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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO LAURO


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Título do NORMAS E ROTINAS DO AMBULATÓRIO DE Emissão: 10/08/2020 Próxima revisão:
Documento PRÉ-NATAL DE ALTO RISCO Versão: 3 10/08/2022

1. APRESENTAÇÃO

O Pré-Natal de Alto Risco é um seguimento da Unidade Materno Infantil que segue


os princípios de Hospital Amigo da Criança e Cuidados Amigo da Mulher, as diretrizes da Rede
Cegonha e também as metas do Plano Operativo Anual (POA) do APICE ON.
Em 2011 foi instituído no âmbito do Sistema Único de Saúde pela Portaria nº 1.459,
a Rede Cegonha, que consiste numa rede de cuidados que visa assegurar à mulher o direito ao
planejamento reprodutivo e à atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério, bem como
à criança o direito ao nascimento seguro e ao crescimento e ao desenvolvimento saudáveis. Essa
rede é estruturada com princípios, objetivos, diretrizes, componentes.
Para reorganizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil foram implementadas
diversas ações, tais como, articular e pactuar entre os Distritos Sanitários, Coordenação de Saúde
da Mulher, Central de Regulação e as maternidades do território de João Pessoa para construir
proposta de vinculação da gestante desde o pré-natal ao local de ocorrência do parto; realizar
divisão dos territórios dos Distritos Sanitários (USF/UBS) por maternidades de João Pessoa para
vinculação das gestantes às maternidades;
O Pré-natal de Alto Risco do HULW foi reestruturado através de regulação de
consultas, reorganizadas sob a lógica da territorialização e definição de capacidade instalada,
definição de critérios de risco para encaminhamento acordados com Coordenação da Saúde da
Mulher da SMS, Atenção Básica vinculadas ao HULW e o PNAR/HULW. Em 2012, foi definida
vinculação ao Distrito Sanitário III e 14 USF do Distrito Sanitário V, sendo o primeiro serviço de Pré-
Natal de Alto Risco em João Pessoa a regular consulta a partir de setembro do mesmo ano.
Posteriormente em 2016 vinculou aos municípios da 1ª Região de Saúde Mata Atlântica, que
abrange 18 municípios (Nota Técnica 006/2012; Ofício circular/DAS/SMS/PMJP nº 0032/2018).
O encaminhamento ao pré-natal de alto risco é realizado, prioritariamente, pela
atenção básica, que deverá assegurar o cuidado da gestante até sua vinculação ao serviço
referenciado para alto risco, por meio da regulação pela Central de Regulação de João Pessoa,
conforme Portaria do MS nº 1.020, de 29 de maio de 2013.
O ambulatório pré-natal de alto risco (PNAR) do HULW realiza consultas de pré-natal,
serviço ecográfico ginecológico e obstétrico agendados e urgências da triagem e maternidade,
cardiotocografia, consultas de egresso puerperal de alto risco, consultas de revisão de DIU pós-parto
ou aborto imediato e referência para o acompanhamento do seguimento pós-molar. Realiza
também ecografia de mama, core biopsy e punção aspirativa por agulha fina (PAAF), realizada por
docente para cenário de prática de graduação em medicina e residência em mastologia.
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2. OBJETIVOS

Estabelecer normas e rotinas a serem realizados no setor de Pré-natal de Alto


Risco/USG, orientando os servidores/empregados quanto às atribuições de atividades de cada
profissional da equipe;
Demonstrar a estrutura organizacional e funcionamento do serviço;

3. DESCRIÇÃO

3.1. Posição no Organograma


O Setor de Pré-natal de Alto Risco é organizado para realizar consultas, exames de
imagem e cardiotocografia de gestação de alto risco em regime ambulatorial.

3.2 – Posição
3.2.1 – Posição Física
O Setor de Pré-natal de Alto Risco situa-se no ambulatório. O Ambulatório funciona
em bloco anexo, térreo, com área de 6.400 m2, integrado ao Hospital, através de circulação interna.

3.2.3. Posição Administrativa


O Setor de Pré-natal de Alto Risco está subordinado a Unidade Materno Infantil, a
qual está subordinada à Divisão de Gestão do Cuidado que, por sua vez, subordina-se à Gerência de
Atenção à Saúde do HULW, conforme apresentado na Figura 1.
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3.3. Estrutura Organizacional /Ambiência


O Serviço de Pré-natal de Alto Risco do HULW é composto por 07 salas de
atendimentos, sendo:

 03 consultórios médicos;
 01 consultório de enfermagem;
 02 salas de ultrassonografia;
 01 sala de cardiotocografia;
 Além dos consultórios, existem as seguintes salas:
 01 Sala de Recepção;
 01 Sala de Utilidades;
 01 Sala de Espera;
 01 Copa;
 01 Banheiro para os funcionários;

3.4. Horário de Funcionamento


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O serviço funciona de segunda à sexta-feira, das 07h às 19h, com consultas e exames
ecográficos agendados e apoio de exames ecográficos da Maternidade.

3.5. Clientela
Gestantes de Alto Risco procedentes das USF do Distrito III e V e das 18 Unidades de
Saúde dos Municípios da 1 ª Macrorregião da Paraíba (Anexo A), dentro dos critérios acordados
(Anexo B);

 Egresso de puérperas de alto risco;


 Mulheres para seguimento pós-molar;
 Mulheres, gestantes e puérperas para exames ecográficos.
 3.6. Recursos Humanos
 A equipe é composta por médicos obstetras, médicos ultrassonografistas,
médicos docentes, residentes, enfermeiros, técnicos de enfermagem:
 09 médicos obstetras;
 05 médicos de ultrassom;
 04 médicos docentes;
 02 enfermeiros;
 04 técnicos de enfermagem;
 01 auxiliar de enfermagem;

3.6 Atividades Assistenciais


3.6.1. Consultas

 Consulta Médica de Pré-Natal de Alto Risco;


