mulheres multíparas. A
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prevalência da infecção pelo HIV foi de 12%.
A sensibilidade, especificidade, nega-tiva e
valor preditivo positivo do teste de HIV rá-
pido série foi de 95, 100, 99,3 e 100%, respec-
tivamente.
32. Awungafac G, África Medicina Investigar os fatores que afetam o acesso Estudo descri- 4* Aproximadamente, 92,1% das mulheres que
Njukeng PA, Ndasi JA, e utilização de saúde materna e infantil tivo testaram para HIV receberam os seus resul-
Mbuagbaw LT. (SMI) e serviços de PTV entre as mulhe- tados no mesmo dia. Todos os participantes
res no distrito de saúde Tiko nos Cama- relataram ter dado à luz em uma unidade de
rões. saúde durante a gravidez mais recente. Sem
educação (Odds Ratio [OR] 0,11; IC 95%
0,01-0,83) e aquisição de educação primária
(OR 0,25; IC 95% 0,06-0,88) foi associado
com o envolvimento dos parceiros melhor
masculina na PTV. Conclusão: a absorção de
serviços de SMI / PTV foi elevada neste estu-
do. Maior exploração desses níveis é garanti-
do para que esse modelo de atenção e engaja-
mento pode ser replicado em outras partes do
país onde a absorção é baixa.
Estratégias de cuidado à saúde de gestantes vivendo com hiv: ... / R. Einloft, C. Cardoso, S. de Mello, C. Bohrer, T. Ferreira, D. Oliveira
Continuação Quadro 1.
33. Succi, Abdallah, Brasil Medicina Avaliar as taxas de TV do HIV no Brasil Estudo trans- 4* As variáveis associadas
a menores taxas de
Abreu, Aguiar, Alóe, durante os anos de 2000 e 2001, e para versal obser- TV do HIV: cesariana eletiva, diagnóstico da
Albuquerque, et al. identificar as variáveis maternas e neona- vacional, com infecção da mãe antes ou durante a gravidez,
tais que foram associados com esta trans- dados retros- o acesso a carga viral do HIV e contagem de
missão. pectivos linfócitos T CD4 + no pré-natal, maior peso
ao nascimento e ausência de amamentação.
34. Nishimoto, Eluf Brasil Medicina Estimar o risco de TV do HIV-1 e avaliar Estudo de 4† Na análise univariada, o risco de TV foi signi-
Neto, Rozman. o efeito dos métodos de prevenção da coorte ficativamente associada com a idade materna,
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TV do HIV, tais como: uso de ziduvidina pré-natal, uso de ziduvidina AZT oral e uso
(AZT) pela gestante durante o pré-natal, de ziduvidina AZT xarope, idade gestacional
parto e uso de AZT em recém-nascidos; e de amamentação.
substituição do aleitamento materno por
fórmula, e indicação de cesariana.
35. García, Prieto, Are- Colômbia Não referido Descrever os resultados da implementa- Estudo descri- 4* O projeto foi implantado em 757 municí-
nas, Rincón, Caicedo, ção da estratégia de prevenção da TV do tivo pios (68%), em que o teste de HIV realizados
Rey. HIV de 2003-2005. para 200.853 mulheres grávidas, 377 estavam
infectados (0,19% na região do Caribe, em
72
Quindío, e Santander). Fatores relacionados
com a transmissão foram: carga viral inicial
10.000/mm3, a falta de acompanhamento
pré-natal e o diagnóstico tardio durante a
gravidez. Não foram encontradas diferenças
estatísticas entre os esquemas anti-retrovirais
utilizados.
36. Villamor, Msamanga, EUA Nutrição Examinar os efeitos de multivitamínicos Estudo ran- 2† Durante o terceiro trimestre, o ganho de
Spiegelman, Antelman, e suplementos de vitamina A no ganho de domizado, peso foi significativamente maior e os riscos
Peterson, Hunter, et al. peso durante o segundo e terceiro trimes- controlado por de baixa taxa de ganho de peso (≤ 100 g / se-
tres da gravidez entre as mulheres infec- placebo mana) foi significativamente menor em mu-
tadas pelo HIV. lheres que receberam multivitaminas que em
mulheres que não fizeram. Multivitaminas,
incluindo vitamina A foram de proteção con-
tra o baixo ganho de peso durante o segundo
trimestre em comparação com multivitami-
nas sozinho. A suplementação multivitamíni-
co durante a gravidez melhora o padrão de
ganho de peso entre as mulheres infectadas
pelo HIV.
