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tras mais complexas e ainda pode desempenhar as tarefas das outras catego-
rias.
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comunicantes em doenças transmissíveis; prestar cuidados de Enfermagem
pré e pós-operatórios; aplicar oxigenoterapia, nebulização, enteroclisma, ene-
ma e calor ou frio; executar os trabalhos de rotina vinculados à alta de pacien-
tes; e participar dos procedimentos pós-morte.
Hospital: Conceito
A classificação hospitalar supõe uma série de requisitos que tem por ob-
jetivo medir o desempenho em termos de serviços prestados, com base em
padrões preestabelecidos pelo Ministério da Saúde, cuja finalidade é estimular
a melhoria do atendimento prestado ao paciente, elevando o padrão das insti-
tuições.
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enfermidades). Especializada: é aquela prestada por hospitais especializados,
como por exemplo, tuberculose, doenças mentais, câncer, etc.
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tras pessoas, salvo aquelas com as quais mantém vínculos legais de emprega-
dor.
Unidade Hospitalar/Internação
É o conjunto de elementos funcionalmente agrupados, onde são execu-
tadas atividades afins, visando o melhor atendimento ao paciente, dando-lhe
conforto, segurança e facilitando o trabalho do pessoal.
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Unidade de Ginecologia/Obstetrícia: É o conjunto de elementos desti-
nados ao atendimento diagnóstico e tratamento de gestante e parturientes que
necessitam de assistência medica e de enfermagem.
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Centro de Material/Material Esterilizado: é a área responsável pela
limpeza e processamento de artigos e instrumentais médico-hospitalares. É na
CME que se realiza o controle, o preparo, a esterilização e a distribuição dos
materiais hospitalares.
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Normas: Após confirmação da vaga pela chefia, orientar o paciente;
Checar na prescrição toda a medicação que foi administrada e cuidados
prestados; Separar medicamentos para encaminhá-los junto com o paci-
ente; Proceder as anotações de enfermagem no plano assistencial; Fazer
rol de roupas e pertences do paciente, entregando-os à família ou enca-
minhando junto ao paciente; Proceder o transporte do paciente, com auxí-
lio; Levar o prontuário completo, medicamentos e pertences; Auxiliar na
acomodação do paciente; Retornar ao setor levando a maca ou cadeira de
rodas; Preparar a unidade para receber outro paciente.
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mero de internações, altas, óbitos e transferências internas e externas, ocorri-
das nas 24 horas relativas ao censo.
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Anotações de Enfermagem
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decúbito foi colocado o paciente, além das medidas de proteção utilizadas, co-
mo coxins, e os sinais e sintomas observados (alterações cutâneas, etc)
7) Sono e Repouso: Refere ter dormido bem a noite? Não? Por quê?
Especificar. Ex: Refere insônia devido a dor difusa em região abdominal, de
intensidade 6 (ENV: 0-10)
Mantem cateter vesical de demora aberto, com débito de 400 ml, ama-
relo-escuro, turvo, com grumos.
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10) Sintomas – aqueles referidos pelo paciente. Dor? Especificar: tipo,
localização, intensidade e outras característica, se houver. Outros exemplos:
náuseas, mal estar, insônia, prurido
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16/08/16 – 11h: Refere dor zero após administração da Dipirona. Oriento
comunicar em caso de qualquer desconforto, via campainha. Mantenho campa-
inha próxima ao paciente.
Unidade do Paciente/Cliente
LIMPEZA DE UNIDADE
É a limpeza de todo o mobiliário que compõe a unidade do paci-
ente.
FINALIDADES:
TIPOS DE LIMPEZA
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Limpeza de todo o mobiliário da unidade (bancadas, mesa, cadei-
ra), realizada pela equipe da unidade (ou pela equipe da higienização,
quando devidamente orientada).
Obs.:
A limpeza das superfícies horizontais deve ser repetida durante o
dia, pois há acúmulo de partículas existentes no ar ou pela movi-
mentação de pessoas;
A limpeza ou desinfecção concorrente do colchão deve ser feita
no período da manhã, durante a higiene do paciente.
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desde que não interfira em seus princípios básicos. A finalidade é conduzir e
guiar as ações dos profissionais de enfermagem.
Quanto à segurança:
Quanto ao conforto:
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Segurança e Conforto do Paciente
O conforto e a segurança têm uma concepção ampla e abrangem
aspectos físicos, psicossociais e espirituais, constituindo necessidade
básica do ser humano.
