ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM RELACIONADA AO HIV EM PESSOAS EM SITUAÇÃO

DE RUA

1
Rhebeca Victória Souza de Araújo; 2 Maria Geovanna Santos Araújo; 3 Roberta Maria de Jesus
Lima Barbosa; 4 Aparecida Mylenna Batista Santos; 5 Isaac Matheus Castelo Branco Almeida; 6
Amanda Gomes Portela Menezes
1,2,3,4,5,6
Graduandos em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí (UFPI).

Área temática: Temas transversais

Modalidade: E-pôster
E-mail do autor:

INTRODUÇÃO: O nome HIV advém do inglês como sigla para o vírus causador da Aids que
acomete um quantitativo alarmante de indivíduos, dentre eles as pessoas em situação de rua (PSR).
Sob esse viés, a enfermagem tem papel atuante relacionado a fomentação de estudos e ações que
contribuem no controle da infecção por HIV nessa população, minimizando os efeitos decorrentes e
seus agravantes. OBJETIVO: Identificar na literatura científica ações da enfermagem no controle
da infecção pelo HIV em pessoas em situação de rua. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão
integrativa. O levantamento de artigos foi desenvolvido em duas bases de dados científicas, Pubmed
e Web of Science, e uma biblioteca virtual, Scielo, utilizando para a busca, os descritores: “Pessoas
em situação de rua”, “Assistência de enfermagem”, “Vírus da imunodeficiência humana”. A
questão norteadora foi elaborada através do acrônimo PICo: “Como ocorre a assistência da
enfermagem para controlar a infecção por HIV em pessoas que estão em situação de rua?”. Como
critério de inclusão foram escolhidos os estudos primários, sem delimitação temporal e idiomática
que estiveram relacionados com a questão norteadora, já como critério de exclusão, teses,
dissertações, cartas e artigos que não responderam o questionamento do estudo. Ao total foram
incluídos 5 artigos na amostragem final. RESULTADOS: Os estudos selecionados evidenciaram
que a população em situação de rua é extremamente vulnerável às doenças infecciosas, em especial
ao HIV, além disso a doença possui maior incidência nessa população se comparado com o todo.
Essa desproporção ocorre devido a diversos fatores, entre esses, destaca-se a falta de informação no
que concerne a patologia, baixo grau de escolaridade, uso de drogas, comercialização do sexo,
acesso limitado a prevenção e o abandono a Terapia Antirretroviral. Contudo, a assistência dos
profissionais de saúde, em especial do Enfermeiro, mostrou-se eficiente no controle da transmissão
do HIV, quando aplicadas ações de educação em saúde, através do uso de tecnologias educacionais
que são mediadas pela comunicação interpessoal entre o profissional e as PSR, da implementação
dos Consultórios de Rua em que ocorrem, além das atribuições supracitadas, a prestação e
promoção da saúde, distribuição dos materiais de prevenção, realização de testes rápidos e a
intersetorialização com órgãos governamentais. Logo, quando necessário, a equipe
multiprofissional executa o encaminhamento para redes de apoio competentes, contribuindo para a
adesão terapêutica, prevenção e controle da infecção por HIV nessa população. CONCLUSÃO: Os
enfermeiros possuem funções relevantes no controle da infecção pelo vírus, visto que as habilidades
concernentes à profissão são proveitosas, quando executadas as estratégias comunicativas,
pedagógicas e tecnológicas. Ademais, nota-se a necessidade de produção de estudos que
aperfeiçoem esses métodos, uma vez que a temática possui importância social e científica
concomitantemente à grande conjuntura da doença nas PSR, dessa forma será possível potencializar
o controle de vítimas do patógeno e impulsionar o desenvolvimento de políticas públicas que
atendam, equitativamente, as necessidades de saúde da população em estudo.

Palavras-chave: Pessoas em situação de rua, Assistência de enfermagem; Vírus da

imunodeficiência humana.