 Consulta de Egresso Puerperal de Alto Risco;
 Consulta de Seguimento Pós-molar;
 Consulta de Revisão do DIU;
 Consulta de Enfermagem;
 Consulta de Nutrição;

3.6.2. Exames

 Ultrassonografia obstétrica;
 Ultrassonografia obstétrica doppler de fluxo obstétrico;
 Ultrassonografia obstétrica morfológica do 1º trimestre;
 Ultrassonografia obstétrica morfológica do 2º trimestre com medida de colo;
 Ultrassonografia pélvica;
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 Perfil biofísico fetal;


 Cardiotocografia;
 Ultrassonografia ginecológica;
 Ultrassonografia de mama

3.6.3. Procedimentos

 Punção Aspirativa de Mama por Agulha Fina (PAAF) guiada por ultrassom;
 Punção Aspirativa de Mama por Agulha Grossa (CORE BIOPSY) guiada por
ultrassom;
 Amniocentese;
 Inserção, reposicionamento e retirada de DIU;
 Copolcitologia Oncóntica;
 Coleta de material para cultura de GBS (Streptococcus Beta Hemolítico do
Grupo B);
 Aferição de Pressão Arterial;
 Medidas Antropométricas;
 Glicemia Capilar;
 Oximetria;
 Retirada de pontos cirúrgicos.

3.7. Atividades de Ensino


É cenário de prática para graduação de Medicina e Residência em Ginecologia e
Obstetrícia, Residência em Mastologia, graduação de Enfermagem, discentes da Escola Técnica de
Saúde.
3.8. Atividades de Pesquisa e Extensão
É cenário de prática de pesquisas e projetos de extensões do Centro de Ciências
Médicas (CCM) e Centro de Ciências da Saúde (CCS) da UFPB.

3.9. Programas/Projetos/ Comissões vinculados ao PNAR/HULW

3.9.1. Hospital Amigo da Criança e Cuidado Amigo da Mulher – HAIC/CAM


A Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC), importante política em âmbito mundial,
surgiu como resposta à necessidade de resgatar a importância do aleitamento materno exclusivo,
sendo fruto de vários eventos de saúde e de políticas de saúde. A IHAC constitui-se de metas,
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denominadas de “Dez Passos para o Sucesso do Aleitamento Materno”, a serem seguidas pelos
hospitais durante o pré-natal, ao nascimento e após o parto. A nova portaria da Iniciativa Hospital
Amigo da Criança também traz a assistência do cuidado amigo da mulher, que visa estimular as boas
práticas de atenção ao parto e ao nascimento, na forma da recomendação da Organização Mundial
da Saúde bem como está previsto pela Rede Cegonha.

3.9.2. Rede Cegonha


À Rede Cegonha, estratégia do Ministério da Saúde que visa assegurar às mulheres o
direito ao planejamento reprodutivo e a atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério,
e, às crianças, o direito ao nascimento seguro e ao crescimento e ao desenvolvimento saudáveis.
A rede é organizada por quatro componentes, e cada componente compreende uma série de ações
de atenção à saúde:
I - Pré-natal;
II - Parto e nascimento;
III - Puerpério e atenção integral à saúde da criança, e.
IV - Sistema logístico (transporte sanitário e regulação).

3.9.3. APICE ON – Aprimoramento e Inovação no Cuidado e Ensino em Obstetrícia e


Neonatologia
É uma iniciativa do Ministério da Saúde que propõe a qualificação nos campos de
atenção / cuidado ao parto e nascimento; planejamento reprodutivo pós-parto e pós-aborto;
atenção às mulheres em situações de violência sexual, de abortamento e aborto legal; em hospitais
com as seguintes características: de ensino, universitários e/ou que atuam como unidade auxiliar
de ensino, no âmbito da Rede Cegonha. O propósito é ampliar o alcance de atuação dos hospitais
na rede SUS e também reformular e/ou aprimorar processos de trabalho e fluxos para adequação
de acesso, cobertura e qualidade do cuidado.

3.9.4. UP – Unidade de Produção Materno Infantil


Processo de trabalho desenvolvido pela EBSERH que faz parte da implantação do
novo modelo de gestão do HULW. As UPs são formadas por representantes multiprofissionais com
o intuito de discutir problemas relacionados à maternidade e buscar soluções. As reuniões são
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semanais ou quinzenais a depender da necessidade. Após discussão interna na Unidade, os


problemas não resolvidos são levados ao Colegiado Gestor.

3.9.5. COAME – Comissão de Aleitamento Materno


Composta por equipe multiprofissional, nutricionista, enfermeira, obstetra, pediatra
e psicóloga. Voltada exclusivamente para o fortalecimento da amamentação através de ações de
estimulo ao aleitamento, educação continuada, monitoramento de indicadores. Reuniões
quinzenais. É responsável pela realização dos cursos de atualização em Aleitamento Materno para
a equipe da maternidade.

3.9.6. Comissão de Planejamento Reprodutivo


Composta por equipe multiprofissional de obstetra, enfermeira, serviço social,
psicologia. Atua articulando o protocolo para realização de laqueadura tubária de acordo com os
critérios da Lei da laqueadura. Ofertando e educando sobre métodos contraceptivos,
encaminhando para o ambulatório de ginecologia ou de inserção de DIU, de acordo com o desejo
da paciente. Promovendo ações educativas e de divulgação dos métodos contraceptivos. Reuniões
mensais, discussão dos casos diariamente via grupo de aplicativo.

