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CENTRO EDUCACINAL SANTA HELENA

PROFISSIONAIS FORMANDO PROFISSIONAIS

INTRODUÇÃO

O ser humano vive em sociedade, e a cultura criada por ele baseia-se na


satisfação de suas necessidades biopsicossociais. Para satisfazer essas necessidades, ele
utiliza os meios que a natureza lhe oferece. Ao longo do tempo, a sociedade
desenvolveu-se e conquistou recursos para promover melhor a saúde.
O hospital surgiu no século XVII, foi desenvolvida durante décadas e te como
objetivo principal promover a saúde. A origem etiológica do seu nome vem da palavra
latina hospes, que significa hospedaria, lugar em que religiosas recebiam, no começo do
século, soldados da guerra, que precisavam se recuperar para voltar á guerra ou para
suas casas.
Posteriormente, com a evolução da medicina e, principalmente, com a
descoberta de seres microscópicos por meio da microbiologia, o hospital tornou-se o
principal recurso para tratamento das pessoas.

ESTRUTURA HOSPITALAR

Definição e Objetivo.

O MS, em 1977, definiu hospital como a organização médica e social, cuja


função básica consiste em proporcionar á população assistência médica integral
curativa, preventiva e de enfermagem, constituindo-se também em centro de educação e
pesquisa em saúde.
Uma grande empresa deve ter como prioridade a qualidade da prestação de
serviço e a satisfação integral do cliente. O hospital tem como produto final a
assistência ao ser humano, e é neste ponto que difere de outras empresas, cujos
resultados em sua maioria são objetos inanimados, que apesar da grande utilidade na
vida do homem, não constituem a própria vida humana.
Ao ser admitido para um tratamento na organização hospitalar, o indivíduo
recebe a denominação de paciente/cliente e espera que o tratem e o curem
definitivamente. Destacam-se a importância das relações humanas e a abordagem
psicoterapêutica no serviço hospitalar.
Os objetivos do hospital são bastante diversos e contemplam desde a promoção
da saúde (tratamento e prevenção) até o ensino, a pesquisa e o aprimoramento
profissional, todos aliados ao desenvolvimento tecnológico.
Para o funcionamento dessa megaestrutura, tornam-se necessárias a divisão e a
integração dos serviços, baseados na especialidade de cada área. É importante que as
áreas funcionem de forma integrada e tenham propósitos gerais semelhantes.
Além do serviços médicos propriamente ditos, o hospital oferece serviço de
enfermagem, diagnóstico ( laboratórios clínico e radiológico), farmácia, serviço social,
nutrição e dietética, fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudióloga, odontologia,
prontuário médio, serviço de registro, estatística, serviço de cirurgia e central de
esterilização. Possui ainda o s serviços organizacionais que compreendem manutenção
(eletricistas, encanadores, mecânicos, pintores), lavanderia, limpeza, transporte,
vigilância, velório, estacionamento e portaria. O setor financeiro e responsável por
contabilidade, compras, departamento pessoas e almoxarifado.

Rua Sardoá , 08 – Itaim Paulista – CEP 08120-440 – São Paulo – SP - Fone(11) 2568-1011 – (11) 2025-1744
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FUNÇÕES DO HOSPITAL.

 Assistência curativa: tratamento de emergência, tratamento de doenças, serviço


de diagnóstico;
 Assistência preventiva: educação sanitária, saúde ocupacional, controle das
doenças infectocontagiosas, supervisão da gestação e outros;
 Assistência educativa: destinada a estudantes de enfermagem e medicina, pós-
graduados e outras profissões afins.

CLASSIFICAÇÃO DOS HOSPITAIS.

Atualmente, os hospitais são classificados quanto ao tipo e ao porte.

Quanto ao tipo.

 Hospital público: os recursos financeiros são provenientes da arrecadação de


impostos, e o estabelecimento é mantido pelo governo municipal, estadual ou
federal.
 Hospital privado: gerenciado com recursos próprios, sua finalidade é obter
lucros.
 Hospital de ensino: em sua maioria, é um hospital geral, utilizado pelas escolas
de saúde, como centro de formação profissional.
 Hospital especializado: capacitado a atender clientes portadores de patologias
específicas, como psiquiatria, oncologia e cardilogia.
 Hospital filantrópico: instituição mantida parcialmente ou integralmente por
doações. Presta serviços gratuitos a população (60% ao SUS).
 Hospital beneficiente: instituição mantida por contribuições e doações de
particulares, destinada a prestação de serviços aos associados e respectivos
dependentes.
 Hospital de base: constitui o centro de coordenação e integração do serviço
médico-hospitalar de uma zona, capacitado a prestar assistência especializa e
contribuir para a formação de profissionais de saúde.
 Hospital dia: modalidade de atendimento hospitalar, na qual o cliente utiliza
com regularidade os serviços da instituição, na maior parte do dia, para fins de
tratamento e/ou reabilitação.
 Hospital unidade sanitária: presta assistência médica e sanitária a população de
determinada área sem internações. Divide-se em unidades básicas de saúde e
centros de saúde.

O hospital deve possuir infra-estrutura para atingir suas finalidades,


qualquer que seja seu tipo. Destaca-se o serviço de enfermagem, cuja função principal é
cuidar do cliente; porém, entre os componentes da equipe de enfermagem, poucos
sabem que a base da assistência de enfermagem é administrar o serviço para bem
assistir o seu cliente.

Quanto ao porte.

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 Hospital de pequeno porte: possui capacidade para até 50 leitos.


 Hospital de médio porte: comporta de 50 a 150 leitos.
 Hospital de grande porte: possui capacidade de 150 a 500 leitos.
 Hospital de porte especial: sua capacidade é superior a 500 leitos.

SERVIÇO DE ENFERMAGEM

O objetivo do serviço de enfermagem é cuidar do cliente, desde a sua entrada no


hospital, acompanhando seu tratamento, até a plena reabilitação e o retorno de suas
atividades diárias.
O profissional da enfermagem é regido por um código de ética específicos,
baseado em princípios científicos. Mas o esforço diário de uma profissão, muitas vezes
dolorida, que tem contato direto com a vida alheia e sua morte tão iminente, torna a
enfermagem em exercício de doação e de cuidar do próximo, obtendo ora o sucesso
pleno da saúde ora deparando-se com a morte.
Para explicar com mais especificidade os objetivos, pode-se dividi-lo em três:

 Assistir ai cliente em suas necessidades humanas básicas, utilizando processos


científicos de desenvolvimento tecnológico e pessoal do seu profissional;
 Promover ensino, pesquisa e aprimoramento do profissional, sempre de acordo
com o código de ética e com intercâmbio com instituições de ensino;
 Organizar a assistência de enfermagem, regida pelo gerente de enfermagem,
aliado aos demais profissionais da categoria (auxiliar e o técnico de
enfermagem).

O serviço de enfermagem é constituído por unidades de internação geral, que


englobam as unidades de clínica médica, clínica cirúrgica, emergência, terapia semi-
intensiva, terapia intensiva, ortopedia e traumatologia, ambulatório, berçário, centro
cirúrgico, pediatria e obstetrícia. As unidades de enfermagem estão diretamente
subordinadas a gerência de enfermagem do hospital.
Todas as respectivas unidades de enfermagem devem obedecer ao regimento do
serviço de enfermagem (SE), que contém normas, rotinas, impressos, bem como
recursos físicos e humanos suficientes para a ação funcional.

Planta Física das Unidades de Enfermagem.

A unidade de administração do serviço de enfermagem deve ser composta pelas


seguintes instalações: sala para gerência de enfermagem (área min. de 10 m 2); sanitário
anexo a gerência de enfermagem (área min. de 2m2); sala para secretária do serviço de
enfermagem (área mín. de 12m2); e sala de reuniões (área min. de 20m2). Deve contar
também com vestiário para funcionários (área min. de 0,5m2 por funcionário); e
sanitário anexo ao vestiário com chuveiro e lavatório (área min de 3m2), centralizado
para a unidade, considerando 25% de homens e 75% de mulheres.

Teto da Unidade de Enfermagem.

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Deve estar de acordo com as seguintes exigências:


 Material de acabamento resistente e de fácil limpeza;
 Forro falso, quando houver tubulação não embutida;
 Tubulação e fiação não podem ser expostas;
 Atenção a NB-31/ABNT ( Norma Brasileira n. 32 da Associação Brasileira de
Normas Técnicas), que se refere a proteção anti-radiológica;
 Atenção a NB-101/ABNT, que se refere á proteção contra ruído e vibração.

Paredes da Unidade de Enfermagem.

Devem apresentar-se de acordo com os seguintes requisitos:


 Material de acabamento resistente e de fácil limpeza;
 Tubulação e fiação não podem ser expostas;
 Ser perfeitamente lisas, sem frestas ou saliências que possam abrigar
partículas de sujeira;
 Atenção á NB-32/ABNT, que se refere a proteção anti-radiológica;
 Atenção a NB-101/ABNT, que se refere a proteção contra ruído e vibração.

Pisos da Unidade de Enfermagem.