Na admissão, se suas condições físicas permitirem, deve-se
apresentar o paciente para os companheiros da enfermaria e a equipe
de saúde.
Mostrar as dependências e orientá-lo quanto a equipe de saúde.
Mostrar as dependências e orientá-lo quanto a rotina da unidade. Todas
as condutas terapêuticas e assistência de enfermagem devem ser pre-
cedidas de orientação, esclarecimento de dúvidas e encorajamento.
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Litotomia ou Posição Litotômica
Alguns obstetras usam esta posição para o parto, embora eu creio que seja
bastante desconfortável para a mulher. Alguns autores chamam esta posição de
ginecológica.
Posição Ereta
Posição utilizada para aferir peso, altura, para examinar curvaturas de colu-
na, membros inferiores entre outros.
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Posição Genupeitoral
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Trendelemburg
Posição Ginecológica
Muito parecida com a posição litotômica, tanto que alguns autores referem-na
como litotômica, diferenciando apenas pela curvatura dos joelhos, pois na lito-
tômica ficam dobrados a 90º. Sua finalidade é para realizar um exame vaginal
ou vulvo vaginal, sondagem vesical de demora ou alivio, tricotomia, parto nor-
mal, entre outras.
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Posição de Sims
Usada para realizar exames retais, lavagem intestinal, exames vaginais e apli-
cação de supositórios.
Posição de Fowler
Posição Semi-Fowler
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Decúbito Dorsal
Decúbito Lateral
Mudança de Decúbito
Conceito: É o processo de movimentar e mudar o decúbito do paciente
com limitações físicas, para descompressão de área sob proeminências
ósseas, prevenção de fadiga, manutenção do tônus muscular e preven-
ção de complicações pulmonares.
Material Necessário:
Cochins;
Lençóis;
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01 par de luva de procedimento.
Pré - Execução:
Observar prescrição de enfermagem;
Solicitar auxílio de um colaborador;
Solicitar o material no almoxarifado;
Lavar as mãos.
Execução:
Identificar-se;
Checar o nome e o leito do cliente;
Orientar o cliente e/ou acompanhante quanto ao procedimento;
Calçar luvas;
Cada um dos colaboradores deverá posicionar-se de um lado do leito;
Com a travessa, mobilizar o cliente para o lado oposto ao qual ele ficará;
Fletir o membro inferior oposto ao qual ele ficará;
O colaborador do lado oposto, deverá colocar uma das mãos no ombro
do cliente e a outra na flexão do joelho, puxando-o para cima;
O colaborador posicionado atrás do cliente, deverá colocar o cochin,
previamente protegido por um lençol, nas costas do mesmo evitando
que retorne a posição anterior;
Proteger a articulação dos joelhos colocando cochin entre eles;
Levantar as grades de proteção;
Deixar o cliente confortável e com a campainha ao seu alcance;
Deixar o ambiente em ordem.
Pós - Execução:
Lavar as mãos;
Realizar as anotações necessárias.
Avaliação:
Condições de segurança após posicionamento;
Sinais de fraturas;
Integridade cutânea.
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Riscos / Tomada de Decisão:
Lesão de pele: fazer proteção de saliência ósseas;
Posicionamento inadequado: corrigir e prevenir deformidades patológi-
cas.
Auxílio na Deambulação
Deambulação significa colocar o paciente acamado em pé para
andar ou passear; deve ser estimulada logo que seja clinicamente pos-
sível, mesmo que alguns pacientes precisem carregar consigo o suporte
de soro, frascos de drenagem etc.
TRANSPORTE DO PACIENTE
O transporte acontece quando o paciente precisa ser levado para
exames ou cirurgias ou para minorar os efeitos da falta de movimenta-
ção e de mudanças de decúbito.
A definição do número de pessoas necessárias para a passagem
do paciente da cama para a cadeira de rodas ou para a maca e vice-
versa dependerá do grau de dependência e do peso desse paciente.
Material para executar a técnica:
Cadeira de rodas, cobertor (se necessário), travesseiro, roupão, lençol e
chinelo.
Procedimentos para o transporte de pacientes acamados:
a. Verifique qual o meio de transporte a ser usado e o grau de depen-
dência do paciente e solicite ajuda de terceiros, se necessário.
b. Lave as mãos e leve o material para junto do paciente.