3.10. Instrumentos de Registro de dados, consultas, exames e procedimentos

 BPA – Boletim de Produção Ambulatorial


 Sistema AGHU - Aplicativo de Gestão para Hospitais Universitários;
 Livro de Registro de 1ª Consulta;
 Livro de Estatística;
 Livro de Ocorrência;
 Livro de Fatores de Risco;
 Livro Protocolo de Coleta de Colpocitologia;
 Livro de Registro de Resultado de Colpocitologia;
 Livro Registro de DTG (Doença Trofoblástica Neoplásica);
 Livro Protocolo de Agravos de Notificação;
 Livro de protocolo de BPAs entregues;
 Livro de Protocolo de Prontuários devolvidos;
 Planilha de inserção de DIU;
 Livro de Registro de Malformações fetais.
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3.11. Equipamentos e Material Permanente

 Mesa e cadeiras (consultórios e recepção);


 Longarinas;
 Mesas de exame ginecológico;
 Mesas de apoio;
 Armários;
 Escada de dois degraus;
 Foco móvel de luz;
 Balança para adultos (peso/altura);
 Estetoscópio clínico;
 Estetoscópio de Pinard;
 Detector fetal;
 Esfigmomânometro pedestal adulto e XG;
 Biombo;
 Negatoscópio;
 Aparelhos de ultrassonografia;
 Cardiotocógrafo;
 Oxímetro digital de dedo;
 Poltrona hospitalar reclinável;
 Computadores;
 Impressoras;

3.12. Relação de Impressos utilizados no Pré-Natal de Alto Risco

 Atestado Médico;
 Atestado Médico – Serviço de Obstetrícia;
 Clínica Médica – CEROF;
 Declaração de Comparecimento;
 FAA – Ficha de Atendimento Ambulatorial;
 BPA – Boletim de Atendimento Ambulatorial;
 Ficha Clínica de Pré-Natal;
 Ficha Clínica de Pré-Natal – Evolução;
 Gráfico de avaliação Materno Infantil;
 Gal – Gerenciador de Ambiente Laboratorial;
 Laudo de Ecografia;
 Laudo de Solicitação, Avaliação e Autorização de Medicamentos;
 Receituário;
 Receituário Controle Especial;
 Avaliação da Vitalidade Fetal;
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 Requisição de Exame Citopatológico;


 Requisição e resultado de exames;
 Registro de Mobilograma;
 Diário de Monitoramento da Glicemia Capilar;
 Encaminhamento de referência e contrareferência;
 Encaminhamento para planejamento familiar;
 Fichas de notificação compulsória;
 Requisição de Exames;
 Requisição de Material Estéril;
 Requisições de Formulários;
 Solicitação de Prontuário;
 Solicitação de Serviço;
 Solicitação de glicosímetro;
 Controle de Pressão Arterial em Gestantes;
 Requisição de exame anatomo-patológico;
 Requisição de exame citopatológico.

Rotinas Administrativas

 Unidade de Produtos para Saude (UPS) – AGHU: Segunda e quintas-feira até


às 10h;
 Almoxarifado – AGHU: Terça e quintas-feira até às 10h;
 Farmácia – AGHU: Segunda, quarta e sexta-feira até as 12h;
 Central de Material e Esterilização (CME): diariamente – impresso;
 Reprografia: Segunda, quarta e sexta-feira – impresso;
 Engenharia Clínica – Neovero Sistema: diariamente;
 Patrimônio: diariamente – solicitação pelo SEI;
 Manutenção: diariamente – impresso;
 Hotelaria: diariamente – impresso;
 SEI – Sistema Eletrônico de Informações: elaboração de documentos oficiais.

3.14. Normas e Atribuições da Equipe do Serviço de Pré-Natal de Alto Risco


3.14.1 Normas e Atribuições do Médico Obstetra
3.14.1.1. Consulta Pré-natal de Alto Risco
Acolher e atender a gestante de alto risco referenciada e acompanhá-la de acordo
com os protocolos específicos;
Realizar anamnese e exame físico obstétrico;
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Solicitar exames;
Orientar vacinas específicas da gestação;
Registrar no prontuário e no cartão pré-natal:
Queixas
Sinais vitais
Exames laboratoriais e ultrassonográficos
Condutas e orientações
Fazer contrarreferência POR ESCRITO e em formulário específico as gestantes que
não foram comprovadas a situação de risco para que as vagas não sejam ocupadas
desnecessariamente, como também responder a contrarreferêcia para as gestantes que
permanecerão no serviço;
Orientar sobre os direitos da gestante no momento do parto (acompanhantes, doula,
autonomia);
Orientar e estimular o aleitamento materno, esclarecer dúvidas, explicar sobre a
importância da hora dourada e contato pele a pele;
Enfatizar a importância do planejamento reprodutivo após o parto, direito à
laqueadura nos casos previstos em Lei, ofertar sobre DIU pós-parto;
Estimular a participação do pai nas consultas pré-natais e parto;
Solicitar cardiotocografia quando indicado;
Solicitar interconsultas para especialidades, quando necessário;
Encaminhar para avaliação na maternidade os casos que necessitem avaliação de
urgência ou indicação de internação;
Divulgar os protocolos da obstetrícia entre residentes e internos;
Discutir casos clínicos da obstetrícia com residentes e acadêmicos;
Estimular a organização e preenchimento correto dos prontuários e formulários
médicos entre os residentes e acadêmicos;
Divulgar as boas práticas na assistência ao parto entre residentes e acadêmicos;
Acompanhar os médicos residentes nos atendimentos de consulta;
Participar das atividades de ensino, pesquisa e extensão;
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Cumprir e fazer cumprir as normas, regulamentos e legislações pertinentes à área de


atuação;
Participar das atividades de ensino, pesquisa e extensão;
Fortalecer e estimular o trabalho da equipe multiprofissional;
Participar das Reuniões entre direção, chefia e corpo clínico da Unidade Materno
Infantil;
Participar dos cursos oferecidos pela Unidade Materno Infantil;
Executar outras tarefas de mesma natureza e nível de complexidade associadas ao
ambiente organizacional.