São feitas três exigências para o cuidado dos pisos: devem ser constituídos de
material de acabamento resistente e de fácil limpeza; não podem conter frestas,
saliências, aberturas ou cantos que possam abrigar roedores e insetos; e precisam ser
revestidos de material antiderrapante nas áreas de trabalho que utilizam água.

Portas de entrada da Unidade de Enfermagem.

 A entrada principal da unidade deve ter largura mín. 1,5 m, ser


adaptada0removível, permitindo a passagem de qualquer maquinário;
 Todas as portas devem ter largura mínima de 1,10 para a passagem de macas
e camas/leitos.
 As portas dos sanitários de clientes devem abrir para fora, para efeito de
segurança;
 Se houver vidro aplicado as portas até 50 cm acima do pisos, não deve ser
estilhaçável.

Janelas da Unidade de Enfermagem.

As janelas precisam ter segurança adequada as características da unidade; e seus


vidros, se estivem 50 cm acima do piso, não devem ser do tipo estilhaçável.

Esgoto Sanitário.

Deve obedecer as seguintes exigências:


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 Atenção a NB-019/ABNT referente a critérios para lançamento de efluentes


líquidos no sistema coletor público de esgoto sanitário;
 Evitar a instalação de tubo de esgoto exposto ou no teto;
 Quando não puder ser evitada a instalação de tubulação suspensa, tomar as
precauções especiais contra possível vazamento;
 Se o piso requer lavagem constante, é indispensável a presença de ralos para
escoamento;
 Utilizar material resistente a corrosão para os tubos de esgoto de pia.

Torneiras

 Na área de atendimento aos clientes, as torneiras devem ter a saída situada pelos
menos 130mm ou 1,30cm do nível da borda do aparelho sanitário;
 As torneiras usadas pela enfermagem deve ser preferencialmente comandadas
por válvulas de operação sem o uso das mãos;
 No caso de torneiras com alavanca de extensão, esta não deve ter mais de
110mm de comprimento;
 Nas pias para lavagem de instrumentos e nos lavabos, as torneiras devem ter
alavancas de pelo menos 150 mm de comprimento.

Vasos Sanitários.

Sobre vasos sanitários, são feitas três recomendações: todos os vasos sanitários
devem ser equipados com caixas de descarga providas de silenciadores; todos os
assentos sanitários devem ser de plástico não poroso; e deverá ser previsto apoio para o
cliente.

Boxes de Chuveiro.

Para os boxes de chuveiro são feitas as seguintes exigências:


 Área mínima de 0,65m2;
 Paredes lisas, laváveis, impermeáveis, pelo menos 2 cm acima do piso;
 Piso dos boxes de material antiderrapante;
 Previsão de apoio para o cliente em todo o box.

Tomadas da Unidade.

As tomadas da unidade devem obedecer a NV-3/ABNT. Tanto elas como os


plugues correspondentes devem ser padronizados para cada um dos seguintes circuitos:
110V. 220V e tomadas para aparelhos de Raio-X.
Nas unidades de internação, devem ser previstas as seguintes tomadas, sempre
que possível duplas, com dispositivo de aterramento:

 Uma de cada lado da cabeceira, sendo que, entre leitos adjacentes, uma será
suficiente para ambas as cabeceiras;
 Uma na parede oposta, quando estiver em quartos;
 Tomadas adicionais, sempre que necessário (TV, abajur, camas elétricas, etc).

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Nos corredores devem ser previstas tomadas duplas com intervalos de cerca de
15 m ao longo do corredor e não mais que 7 m das extremidades.
Em todos os corredores das unidades de internação geral, são necessárias
tomadas simples, polarizadas de 30 A, para aparelhos transportáveis de Raio X,
nitidamente identificadas coma inscrição: “Para uso de Raio-X”.

Instalação Elétrica.

A instalação elétrica da unidade deverá incluir circuitos e equipamentos para


iluminação geral e especial, tomadas, sistema de emergência, sinalização, telefones e
monitores.
Suas especificações são as seguintes:

 A iluminação geral da unidade deve ser indireta, para não incomodar os clientes
e, de preferência incandescentes, para evitar interferência da luz fluorescente nos
aparelhos biométricos de telemetria;
 A iluminação de cada leito não pode perturbar o cliente e deve permitir claridade
suficiente para o controle de frascos e registros.
 A circulação entre os leitos deve ser iluminada por luz noturna de vigília,
devendo ser embutida;
 É necessária uma luminária ligada a bateria auxiliar de emergência em cada
sala/quarto;

Devem ser previstas as seguintes tomadas, dotadas de dispositivo de aterramento:

 Duas tomadas simples de 110V para cada leitos, em cada lado da cabeceira,
derivadas de circuitos diferentes sempre que possível;
 Uma tomada simples de 220V para aparelhos maiores; e tomadas e conduítes
ligando a parede da cabeceira a uma estação central de monitoração, para
instalação de monitores eletrônicos;
 Deve haver um botão de chamada na cabeceira de cada cliente, que permita á
enfermagem chamar auxílio, e que acione um sinal sonoro, acompanhado de
sinal luminoso quando houver quartos individuais;
 O telefone, sempre que possível, deve ter linha direta, para chamada de médico e
sinal luminoso, para não incomodar os clientes.

Água Fria.

O sistema de abastecimento de água deve ser dimensionado levando em conta


um consumo de pelo menos 500 litros/dia/leito, excluída a água de combate a incêndio.

Oxigênio.

A instalação de oxigênio medicinal deve obedecer a norma brasileira referente


ao sistema centralizador de agentes oxidantes de uso medicinal, da ABNT, bem como as
seguintes exigências:

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 O oxigênio deve ser fornecido a partir da central, para tornar sua utilização mais
segura, por meio de redução da alta pressão dos cilindros em local distante dos
clientes;
 A rede de distribuição deve abastecer, sempre que possível, a unidade de
internação, em um ponto acessível a cada leito, sendo que este ponto pode servir
simultaneamente a dois leitos.

Vácuo Clínico.

A instalação do sistema de aspiração central deve obedecer as seguintes


exigências:

 Para aspiração médico-cirurgica, somente pode ser utilizado sistema de vácuo a


seco, com coleta de produto aspirado em recipientes junto ao posto de utilização.
 A exaustão das bombas deve ser dirigida para o exterior do prédio, com o
terminal voltado para baixo, devidamente telado e localizado a distância mín. de
3 m de qualquer porta, janela ou entrada de ar ou abertura de edifício e a altura
mín. de 6 m do solo;
 A tubulação deve ser de cobre, com conexões de cobre, latão ou bronze
soldadas;
 Tubulações, válvulas e postos de utilização devem estar nitidamente
identificados pela cor cinza-claro e por marcação;
 Deve ser previsto um alarme por sinal luminoso e sonoro, que alerte a queda do
sistema de vácuo abaixo de 200 mm de mercúrio.

Tratamento do lixo.

Além do cuidado da autoridade sanitária e da prefeituras locais, o tratamento do


lixo possui duas exigências: previsão, em todo o hospital, de espaço e equipamento
necessário á coleta e eliminação higiênica do lixo de natureza séptica e asséptica, e
tratamento do lixo de natureza séptica sempre por incineração.

Sinalização.

Na sinalização de enfermagem, deve ser observados os seguintes fatores:


 Nas unidades de internação, cada leito precisa ser provido de um botão de
chamada para uso do cliente; nos quartos de isolamento, a chamada pode ser
acionada por cordão descartável;
 Cada chamada deve acionar um sinal luminoso no corredor sobre a porta do
cliente, no posto, na sala de serviço; nas unidades com diversos corredores, deve
haver um sinal luminoso adicional nas intersecções do corredores;
 Em cada sanitário, deve ser previsto, sempre que possível, um botão para
chamada de urgência com sinal distinto da sinalização dos leitos;
 É necessário um botão de chamadas de emergência para uso da enfermagem, em
cada sala de cirurgia, parto, emergência, recuperação, cuidados intensivos, bem
como no berçário e locais selecionados das unidades pediatria e psiquiátrica;
 Sempre que possível, os conduítes de sinalização do leito devem ser instalados
com capacidade suficiente para instalação futura de sistema de comunicação.

Telefone.
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Devem ser previstos telefones externo e interno, independentes ou interligadas


por um centro de PABX ou PBX, para facilidade de comunicação de pessoal e clientes
ou visitantes.

Outras.

Sempre que possível, é importante que sejam previstos os seguintes sistemas:


busca de pessoas para chamada de médicos e funcionários, registro de presença do
médico, interligando entrada e centro telefônico, e alarme de incêndio.

PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO

Além das prescrições contidas nas normas da ABNT referentes incêndio,


deverão ser atendidas igualmente as normas do Instituto de Resseguros do Brasil do
Ministério do Trabalho e do Corpo de Bombeiros local e as seguintes especificações
adicionais:

 Para o combate ao incêndio, todo hospital deve contar com, no mín., instalação
hidráulica contra incêndio e extintores de incêndio, que são sistemas de proteção
sob comando. É importante que os sistemas de proteção contra-incêndio sejam
submetidos á aprovação do Corpo de Bombeiros local.
 Em todo hospital deve ser instalado um sistema manual ou automático de
emergência;
 Em locais de carga de incêndio elevada, com depósitos, arquivos, salas de
computador, coifas, devem ser previstos, sempre que possível, sistemas
automáticos de detecção, alarme ou combate a incêndio, tais como: detectores de
fumaça, detectores termovelocimétricos; e chuveiros automáticos para a
extinção de incêndio.
 Todos os depósitos, escadarias, poços de elevadores, casa de caldeiras e outros
locais de carga de incêndio elevada precisam ser isolados do conjunto por
paredes corta-fogo;
 Construções e instalações em locais onde há o uso de anestésicos inflamáveis
devem obedecer a norma da ABNT;
 Gases comprimidos, liquefeitos ou dissolvidos sob pressão devem ser guardados
em depósitos de fácil acesso exterior;
 Os depósitos de gases e o centro sinérgico não podem ser instalados ao lado de
almoxarifado ou depósito com material de carga de incêndio elevada.

UNIDADES DE INTERNAÇÃO

A unidade de internação deve possuir até 25 leitos, quando construída com


quartos individuais; até 32 leitos quando construídos quartos de dois leitos; e até
quarentas leitos divididos entre quartos e enfermaria.
Em enfermarias, seis é o maior número permitido de leitos, com no mínimo 1
sanitário. Enfermarias com mais de quatro leitos devem ser previstas somente em
hospitais de grande porte, porque permitem pouca flexibilidade na utilização dos leitos.
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O posto de enfermagem ter posição central em relação aos leitos da unidade, não
devendo estar mais de 35 metros distante do leito afastado. Cada quarto ou enfermaria
deve ter acesso direto a um sanitário, que pode4rá servir simultaneamente a dois
cômodos anexos, desde que sejam observadas as seguintes exigências: um vaso
sanitário para cada seis leitos; um lavatório para cada seis leitos; e um chuveiro para
cada doze leitos.

Descrição das unidades.

 Posto de Enfermagem: Destinado a chefia de enfermagem e as atividades


administrativas da unidade, além de ser o lugar onde são manuseados e
guardados os prontuário dos clientes.
 Sala de serviço: destinada ao preparo de medicação e do material usado na
assistência ao cliente.
 Sala de exames e curativos: usada para exames e curativos de clientes
internados na unidade.
 Sala de utilidades: destinada a limpeza, a desinfecção e ao depósito de
utensílios sanitários usados no atendimento de clientes. Pode servir também para
guardar material de limpeza e roupa usada na unidade.
 Copa: destinada á distribuição de alimentos e ao preparo eventual de dietas
especiais.
 Refeitório: lugar onde é servida a alimentação dos cientes que não precisam
permanecer no leito. Pode ser utilizado como sala de estar.
 Rouparia: onde se guarda a roupa limpa para uso dos clientes.
 Depósito: utilizado para guardar equipamento suplementar de uso da unidade de
internação, como macas, biombos, suporte de soro, focos de luz e cadeiras de
rodas.
 Unidade Pediátrica: deve possuir no mínimo trinta leitos e deve ser dividida em
quartos partes: 50% da capacidade para crianças de até 2 anos, 30% para
infantes (2 a 5 anos); 10% para pré-escolares (5 a 7 anos); e 10% para escolares
(7 a 12 anos). Em hospitais de pequeno porte, não se justifica o serviço de
enfermagem especializado em Pediatria. Nos demais hospitais, devem ser
reservados 15 a 20% de sua capacidade para leitos pediátricos.
 Quartos de enfermaria: devem ser dotados de lavatórios. Para lactentes e
infantes, devem ser previstos chuveiros e lavatórios. Para lactentes e infantes,
devem ser previstos chuveiros e lavatório colocados em altura que facilite a
utilização e banheira com balcão. Para cada grupo de seis leitos, deve ser
previsto um chuveiro.
 Unidade de terapia intensiva: localizada próxima ao centro cirúrgico, serviço de
emergência e/ou sala de recuperação pós-operatória, não deve exceder dez leitos
e precisa ter acesso fácil e rápido. A unidade de terapia intensiva só se justifica
em hospitais com cem ou mais leitos ou naqueles menores especializados em
cirurgia cardíaca e em emergência.
 Unidade do serviço de emergência: sua localização deve permitir acesso fácil ao
público, entrada independente e ligação com o centro cirúrgico e obstétrico e
com a unidade de exames complementares para diagnóstico e tratamento.
 Unidade de Centro Cirúrgico: deve estar localizada de modo que afaste o
trânsito de pessoas e materiais estranhos; vestiários característicos permitem a
entrada de pessoas no centro cirúrgico; quando existir sistema centralizado de

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distribuição de oxigênio e óxido nitroso, deve ser previsto, também, um depósito


para reserva destes elementos nas proximidades do centro cirúrgico.
 Sala de Recuperação pós-anestésica: é necessária na unidade de centro
cirúrgico, para atender, no mínimo, dois clientes simultaneamente, em condições
técnicas satisfatórias. O número de salas, assim como sua capacidade operativa,
deve estar relacionada ao programa de trabalho determinado para a unidade, por
exemplo cirurgias cardiovascular e ortopédica.
 Cirúrgica Obstétrica: quando estiver prevista esta sala, deve haver também uma
sala auxiliar para os cuidados com o recém-nascido.

ADMINISTRAÇÃO

Segundo o dicionário Aurélio, “administrar é a arte de conduzir e de gerir


pessoas para se alcançar um objetivo comum”. A administração é uma área da
atividade humana, cuja finalidade principal é estabelecer um ambiente em que as
pessoas, atuando em grupos organizados, trabalhem eficientemente para alcançar as
metas traçadas pelos próprios elementos do grupo.

 Funções da Administração.
 Desenvolver planos organizacionais;
 Estabelecer metas;
 Agrupar atividades afins;
 Garantir liderança;
 Delegar responsabilidade e autoridade;
 Desenvolver linhas de ação;
 Solucionar conflitos;
 Tomar decisões;
 Desenvolver planos de longo alcance;
 Manter linhas de comunicação;
 Desenvolver o pessoal;
 Manter a motivação dos funcionários;
 Propiciar a liderança.

Administração de Enfermagem.

Sistema de atividades dirigidas por Enfermeiro(a)s que consiste em conduzir o


serviço de enfermagem, acompanhar o trabalho coletivo, mobilizar recursos humanos e
materiais e desenvolver planos e estratégias para alcançar um objetivo consensual.
Administrar um serviço, segundo Fayol, envolve cinco etapas essenciais:
 Prever: significa planejar, ou seja, pensar antes de atuar. Tem como objetivo
explicar possibilidades, analisar vantagens e desvantagens de acordo com a
realidade da empresa.
 Prover: significa organizar ou abastecer, ou seja, colocar em ordem, dotar a
empresa de tudo que é necessário para o seu funcionamento.
 Comandar: significa dirigir, determinar, isto é, fazer o plano funcionar,
atribuindo a cada um dos indivíduos encargos e responsabilidades pelas
atividades.
 Coordenar: significa estabelecer harmonia entre todos os elementos da empresa
de modo a facilitar o funcionamento e o sucesso do plano. O diálogo é o ponto-
chave dessa função.
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 Controlar: significa fiscalizar órgãos, departamento e ações ou tarefas para que


as atividades sigam as normas preestabelecidas; consiste em verificar se tudo se
realiza conforme o plano adotado. Essa função ressalta falhas e erros, reparando-
os e evitando recidivas.

Divisão do Trabalho e Especialização.

Para estabelecer a divisão do trabalho, inicialmente, determinam-se as atividades


necessárias ao alcance dos objetivos gerais dos serviços de enfermagem, em seguida,
dividem-se as atividades, formando unidades distintas.
Como forma de divisão do trabalho, encontra-se a especialização que pode
ocorrer no sentindo horizontal ou vertical.
A especialização horizontal corresponde á especialização de atividades e
conhecimentos, gerando maior números de órgãos no mesmo nível hierárquico. É
também conhecida por departamentalização.
A especialização vertical é feita quando se verifica na organização a necessidade
de aumentar a qualidade da supervisão, acrescentando níveis hierárquicos de supervisão
na estrutura.

Centralização e Descentralização.

Referem-se a distribuição do poder nas organizações. Estão relacionadas com o


direito de tomar decisões, definindo quem tem o direito de tomar que tipo de decisões e
quando. Assim, centralização e descentralização dizem respeito, principalmente, ao grau
de tomada de decisão em relação aos níveis mais baixos da organização.

Formalização.

A formalização prescreve como e quando as atividades deverão ser executadas e


por quem. Representa o uso de normas na organização e corresponde ao grau em que
normas, procedimentos, instruções e comunicações estão escritos.
A formalização nos Serviços de enfermagem pode ser feita pela descrição de
cargos e funções, de normas e rotinas, na padronização de procedimentos e pelas escalas
de distribuição de pessoal.

ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO NO SERVIÇO DE ENFERMAGEM

O serviço de enfermagem é composto por um grupo de pessoas com atribuições


específicas, em diversos tipos de atividades, que tem por objetivo a assistência de
enfermagem ao cliente. A necessidade de coordenar os esforços leva a definição da
estrutura organizacional do serviço de enfermagem.
O termo organização diz respeito a um planejamento estruturado, com enfoque
no objetivo. Essa estrutura planejada, a estrutura formal, é orientada por padrões
formalizados de forma descrita e direcionada. Nela, os profissionais da enfermagem têm
autoridade e seguem determinada hierarquia no trabalho, estabelecendo relações com o
propósito de alcançar a eficácia, ou seja atingir o objetivo de tratar os doentes. Os
cuidados e as técnicas são as exigências dessa administração.
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A estrutura formal pretende evitar implicações humanas, tentando tornar as


relações impessoais. A organização acredita que basta que cada pessoa esteja “no seu
lugar”, para que seja afastadas as dificuldades, considerando ideais e relações entre
indivíduos e grupos.
A dimensão psicológica da organização de um serviço e da divisão das tarefas
deve estar preparada para lidar com as reações das pessoas, que podem não gostar de
determinadas exigências. A existência das relações informais escapa a expectativa e a
ilusão do organizador.
Diante dessas relações interpessoais, que ocorrem na estrutura formal, as pessoas
que exercem os papéis formais estabelecem relações não planejadas que acontecem
naturalmente, originando a estrutura informal. Esta ocorre quando o s funcionários e
seus papéis formais encontram-se e trocam informações sobre a instituição, sem passar
pelo processo formal, influenciando na decisão de determinado assunto, que pode ser
pertinente a instituição.
A estrutura informal surge quando a estrutura formal é lenta nas soluções. Ela
pode influenciar diretamente na decisão de qualquer mudança, uma vez que, por
exemplo, o grupo pode diminuir o ritmo do trabalho quando os objetivos forem
considerados prejudiciais a ele.
A relação entre a estrutura formal e a informal influencia a dinâmica da
instituição e, consequentemente, o alcance dos objetivos.
A filosofia da organização, o objetivo do serviço de enfermagem, o volume de
atividades, a especialidade e os recursos materiais e humanos disponíveis são
importantes para a estrutura organizacional do trabalho. Divisão de trabalho e
especialização, hierárquica, responsabilidade, supervisão, centralização,
descentralização e formalização também são fatores que precisam ser considerados.

 Hierarquia: divide o trabalho em níveis de autoridade. A superioridade


hierárquica aumenta proporcionalmente a autoridade do cargo, em relação aos
subordinados. Quanto maior a organização, maior tende a ser o número de níveis
hierárquicos. A estrutura formal, representada por uma pirâmide, organiza os
níveis estabelecidos: no topo está a direção, os executores ficam na base e as
demais camadas hierárquicas ocupam o nível intermediário.
 Autoridade: é o poder de comandar subordinados, orientado-os a executarem
suas atividades para a realização dos objetivos propostos. O poder de comandar
diminui a medida que se desce na estrutura hierárquica. A autoridade pode ser
representada por uma pirâmide invertida, porque a autoridade se expande
gradativamente em cada nível hierárquico.
 Responsabilidade: não é delegada; a execução do trabalho é atribuída a um
subordinado, e o chefe será sempre responsável pelas atividades do subordinado.
Quando se delega determinada atividade a uma pessoa, a responsabilidade
relacionada com a autoridade, pois em toda ação deve-se possuir a autoridade
necessária para a execução da atividade. A responsabilidade provém da relação
superior/subordinado e refere-se a obrigação que uma pessoa tem de realizar a
tarefa para outrem.
 Supervisão: função administrativa, que consiste em um processo educativo e
contínuo, no qual os supervisionados são orientados e motivados na execução de
atividades com base em normas, de forma eficiente, a fim de elevar a qualidade
dos serviços prestados. Integra os recursos humanos e materiais, a uma estrutura
organizada.

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Na enfermagem a supervisão é exercida pelo enfermeiro, que desenvolve junto


aos funcionários as seguintes atividades:
 Discussão dos valores e objetivos dos Serviços de Enfermagem;
 Caracterização da clientela e de suas necessidades básicas;
 Planejamento na assistência de enfermagem conforme problemas
levantados, com critérios nas prioridades nas ações;
 Avaliação da qualidade da assistência de enfermagem;
 Previsão e provisão de recursos humanos, materiais, físicos para o
desenvolvimento das atividades de enfermagem,
 Definição das necessidades dos funcionários da enfermagem, bem como
orientação, treinamento e avaliações contínuas;
 Elaboração, implantação e avaliação de normas de procedimentos,
rotinas, manual de enfermagem;
 Promoção da integração do pessoal de enfermagem e desenvolvimento
contínuo da motivação no ambiente de trabalho.

As técnicas utilizadas na supervisão podem ser diversas, como observação


direta, registro e análise dos subordinados, reuniões, dinâmicas de grupo, demonstração
e análise de técnicas novas e processos científicos. Os instrumentos da supervisão são o
prontuário do cliente, a prescrição de enfermagem, a evolução os cronogramas de
atividades, o manual de enfermagem e prontuários dos funcionários.

Planejamento

Define os objetivos ou os resultados a serem alcançados, bem como as


atividades e os recursos que permitirão alcançá-los.
Como utilizar o planejamento no trabalho, lidando com planos muitas vezes
inaplicáveis traçados por outras pessoas? A organização consiste em encontrar maneiras
e incorporar o planejamento no processo, isto é, de realiza-lo. É preciso salientar que o
planejamento tem importância na antecipação, na cooperação e na sua exploração das
mudanças. Ele requer raciocínio, reflexão e analise das tarefas.
O planejamento em enfermagem deve analisar o cliente, a comunidade, os
recursos, a instituição, com os seguintes propósitos: agilizar os processos de
desenvolvimento, avaliação e organização dos recursos disponíveis; racionalizar as
atividades de enfermagem (assistência X ensino); manter avaliação contínua sobre as
condições e os resultados da assistência, da técnica e da operacionalidade, desenvolver
processos de coordenação, participação e responsabilidade nos diversos níveis.
O técnico em enfermagem auxilia o enfermeiro na implementação das ações de
enfermagem.

Fases do Planejamento

O planejamento tem início com a determinação dos objetivos a serem


alcançados, das estratégias e das políticas de ação, é estabelecida uma seqüência de
decisões, inclusive a revisão dos próprios objetivos criando um novo ciclo. As fases do
planejamento são descritas a seguir:

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Conhecimento do sistema.

Constitui a fase inicial, em que se determinam os objetivos para cumprir os


prazos desejáveis e adquire-se o conhecimento do sistema globalmente. Para tratar de
sistema é necessário detalhar o sistema técnico, que compreende as demandas das
tarefas, a implantação física e os equipamentos existentes; esse sistema é
responsabilidade pela eficiência potencial da organização. O sistema social consiste nas
relações dos elementos responsáveis pela execução das tarefas que transformam a
eficiência potencial em eficiência real.

Determinação de objetivos

Objetivos são resultados pretendidos em tempo determinado, aplicando-se os


recursos disponíveis ou possíveis. Estão relacionados com as funções da própria
organização, como rentabilidade, filantropia e prestação de serviços, por isso dirigem as
atividades da instituição. Existem os objetivos globais da organização e o objetivos
operacionais, isto é, de cada setor ou departamento. Princípios para se conseguir os
objetivos: comunicação total; coerência entre os vários níveis, tanto superiores como
inferiores; e harmonia entre os participantes.

Prioridades

As prioridades de ações visam alcançar os objetivos propostos, isto é, definem


os meios racionais das ações para alcançar os fins esperados.

Recursos disponíveis

O conhecimento prévio dos recursos disponíveis para executar as ações


priorizadas faz parte do planejamento, uma vez que o levantamento dos recursos
materiais, humanos e físicos estabelece a melhor estratégia para a execução da ação.

Plano operacional

Baseia-se em três tipos de planejamento:


 Planejamento estratégico: reúne planos de longo prazo estabelecidos para toda
a organização e visa a implantação de estratégias que serão executadas e
detalhadas taticamente. Deve ser flexível, por ser de longo alcance, para permitir
a adaptação ás mudanças. Por exemplo: “Saúde para todos no ano 2000”
(OPAS/OMS);
 Planejamento tático: constitui planos de médio prazo, técnicos e detalhados.
Define como as tarefas devem ser executadas;
 Planejamento operacional: estabelece planos de curto prazo, com ações
atualizadas da instituição. Define quem vai fazer o quê, quando e onde.
Determina uma seqüência cronológica de tarefas específicas, para realizar
determinados trabalhos ou ainda o plano de uma unidade.
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Desenvolvimento.

Envolve o desenvolvimento, a aprovação e a execução do programa, além da


ação e da coordenação, por isso tempo e espaço disponíveis devem ser considerados. É
a fase em que se utilizam os recursos humanos, físicos e materiais disponibilizados.

Aperfeiçoamento.

É a fase de avaliação e replanejamento das ações desenvolvidas. A avaliação


deve ocorrer de forma sistematizada, para identificar falhas e corrigi-las a tempo.
Portanto, um plano deve seguir critérios, para ser adequado á realidade da
instituição: clareza e simplicidade, concentração no objetivo; estabilidade, flexibilidade;
economia e atenção aos recursos necessários; definição da seqüência de ações e
prioridades; avaliações claras e constantes; deve ser voltado para o futuro; racional;
realista com o nível socioeconômico e cultural.
O registro por escrito do planejamento será a fonte para a avaliação do processo.

