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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS


DEPARTAMENTO DE SERVIÇO SOCIAL
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

MARIA LETÍCIA FIGUEIRA DA SILVA

RELATÓRIO DE CONHECIMENTO INSTITUCIONAL


Hospital da Restauração

RECIFE
MARÇO/2023
RELATÓRIO DE CONHECIMENTO SÓCIO-INSTITUCIONAL
HOSPITAL DA RESTAURAÇÃO

Relatório de conhecimento sócio-institucional, referente ao Estágio I realizado no


Hospital da Restauração Governador Paulo Guerra (HR) no setor de Cirurgia Geral
e Vascular ministrado pela supervisora acadêmica e professora Flávia Clemente, do
curso de graduação em Serviço Social e a supervisora de campo Neiva Barros.

RECIFE
2023
SUMÁRIO

1. Histórico do Hospital
1.2 Política social
1.3 Estrutura e Organização do Hospital da Restauração
1.4 Organograma
2. População usuária
3. O Serviço Social na Instituição
4. Contexto pandêmico
5. Considerações finais
6. Bibliografia
7. Anexos
1. Histórico do Hospital

O Hospital da Restauração Governador Paulo Guerra é um hospital público


localizado no centro do Recife, exatamente na Av. Governador Agamenon
Magalhães, no CEP 50110-900, cujo contato é: 81 31815400.

Os primeiros atendimentos emergenciais do HR foram realizados através de


assistência pública, no bairro de São José - Conde da Boa Vista, por via pública, a
domicílio e no próprio local, mas sem o viés de hospitalização. Logo após, em 1952
o hospital foi transferido para a praça Oswaldo Cruz, na rua Fernandes Vieira, onde
ali recebeu o nome de Hospital de Pronto Socorro, agora com serviços de
internamento e acomodando 139 leitos. Já em 1972, dois séculos após, houveram
algumas dificuldades de mantimento e não atendia às demandas da população,
onde na administração de Agamenon Magalhães houveram créditos para a
desapropriação de. Imóveis da Baixa Verde, para melhoria do hospital. Porém, essa
melhoria só foi concluída no ano de 1967 e efetivada em dezembro de 1969.

Finalmente voltado para as necessidades da população, o HR colocou em sua


pauta hospitalar atividades como capacitação dos profissionais técnicos da saúde
juntamente com a Coordenação de Ensino (hoje localizado no 9 andar) que teve seu
início na administração do Dr. Eduardo Nogueira (22/03/1983 A 2/03/1987), e ao
decorrer do tempo foi coordenando mais de 500 estagiários de todos os níveis e
setores da profissão. Com isso, em 1993, o Ministério da Educação reconheceu o
Hospital da Restauração como um Hospital de Ensino.

Em 26/01/1954, no governo de Etelvino Lins, foi dado um parecer de obras para a


construção do Hospital entretanto houve um problema com a empresa contratada e
os trabalhos foram suspensos e só retomados e finalizados no Governo de Paulo
Guerra, após muitos protestos, reclamações e denúncias.
Em 1967, no bairro do Derby foi inaugurado um novo Pronto Socorro, onde está em
funcionamento até os dias de hoje, onde para se consolidar e funcionar de fato,
precisou-se formar uma comissão de planejamento, compostas pelos profissionais;

Dr. nestor Cavalcante - Chefe da comissão


Branca Amorim - Nutricionista
Diana Oliveira - Enfermeira
Volúsia Araújo - Assistente Social

Obs: é importante falar que, antes foi chamada a assistente social Hebe
Gonçalves para integrar a Comissão de Planejamento, entretanto foi
substituída pela Volusia Araújo devido a sua experiência prática na área da
saúde.

Com isso, foi concluído as articulações da Comissão de Planejamento e foi dada a


largada para o pleno funcionamento hospitalar, em 31/12/1969.

Nessas reformas geradas pela Comissão de Planejamento também foi ampliada a


Farmácia, o Almoxarifado, o Laboratório, a emergência de adultos,a biblioteca, a
emergência pediátrica e implantado o serviço de anatomia patológica, endoscopista,
CEATOX e Central de Computação.

No dia 28 de janeiro de 1967, o hospital chegou a ter o seu funcionamento no dia 31


de dezembro de 1969, com um projeto de também ser um Centro Terapêutico de
Estudos, Pesquisa e Ensino, com agora uma quantidade bem maior de leitos (380
leitos) e prestando serviços emergenciais.