3.14.1.2. Consulta de Egresso Puerperal


Acolher e atender a puérpera de alto risco;
Registrar no prontuário:
Queixas
Exames laboratoriais e ultrassonográficos
Sinais vitais
Condutas e orientações
Fazer contra referência da consulta aos profissionais da Unidade Básica de Saúde;
Realizar encaminhamento para consultas especializadas
Cumprir e fazer cumprir as normas, regulamentos e legislações pertinentes à área de
atuação;
Participar das atividades de ensino, pesquisa e extensão;
Fortalecer e estimular o trabalho da equipe multiprofissional;
Participar das Reuniões entre direção, chefia e corpo clínico da Unidade Materno
Infantil;
Participar dos cursos oferecidos pela Unidade Materno Infantil;
Executar outras tarefas de mesma natureza e nível de complexidade associadas ao
ambiente organizacional.
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3.14.1.3. Consulta de Seguimento Pós-molar


Acolher e atender pacientes que necessitem seguimento pós-molar;
Registrar no prontuário:
Queixas
Exames laboratoriais e ultrassonográficos
Sinais vitais
Condutas e orientações
Cumprir e fazer cumprir as normas, regulamentos e legislações pertinentes à área de
atuação;
Participar das atividades de ensino, pesquisa e extensão;
Fortalecer e estimular o trabalho da equipe multiprofissional;
Participar das Reuniões entre direção, chefia e corpo clínico da Unidade Materno
Infantil;
Participar dos cursos oferecidos pela Unidade Materno Infantil;
Executar outras tarefas de mesma natureza e nível de complexidade associadas ao
ambiente organizacional.

3.14.1.4. Consulta de revisão do DIU pós-parto


Acolher e atender a puérpera para revisão do DIU pós-parto;
Realização de exame especular para avaliação do posicionamento e corte do fio do
DIU;
Solicitação e realização imediata da ultrassonografia transvaginal para avaliar
posicionamento e a necessidade de reposicionamento ou retirada do DIU;
Registrar no prontuário:
Queixas
Exames laboratoriais e ultrassonográficos
Sinais vitais
Condutas e orientações
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Cumprir e fazer cumprir as normas, regulamentos e legislações pertinentes à área de


atuação;
Participar das atividades de ensino, pesquisa e extensão;
Fortalecer e estimular o trabalho da equipe multiprofissional;
Participar das Reuniões entre direção, chefia e corpo clínico da Unidade Materno
Infantil;
Participar dos cursos oferecidos pela Unidade Materno Infantil;
Executar outras tarefas de mesma natureza e nível de complexidade associadas ao
ambiente organizacional.

3.14.2. Normas e Atribuições do Médico Ultrassonografista gineco-obstétrico


Realizar exames de imagens gineco-obstétrico;
Emitir laudos após avaliação de ultrassonografias;
Identificar pacientes que necessitem de atendimento prioritário em virtude de maior
risco e vulnerabilidade;
Garantir agenda extraordinária e função da análise de risco do usuário;
Definir protocolos clínicos, garantindo intervenções ou exames desnecessários;
Otimizar o atendimento ao usuário SUS articulando a agenda multiprofissional em
ações diagnósticas e terapêuticas;
Divulgar os protocolos da medicina fetal entre residentes e internos;
Discutir os exames ultrassonográficos da enfermaria da obstetrícia com staff,
residentes e acadêmicos;
Permitir e orientar a realização de ultrassonografias pelo médico residente;
Participar das discussões de casos clínicos da enfermaria de gestação de alto risco;
Participar na atualização dos protocolos clínicos em Medicina Fetal;
Participar na organização de cursos de atualização Ultrassonografia Obstétrica;
Participar de reuniões de discussão de casos clínicos em obstetrícia;
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Cumprir e fazer cumprir as normas, regulamentos e legislações pertinentes à área de


atuação;
Participar das atividades de ensino, pesquisa e extensão;
Fortalecer e estimular o trabalho da equipe multiprofissional;
Participar das Reuniões entre direção, chefia e corpo clínico da Unidade Materno
Infantil;
Participar dos cursos oferecidos pela Unidade Materno Infantil;
Executar outras tarefas de mesma natureza e nível de complexidade associadas ao
ambiente organizacional.

3.14.3. Normas e Atribuições do Enfermeiro Apoio Técnico


Participar como representante da Rede Cegonha do HULW/PNAR;
Participar de reuniões externas do Grupo Condutor da Rede Cegonha Estadual e
Municipal;
Participar como Membro do Grupo Estratégico Local (GEL) do APICE ON;
Participar como Membro do UP da Unidade Materno Infantil;
Participar como Membro da Comissão de Planejamento Reprodutivo – Laqueadura
Tubária;
Participar como Membro da Comissão de Aleitamento Materno – COAME;
Realizar Oficinas/ Educação Permanente em Saúde (EPS) com as USF de João Pessoa
vinculadas ao HULW;
Participar do Comitê de Mortalidade Materna Infantil, quando convocado;
Participar de reuniões externas da Comissão Intergestores BIPARTIDE - CIB e
Comissão Intergestores Regional - CIR;
Participar de reuniões externas da Central de Regulação Municipal;
Gerenciar ofertas de vagas do PNAR e USG para Regulação interna do HULW e Central
de Regulação da SMS;
Coordenar o setor de PNAR/USG;
Coordenar e supervisionar as atividades da equipe de enfermagem;
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Convocar e presidir, periodicamente, reuniões técnicas com a equipe de enfermagem


do setor;
Elaborar e consolidar a estatística mensal e anual das atividades realizadas;
Apresentar relatório de atividades desenvolvidas no setor;
Colaborar com as solicitações da Direção, Divisão de Enfermagem e Chefia da
Unidade Materno Infantil;
Colaborar na execução e avaliação do planejamento a ser seguido a curto médio e
longo prazo pelo serviço;
Participar de atividades de ensino, pesquisa e extensão;
Solicitar material de Farmácia, UPS, Almoxarifado;
Requisitar, quando necessário, o conserto do material permanente e instalações ao
setor competente;
Participar de capacitações /atualizações relacionadas à saúde da gestante;
Zelar pelo patrimônio da instituição;
Cumprir regulamento, regimento, ordem de serviço e portarias;
Respeitar os princípios da ética e determinações legais da sua profissão;
Manter relacionamentos interpessoais positivo com a equipe de saúde.