Organograma

É a representação gráfica da estrutura. Contém os órgãos e as relações de


autoridade existentes entre eles, tendo como objetivo principal a visualização da
organização inteira. Indica os órgãos por meio de retângulos e as relações de autoridade
por meio de linhas, porém não demonstra o grau de autoridade que um órgão superior
exerce sobre um subordinado.
O serviço de enfermagem da organização hospitalar pode estar diretamente
ligado a superintendência do hospital, que é o nível de decisão da organização, ou a um
departamento tecnicamente diferente. Considerando que o quadro do pessoal da
enfermagem corresponde a 60% do quadro total da organização, se este estiver
subordinado a um departamento técnico diferente, que possua outras funções, o quadro
de enfermagem pode não receber atenção adequada. Mas, se estiver subordinado
diretamente a superintendência, a comunicação poderá ser mais fácil e, portanto, a
dinâmica das ações pertinentes a enfermagem aumentará, alcançando as metas com
maior facilidade.
Modelo de organograma
hierárquico

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Gerência do Serviço de Enfermagem

Enfermeiro da Educação Continuada – Enfermeiro Supervisor

Enfermeiro Encarregado

Enfermeiro Assistencial

Técnico de Enfermagem

COMPORTAMENTO E GERÊNCIA

Liderança

Ocorre quando um indivíduo comanda com sucesso seus colaboradores para a


realização de determinada meta. É a habilidade de exercer influência interpessoal,
persuadir e conquistar o grupo.
Líderes não são apenas as pessoas que ocupam as manchetes nos jornais ou que
mobilização realizações coletivas na História, mas também todos os indivíduos que
conduzem com sucesso grupos empenhados em realizar tarefas.
Existem administradores formais e líderes informais. O presidente de uma
empresa é um administrador formal; porque possui poder formal sobre seus
funcionários; o cidadão comum que mobiliza vizinhos para uma ação no bairro exerce a
liderança informal. Porém, nem sempre o líder formal ocupa a posição de liderança
informal, da mesma forma que o líder informal não ocupa o cargo formal de liderança.
Com bastante freqüência, encontram-se indivíduos em cargos de líderes formais,
com grande liderança informal sobre seus colaboradores. Em relação aos liderados,
consideram-se duas situações extremas: ou os colaboradores querem acompanhar o líder
na perseguição das metas ou são forçados a fazê-lo.
Características e atributos do líder: caráter pessoal, possui vontade de aprender,
auto-estima, desejo e coragem para liderar, atitude positiva, vínculos emocionais,
disposição para assumir riscos, é agente de mudanças, visionário, motivador, orientando
a equipe e empenha-se para superar.
Existem diferentes tipos de liderança, isto é, diferentes modos de gerenciamento
do pessoal. Liderança e chefia se confundem no contexto diário do trabalho. O líder
pode ser paternalista, transformacional, autocrático, democrático e contingencial; cada
forma exerce determinada influência sobre o grupo.

Líder paternalista: protege o subordinado, independentemente do seu grau de


competência ou desempenho. Este tipo de liderança faz surgir grupos de protegidos e
grupos opostos rebeldes, que não fazem parte da proteção. A gerência pode assumir
camuflagem de ditadura, na qual benefícios são dados aqueles que fazem o que lhes é
solicitado.
Líder transformacional: inovador, possui visão e missão definidas. Exerce com
criatividade e eficiência o papel de motivador das qualidades pessoais e profissionais
dos integrantes de seu grupo de trabalho, além de preocupar-se com o desenvolvimento
técnico-científico das pessoas. Este líder também mantém bom relacionamento com a
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instituição e a equipe, sendo capaz de interagir com equipes de outros setores do


hospital com consideração e tranqüilidade.
Líder autocrático: explora e estimula a dependência dos liderados, mediante a
satisfação de suas necessidades. Seu objetivo principal é a manutenção do próprio poder
ou de um grupo ao qual representa. Possui poder centralizador, enfraquece as iniciativas
individuais e favorece o comportamento dependente e submisso do grupo. A qualidade
de trabalhão realizado é inferior, porém com bons resultados quantitativos. O próprio
líder determinada as tarefas aos seus colaboradores.
Líder democrático: desenvolve a determinação, a responsabilidade e a criatividade dos
membros do grupo. Tem como objetivos a autodeterminação do grupo, o
desenvolvimento das habilidades, capacidades, qualidade e a interação dos membros. O
problema deste líder é a transferência de poder e de influência para outros membros do
grupo, o que é preocupante quando a competência técnica do chefe é inferior a dos
subordinados. Este líder deve possuir capacidade técnica, para assumir o compromisso
de dirigir o grupo com a qualidade das atividades e os direitos humanos assegurados
sem desejar status e o próprio poder na organização. O grupo liderado pelo líder
democrático recebe orientação e tem liberdade no trabalho.
Líder contigencial: sua eficiência depende dos elementos envolvidos na situação. As
relações são valorizadas, o líder é estimado, tem grande poder, dirige um trabalho bem
definido, isto é, com tarefa definidas.

Liderança na Enfermagem.

Para identificar como ocorre a liderança na enfermagem, é preciso reconhecer o


tipo de organização, isto é, o ambiente em que a liderança acontece.
As instituições de saúde no Brasil seguem, em sua maioria a estrutura das
escolas clássicas e cientificas da administração. A estrutura formal dessas organizações
é rígida; comumente são organizações particulares, por isso tem o objetivo de lucrar,
como uma empresa. Segue-se hierarquia definida em organogramas em forma de
pirâmide: os elementos no ápice deliberam e os da base executam, os indivíduos que
ocupam o nível intermediário exercem a função de supervisão, tendo como propostas o
cumprir e o fazer cumprir as ordens superiores.
Quando o enfermeiro atende as necessidades do grupo de enfermagem, assume
um estilo de liderança democrático e participativo e, muitas vezes, enfrenta problemas
junto a administração. É comum portanto,os enfermeiros adotarem o mesmo tipo de
liderança da organização, a autocrática, pois a proposta organizacional não coincide
com seus objetivos.

Motivação.

Estado psicológico caracterizado por uma grande vontade de realizar tarefas ou


atingir metas. Na instituição, o administrador deve procurar compreender o
comportamento humano, isto é, entender os motivos que tornam as pessoas dispostas a
alcançarem as metas. Os motivos podem ser internos e externos.
Os motivos internos são inerentes ao próprio indivíduo e podem ser fisiológicos
ou psicológicos,movidos por necessidades básicas ou secundárias. Alimentação, abrigo
e seguranças são necessidades básicas ou primárias. As necessidades secundárias são

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adquiridas ou desenvolvidas no meio social em que as pessoas vivem, por exemplo


qualificação e realização profissionais e autoconhecimento.
Os motivos externos são estímulos produzidos pelo ambiente, que satisfazem
necessidades, despertam interesses e/ou produzem efeito de recompensa, como a
implantação e organização de uma unidade nova no hospital, bom salário, estabilidade
garantida, boas relações interpessoais e condições de trabalho. É importante questionar
se as pessoas se considera motivadas naquilo que fazem, se fazem alguma atividade
somente por obrigação; se estão sendo, de algum modo, teleguiadas; se estão
desempenhando papeis passivos em seu dia-a-dia, se consideram a si próprias mais
objetos dos sujeitos da própria história.
Segundos os teóricos da motivação, todo comportamento humano é motivado,
ou seja, ninguém faz atividade por obrigação sem uma necessidade ou valor que
impulsione ou sem um objetivo que o oriente a ação. Portanto, necessidades, valores,
comportamento e objetivos são quatro conceitos associados que compõem o sistema de
motivação humana.

Comunicação.

Comunicação é o processo de transmitir informações de pessoa para pessoa, por


meio da fala, da escuta, de imagens e sons, com objetivo de gerar conhecimentos.
Os processos existentes em uma organização utilizam o sistema de informação,
isto é, a própria comunicação. Trata-se do elemento vital, pois sem comunicação não
existiriam o trabalho, as relações humanas, as organizações dos grupos e a sociedade.
Para a enfermagem, o sistema de informação permite as ações entre os diversos
membros da equipe e a interação com os demais profissionais e os próprios clientes.
Basta lembrar que na enfermagem a troca de plantão utiliza a comunicação
verbal; a anotação de enfermagem e os gráficos são a comunicação escrita. Sem o
registro da informação, a própria ação se perde, não sendo possível o acompanhamento
da assistência de enfermagem prestada ao cliente, seu ínicio, sua evolução e alcance do
próprio objetivo.
A informação ocorre sempre que um sinal é transmitido de um lugar para outro.
Os elementos que compõem o sistema de informação são: fonte; mensagem; meio;
receptor; decodificação da mensagem e feedback.
A fonte é o primeiro elemento do processo de comunicação. O transmissor tem
uma informação a ser enviada para os clientes da equipe, que será por meio de uma
mensagem verbal (oral e escrita) ou não verbal (gestos, silêncio e expressão facial). A
mensagem é transmitida por instrumentos, o meio formal e os informais, que são as
relações sociais, muitas vezes perigosas, por provocarem rumores, boatos e serem mal-
interpretadas.
O receptor é a pessoa que recebe a informação e a decodifica; isto não significa
que a mensagem provocará uma resposta, dependerá de outros fatores, como a própria
motivação do individuo.
Na medida em que a mensagem provoca um estímulo novo, e
consequentemente, uma resposta, o receptor transmitirá um feedback que fecha o ciclo e
estimula a fonte para envio de novas mensagens.