A partir de 1972, o hospital, por mandato do poder Legislativo, foi renomeado para
Hospital da Restauração, em homenagem aos heróis da reação nativista.

Dois anos depois, em 1974, surgiu a residência médica da FESP - Fundação de


Ensino Superior de Pernambuco, com serviços de pediatria, cirurgia pediátrica e
clínica médica, onde foi o primeiro avanço em relação a capacitação profissional na
área da saúde com nível de pós-graduação.

Passado os anos, em 1998 pode enxergar o Hospital da Restauracao nao so como


referência nos serviços e atendimentos emergenciais , mas também no trabalho
multidisciplinar, nos serviços realizados, avanço da tecnologia, nas especialidades
da pediatra, cirurgia, oncologia, neurologia e neurocirurgia, realizando
procedimentos elevados e complexos em traumato-ortopedia e cirurgia vascular, se
tornando a única unidade pública disponível e especializado para o tratamento de
queimados.

Por mais que o Hospital da Restauração seja considerado o maior hospital público
do Norte e Nordeste, desde 1990 ele vem sofrendo ameaças e desmontes de
políticas públicas de governos neoliberais por meio de contrarreformas que
sucateiam o SUS para que haja uma privatização e mercantilização da saúde. Com
a sua infraestrutura defasada, leitos extremamente lotados, falta de equipamentos
básicos e tecnológicos, principalmente para as salas do Serviço Social, o Hospital
da Restauração vem resistindo até os dias de hoje com sua condição de trabalho.

1.2. POLÍTICA DO HOSPITAL

A partir da Lei n 8.080, de 19 de setembro de 1990 que afirma, no seu Art. 2º"A
saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as
condições indispensáveis ao seu pleno exercício”, o Hospital da Restauração se dá
pela política do Sistema Único de Saúde (SUS). Com uma lei pautadas no direito à
saúde, o Hospital da Restauração tem a obrigação de ir de acordo com a Primeira
lei orgânica do SUS, em relação aos seus princípios e diretrizes; a organização,
gestão e atribuições; a participação orgânica da população; financiamento, gestão
financeira, orçamento e planejamento. Para além disso, a Lei n 8,142 onde aborda
sobre " …a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde
(SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na
área da saúde e dá outras providências”. Com isso, o Hospital da Restauração foi
sustentado e efetivado através de muita luta e participação popular da sociedade
civil, com a participação também das Secretarias de Saúde, Governo Estadual como
a COONASS - Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde e a
CONASEMS - Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde. Com isso,
foi consolidado o arcabouço jurídico do Sistema único de Saúde (BRASIL, 1990).

1.3 Estrutura e Organização do Hospital da Restauração

Dados de Dezembro de 2019 do texto “Evolução Histórica do Serviço Social”,


aponta que o HR conta com mais de. 3,5 mil funcionários no Ministério da Saúde,
mas ainda com vinculação empregatícia extra para conseguir dar conta das
demandas do Hospital. Comporta 831 leitos, com uma media de 2, mil internações
por mês, 800 cirurgias, 10 mil atendimentos emergenciais e 13 ambulatoriais.
Comporta também 28 leitos de UTI adulto e 12 leitos de UTI pediátrica, com uma
especialização de. Unidade de Suporte Avançado em Neurocirurgia (USAN) com 10
vagas , além do Centro de Tratamento de Queimados (CTQ-HR), onde é referência
nacional, com 40 leitos. Também é referência no Estado em atendimento a
intoxicação exógena e por animais peçonhentos como aranhas, escorpiões e
serpentes. Já no ambulatório, ele é direcionado para um tratamento contínuo com
total assistência e acompanhamento para o paciente egresso do próprio HR.
1.4 ORGANOGRAMA
2. POPULAÇÃO USUÁRIA