14.4. Normas e Atribuições do Enfermeiro Assistencial


Confirmar presença de funcionários;
Coordenar e supervisionar as atividades da equipe de enfermagem;
Refazer escala de atribuições, se necessário;
Realizar acolhimento a gestante com a escuta e tomada de decisões, que visa
atendimento personalizado e resolutivo;
Utilizar o sistema AGHU (Aplicativo de Gestão para Hospitais Universitários);
Realizar primeira consulta de pré-natal, de acordo com as disposições legais da
profissão - Resolução COFEN n° 159/1993;
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Anotar dados específicos das gestantes no LIVRO DE REGISTRO DE CONSULTA DE


PRIMEIRA VEZ;
Realizar coleta de exame citológico, quando necessário e registrar os resultados dos
exames em LIVRO DE REGISTRO DE COLPOCITOLOGIA ONCÓTICA;
Notificar agravos de notificação compulsória em gestantes - SINAN (Sistema de
Informação de Agravos de Notificação) como: sífilis, hepatites virais, HIV, toxoplasmose, gestante
com exantema agudo sugestivo de possível infecção pelo vírus Zica e feto com microcefalia e/ou
alterações do sistema nervoso central (SNC), sugestivo de infecção congênita;
Realizar atividades educativas individuais e coletivas: abordando temas de interesse
do grupo;
Orientar, supervisionar e avaliar as atividades de estagiários conjuntamente com os
docentes quando tratar-se de estágio curricular obrigatório;
Colaborar na execução e avaliação do planejamento a ser seguido a curto médio e
longo prazo pelo serviço;
Participar de atividades de ensino, pesquisa e extensão;
Supervisionar a organização dos consultórios, expurgo, recepção, sala de espera e
material permanente;
Requisitar, quando necessário, o conserto do material permanente e instalações ao
setor competente;
Solicitar material de Farmácia, UPS, Almoxarifado;
Participar de capacitações /atualizações relacionadas à saúde da gestante;
Zelar pelo patrimônio da instituição;
Cumprir regulamento, regimento, ordem de serviço e portarias;
Respeitar os princípios da ética e determinações legais da sua profissão;
Manter relacionamentos interpessoais positivo com a equipe de saúde.

14.5. Normas e Atribuições Gerais do Técnico de Enfermagem


Comunicar ao Enfermeiro qualquer intercorrência no setor;
Cientificar as ausências necessárias, durante o horário de serviço, ao Enfermeiro;
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Comunicar ao Enfermeiro falta, empréstimo ou extravios de material de consumo;


Comunicar ao Enfermeiro, defeitos em equipamentos e instalações físicas, assim
como, ausência e empréstimo de material permanente no setor;
Desempenhar outras tarefas, quando designadas pelo Enfermeiro;
Colaborar com os estagiários, quando necessário;
Participar de reuniões com a equipe de trabalho;
Participar de capacitações e atualizações
Manter a organização dos consultórios, sala de utilidades, recepção, sala de espera e
material permanente;
Comunicar e registrar em impresso específico a necessidades de troca ou permuta de
plantão
Zelar pelo patrimônio da instituição;
Cumprir regulamento, regimento, ordem de serviço e portarias;
Respeitar os princípios da ética e determinações legais de sua profissão;
Manter relacionamento interpessoal positivo com a equipe de saúde.

14.5.1. Normas e Atribuições na Sala de Recepção


Acolher a gestante e acompanhante orientando-os sobre a consulta;
Orientar as gestantes de consulta de primeira vez, a fazer o cadastro no SAME, se não
tiver número de prontuário;
Solicitar na consulta de primeira vez o encaminhamento de Referência e Contra
Referência da USF e o agendamento pela Regulação e anexá-lo no prontuário;
Solicitar o ticket de marcação de consulta de retorno e conferir data, horário e
profissional agendado;
Receber e conferir prontuários do setor;
Preencher o BPA-I (Boletim de Produção Ambulatorial Individualizado);
Preencher a FAA (Ficha Ambulatorial de Atendimento);
Utilizar o Sistema AGHU (Aplicativo de Gestão para Hospitais Universitários);
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Anotar dados da gestante no LIVRO REGISTRO quando consulta de primeira vez;


Solicitar prontuário ao SAME, caso não tenha vindo junto com a agenda diária;
Orientar a gestante para aguardar a chamada nominal;
Selecionar os prontuários por ordem de chegada e por profissional;
Verificar peso, altura e pressão arterial, anotando nos prontuários e cartão de
gestante;
Distribuir os prontuários nos consultórios médicos e de enfermagem;
Orientar a gestante os procedimentos de pós-consulta tais como exames, marcação
de retorno, encaminhamentos especializados e internações;
Registrar no MAPA ESTATÍSTICO os dados de consultas e procedimentos diários;
Fazer solicitação de impressos a reprografia;
Fazer reposição dos impressos no setor de recepção
Devolver para o SAME os prontuários protocolados;
Registrar no livro de protocolo os prontuários encaminhados para outros setores
Protocolar diariamente os atendimentos do BPA-I;
Atender telefone;
Abastecer as pastas de impressos de acordos com suas identificações
Organizar os prontuários sem capa ou ficha clínica nas pastas específicas em ordem
alfabética;
Organizar os resultados dos citológicos no fichário de acrílico;
Checar funcionamento dos esfigmomanômetro e estetoscópio e balança
antropométrica;
Fazer limpeza e desinfecção dos esfigmomanômetro e estetoscópio e balança
antropométrica;
Abastecer os dispensadores de sabão e toalheiros diariamente
Manter limpo e organizado a Sala de Recepção: limpar computador, teclado, mesa
(gavetas), armários etc.;
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14.5.2. Normas e Atribuições nos Consultórios