SISTEMA DE COMUNICAÇÃO EM ENFERMAGEM.

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A comunicação assume grande importância na área da enfermagem, porque


fornece aos elementos da equipe informações necessárias ao desenvolvimento de suas
ações e representa o elo com os demais profissionais.
No serviço de Enfermagem, geralmente são utilizados diversos recursos para
estabelecer a comunicação entre equipe, cliente e instituição:
 Passagem de plantão: é um importante meio de comunicação, pois, além do
relato sobre o cliente para a equipe, também informa, orienta e evita que as
ações do cuidar fiquem ameaçadas pelo revezamento dos profissionais de
enfermagem;
 Reuniões de trabalho da equipe de enfermagem: com pauta definida e
agendamento prévio, são feitas para que participem e discutam a situação de
Enfermagem e definam o novo planejamento assistencial, além da oportunidade
de receberem orientações objetivas e funcionais.
 Relatórios mensal e anual;
 Prontuário médico;
 Livro de ocorrências;
 Quadro de avisos;
 Ordens de serviço e outros;

Trabalho em Equipe.

A equipe de Enfermagem deve atuar de forma coesa e integrada, para atingir


satisfação pessoal e profissional, além de contribuir para a assistência qualificada ao
cliente, á família e à comunidade.
Fatores que promovem o trabalho em equipe: cooperação; comunicação; união;
solidariedade; e respeito. Esse tipo de trabalho facilita o desempenho nas ações de
Enfermagem. Os problemas podem ser compartilhados e resolvidos com maior
efetividade; a duplicação de tarefas pode ser evitada; as decisões são conquistadas de
forma coletiva e motivadora; as condições de trabalho são igualitárias; e,
principalmente, as potencialidades e competências são reconhecidas por cada elemento
da equipe.

SISTEMA DE CONTROLE.

As unidades de Enfermagem organizam e controlam seus suprimentos da


seguinte forma:

Medicamentos.

Estoque mínimo da unidade, que poderá ter sistema de reposição automática da


farmácia; o estoque de reserva de drogas controladas deve ser submetido a controle
diário pela equipe de enfermagem e, periodicamente, pelo serviço da farmácia; dose
unitária: o controle fica mais fácil e rápido, pois a sobra precisa ser justificada.

Rouparia.

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Representa uma das maiores preocupações dos hospitais, por isso o técnico de
Enfermagem deve colaborar na execução de medidas instituídas para aprimorar e
facilitar o controle de roupas com a finalidade de evitar perdas e extravios.
Existem algumas instituições que terceirizam o serviço de rouparia. Os sistemas
de controle de roupa mais utilizados são seguintes: rol de roupa; sistema de troca diária,
cujo controle é feito pela lavanderia; rouparia em todas as unidades, com entrosamento
com a lavanderia; e reposição de roupa, dependendo da necessidade.

Sistema de Controle de Material e Equipamento.

Visa a adequação de materiais e equipamentos á realidade de cada unidade de


enfermagem, evitando-se assim, a ociosidade, as perdas e a evasão do material, o que
reverteria em custos elevados e menor quantidade de material disponível.
O técnico de Enfermagem deve se responsabilizar pelo material de uso na
unidade, para manter o nível de qualidade da assistência prestada.
Visando-se a importância dos materiais e dos equipamentos, é preciso mantê-los
sob controle periódico (atenção a necessidade de conserto, manutenção e reposição), por
meio de um inventário elaborado anualmente pelo serviço de patrimônio do hospital,
que conta com a colaboração da equipe de Enfermagem, feito por meio do número do
patrimônio e pela apreciação do uso, da durabilidade e do estado geral do equipamento.

Material de Consumo.

O controle de material de consumo deve ser diário, e sua requisição precisa ser
individual e ter uso imediato (manual ou via informatizada); o estoque será
desnecessário se a farmácia atender durante 24 horas; as soluções anti-sépticas e outras
necessárias ao uso geral devem ser requisitadas semanalmente e sofrer controle a cada
requisição.

Funcionários.

O controle de funcionários deveria orientar-se pela motivação profissional,


observando: assiduidade (escala, livro-ponto, relógio-ponto); interesse pelo trabalho;
participação e atualização (cursos, palestras, eventos); avaliação periódica; anotação de
enfermagem e cumprimento das prescrições feitas pelo enfermeiro; auditoria de
enfermagem; e observações feitas pelo cliente e sua família.

ADMINISTRAÇÃO DO SERVIÇO DE ENFERMAGEM.


O serviço de Enfermagem no macrossistema hospitalar interage praticamente
com todas as áreas. Deve ser gerenciado por um Enfermeiro com autonomia técnico-
científica que tenha co-responsabilidade no atendimento ao cliente.
Algumas especificações diferem os serviços de Enfermagem de outras
administrações, por trabalharem ininterruptamente com seu cliente, relacionando os
recursos do meio, nas necessidades humanas básicas, o procedimentos técnicos par auso

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de equipamentos de última geração, a fim de alcançarem o objetivo, que é a promoção


da saúde.
Com esse principio, os lideres na enfermagem desenvolveram métodos para
dinamizar o atendimento ao cliente, facilitar o serviço e promover a satisfação do
funcionário. Alguns desses métodos utilizados na administração são descritos a seguir:

Manuais de Enfermagem.

Nas estruturas organizadas, são necessários sistemas de informação que reúnam


por escrito, leis ou regras para os diversos tipos de procedimentos e as diversas
atividades a serem desempenhadas por cada categoria, de forma racional e eficiente.
Considerando os avanços tecnológicos e as pesquisas, esses manuais devem ser
constantemente atualizados. Trata-se de guias, orientadores, que conduzem a essência
da organização e ao funcionamento do serviço.
Conforme a dimensão do serviço, o manual de enfermagem poderá conter:
regulamento do hospital; regimento e filosofia do serviço de enfermagem; descrição das
funções, direitos e deveres de cada elemento da equipe; normas, rotinas e procedimentos
relacionados aos recursos humanos e materiais, interagindo com a assistência a ser
prestada ao cliente; previsão e inventário de materiais de consumo e permanentes;
quadro de pessoal das unidades e orientação do preenchimento e dos encaminhamentos,
e organograma do serviço.

Regulamento.

Tem como característica a estabilidade e sua finalidade é definir a maneira como


deve funcionar a organização, apresentando uma filosofia, finalidade, amplitude,
estruturas administrativas, atividades que serão desenvolvidas (apontando que irá
desenvolvê-las). Por exemplo: regulamento direcionado ao funcionário que especifica
seus direitos, deveres, responsabilidades e partições.

Regimento.

Documento flexível resultante de um ato normativo, que especifica as


finalidades e a posição do serviço na estrutura orgânica do hospital; descreve a estrutura
administrativa e a competência das diversas unidades de trabalho; define o pessoal que
integra a organização, seus requisitos e atribuições.
Sua elaboração é de competência do gerente de enfermagem ou de um grupo de
enfermeiros orientado e coordenado pelo gerente. Depois de elaborado, o regimento
interno deve passar pela aprovação da administração superior.

Normas.
Conjunto de regras ou instruções para fixar procedimentos, métodos e
organização, utilizados no desenvolvimento das atividades. As normas determinam o
que deve ser feito e de que maneira, além de conduzir e guiar a complexidade de
funções.

Rotina.

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Descrição sistematizada dos passos a serem dados e da seqüência que devem


seguir, para a realização das ações componentes de uma atividade. Determina a ação,
quem deve executá-la e onde.
No serviço de enfermagem, é essencial que as rotinas assegurem racionalização,
economia no trabalho, uniformidade na condução do serviço, segurança ao profissional
e ao cliente, diminuição da incidência de erros e acidentes e melhor desempenho da
equipe de enfermagem nas atividades.

Procedimento.

Descrição detalhada e seqüencial de como uma atividade deve ser realizada. É


sinônimo de técnica. Por exemplo: procedimento para a sondagem gástrica, que possui
princípios científicos, podendo ser realizado pelo enfermeiro, técnico de enfermagem,
auxiliar de enfermagem e médico.

QUADRO QUANTITATIVO DO PESSOAL DE ENFERMAGEM.

Dimensionamento de Pessoal de Enfermagem.