Como dito anteriormente, o Hospital da Restauração é referência e porta de entrada


no que se diz respeito a emergências e urgências, então primeiramente quem faz o
registro de dados básicos como o nome, endereço, idade e profissão é a recepção
do hospital, e posteriormente a equipe técnica de enfermagem do hospital que faz
toda triagem fisiológica do paciente. Entretanto, informações importantes como o
quesito raça/cor, escolaridade e profissão não estão incluídas na lista de perguntas
e informações do usuário, onde é de extrema importância para um atendimento
integral ao usuário. Segundo informações adquiridas no sistema SOUL MV -
Sistema de Gestão Hospitalar do Hospital da Restauração pelo ex-estagiário
Ivanildo Oliveira, no período do dia 01/03/2022 a 30/03/2022 houveram 12.274
pessoas atendidas na Urgência e Emergência com faixa-etária acima de 65 anos
totalizando 19,83%. Já na faixa-etária de 55 a 50 anos incompletos foram
registradas uma taxa de 7,42%, e de 4 a 45 anos incompletos 7,30%.
Já as crianças e adolescentes foram atendidas de 12 a 15 anos incompletos um
total de 2,52%, e crianças de 0 a 5 anos incompletos foram atendidas 8,38%.

Pelo Hospital da Restauração ser uma referência para todo o Norte e Nordeste, ele
tem um legado de centralidade que abrange as demais populações não só
recifenses mas também, em cidades do interior de Pernambuco, Agreste,
Mata-Norte e alguns outros estados do Nordeste. Com isso, o perfil do usuário do 7
andar - Cirurgia Vascular e Geral, também tem muitas características de usuários
vindo do interior, que em sua grande quantidade sao pessoas idosas, portadoras de
doenças vasculares por diabetes, hipertensão, trombose e pessoas vítimas de
agressão e vítimas de perfuração por arma de fogo (PAF). Já o setor de Cirurgia
Geral comporta pacientes vitimizados, tentativas de homicídio por arma de fogo,
tentativa de feminicídio, vítima de agressão no sistema prisional, cirurgia eletivas
como hérnia e apendicite, violência interpessoal e doméstica e adolescente
vitimizados.

Para analisarmos o perfil do usuário, no momento de acolhimento e visita aos leitos


é utilizado um instrumental intitulado como “busca e observação do Serviço Social”.
Esse instrumento se faz viável para informações como: nome completo, RG,
endereço, motivo do internamento e número de contato com a família. Logo após as
visitas aos leitos, as informações são passadas para o livro de ocorrência do
Serviço Social e se necessárias, atualização do prontuário eletrônico, o SOUL. Esse
instrumento se mostra de total importância para a identificar se o usuário tem
vínculo familiar frágil ou sólido, motivo da internação que coopera para uma ação
investigativa - caso seja necessário abrir um caso social - e encaminhamentos
devidos para o paciente e ao acompanhante. Entretanto, apenas questões como
raça/cor, composição familiar, nível de escolaridade e profissão/ocupação são
abordados apenas quando há necessidade de abrir o instrumental “Ficha de
Evolução e Acompanhamento de Casos Sociais”.
As demandas mais recorrentes do Serviço Social do 7 andar no Hospital da
Restauracao sao acidentes de trabalho (ilegal ou formal) sem vínculo de
empregatício ou lei trabalhista; tentativa de homicídio; violocencia contra mulher;
tentativa de feminicídio; dependência química; orientação sobre o seguro DPVAT;
articulação som o Centro Pop e encoaminhamentos para pessoas em situacao de
rua para casa de apoio; orientação e articulações aos familiares de usuarios em
conflito com a lei; encaminhamentos e articulações com o CRÁS, CREAS, Conselho
Tutelar e Ministoerio Publico.
A principal demanda de procura a instituição e do Serviço Social é a
vulnerabilidades da saúde e social. Entretanto, o que mais há uma demanda maior é
o contato com a família e a rede de apoio sociofamiliar (amigo; vizinho), a partir
disso se identificar se os vínculos estão fragilizados ou rompidos , se estão inseridos
em casa de recuperação, sistema prisional ou casa terapêutica, onde essa
articulações afetam diretamente na recuperação do paciente.
As assistentes sociais identificam a relação de novos pacientes no andar ou na
instituição através do Censo Hospitalar, no livro de registro de ocorrências, nas
admissões eletrônicas e nas visitas aos leitos com o instrumental mencionado
anteriormente “busca e observação do Serviço Social”, com a confirmação e adição
de informações importantes do usuário. A partir desse instrumental ocorre a
entrevista social, onde busca indentificar os vínculos familiares do paciente, o
porquê do paciente se encontrar na instituição, faixa-etária, endereço, RG e número
para contato. Essa etapa é de extrema importância, pois a partir dela que é
identificado outras vulnerabilidades sociais do usuário.
3. O SERVIÇO SOCIAL NA INSTITUIÇÃO

O serviço social é somente consolidado na instituição desde que o hospital iniciou


as suas atividades no novo espaço, e contava apenas com uma assistente social
chamada Volúsia Araújo, que também fazia parte da comissão de planejamento
para a construção dos serviços do novo hospital. É a partir de Volúsia que se formou
a primeira equipe de profissionais de Serviço Social, formada por cinco profissionais
e um auxiliar administrativo, no Hospital da Restauração em 1969, ano que de fato
foi consolidado os atendimentos do hospital.