Continuação Quadro 1.
37. Olofin IO, Spiegel- Tanzânia Medicina Examinamos se a suplementação mul- Ensaio clinico 2† Suplementação multivitamínica, em com-
man D, Aboud S, Dug- tivitamínico diariamente (vitaminas do randomizado paração a não utilização de multivitaminas,
gan C, Danaei G, Fawzi complexo B, C e E) ou suplementação de reduziu significativamente o risco presunti-
WW. vitamina A alterou a incidência da malá- vo de diagnóstico clínico de malária entre as
ria em mulheres infectadas pelo HIV em mulheres (risco relativo: 0,78, 95% de inter-
idade reprodutiva valo de confiança: 0,67-0,92). A suplementa-
ção de vitamina A não alterou a incidência da
malária durante o estudo.
38. Pinho Neto, Oliveira. Brasil Medicina Demonstrar que o uso da TARV combi- Estudo lon- 4* Houve uma taxa de 0,9% de bebés infectados
nada é mais eficaz do que o uso de AZT gitudinal, cujas mães fizeram uso de ziduvidina
em monoterapia durante o período de descritivo e (AZT) em monoterapia e quando a terapia
pré-natal das gestantes infectadas pelo quantitativo antirretroviral foi combinada com AZT
HIV. +3 TC + NFV (zidovudina + lamivudina +
transmissão do HIV Nelfinavir) 100% dos
bebés foram não infectados.
39. Turchi, Duarte, Mar- Brasil Medicina Estimar fatores de risco de TV do HIV e Estudo de 2* O estudo mostrou uma importante redução
telli. avaliar a associação com o uso de TARV coorte no risco de TV em gestantes que receberam
para a prevenção da TV do HIV em mu- terapia antirretroviral adequada, além de
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lheres nos serviços de saúde de referência identificar as oportunidades perdidas de pre-
na cidade de Goiânia, Goiás, Brasil. venção.
40. Black, Zulliger, Myer, África Medicina Avaliar o desempenho do programa de Estudo de 2* Para as mulheres elegíveis foram oferecidos
Marcus, Jeneker, Taliep, antirretrovirais na gravidez como um coorte antirretrovirais imediatamente, com aconse-
et al. modelo de atenção para agilizar o início lhamento e exames de sangue de laboratório.
do tratamento em gestantes. Este programa piloto fornece evidências de
que iniciação TART na gravidez é seguro, viá-
vel e eficaz na redução da TV.
41. Zhou, Meyers, Li, China Medicina Para demonstrar que o uso da HAART Ensaio clínico 3† HAART para todas as mulheres grávidas in-
Chen, Qian, Lao, et al. para interromper a TV do HIV é eficaz, sem randomi- fectadas é eficaz, com uma taxa de TV de cer-
seguro e viável em uma região rural re- zação ca de 1%.
mota da China.
42. Peltier, Ndayisaba, França Medicina Avaliar os 9 meses de sobrevida livre de Estudo de 2* HAART materna durante a amamentação
Lepage, Van Griensven, HIV em crianças com duas estratégias coorte de in- pode ser uma estratégia promissora e alterna-
Leroy, Pharm, et al. para prevenir a TV do HIV. tervenção não- tiva em países de recursos limitados.
-aleatorizado
Estratégias de cuidado à saúde de gestantes vivendo com hiv: ... / R. Einloft, C. Cardoso, S. de Mello, C. Bohrer, T. Ferreira, D. Oliveira
Continuação Quadro 1.
43. Damasceno, Alves Brasil Medicina Analisar os resultados perinatais do me- Estudo docu- 2* O diagnostico antes da gravidez permitiu a
dos Prazeres, Araújo, didas profiláticas adotadas na prevenção mental quanti- eficácia da TARV e maior número de check-
Valdanha Netto. da TV do HIV. tativo ups. A TARV foi administrada a 97,6% das
gestantes, e terapia tripla em 88,7%. Foi
administrado AZT intraparto em 95,2% das
mulheres e oral em xarope para 100% dos
recém-nascidos. Nascimento por cesariana
foi predominante (92,8%) e foi associada
à o uso de AZT durante o parto, quando
comparado com o parto vaginal. A cesariana
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meio do serviço de atenção farmacêutica, o
profissional farmacêutico colabora efetiva-
mente para a correta utilização dos medica-
mentos, e esta ação resulta diretamente em
uma redução da TV do HIV.
