Este relatório descreve o ciclo de residência em saúde da família e comunidade realizado pela autora no Hospital da Mulher de Fortaleza. O hospital oferece atendimento especializado à população feminina da cidade de Fortaleza. Durante o ciclo, a autora acompanhou atendimentos, discutiu fluxos assistenciais e realizou atividades de promoção da saúde. Ela reflete sobre a importância da fisioterapia obstétrica e da educação de pacientes para a prevenção de novos atendimentos.
Este relatório descreve o ciclo de residência em saúde da família e comunidade realizado pela autora no Hospital da Mulher de Fortaleza. O hospital oferece atendimento especializado à população feminina da cidade de Fortaleza. Durante o ciclo, a autora acompanhou atendimentos, discutiu fluxos assistenciais e realizou atividades de promoção da saúde. Ela reflete sobre a importância da fisioterapia obstétrica e da educação de pacientes para a prevenção de novos atendimentos.
Este relatório descreve o ciclo de residência em saúde da família e comunidade realizado pela autora no Hospital da Mulher de Fortaleza. O hospital oferece atendimento especializado à população feminina da cidade de Fortaleza. Durante o ciclo, a autora acompanhou atendimentos, discutiu fluxos assistenciais e realizou atividades de promoção da saúde. Ela reflete sobre a importância da fisioterapia obstétrica e da educação de pacientes para a prevenção de novos atendimentos.
RELATÓRIO CICLO DE REDE - PERCURSO URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Isabela Lima Araújo
Fortaleza 2021 RELATÓRIO CICLO DE REDE - PERCURSO URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
1.1. Nome do residente
Isabela Lima Araújo
1.2. Programa de Residência;
Saúde da Família e Comunidade
1.3. Categoria profissional
Fisioterapeuta
1.4. Município Fortaleza - CE
1.5. Ciclo e Local da Rede onde foi realizado o ciclo
Ciclo: Rede de Urgência e Emergência Local: Hospital e Maternidade Dra. Zilda Arns Neumann (Hospital da Mulher de Fortaleza) Setor: Obstetrícia
1.6. Período de realização do ciclo
Fevereiro a Dezembro de 2020
2. Contextualização do local de realização do ciclo do percurso:
2.1 Descrição do serviço O Hospital da Mulher de Fortaleza é a unidade de atenção secundária e terciária para atendimento à população feminina da cidade. Inaugurado em agosto de 2012, é composto por administração, consultórios, pronto-atendimento, centro de parto normal, centro cirúrgico, centro de imagens, laboratório de análises, um centro de terapias integrativas e complementares e um centro de referência em saúde para mulheres vítimas de violência doméstica e sexual. Oferece atendimento em especialidades, tais como: ginecologia e obstetrícia, ortopedia, endocrinologia, mastologia e hebiatria (consultas para adolescentes). O hospital é referência para o programa Rede Cegonha, estratégia do governo federal, estados e municípios, iniciado em 2011, com objetivo de humanizar e melhorar o atendimento prestado às gestantes, mães e bebês na rede pública de saúde. A unidade também conta com leitos de retaguarda para o Instituto José Frota Central (IJF).
2.2. Papel do serviço na rede de saúde do município
O Hospital Dra. Zilda Arns Neumann é voltado para atendimento das necessidades de saúde específicas da população feminina e é o único "portas fechadas" da rede municipal. O Hospital não tem emergência e, por isso, as usuárias são oriundas dos postos de saúde, das UPAs e de outras unidades hospitalares. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), pode-se dizer que neste tempo de funcionamento, o Hospital da Mulher fortaleceu duas frentes de atendimento: a linha do cuidado materno-infantil - com atenção à gravidez de alto risco e a retaguarda traumatológica e cirúrgica, atendendo, neste último caso, sobretudo, as idosas encaminhadas pelo IJF.
3. Breve descrição das atividades realizadas durante o ciclo
Inicialmente houve a apresentação da instituição e o fluxo dos principais setores; observação do atendimento multidisciplinar; acompanhamento de casos hospitalares; conhecemos a nova rotina de cuidados adaptada ao COVID-19; discussões sobre referência e contra-referência do hospital; troca de experiências das categorias profissionais para aprimoramento do atendimento ao usuário, fomentando a integralidade do indivíduo; também foram realizadas salas de espera sobre diversas temáticas e sensibilização dos profissionais quanto à importância da promoção e educação em saúde.
4. Reflexão sobre a atuação da categoria nesse ponto da rede
É função do fisioterapeuta obstétrico avaliar e monitorar as alterações físicas enfocando a manutenção do bem-estar da parturiente e do bebê, tanto na primeira quanto na segunda fase do trabalho de parto. No desempenho dos cuidados com as parturientes, é recomendada a adoção de tecnologias não farmacológicas e não invasivas para o alívio da dor. A fisioterapia no puerpério promove inúmeros benefícios como: reeducar a função respiratória, estimular o sistema circulatório e prevenir tromboses, promover analgesia da região do períneo, retomar o condicionamento cardiovascular, reeducar a musculatura abdominal, conscientizar sobre a musculatura do assoalho pélvico. Além disso, oferece orientações sobre posturas corretas ao amamentar e nos cuidados com o bebê. Visando restaurar e retornar os sistemas ao estado pré-gravídico. 5. Discussão sobre a interface e/ou organização e regulação do serviço no qual está lotado com o serviço onde foi realizado o ciclo do percurso O Hospital não tem emergência e, por isso, as usuárias são oriundas dos postos de saúde, das UPAs e de outras unidades hospitalares. Inicialmente a intenção era que no Hospital da Mulher houvesse uma maior porcentagem de partos vaginais, entretanto não é assim que ocorre. Por ser uma unidade que, unicamente, aceita pacientes referenciadas, criou- se a cultura a de encaminhar a este serviço um número maior de gestantes alto-risco, sendo assim, poucas delas evoluem para parto vaginal, pois na grande maioria das vezes há necessidade de cirurgia cesárea devido à riscos materno-fetais.
6. Análise crítica sobre o desenvolvimento das competências desenvolvidas
Como profissional fisioterapeuta vi necessário a implementação de práticas de promoção da saúde mesmo na atenção secundária, pois informações e orientações sobre os cuidados que devem ter pós alta hospitalar é imprescindível para que não retornem ao serviço por descuido da saúde, podendo ser facilmente evitado através de informações sobre o estado funcional pós gravídico. Conseguimos vivenciar um pouco das bases conceituais do SUS fomentando sua prática no cotidiano, foi útil para compreender a organização e o funcionamento das Redes Assistenciais prezando o cuidado integral do indivíduo e família, implementamos práticas de promoção e educação de saúde que culminaram com o aprimoramento das habilidades especializadas ligadas à categoria profissional.