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c. Verifique se o paciente está devidamente protegido com pijama ou
camisola.
d. Dobre em leque a colcha e o cobertor nos pés da cama.
Passagem do paciente para a cadeira de rodas:
a. Forre a cadeira com um lençol em diagonal.
b. Coloque a cadeira aos pés da cama com o assento voltado para a
mesa de cabeceira, afaste o descanso dos pés e trave as rodas.
c. Eleve a cabeceira da cama e ajude o paciente a vestir o roupão.
d. Coloque o paciente sentado na beira da cama com a seguinte mano-
bra: coloque um dos braços sob os ombros do paciente, o outro sob as
coxas e faça um movimento de rotação de modo que as pernas do paci-
ente fiquem para fora da cama.
e. Calce os chinelos no paciente e aproxime a escadinha.
f. Apoie o paciente enquanto ele desce os pés até o chão.
g. Sustente-o pelos ombros com firmeza e faça a rotação do corpo, sen-
tando-o na cadeira.
h. Cubra o paciente com o lençol, envolvendo pernas e pés.
i. Ajuste o travesseiro nas costas, se necessário.
j. Realizada a movimentação passiva ou ativa ou o transporte, o pacien-
te deverá ser recolocado na cama, observando-se os mesmos cuidados.
Passagem do paciente para a maca
a. Forre o colchonete da maca com lençol.
b. Oriente o paciente sobre o procedimento.
c. Posicione o paciente no lado proximal do leito.
d. Encoste a maca paralela ao leito e trave as rodas.
e. Mude o paciente do leito para a maca com movimentos firmes e sua-
ves com a ajuda de terceiros: o primeiro operador sustenta a cabeça
com um braço e as costas com o outro; o segundo sustenta as nádegas
com um braço e as coxas com o outro; o terceiro sustenta as pernas e
os pés.
f. A um comando, os três operadores suspendem e movimentam o paci-
ente em direção à maca.
g. Cubra o paciente com lençol e cobertor, de acordo com a temperatura
do ambiente.
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h. Eleve a cabeceira da maca se não houver contra-indicação e proceda
ao transporte.
i. Observe os mesmos cuidados para recolocar o paciente no leito.
j. Deixe o paciente confortável e retire o material.
Passagem do paciente para a maca com auxílio de lençol móvel:
a. Forre o colchonete da maca com lençol.
b. Oriente o paciente sobre o procedimento.
c. Encoste a maca paralela ao leito e trave as rodas.
d. Solte o lençol móvel e enrole as pontas bem próximas ao paciente.
e. Disponha os operadores na seguinte posição: dois ao lado da cama,
um apoiando a cabeça e segurando o lençol móvel e outro segurando o
lençol móvel e as pernas.
f. Realizada a movimentação passiva ou ativa ou o transporte, o pacien-
te deverá ser recolocado na cama, observando-se os mesmos cuidados
e os operadores ao lado da maca, segurando o lençol móvel.
g. A um comando, os quatro operadores suspendem e movimentam o
paciente em direção à maca.
h. Cubra o paciente com lençol e cobertor, de acordo com a temperatura
do ambiente.
i. Eleve a cabeceira da maca se não houver contra-indicação e proceda
ao transporte.
j. Anote a hora da saída e o destino; ao retornar, anote a hora da chega-
da, exame realizado e intercorrências.
Observações importantes
Verifique sinais de fadiga, tontura e mal-estar; espere que o paciente se
refaça antes de prosseguir;
Verifique a presença de drenos, cateteres e sondas, evitando acotove-
lamento;
Verifique se há infusão venosa;
Pacientes inconscientes, confusos e agitados deverão ser transportados
em macas com grades e restringidos, se necessário;
Tome cuidado para que nenhum membro fique para fora da maca;
Se houver necessidade de restringir o paciente na cadeira de rodas,
passe o lençol sobre o abdome, atando-o na parte posterior da cadeira;
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Evite movimentos bruscos;
Observe o paciente durante o transporte.
Arrumação da Cama
O paciente e o elemento principal de qualquer instituição de saú-
de. Considera-se paciente todo o indivíduo submetido a tratamento, con-
trole especiais, exames e observações medicas.
O paciente procura o hospital quando atingido pela doença, cria
nele angustia, inquietação, que leva a exagerar o poder e conhecimento
sobre os profissionais que o socorrem, muitas vezes torna-se dificil o tra-
tamento do doente, originando problemas de relacionamento (paciente
pessoal).