45. Turan, Steinfeld, EUA Medicina Avaliar os efeitos da integração do trata- Estudo pros- 2† Os principais resultados do estudo são as
Onono, Bukusi, Woods, mento do HIV em clínicas de pré-natal pectivo, ran- taxas de inscrição materna nos cuidados de
Shade, et al. nas unidades de saúde do governo do domizado e HIV e tratamento infantil HIV, captação de
Quênia rural. controlado testes e sobrevivência infantil.
46. Ngidi, Reddy, Luvu- África Medicina Avaliar o impacto de uma abordagem de Estudo pros- 2† A capacitação profissional de enfermeiros e
no, Rollins, Barker, Mate. campanha entre os profissionais de saú- pectivo, não médicos aumentou o número médio de refe-
de, para melhorar as taxas de referência e randomizado, rências de mulheres grávidas para TARV de
o início da TARV para beneficiar gestan- controlado 79 por mês no início do estudo para 188 por
tes infectadas pelo HIV em dois distritos meses 6 meses após a intervenção. O número
na província de KwaZulu. de gestantes iniciadas em TARV aumentou
de 21 por mês na linha de base, para 124 por
mês, após a intervenção. Uma campanha seg-
mentada entre trabalhadores da saúde pode
acelerar o acesso à TARV para gestantes in-
fectadas pelo HIV.
Continuação Quadro 1.
47. Le Roux, Tomlinson, África Nutrição Avaliar o efeito de visitas domiciliares por Ensaio clínico 2† Em comparação com o tratamento padrão, o
Harwood, O’Connor, trabalhadores de saúde da comunidade randomizado Programa de Intervenção Philani com visitas
Worthman,Mbewu, et al. sobre o bem-estar materno e infantil, domiciliares por agentes comunitários aliado
desde a gravidez até os primeiro 6 meses aos cuidados padrões, mostrou-se mais pro-
de vida das crianças, para as mulheres penso a prevenir a TV, promover método de
que vivem com HIV e todas as mães do alimentação por 6 meses, evitar complicações
bairro. médicas e relatar crianças com medições sau-
dáveis. Entre todas as mães, em comparação
com o tratamento padrão, mães pertencentes
ao Programa de Intervenção Philani eram
mais propensas a usar preservativos de forma
consistente, amamentar exclusivamente por
seis meses, e ter crianças com medições de
altura saudáveis para idade.
48. Winestone, Bukusi, EUA Medicina Explorar as perspectivas dos profissionais Estudo quali- 2‡ Os profissionais de saúde observaram que a
Cohen, Kwaro, Schmidt, de saúde sobre as vantagens e desvanta- tativo integração de serviços de cuidados de HIV,
Turan. gens da integração de serviços de cui- incluindo a HAART, em clínicas de cuidados
dados de HIV, incluindo a HAART, em pré-natais diminuiu o tempo gasto para o iní-
75
clínicas de cuidados pré-natais na zona cio do tratamento nas pacientes na unidade
rural do Quênia . de saúde; aumento da eficiência nas relações
profissional-paciente, levando a uma maior
satisfação do usuário. Os profissionais con-
cluíram que as mulheres seriam mais propen-
sas a receber HAART e aderir ao tratamento,
como resultado da melhoria da confidenciali-
dade e redução do estigma.
49. Van Der Merwe, África Medicina Avaliar a integração de intervenções que Estudo de 2* Por meio das mudanças na prestação de
Chersich, Technau, unam pré-natal com os serviços de TARV coorte serviços, o tempo para a iniciação do trata-
Umurungi, Conradie, e a eficácia dos regimes triplos antirretro- mento foi reduzido de uma média de 56 dias
Coovadia. virais na redução de TV em locais com para 37 dias. O risco de TV para as mulheres
recursos limitados. que recebem tratamentos antirretrovirais (5
[4,3%] de 116 mulheres) foi menor do que
para aquelas que receberam dose única de
nevirapina (sd-NVP) (74 [10,7%] de 692
mulheres). O fortalecimento dos vínculos e
integração dos componentes-chave do tra-
tamento antirretroviral na atenção pré-natal
Estratégias de cuidado à saúde de gestantes vivendo com hiv: ... / R. Einloft, C. Cardoso, S. de Mello, C. Bohrer, T. Ferreira, D. Oliveira
50. Killam, Tambatamba, EUA Medicina Avaliar a integração da TARV nas clínicas Estudo de 2* TARV integrada com a estratégia pré-natal
Chintu, Rouse, Stringer, de assistência pré-natal. caso-controle dobrou a proporção de mulheres com trata-
Bweupe, et al. mento que iniciaram a TARV durante a gra-
videz.