Pautado nos direitos da Constituição de 1988 e respeitando seu Código de Ética, o


serviço social. Na instituição possui o objetivo geral de trabalhar para a efetivação
do direito à saúde dos usuários do SUS através de ações que sejam da atribuição
do assistente social.
E dos objetivos específicos sendo eles 1. contribuir para a formação da consciência
crítica dos usuários, visando fortalecer sua participação na sociedade enquanto
cidadãos e sujeito de sua própria história; 2. Elaborar, coordenar, executar e avaliar
planos, programas, projetos, ações e atividades, que sejam do âmbito de atuação
do Serviço Social no HR, com participação dos usuários; 3. Encaminhar
providências e prestar orientação social aos pacientes e seus familiares; 4. Orientar
os pacientes e familiares no sentido de identificar recursos externos ao hospital e de
fazer uso dos mesmos no atendimento e na defesa de seus direitos; 5. Planejar,
organizar e administrar os recursos disponíveis no Setor de Serviço Social para
atendimento de necessidades dos pacientes e seus familiares; 6. Planejar, executar
e avaliar estudos e pesquisas que possam contribuir para a análise da realidade
social dos pacientes e seus familiares, e para subsidiar ações profissionais dentro
da unidade; 7. Prestar assessoria e consultoria relativas às matérias de atuação do
Serviço Social dentro da unidade para a Diretoria do hospital e demais setores e
serviços; 8. Prestar assessoria e apoio aos movimentos sociais em geral e ao
Conselho Gestor da unidade em específico, em matéria relacionada às políticas
sociais, no exercício e na defesa dos direitos civis, políticos e sociais dos pacientes
e da coletividade; 9. Planejar, organizar e administrar o Setor de Serviço Social do
HR; 10. Participar das discussões pertinentes ao funcionamento do hospital; 11.
Realizar estudos sócio-econômicos com os pacientes e seus familiares para fins de
benefícios e serviços sociais junto a órgãos da administração pública direta e
indireta, empresas privadas e outras entidades, quando necessário; 12. Desenvolver
ações de aproximação, mobilização e articulação com os movimentos e
organizações da sociedade executoras das diversas políticas públicas, para fins de
encaminhamento e atendimento das necessidades identificadas; 13. Realizar
vistorias, perícias técnicas, laudos periciais, informações e pareceres sobre a
matéria de Serviço Social; 14. Treinar, avaliar e supervisionar estagiários de Serviço
Social.

Todos esses processos abordados anteriormente refletem diariamente no dia a dia


do profissional. Pois com tantas demandas vindas pelos usuários, setores e
instituições diferentes, fazem com que se caia no erro de atribuir certas atividades
que não são do seu âmbito de atuação profissional. Tarefas como: ouvir queixas e
lamentos por falta de assistência médica ( reumatologista, neurologista,
anestesistas) e da enfermagem; dar conta de achados e perdidos de pacientes;
localizar pacientes desaparecidos; marcação de consultas; alteração de dados do
paciente no SOUL; fornecimento de crachás de acompanhantes; fornecimento de
órtese e próteses, etc.
Por isso, é da responsabilidade do profissional de Servico Social estar ciente e
posicionado das suas atribuições dentro de cada unidade de trabalho, cuja
atribuições estão pautadas no Código de Ética Profissional (RESOLUÇÃO No
273/1993 do Conselho Federal de Serviço Social) e na lei que regulamenta a
profissão (LEI N° 8.662, de 7 de junho de 1993).

