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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ- UEPA

CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DE DA SAÚDE-CCBS


CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM
DISCIPLINA: METODOLOGIA CIENTÍFICA
DOCENTE: PROFª ENFª TATIANE MARQUES
TÍTULO DO ARTIGO:

“Só sei que é uma doença”: conhecimento de gestantes sobre sífilis.

AUTORES: PERIÓDICO:
Revista brasileira em promoção da Saúde.
Natalia da Silva Gomes
Lisie Alende Prates
Laís Antunes Wilhelm
Jussara Mendes Lipinski
Kelly Dayane Stochero Velozo
Carolina Heleonora Pilger
Rhayanna de Vargas Perez

ANO DE PUBLICAÇÃO: 2020 PAÍS/ESTADO DE COLETA DE DADOS:


Brasil/ Rio Grande do Sul
PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS: Pesquisadores ligados a Universidade Federal do
Pampa – RS e Universidade Federal de Santa Catarina SC.

IDEIA GERAL DO ESTUDO: Analisar o conhecimento de mulheres que realizam


consultas de pré-natal em relação à sífilis.

OBJETIVOS DO ESTUDO: Analisar o conhecimento de mulheres que realizam consultas


pré-natal em relação a sífilis e as orientações recebidas acera da prevenção de sífilis
gestacional.

COMO FOI DESENVOLVIDO O ESTUDO? A pesquisa foi desenvolvida no município de


Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul, Brasil. Sendo a mesma descritiva com
características qualitativas, sendo dessa forma, possível ser feita a análise da dimensão
sociocultural, na questão cultural, levando em consideração as crenças, valores, opiniões,
representações, formas de relações, simbologias, usos, costumes, comportamentos e
práticas dos indivíduos participantes da pesquisa. Houve coleta de dados de mulheres
gestantes usuárias do sistema SUS e aplicado a técnica de entrevista semiestruturada, sendo
que a mesma contou de duas etapas: na primeira, buscou-se os dados de identificação das
entrevistas, com as variáveis idade, escolaridade, estado civil, ocupação, com quem reside,
renda familiar, antecedentes obstétricos e período gestacional. A segunda parte envolveu
duas questões, de acordo com o objetivo do estudo: qual o seu conhecimento sobre a sífilis?
Quais as orientações que você recebeu sobre a prevenção da sífilis na gestação?

CITA OS ASPECTOS ÉTICOS DA PESQUISA? A pesquisa seguiu os aspectos éticos,


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CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM
DISCIPLINA: METODOLOGIA CIENTÍFICA
DOCENTE: PROFª ENFª TATIANE MARQUES
respeitando as normas contidas na Resolução n.º 466/12, sendo aprovada pelo Comitê de
Ética em Pesquisa da universidade local, em 27 de agosto de 2019, com Parecer de
Apreciação Ética n.º 3.535.878. As gestantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido. A identidade das participantes foi preservada, e, para tal fim, cada uma
recebeu uma nomenclatura específica: a letra “G”, seguida de numeração aleatória.

PONTOS IMPORTANTES: A relação de mulheres gravidas de baixa escolaridade e renda


com as altas taxas de desinformação sobre a sífilis gestacional. A falta de realizações de
atividades de educação em saúde para as pessoas, sejam em espaços escolares ou em
unidades de saúde da família.

COMENTÁRIOS (FÁCIL OU DIFÍCIL COMPREENSÃO, LÓGICO,


AUTOEXPLICATIVO, RELEVANTE, ETC.)
O estudo em todas as suas etapas foi de fácil leitura e compreensão por todos da equipe,
além de ser um assunto que se faz muito importante na sociedade, visto que as ISTs ainda
são vistas por muitas pessoas como um tabu.

O QUE FOI APREENDIDO PELA EQUIPE:


A equipe aprendeu sobre a sífilis e tipos da infecção, os meios de transmissão. A
importância da informação a respeito de infecções sexualmente transmissíveis em escolas e
unidades básicas de saúde para a melhora da qualidade de vida de pacientes. Também
aprendemos sobre como se pode fazer a coletas de dados para se fazer um trabalho
cientifico na área da enfermagem e com pessoas, envolvendo questões de ética etc.

COMENTÁRIOS E CRÍTICAS:
Por meio deste estudo, o grupo percebeu o quanto a educação em nosso país é deficitária,
pois a educação sexual ainda é pouco difundida nas escolas de ensino básico, e isso acarreta
em um grande número de pessoas sem as devidas informações e tão logo mais expostas a
inúmeras ISTs. Com isso fica a nossa insatisfação e anseio de que a educação não seja
desvalorizada pelos governantes assim como as políticas públicas em saúde para as pessoas
usuárias do sistema único de saúde SUS.

CONTRIBUIÇÕES DO ESTUDO PARA A ENFERMAGEM:


O estudo exalta os profissionais da saúde, principalmente os da área da enfermagem, sendo
indicado que estes profissionais estejam a frente nos postos de saúde quanto ao
compartilhamento de informações verdadeiras e cientificas sobre diversas doenças
infectocontagiosas como por exemplo as ISTs, pois estes profissionais estão sempre perto
dos pacientes, inclusive no pré-natal com as gestantes, sendo possível a prevenção e/ou
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tratamento de infecções de recente, evitando riscos maiores aos pacientes.

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