51. Stinson, Jennings, África Medicina Avaliar o início da TARV durante a gravi- Estudo de 4† Houve maior proporção de mulheres que
Myer. dez sob diferentes modelos de prestação coorte começaram TARV durante o pré-natal no
de serviços em Cape Town, South Africa. modelo integrado em comparação com os
modelos proximais ou distais (55% vs 38%
vs 45%, respectivamente). As mulheres que
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tem o potencial de eliminar a PT. estavam a receber ART antes da concepção,
continuou ART durante a gravidez, e en-
tregue com um plasma VL <50 cópias / mL
(superior a 95% con fi ança intervalo [IC],
0,1%). VL e precocidade do início do ART
foram independentemente associados com a
PT na regressão logística. Independentemen-
te de VL, a taxa de PT aumentou de 0,2% (6
de 3505) para as mulheres a partir ART antes
da concepção para 0,4% (3 de 709), 0,9% (24
de 2.810) e 2,2% (23 de 1.051) para quem
está começando durante a primeira, segunda,
ou terceiro trimestre (P <.001). Independen-
temente de quando ART foi iniciado, a taxa
de PT foi maior para as mulheres com VLs
de 50-400 cópias / mL perto o parto do que
para aqueles com <50 cópias / mL (odds ratio
ajustado, 4,0; 95% CI, 1,9-8,2).
Continuação Quadro 1.
53. Kakimoto, Kanal, Japão Medicina Avaliar a influência da participação dos Estudo de 2* Todos os casais aceitaram aconselhamento e
Mukoyama, Cheng, parceiros nos serviços de prevenção da coorte divulgação de seus resultados para seus par-
Chou, Sedtha. TV. ceiros. Observou-se uma forte associação en-
tre a aceitação e envolvimento dos parceiros.
54. Aliyu, Blevins, Audet, EUA Medicina Avaliar o impacto e a relação custo-efi- Estudo contro- 2† Teste de contagem de células pode facilitar
Shepherda, Hassana, cácia de um pacote integrado focado na lado randomi- a capacidade de profissionais de saúde de
Onwujekwe, et al. família nos serviços de prevenção da TV. zado-cluster melhorar o gerenciamento do cuidado de
Prevenção da Transmissão Vertical (PTV),
incluindo o fornecimento e de TARV para
mulheres grávidas em áreas rurais. Parceiros
do sexo masculino poderiam apoiar a cap-
tação dos parceiras e a adesão aos cuidados
de Prevenção da Transmissão Vertical (PTV).
Trata-se de uma abordagem inovadora de
ampliação da prestação de serviços e facilida-
de de obtenção de resultados de contagem de
células CD4+ (testes point-of-care).
77
55. Katz, Kiarie, John- EUA Epidemio- Identificar métodos para a participação Estudo descri- 4* Oferecendo serviços de pré-natal para ho-
Stewart, Richardson, logia masculina no pré-natal, aconselhamento e tivo mens na clínica pré-natal com opções de
John, Farquhar. testagem voluntária e determinar correla- aconselhamento individual ou de casais é
tos de aceitação masculina de aconselha- uma oportunidade importante e uma estra-
mento nesses ambientes. tégia aceitável para aumentar o envolvimento
masculino na prevenção da TV e promover a
testagem masculina de HIV.
56. Mohlala, Boily, Gre- Inglaterra Epidemio- Avaliar a aceitação e a viabilidade de soli- Ensaio clínico 2† Todas as mulheres do estudo aceitaram as
gson. logia citar às mulheres grávidas o convite a seus randomizado cartas-convite e concordaram em convidar
parceiros masculinos para participar da controlado seus parceiros para participar do aconselha-
clínica pré-natal e realizar aconselhamen- mento e testagem voluntária ou sessões de
to e testagem voluntária em Khayelitsha, aconselhamento sobre a gestação, conforme
cidade do Cabo, África do Sul, no contex- solicitado. Fornecer as mulheres grávidas um
to de um programa de sensibilização para convite por escrito para os seus parceiros au-
o TARV. mentou a participação masculina no cuidado
pré-natal e realização do aconselhamento e
testagem voluntária do casal.