A previsão do quadro dos funcionários de enfermagem deve levar em


consideração a quantidade por categoria, o tipo de organização da instituição de saúde e,
principalmente, a qualidade da prestação do serviço, em virtude das implicações legais e
de responsabilidade na assistência de enfermagem aos clientes.
O pessoal de enfermagem compõe cerca de 60% do quadro total na organização
hospitalar, por isso é a equipe mais visada quando há problema administrativo de
redução de despesas.
A enfermagem, sem dúvida, é a responsável pela previsão do dimensionamento
do seu pessoal, porém precisa ser competente na identificação e na reavaliação contínua
dos recursos humanos existentes, utilizando análise da necessidade da clientela. Apenas
com argumentos concretos e com a administração da organização, a gerência de
enfermagem e/ou serviços de enfermagem conseguem manter seu quadro de pessoal
ideal, para assistência de enfermagem com qualidade.
Para dimensionar o quadro de pessoal de enfermagem, devem ser observadas as
seguintes considerações:
 Filosofia, objetivos e propostas;
 Característica da organização;
 Fundamentação legal do exercício profissional (Lei nº. 7498/86, Decreto nº.
94.406/87, Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem).
 Categoria de pessoal, conforme a complexidade da assistência;
 Carga horária semanal, jornada de trabalho, Índice de Segurança Técnica (IST),
índice de proporção de profissionais de enfermagem de níveis superior e médio;
 Análise percentual mensal de ausências da unidade, com a médica de ausências
mensais das categorias de funcionário;
 Conhecimento da população que atua na organização de saúde;
 Cálculo do pessoal.

Nos documentos básicos de Enfermagem do COREN, consta a Resolução


COFEN-189, que estabelece parâmetros para o dimensionamento do quadro de
profissionais de enfermagem nas instituições de saúde. Essa resolução considera o
caráter disciplinador e fiscalizador dos conselhos de enfermagem; o aspecto quantitativo
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de profissionais de enfermagem por leito, nas instituições de saúde; e os seminários


nacionais e oficinas de trabalhos, coordenados e organizados pelo sistema
COFEN/COREN, que contam com segmentos representativos da enfermagem.
Para o cálculo do referencial mínimo para o quadro de profissionais de
enfermagem, incluindo todos os elementos que compõem a equipe nas 24 horas de cada
unidade de serviço, devem ser observados os seguintes fatores:
 Caracterização da clientela;
 Classificação do cliente, segundo as necessidades de cuidados (diretas ou
indiretas), isto é, as horas de assistência de enfermagem, os turnos e a proporção
funcionário/leito;
 Considerar como horas de enfermagem, por leito, nas 24 horas: 3,0 horas de
enfermagem por cliente na assistência mínino ou auto-cuidado; 4,9 horas de
enfermagem, por cliente, na assistência intermediária; 8,5 horas de enfermagem,
por cliente, na assistência semi-intensiva; e 15,4 horas de enfermagem, por
cliente, na assistência intensiva.

A distribuição percentual do total de profissionais de enfermagem deve observar


a proporção estabelecida pelo Sistema de Classificação dos Clientes (SCP). Esta
classificação é de competência do Enfermeiro:

 Assistência mínima e intermediária, 30% de enfermeiros (mínimo de seis) e


70% de técnicos e auxiliares de enfermagem.
 Assistência semi-intensiva, 40% de enfermeiros e 0% de técnicos e auxiliares de
enfermagem.
 Assistência intensiva, 55,6% de enfermeiros e 44,4% de técnicos de
enfermagem;

 Assistência mínimma ou auto-cuidado prestados a clientes auto-


suficientes, independentes da enfermagem, necessitando de observação,
orientação, geralmente com alta prevista;
 Assistência intermediária a clientes parcialmente dependentes, sem risco
de morte em estado mórbido.
 Assistência semi-intensiva a clientes dependentes, sem risco de morte,
que necessita de cuidados permanentes em suas necessidades básicas;
 Assistência intensiva a clientes graves ou críticos com risco de morte,
incapacitados de expressar suas necessidades, independente de
diagnóstico, sexo ou idade.

Cálculo de Pessoal de Enfermagem.

A classificação dos cientes deve ser realizada pelo enfermeiro, após treinamento
especifico, utilizando recursos como anamnese, exame físico e diagnóstico de
enfermagem inseridos na Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE).

Escala Mensal.

A escala mensal do pessoal é o sistema utilizado para estabelecer o rodízio entre


o quadro de funcionários. Ela contém folgas diárias, que devem ser distribuídas
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racionalmente, sem interferir na assistência de enfermagem. Cabe ao enfermeiro a


confecção da escala, segundo critérios e sob supervisão da chefia do serviço de
enfermagem, conforme descrito abaixo:
 Conhecimento das leis trabalhistas (CLT) e das considerações sobre horas totais
de trabalho semanal, mensal, direito a licenças (doença, maternidade, gala,
paternidade, nojo) e abonos;
 Características da unidade e da assistência de enfermagem a ser prestada,
conforme mencionado anteriormente;
 Considerar o fator humanização na elaboração da escala, de forma que as folgas
satisfaçam os funcionários, sem prejuízo do desenvolvimento do trabalho;
 Deve estar exposta em local visível e em tempo hábil, para os funcionários
programarem suas atividades pessoais;
 Utilização de códigos de conhecimento geral como: M (manhã); N (noite); T
(tarde); F (folga);
 Informar nome completo do funcionário, número de inscrição no COREN e
cargo que ocupa, número de folgas de um mês para o outro (não ultrapassar sete
dias de trabalho consecutivos sem folga);
 Observar sempre a escala anterior para utilizar um critério contínuo e eqüitativo
na distribuição de folgas em finais de semana e feriados;
 Ressaltar na escala os domingos e feriados;
 Consultar a escala anterior para verificar o último plantão noturno em que o
funcionário trabalho no mês;
 Verificar se há equilíbrio entre o número e a qualificação profissional do pessoal
nos plantões.

Escala Diária, Escala de Atividades ou Escala de Serviço.

Divisão equitativa diária das atividades de enfermagem entre os elementos da


equipe, a fim de garantir a continuidade das ações de enfermagem, evitar a sobrecarga
de alguns funcionários e a ociosidade de outros.
Elaborada pelo enfermeiro responsável pelo plantão, deve buscar o equilibro de
trabalho entre os funcionários, o volume de atividades a serem executadas e a
complexidade dos cuidados aos clientes.
Deve-se utilizar um impresso específico e existir um rodízio das atividades entre
os elementos da equipe, considerando a necessidade da unidade.

Escala de Férias ou Escala Anual.

Sobre férias, a legislação trabalhista define:

 São concedidas após completar doze meses de trabalho;


 A remuneração é integral acrescida de 33% conforme a lei;
 É necessário estabelecer critérios para a concessão de férias (é recomendável
circular uma folha, na qual os funcionários anotem os meses que gostariam de
estar de férias, justificando suas razões);
 É proibido por lei acumular dois anos consecutivos sem o desfrute das férias;

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 Conhecer a dinâmica da unidade e da instituição, evitando o acúmulo de


funcionários que precisam tirar férias; saber também sobre as férias nos meses
de maior atividade; e elaborar a escala de modo imparcial e justo.

Punições.

Serão implementadas quando o funcionário desrespeitar o Código de Ética


Profissional ou as normas internas da instituição. Devem obedecer aos critérios:
advertências ou repreensão verbal (duas ou três, conforme as normas da instituição);
advertência escrita; suspensão sem remuneração; e demissão por justa causa.
As punições precisam ser encaminhadas ao departamento pessoal e anotadas no
prontuário, com a assinatura e a ciência do funcionário e de duas testemunhas.
Se o funcionário se recusar a assinar qualquer punição e a falha for
testemunhada, pede-se que uma pessoa assine a punição, assegurando que o funcionário
recusou-se a assina-lá.

Direitos do Funcionário.

Devem constar no regimento interno os seguintes direitos dos funcionários:

 Receber o salário de acordo com as determinações legais;


 Interromper o trabalho para alimentação, de acordo com as normas da
instituição;
 Descanso semanal de 24 horas;
 Férias anuais, conforme a legislação vigente;
 Ausentar-se do trabalho sem prejuízo de sua remuneração, nos casos previstos
em lei (nojo, gala, licenças maternidade e paternidade e licença médica);
 Acesso a todos os direitos previstos por lei.

Deveres do Funcionário.

Devem constar no regimento interno os seguintes deveres dos funcionários:

 Cumprir o regimento interno da instituição;


 Apresentar-se uniformizado, identificado e asseado ao serviço (o uniforme deve
ser oferecido pela empresa quando se exige padronização exclusiva);
 Cumprir o horário de trabalho previsto;
 Cumprir a escala de serviço;
 Executar as tarefas sob sua responsabilidade com agilidade e zelo;
 Zelar pela manutenção dos materiais e dos equipamentos confiados a sua
responsabilidade;
 Respeitar a hierarquia funcional.

SERVIÇOS COMPLENTARES DE APOIO.

Educação Continuada.

A educação á saúde de um componente essencial ao atendimento de


enfermagem, voltada par a promoção, manutenção e restauração da saúde.

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Os enfermeiros estão assumindo papéis vitais na promoção da saúde, estando


envolvidos no desenvolvimento de programas e liderança de equipes, educando,
reciclando e treinando o profissional de enfermagem no aprimoramento contínuo das
ações cuidados e prol do cliente.
Educação continuada, segundo Silva, “é o conjunto de práticas educacionais
planejadas, no sentido de promover oportunidades de desenvolvimento do funcionário,
com a finalidade de ajudá-lo a atuar mais efetiva e eficazmente na sua vida
institucional”.

Principais Objetivos da Educação Continuada.