Fazer reposição de impressos nos consultórios;
Acondicionar e verificar a data de validade dos materiais esterilizados;
Abastecer os dispensadores de sabão e toalheiros diariamente;
Forrar as mesas ginecológicas com lençol de tecido e/ou descartável;
Trocar as almotolias semanalmente, identificando na etiqueta nome do produto,
vencimento, assinatura do profissional que realizou envase e proteção da borda das almotolias.
Almotolias devem ser preenchidas 1/3 do volume; colocar as soluções nas almotolias de acordo com
RDC 63/20111; e as sujas devem ser encaminhadas a CME para desinfecção;
Lavar e organizar as bandejas em uso semanalmente;
Notificar e encaminhar o instrumental usado para a CME, conferindo-os quando do
seu recolhimento;
Repor as roupas no início do atendimento e colocar as sujas, em balde específico, ao
final do atendimento;
Verificar a data das soluções e medicações específicas da sala, com data e validade
correspondente;
Repor material para coleta ginecológica e revisão do DIU;
Repor os materiais descartáveis e estéreis dos consultórios;
Realizar limpeza concorrente no início de cada turno de trabalho e ao final de cada
dia o circulante de sala limpar com álcool a 70% o foco, a mesa ginecológica, os acessórios e a
bancada ao lado da mesa.
Organizar os consultórios médicos e de enfermagem;
Checar o funcionamento dos equipamentos da sala: ar condicionado, foco de luz,
detector fetal;
Preparar a gestante para o exame ginecológico;
Registrar em livro específico a coleta de citologia oncótica realizada, anotando nome
da paciente, nº de prontuário, data da coleta e profissional que realizou;
Preparar a mesa para novo exame;
Acompanhar a gestante até a clínica obstétrica, quando necessário;
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Manter em ordem os consultórios médicos e de enfermagem e sala de material.

14.3. Normas e Atribuições da Sala de Ultrassom


Fazer reposição dos impressos no setor;
Abastecer o dispensador de sabão e toalheiro;
Acondicionar gel condutor nas almotolias transparente de bico curto, identificando
na etiqueta nome do produto, lote, assinatura do profissional que realizou envase e proteção da
borda das almotolias, de acordo com RDC 63/20111;
Distribuir as almotolias nas salas;
Forrar lençol descartável ou lençol de tecido na mesa de exame;
Realizar limpeza concorrente após o término das USG;
Manter limpo e organizado a sala de USG: limpar computador, teclado, mesa
(gavetas), armários etc.;
Realizar a limpeza dos transdutores de ultrassom, conforme orientação técnica;
Realizar limpeza concorrente com álcool 70% dos seguintes itens escrivaninhas;
cadeiras, banquinho mesa auxiliar, bancadas, armários e o colchonete da mesa ginecológica;
Manter as salas de exame sempre limpo e organizado.
Solicitar a marcação do exame e conferir data, horário e profissional agendado;
Preencher o BPA-I (Boletim de Produção Ambulatorial Individualizado) de usuários
agendados (pacientes internos não preencher BPA-I);
Utilizar o sistema AGHU (Aplicativo de Gestão para Hospitais Universitários);
Preparar a sala de exame: forrar lençóis na mesa de exame e cadeira da
cardiotocografia, forrar lençol protetor e trocar a cada exame;
Preparar a usuária para o exame;
Realizar limpeza concorrente após o término das USG/CTG;
Manter limpo e organizado a sala de USG/CTG: limpar computador, teclado, mesa
(gavetas), armários etc.
14.5.4. Normas e Atribuições da Sala de Cardiotocografia
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Prover impressos específicos;


Abastecer com o papel específico do aparelho de cardiotocografia;
Abastecer com gel condutor;
Abastecer os dispensadores de sabão e toalheiros diariamente;
Colocar papel lençol na poltrona reclinável;
Limpar e checar o funcionamento do aparelho de cardiotocografia;
Organizar faixas de cinto monitor fetal, lençol e impressos de acordo com a
identificação das gavetas;
Comunicar ao enfermeiro qualquer intercorrência com o aparelho.

14.5.5. Normas e Atribuições de Organização da sala de utilidades


Abastecer recipientes com tampa para ser distribuídos nos consultórios para uso de
material contaminado;
Colocar o material instrumental utilizado (espéculos, pinças, tesouras etc.) em
solução com água e sabão, encaminhando-o à Central de Materiais e Esterilização (CME),
respeitando os horários programados;
Verificar o envase das soluções fracionadas de acordo com RDC 63/2011;
Limpar as bandejas plásticas;
Descartar perfurocortantes conforme Resolução RDC Nº 306, de 7 de dezembro de
2004: os materiais perfurocortantes devem ser acondicionados em recipientes identificados,
rígidos, providos com tampa, resistentes à punctura, ruptura e vazamento; os recipientes de
acondicionamento dos resíduos devem ser substituídos de acordo com a demanda ou quando o
nível de preenchimento atingir 3/4 da capacidade ou de acordo com as instruções do fabricante,
sendo proibidos seu esvaziamento manual e seu reaproveitamento; É permitida a separação do
conjunto seringa agulha com auxílio de dispositivos de segurança, sendo vedada a desconexão e o
reencape manual de agulhas;
Manter o local limpo e organizado.
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4. REFERÊNCIAS

BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.