Estratégias de cuidado à saúde de gestantes vivendo com hiv: ... / R. Einloft, C. Cardoso, S. de Mello, C. Bohrer, T. Ferreira, D. Oliveira
Continuação Quadro 1.
57. Farquhar, Kiarie, Ri- EUA Medicina Determinar o efeito de promover o en- Estudo de 2* 32 (10%) de 314 mulheres HIV positivas
chardson, Kabura, John, volvimento dos parceiros em aconselha- coorte vieram ao aconselhamento e testagem vo-
Nduati, et al. mento de casais para a absorção de inter- luntária acompanhadas dos parceiros. Essas
venções e prevenção da transmissão do mulheres eram três vezes mais propensas
HIV-1. a retornar na utilização de nevirapina e de
informar a administração de nevirapina du-
rante o parto; e cinco vezes mais propensas
a evitar amamentar em comparação com
aquelas aconselhadas individualmente. Par-
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78
HIV em duas clínicas primárias de saúde quatro vezes mais propensas a evitar a ama-
em Moshi urbano, Tanzânia, bem como mentação e seis vezes mais propensas a aderir
o efeito da participação dos parceiros na ao método de alimentação infantil seleciona-
captação de intervenções perinatais para do, do que aqueles cujos parceiros não com-
o HIV. pareceram. Dada a influência positiva que a
participação masculina tem sobre a aceitação
das intervenções perinatais, é urgentemen-
te necessária uma abordagem diferente para
promover a participação masculina no acon-
selhamento voluntário e testagem do HIV .
Continuação Quadro 1.
59. Nyondo, Choko, África Medicina Ensaio casualizados e controlados foi Ensaio clinico 2† Das 462 mulheres randomizados, 65/230
Chimwaza, Muula. avaliar a eficácia de um cartão de con- randomizado (28,26 %) das mulheres no cartão do convite
vite para os parceiros do sexo masculi- groupreported à clínica pré-natal com os seus
no como estratégia para o envolvimento parceiros em comparação com 44/232 (18,97
masculino em serviços de PTV , compa- %) mulheres do grupo SoC. Em um não
rando a proporção de mulheres grávidas ajustados mulheres de análise de intenção de
que foram acompanhados pelos seus par- tratamento no grupo de cartão de invitação
ceiros entre a intervenção e os grupos de foram 50% mais propensos a ser acompanha-
estudo não-intervenção. dos pelos seus parceiros do sexo masculino
do que aqueles no grupo RR SoC : (IC 95 %:
1,06-2,09) 1,49; p = 0,02 . Nossos análise de
efeitos aleatórios mostraram que não houve
agrupamento por local de recrutamento com
um coeficiente de correlação cluster entre
(ICC) de 1.98 x 10-3 , (IC 95% : 1,78 x 10-7-
0,96 x 10-1); p = 0,403.
60. Hladik, Stover, Esiru, África Multiprofis- Comparar os efeitos de profilaxia antirre- Estudo ecoló- 6† Utilização de planejamento familiar pode
Harper, Tappero. sional troviral para a prevenção da TV do HIV gico descritivo evitar 21,6% das infecções e 18,5% das mor-
79
no planejamento familiar existente e na tes. As gestações não planejadasou ou não
gravidez não desejada. desejadas são responsáveis por 24,5% das in-
fecções e 19,8% das mortes.
61. Elul, Delvaux, EUA Saúde Pú- Compreender as intenções da gravidez, Estudo trans- 4‡ A maioria das mulheres havia discutindo
Munyana, Lahuerta, Ho- blica conhecimento e uso de contracepção versal planejamento familiar com um profissional
rowitz, Ndagije, et al. entre as mulheres HIV-positivas e negati- de saúde durante a sua última gravidez (HIV-
vas no programa de prevenção da TV do positivo vs 79%. HIV-negativo de 69%). Os
HIV, em Ruanda. resultados destacam o sucesso na prestação de
aconselhamento sobre planejamento familiar
nos serviços de prevenção da TV em Ruanda.