 Estimular os funcionários para que reconheçam suas necessidades e


potencialidades;
 Promover os conhecimentos técnicos e científicos;
 Planejar programas de educação em serviço;
 Qualificar as ações do cuidar em Enfermagem;
 Elaborar normas, rotinas e manuais de Enfermagem;
 Contribuir com o gerente de Enfermagem para que os objetivos propostos sejam
alcançados;
 Aproveitar as oportunidades educacionais da própria instituição;
 Desenvolver atitudes e condutas do profissional na equipe;
 Cooperar com o ajustamento do funcionário ao ambiente de trabalho.

Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (C.C.I.H.) ou Serviço de Controle de


Infecção Hospitalar (S.C.I.H.).

É uma comissão permanente não compulsória, destinada a assessorar as


diretorias médica e administrativa no controle dos serviços assistenciais prestados.
A comissão é formada conforme o porto e o tipo do hospital, com profissionais
de diferentes especialidades, como sanitaristas, epidemiologistas, infectologistas,
enfermeiros, técnicos de enfermagem, engenheiros, farmacêuticos e nutricionistas.
Nos hospitais de pequeno porte, a comissão de controle de infecção hospitalar
pode ser representada apenas por um médico e um enfermeiro.

A comissão tem como objetivos:

 Assegurar a qualidade dos cuidados e serviços com a elaboração de técnicas


uniformes a serem empregadas pelo pessoal, de acordo com as condições
fornecidas pelo hospital;
 Reduzir a taxa de infecções de maneira a mantê-la com índices aceitáveis nos
níveis interinstitucional e internacional.
 Desenvolver métodos e técnicas uniformes e eficazes de prevenção,
identificação, notificação e controle de inecções, acionando todo o complexo
multiprofissional hospitalar e ambulatorial.

As funções da comissão são:

Estabelecer um plano de educação e treinamento aos funcionários e clientes,


abrangendo todos os níveis profissionais, para diminuir as infecções cruzadas
decorrentes de falhas humanas;
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 Interpretar os dados epidemiológicos coletados (taxa de infecção institucional), a


fim de avaliar o risco do cliente e do pessoal;
 Investigar fontes e causas de infecção em casos de epidemias;
 Executar um plano de vigilância epidemiológica, de acordo com as diretrizes
estabelecidas para identificação, notificação e codificação de todo os tipos de
infecções, documentando esses dados;
 Coordenar a inspeção periódica do ambiente físico, equipamentos e materiais
que contribuam para a proliferação de infecções;
 Estabelecer rotina de coleta de amostras de microorgasnimos, assegurando o
controle da qualidade dos serviços ao cliente;
 Coordenar e revisar junto ao corpo médico a elaboração de normas relacionadas
ao uso de antibióticos;
 Exigir a comunicação do corpo clínico imediatamente em casos de infecção,
detectados durante a internação e ou após a alta;
 Acompanhar o cliente após a alta hospitalar;
 Promover campanhas de esclarecimentos, para motivar os funcionários no
controle da infecção hospitalar, bem como adotar medidas de segurança e
procedimentos, quanto a manipulação de objetos contaminados no ambiente
hospitalar;
 Preparar relatórios mensais e anuais, para estabelecer as médias de incidência;
 Adotar a prática de medidas profiláticas por meio da utilização das precauções
universais.

Os critérios de freqüência de reuniões ficam sob a responsabilidade da comissão,


que deverá ser convocada previamente, permitindo que todos os membros participem,
opinem e determinem critérios para minimizar o índice de infecção hospitalar.

Comissão de Auditoria de Enfermagem.

Auditoria em Enfermagem é a avaliação sistemática da qualidade de assistência


de enfermagem, comprovada por meio das anotações documentadas nos prontuários ou
das próprias condições clínicas do cliente.
A auditoria de Enfermagem limita-se á avaliação do cuidado de enfermagem
prestado ao cliente dos setores envolvidos nessa intervenção. A comissão de auditoria
de enfermagem deve estar ligada ao departamento de enfermagem, e geralmente, é
representada por um gerente ou supervisor de enfermagem, um enfermeiro da educação
continuada, um enfermeiro encarregado, um enfermeiro assistencial e um técnico de
enfermagem.
Finalidades da comissão.

 Identificar deficiências do serviço de enfermagem, como falta de pessoal, alta


rotatividade e alto índice de faltas;
 Identificar deficiências em relação a assistência de enfermagem;
 Fornecer dados para melhoria da qualidade do cuidado de enfermagem;
 Fornecer dados para a melhoria dos programas de enfermagem.

Funções da comissão.

 Elaborar normas e objetivos;


 Elaborar um instrumento para realização do processo avaliativo;
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 Operacionalizar a prática de avaliação tabular;


 Analisar os dados obtidos;
 Elaborar relatórios, apresentando conclusões e recomendações.

Comissão de Ética de Enfermagem.

A resolução COFEN-172, normativa a criação da Comissão de Ética de


Enfermagem, que visa as seguintes finalidades:

 Garantir a conduta ética dos profissionais de enfermagem na instituição;


 Zelar pelo exercício ético dos profissionais de enfermagem na instituição,
combatendo o exercício ilegal da profissão, educando, discutindo e divulgando o
Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem;
 Notificar ao Conselho Regional de Enfermagem na jurisdição irregularidades,
reivindicações, sugestões e infrações éticas.

A comissão de ética de Enfermagem deve ser composta por enfermeiro e técnico


de enfermagem com vínculo empregatício na instituição e registro no COREN.

 Em toda instituição que se computar mais de dez enfermeiros torna-se necessária


a criação da comissão.
 Compete ao COREN propiciar condições para criação de comissões de ética nas
instituições, inclusive suporte administrativo, por meio de encaminhamentos e
divulgações de normas disciplinares e éticas do exercício profissional.
 Compete ao COREN definir sobre constituição da comissão, eleições, função e
atribuição, homologado pelo COFEN.
 Compete ao COREN manter as comissões de ética atualizadas, bem como
atender, orientar e assessorar as comissões durante o encaminhamento das
notificações de irregularidades.

Serviço de Arquivo Médico e Estatística (SAME).

É o serviço responsável pelo arquivamento adequado dos prontuários médicos


dos clientes e pela confecção e análise de relatórios necessários para demonstrar a
qualidade do serviço prestado.
Importância.

O SAME é um sérvio técnico imprescindível ao hospital, que perite estimar


valor do trabalho profissional e o grau de eficiência com que são tratados seus clientes.
A utilização do SAME em rede local permite o compartilhamento dos dados
entre diversos computadores. Com esse recurso, é possível, por exemplo, que a
secretaria preencha parte dos dados de cadastro e o médico o complemente no momento
da consulta.
No planejamento de um hospital moderno, não pode faltar o SAME, que,
organizado nos moldes dos padrões mínimos, recomendados, eleva o conceito da
organização perante a comunidade que a serve. Atualmente, não se considera o
funcionamento de uma instituição hospitalar sem prontuários médicos completos, uma

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vez que a avaliação qualificativa da assistência prestada ao doente só é possível por


meio desse registro.

Funções do SAME.

O SAME tem por finalidade guardar e preservar o prontuário médico (dados


pessoais, evolução clínica, exames, radiografias, etc.) e elaborar relatórios e boletins
estatísticos referentes ao movimento hospitalar.

Organograma contendo outros setores em relação ao SAME..

Diretor Geral

Diretor Clínico Diretor Técnico Diretor Administrativo

SAME

Estatística Registro Geral Arquivo Central

Informações Matrícula Internação

Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE).

Para que a assistência de enfermagem não seja simplesmente uma atividade


mecânica, fragmentada e descontínua e que não se limite a cuidados rotineiros, faz-se
necessário o uso de métodos que sistematizem o raciocínio e as práticas de enfermagem.
A finalidade de sua implementação é suprir as necessidades básicas do ciente e
organizar as ações assistenciais de enfermagem.
A SAE deve existir em todas as unidades hospitalares nos níveis hospitalar,
ambulatorial de saúde publica e domiciliar.
Competem ao enfermeiro a elaboração, a coordenação e a avaliação desse
planejamento. Ao técnico de enfermagem complete a implementação dos cuidados

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prescritos pelo enfermeiro, por meio da prescrição de enfermagem e da anotação de


enfermagem. A SAE é fundamental na administração, pois:

 Avalia a qualidade dos cuidados profissionais;


 Norteia a caracterização de recursos humanos e materiais;
 É agente de comunicação para toda equipe de enfermagem;
 Organiza ações de cuidados em enfermagem;
 Planeja, facilita e reavalia os cuidados.

Estrutura da Sistematização da Assistência.

 Histórico da Enfermagem (anamnese e exame físico);


 Diagnóstico de enfermagem (problemas de enfermagem);
 Prescrição de enfermagem (plano de cuidados de enfermagem individualizados);
 Evolução (avaliação e registro das condições gerais e atuais dos cientes) e
anotação de enfermagem.

O profissional técnico de enfermagem contribui significativamente com a


operacionalização das ações sistematizadas do cuidar em enfermagem, executando
procedimentos assistenciais conforme prescrição de enfermagem e fazendo anotações
de enfermagem (ocorrências observadas e cuidados ministrados) de maneira concisa,
objetivo, lógica, legível e correta.
Mediante as observações consideradas, as anotações de enfermagem também
cooperam para o diagnostico e a evolução de enfermagem.

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