Como previsto no seu Código de Ética (1993), o documento explicita e demarca o


(a):

Reconhecimento da liberdade como valor ético central e das demandas políticas a


ela inerentes - autonomia, emancipação e plena expansão dos indivíduos sociais;

● Defesa intransigente dos direitos humanos e recusa do arbítrio e do autoritarismo;


Ampliação e consolidação da cidadania, considerada tarefa primordial de toda
sociedade, com vistas à garantia dos direitos civis sociais e políticos das classes
trabalhadoras;
● Defesa do aprofundamento da democracia, enquanto socialização da participação
política e da riqueza socialmente produzida;
● Posicionamento em favor da eqüidade e justiça social, que assegure
universalidade de acesso aos bens e serviços relativos aos programas e políticas
sociais, bem como sua gestão democrática;
● Empenho na eliminação de todas as formas de preconceito, incentivando o
respeito à diversidade, à participação de grupos socialmente discriminados e à
discussão das diferenças;
● Garantia do pluralismo, através do respeito às correntes profissionais
democráticas existentes e suas expressões teóricas, e compromisso com o
constante aprimoramento intelectual;
● Opção por um projeto profissional vinculado ao processo de construção de uma
nova ordem societária, sem dominação/exploração de classe, etnia e gênero;
● Articulação com os movimentos de outras categorias profissionais que partilhem
dos princípios deste Código e com a luta geral dos trabalhadores;
● Compromisso com a qualidade dos serviços prestados à população e com o
aprimoramento intelectual, na perspectiva da competência profissional;
● Exercício do Serviço Social sem ser discriminado, nem discriminar por questões
de inserção de classe social, gênero, etnia, religião, nacionalidade, opção sexual,
idade e condição física.

Os marcos legais de referências para o trabalho desenvolvido pelo Assistentes


Sociais no Hospital da Restauração são
● Constituição Federal;
● Lei do SUS – LEI 8.080, de 10 de setembro de 1990 e LEI 8.142, de 19 de
setembro
de 1990
● Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA - Lei 8069 de 13 de julho de 1990
● Estatuto do Idoso - LEI No 10.741, DE 1o DE OUTUBRO DE 2003
● Lei Maria da Penha - LEI No 11.340, DE 7 DE AGOSTO DE 2006.
● Regulação da Profissão de Serviço Social - LEI N° 8.662, de 7 de junho de 1993
● Código de Ética profissional (RESOLUÇÃO No 273/1993 do Conselho Federal de
Serviço Social)
● Lei Orgânica da Assistência Social - LOAS Lei 8742, de 07.12.1993
● Concessão de órtese, prótese e materiais especiais - Portaria no 116, de 9 de
setembro de 1993

4. CONTEXTO PANDÊMICO E O COTIDIANO DE TRABALHO

Não há muito registro sobre o período pandêmico no Hospital da Restauração,


entretanto, as primeiras medidas tomadas no período de crise sanitária dói a
suspensão geral da visita, e só apenas quem tinha direito ao acompanhante
permanecia no hospital, mas sem ocorrer a troca. Esse período foi bastante
complicado para a efetivação dos direitos integral do paciente, pois sem acesso aos
familiares dificultava a obtenção de informações do paciente, e quando os familiares
tinham algum contato com a equipe médica era apenas para serem informados
sobre o óbito. Fez-se necessário uma enfermaria para comportar apenas os
infectados, porém com a diminuição dos casos hoje não existe mais.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A inserção do estudante no espaço de atuação do Serviço Social é de extrema


importância para conhecer o fazer profissional, as políticas, expressões da questão
social, os desmontes, programas,projetos e planejamento que atravessam o
cotidiano das assistentes sociais. Além disso, o contato com os instrumentais,
conhecimento do campo sócio-institucional, as articulações na garantia de direito
integral ao usuário,
6. REFERENCIAIS

Brasil. Código de ética do/a assistente social. Lei 8.662/93 de regulamentação da


profissão. - 10a. ed. rev. e atual. - [Brasília]: Conselho Federal de Serviço Social,
[2012].

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. 16 ed.


Organização de Alexandre de Moraes. São Paulo: Atlas, 2000.

REIS, Denizi Oliveira. ARAÚJO, Eliane Cardoso de. CECÍLIO, Luiz Carlos de
Oliveira. Políticas Públicas de Saúde no Brasil: SUS e pactos pela Saúde. Módulo
Político Gestor. Disponível em:
<https://www.unasus.unifesp.br/biblioteca_virtual/esf/1/modulo_politico_gestor/Unida
de_4.p df>. Acesso em: 24 MARÇO. 2023.
7. ANEXOS

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