62. Murdaugh, Russell, EUA Enfermagem Desenvolver uma intervenção com vide- Estudo explo- 6† Participar dos grupos focais trouxe ações
Sowell. otape sensível culturalmente para educar ratório quali- educativas como esclarecimentos sobre as de-
as mulheres HIV-positivas sobre a gravi- tativo cisões relativas à gravidez e uso de antirretro-
dez e uso de antirretrovirais. virais durante a gravidez para diminuir a TV.
Metodologia de grupo focal é uma estratégia
útil para o desenvolvimento cultural e de in-
tervenções educativas.
Estratégias de cuidado à saúde de gestantes vivendo com hiv: ... / R. Einloft, C. Cardoso, S. de Mello, C. Bohrer, T. Ferreira, D. Oliveira
Continuação Quadro 1.
63.Sebert Kuhlmann, EUA Saúde Pú- Avaliar as associações entre a exposição Ensaio clínico 3† As mulheres que nomearam espontaneamen-
Kraft, Galavotti, Creek, blica a uma série de rádio de longa duração sem randomi- te um personagem na série de drama da pre-
Mooki, Ntumy. que incentiva o uso do programa de pre- zação venção da TV como seu personagem favorito,
venção da TV e teste de HIV durante a eram quase duas vezes mais propensas a re-
gravidez. alizar o teste de HIV durante a gravidez, do
que aquelas que não o fizeram. A identifica-
ção com personagens da série de drama/serie
rádio está associada com os testes durante a
gravidez. Juntamente com outros elementos
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da TV, como o rádio e a televisão. Reforçar
iniciativas que capacitam às mulheres e uma
melhor coordenação das Intervenções de
Educação em Saúde por meio de uma melhor
implementação da estratégia de educação
em saúde pode fortalecer a intenção da
prevenção da TV.
65. Ogaji, Ikpeme, Oyo- Finlândia Medicina Determinar o nível de consciência e acei- Estudo descri- 4* A maioria dos entrevistados (94,7%) tinha
Ita, Omuemu, Etuk, tação de estratégias de prevenção da TV tivo explorató- conhecimento da TV. Os entrevistados foram
Ekabua. do HIV. rio multicên- mais conscientes do uso de medicamentos
trico antirretrovirais durante a gravidez (63,2%)
do que da impossibilidade de amamentar
(58,5%) e do parto cesáreo (22,8%) como es-
tratégias para prevenir a TV. Também foram
mais propensos a aceitar o uso de antirretro-
virais (78,2%) do que evitar a amamentação
(69,0%) e aceitar o parto cesáreo (38,0%)
para a prevenção da TV. O status educacional
alto foi significativamente associado a uma
atitude positiva para com estas estratégias.
Continuação Quadro 1.
66. Martínez, Olea, Chiu. Chile Epidemio- Determinar se a atenção voltada para a Estudo ecoló- 4* A TV foi significativamente reduzida como
logia prevenção da TV em Makgabaneng foi gico resultado da implementação, desde 1995, de
associada com o teste de HIV durante a um sistema de registro eletrônico como es-
gravidez, em uma amostra de 504 grávi- tratégia preventiva que benefíciou mulheres
das e mulheres no pós-parto em Francis- soropositivas e recém-nascidos.
town, Botswana.
67. Suy, Hernández, Espanha Medicina Avaliar a aceitação, viabilidade e dificul- Estudo obser- 3† Entre 74 mulheres que chegaram a 36 sema-
Thorne, Lonca, Lopez, dades na aplicação de uma política de vacional pros- nas de gestação, 47 (64%) preencheram os
Coll. parto vaginal, em casos selecionados, em pectivo critérios pré-estabelecidos para o parto va-
mulheres infectadas pelo HIV. ginal, dos quais 21 (45%) de parto vaginal;
Nenhum caso de TV do HIV ocorreu. Reco-
mendando parto normal entre as mulheres
infectadas pelo HIV em casos selecionados
foi bem aceito, especialmente uma vez que a
política tornou-se estabelecida.
68. Msellati, Meda, Le- França Medicina Estudar a tolerância e aceitação na África Ensaio clínico 2† Desinfecção vaginal com cloreto de benzalcô-
roy, Likikouët, Van De de uma intervenção perinatal para preve- randomizado nio no momento do parto é uma intervenção
Perre, Cartoux, et al. nir a TV do HIV usando desinfecção por viável e bem tolerada na África Ocidental. A
81
cloreto de benzalcónio. sua eficácia na prevenção da TV do HIV con-
tinua a ser demonstrada.
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