Atenção ao Pré-Natal de baixo risco. Brasília: editora do Ministério da Saúde, 2012. 318 p.: il. – (Série
A. Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de Atenção Básica, n° 32).
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do paciente em serviços de saúde:
limpeza e desinfecção de superfícies/Agência Nacional de Vigilância Sanitária. – Brasília: ANVISA,
2012.
BRASIL. DECRETO Nº 94.406 DE 08 DE JUNHO DE 1987, que regulamenta a Lei nº 7.498, de 25 de
junho de 1986, que dispõe sobre o exercício da enfermagem, e dá outras providências. Disponível
em: http:// http://www.cofen.gov.br/decreto-n-9440687_4173.html. Acesso em 06 de junho de
2019.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 1.020, DE 29 DE MAIO DE 2013. Brasília: 2013.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 1.459, DE 24 DE JUNHO DE 2011. Brasília: 2011.
BRASIL. Ministério da Saúde. RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002. Dispõe sobre o Regulamento
Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de
estabelecimentos assistenciais de saúde. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, 20
de mar. de 2002.
BRASIL. Ministério da Saúde. RDC nº 63 de 25 de novembro de 2011. Dispõe sobre os Requisitos de
Boas Práticas de Funcionamento para os Serviços de Saúde. Republicada no DOU de 21 de agosto
de 2006.
BRASIL. Ministério da Saúde. Resolução RDC Nº 306, de 7 de dezembro de 2004. Dispõe sobre o
Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde.
Decreto 94.406 de 08 de junho de 1987, que regulamenta a Lei Federal 7.498 de 12 de junho de
1986.
JOÃO PESSOA. Prefeitura Municipal de João Pessoa. Secretaria Municipal de João Pessoa. Diretoria
de Regulação. Nota Informativa. 16 de julho de 2018.
JOÃO PESSOA. Secretaria Municipal de Saúde. Área Técnica Saúde da Mulher. Nota Técnica SMS –
DAS/Saúde da Mulher n° 033-034-035-36, de 01 de março de 2016.
Portaria N° 485 dispõe sobre a segurança e saúde no trabalho em serviços de saúde. No subitem
32.3.2
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Resolução COFEN nº 311 de 12 de maio de 2007 estabelece os direitos, responsabilidades e deveres


que o profissional de enfermagem deve seguir. Afirma no artigo 12 e 63.
JOÃO PESSOA. Prefeitura Municipal de João Pessoa. Secretaria Municipal de Saúde. Diretoria da
Saúde da Mulher. Área Técnica Saúde da Mulher. Ofício Circular/DAS/SMS/PMJP nº 00 32/2018. 19
de setembro de 2018.

5. HISTÓRICO DE REVISÃO

VERSÃO DATA DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO


1 2013 Versão Inicial
2 05/04/2015 Atualização
3 10/08/2020 Atualização
(Poderão ser incluídas no quadro abaixo as identificações dos responsáveis pela elaboração/revisão
e avaliação)

Elaboração
Cláudia de Lourdes Henriques de Lima
Rozeli Henrique de Melo Data:10/08/2020
Renata de Medeiros Wanderley Gadelha

Revisão
Renata de Medeiros Wanderley Gadelha Data: 31/09/2020

Validação Data: 07/09/2020


Lecidamia Cristina Leite Damascena

Aprovação (Nome, Função, Assinatura) Data: 11/11/2020

Permitida a reprodução parcial ou total, desde que indicada a fonte


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ANEXO – A

PREFEITURA MUNICIPAL DE JOÃO PESSOA


SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
DIRETORIA DE ATENÇÃO À SAÚDE
ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE DA MULHER

VINCULAÇÃO CONSULTA DE PRÉ-NATAL DE ALTO RISCO E PARTO DE ALTO RISCO

MATERNIDADE DISTRITO USF

USF Integrada ESF Frei Damião, ESF Valentina IV e ESF Santa


Caminho do Sol Bárbara

USF Integrada Cidade ESF Cidade Verde IV, ESF Cidade Verde V, ESF
Verde Cidade Verde VI e ESF Projeto Mariz

USF Integrada ESF Girassol, ESF Boa Esperança, ESF Cidade


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Ipiranga Maravilhosa e ESF Monte das Oliveiras

USF Integrada José ESF José Américo II, ESF José Américo III e ESF
Américo Laranjeiras

USF Integrada ESF Coqueiral, ESF Balcão, ESF Pedro Lins e


Mangabeira ESF Feirinha
IIII
USF Integrada Nova ESF Cristo Rei, ESF Prosind II, ESF Mangabeira
Aliança VI 1ª etapa

USF Integrada Nova ESF Ambulantes, ESF Colégio Invadido, ESF


Esperança Nova Esperança, ESF Tijolão

USF Integrada Nova ESF Mangabeira IV por dentro, ESF


União Panorâmica, ESF Prosind I e ESF União

USF Integrada ESF Mangabeira VI 2ª etapa, ESF Mangabeira


Quatro Estações VII A, ESF Mangabeira VII B e ESF Mangabeira
VII C

USF Integrada Rosa ESF Mussumagro I, ESF Mussumagro II ESF


de Fátima Paratibe I e ESF Sonho Meu
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USF Integrada ESF Valentina I, ESF Valentina II e ESF


Valentina Valentina III

USF Integrada ESF Cidade Verde I, ESF Cidade Verde II, ESF
Verdes Mares Cidade Verde III e ESF ASPOM

USF Colibris

USF Colibris II

USF Doce Mãe de Deus

USF José Américo I

USF Paratibe II

USF Parque do Sol

Policlínica de Mangabeira

USF Água Fria Bancários

USF Castelo Branco I

USF Cidade Recreio


V
USF Eucaliptos

USF Integrada Bancários ESF Bancários e ESF


Aldeia SOS

USF Integrada Santa Clara ESF Santa Clara e ESF


Castelo Branco III

USF Jardim Miramar I

USF Penha

USF São Rafael

USF Timbó I

USF Timbó II

USF Tito Silva /Jardim Miramar II


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REGIÃO MUNICÍPIOS

1ª Cabedelo
Bayeux

2ª Casserengue
Duas Estradas
Lagoa de Dentro
Logradouro
Pilões
Riachão
Serra Raiz
Sertãozinho

12ª Ingá Juarez


Távora
Pilar
São Miguel de Taipu

14ª Capim
Itapororoca
Marcação
Rio Tinto
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ANEXO – B

PREFEITURA MUNICIPAL DE JOÃO PESSOA


SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
DIRETORIA DE ATENÇÃO À SAÚDE
COORDENAÇÃO DE SAÚDE DAS MULHERES

CRITÉRIOS DE RISCOS PARA ENCAMINHAMENTO AO PRÉ-NATAL DE ALTO-RISCO

1) CONDIÇÕES CLÍNICAS PRÉVIAS À GESTAÇÃO ATUAL

 CARDIOPATIAS.
 PNEUMOPATIAS (pneumopatias graves, como por exemplo, a asma brônquica não controlada).
 ENDOCRINOPATIAS (diabetes mellitus tipo 1 e 2, hipo ou hipertireoidismo).
 DOENÇAS HEMATOLÓGICAS (doença falciforme, talassemias e anemias graves (hemoglobina 8
g/dL).
 DOENÇAS NEUROLÓGICAS. Exemplo: epilepsia.
 DOENÇAS PSIQUIÁTRICAS. Exemplo: psicoses e depressão grave.
 DOENÇAS AUTOIMUNES.
 TROMBOFILIAS.
 GINECOPATIAS. Exemplo: má formação uterina, tumores anexiais ou leiomiomas uterinos maiores
que 7cm.
 PORTADORAS DE DOENÇAS INFECCIOSAS, como hepatites virais B e C, HIV, tuberculose e
hanseníase.
OBS: HIV encaminhar ao SAE – Materno Infantil no HULW (6º andar)
 DEPENDÊNCIA DE DROGAS LÍCITAS E/OU ILÍCITAS.
 NEFROPATIAS. Exemplo: a insuficiência renal crônica e/ou rins transplantados.
 DOENÇA HIPERTENSIVA ARTERIAL CRÔNICA.
 ALTERAÇÕES GENÉTICAS MATERNAS.

2) CONDIÇÕES CLÍNICAS ESPECÍFICAS E RELACIONADAS ÀS GESTAÇÕES PRÉVIAS

 MORTE FETAL INTRAUTERO


 ABORTOS DE REPETIÇÃO (três ou mais abortos consecutivos).
 ESTERILIDADE
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3) CONDIÇÕES CLÍNICAS ESPECÍFICAS E RELACIONADAS À GESTAÇÃO ATUAL

 RESTRIÇÃO DE CRESCIMENTO INTRAUTERO. Achado clínico relacionado ao seguimento da medida da


altura uterina e/ou exames ecográficos seriados.
 POLIDRÂMNIO ou OLIGOÂMNIO. Achado clínico relacionado ao seguimento da medida da altura
uterina e/ou exames ecográficos seriados.
 GEMELIDADE
 MALFORMAÇÕES FETAIS
 DISTÚRBIO HIPERTENSIVO AGUDO NA GRAVIDEZ (Diagnosticada através de pressão arterial em
medidas seriadas e proteinúria).
 PORTADORAS DE DOENÇAS INFECCIOSAS. Diagnosticadas por ocasião da avaliação clínica realizada
pelo médico da USF, em especial, hepatites virais B e C, HIV, rubéola, toxoplasmose, citomegalovírus,
Zika Vírus, Chinkungunya, tuberculose e hanseníase.
OBS: 1) As gestantes com diagnóstico hepatites virais B e C, rubéola, toxoplasmose,
citomegalovírus, Zika Vírus, Chinkungunya, tuberculose e hanseníase deverão ser encaminhadas ao
Infectologista da rede Municipal para análise e consulta especializada, e caso necessite, a mesma
será orientada pelo Infectologista para a fazer acompanhamento no PNAR.
2) As gestantes com diagnóstico de condilomatose, infecção pelo HPV, deverão ser
encaminhadas ao serviço de Patologia do Trato Genital Inferior e Colposcopia para análise e consulta
especializada.
3) As gestantes com diagnóstico de HIV encaminhar ao SAE Materno Infantil no HULW (6º
andar).

 DESNUTRIÇÃO e OBESIDADE MATERNA. Encaminhar aos Serviços de Referência as gestantes com


índice de massa corpórea (IMC), estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), com
valores abaixo do peso normal ou a partir da categoria de obesidade classe II. Esses valores deverão
ser preferencialmente pré-gestacionais.
Obs.: Se a gestante apresentar obesidade Grau I associada a outras co-morbidades (hipertensão,
diabetes, etc.) encaminhar ao Ambulatório do Pré-natal de Alto risco vinculado a USF.

IMC Classificação

≤ 18,5 Abaixo do peso

18,5 – 24,9 Peso normal

25,0 – 29,9 Excesso de peso

30,0 – 34,9 Obesidade classe I

35,0 – 39,9 Obesidade classe II

≥ 40,0 Obesidade classe III


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 INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO. Procurar encaminhar as gestantes com critérios bem estabelecidos
de PIELONEFRITE ou INFECÇÃO URINÁRIA DE REPETIÇÃO (Dizemos que um paciente tem infecção
urinária de repetição ou infecção urinária recorrente, quando ela apresenta 2 ou mais episódios de
infecção, devidamente comprovada laboratorialmente, em um intervalo de 6 meses ou 3 ou mais
infecções em um intervalo de 1 ano).
 ISOIMUNIZAÇÃO Rh. O critério de encaminhamento ao pré-natal de alto-risco é a gestante com fator
Rh negativo, fator Du negativo, (Teste de Coombs Indireto Positivo qualquer diluição) e parceiro com
Fator Rh positivo.
CONDIÇÕES CLÍNICAS PARA ENCAMINHAMENTO DIRETO
AO PRONTO ATENDIMENTO OBSTÉTRICO (URGENCIA DA MATERNIDADE)

 Síndromes hemorrágicas do primeiro trimestre: aborto, prenhez ectópica, doença trofoblástica


gestacional.
 Síndromes hemorrágicas do segundo e terceiro trimestres: placenta prévia ou descolamento
prematuro da placenta.
 Crise hipertensiva arterial: PAS: 160 mmHg x PAD: 110 mmHg, com ou sem sinais de eclampsia
iminente.
 Eclâmpsia.
 Suspeita clínica de trombose venosa profunda: dor em membro inferior com sinais flogísitcos.
 Situações de rotura prematura de membranas ovulares.
 Situações de trabalho de parto prematuro.
 Suspeita de abdome agudo inflamatório.
 Situações de icterícia e febre a esclarecer.
 Vômitos não controlados pelas medidas de tratamento
 Suspeita ou diagnóstico de óbito fetal

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