Quando uma pessoa está doente, precisa de ajuda para muitas
das tarefas que habitualmente realiza sozinha. Parte do trabalho das
pessoas que se dedicam, ao cuidado do paciente em um hospital é man-
ter agradável o local que o cerca. Ficar em quarto limpo e com tudo em
ordem ajudará o paciente a sentir-se melhor e tornará sua permanência
no hospital mais agradável.
O leito é um fator importante na obtenção de repouso e conforto.
Tipos de camas
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Materiais:
Método:
Cama Aberta: É aquela que está sendo ocupada por um paciente que pode
deambular.
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Materiais:
Obs: A diferença entre a cama fechada e a cama aberta esta na dobra rea-
lizada no lençol e cobertor na cabeceira da cama.
Cama com paciente acamado: É a cama ocupada por paciente que não pode
deambular.
Em caso de doente grave, a cama será feita por duas pessoas, para evi-
tar esforço demasiado do paciente e da enfermagem, e obter andamento mais
rápido do cuidado. Geralmente a arrumação da cama é feita durante o banho
dado no leito, para evitar perda de tempo e esforço.
Cama para operado: É feita para receber o paciente que está na sala de cirur-
gia ou exame, sob efeito anestésico. O leito do operado é igual ao leito fecha-
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do, mas com lençol dobrado em pregas, na cabeceira do leito próximo ao len-
çol móvel. Esse leito terá as roupas soltas nos pés, exceto o lençol de baixo.
Normas:
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Prevenção e redução das infecções causadas pelas transmissões cru-
zadas.
Quem deve higienizar as mãos?
Devem higienizar as mãos todos os profissionais que trabalham
em serviços de saúde, que mantém contato direto ou indireto com os
pacientes, que atuam na manipulação de medicamentos, alimentos e
material estéril ou contaminado.
Como fazer e quando fazer?
As mãos dos profissionais que atuam em serviços de saúde podem ser
higienizadas utilizando-se: água e sabão, preparação alcoólica e anti-séptico. A
utilização de um determinado produto depende das indicações descritas abai-
xo:
USO DE ÁGUA E SABÃO
Indicação: Quando as mãos estiverem visivelmente sujas ou contaminadas
com sangue e outros fluidos corporais.
Ao iniciar o turno de trabalho.
Após ir ao banheiro.
Antes e depois das refeições.
Antes de preparo de alimentos.
Antes de preparo e manipulação de medicamentos.
Nas situações descritas a seguir para preparação alcoólica.
USO DE PREPARAÇÃO ALCOÓLICA
Indicação: Higienizar as mãos com preparação alcoólica quando estas não
estiverem visivelmente sujas, em todas as situações descritas a seguir:
Antes de contato com o paciente
Objetivo: proteção do paciente, evitando a transmissão de microrganismos
oriundos das mãos do profissional de saúde.
Exemplos: exames físicos (determinação do pulso, da pressão arterial, da
temperatura corporal); contato físico direto (aplicação de massagem, rea-
lização de higiene corporal); e gestos de cortesia e conforto.
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Objetivo: proteção do profissional e das superfícies e objetos imediatamente
próxi-mos ao paciente, evitando a transmissão de microrganismos do próprio
paciente.
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Após contato com objetos inanimados e superfícies imediatamente pró-
ximas ao paciente
Objetivo: proteção do profissional e das superfícies e objetos imediatamente
próxi-mos ao paciente, evitando a transmissão de microrganismos do paciente
a outros profissionais ou pacientes.
Exemplos: manipulação de respiradores, monitores cardíacos, troca de
roupas de cama, ajuste da velocidade de infusão de solução endovenosa.
Outros procedimentos
Exemplo: manipulação de invólucros de material estéril.
Importante
Use luvas somente quando indicado.
Utilize-as antes de entrar em contato com sangue, líquidos corporais,
membrana mucosa, pele não intacta e outros materiais potencialmente
infectantes.
Troque de luvas sempre que entrar em contato com outro paciente.
Troque também durante o contato com o paciente se for mudar de um
sítio corporal contaminado para outro, limpo, ou quando esta estiver da-
nificada.
Nunca toque desnecessariamente superfícies e materiais (tais como te-
lefones, maçanetas, portas) quando estiver com luvas.
Observe a técnica correta de remoção de luvas para evitar a contamina-
ção das mãos.
Lembre-se: o uso de luvas não substitui a higienização das mãos!
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USO DE ANTI-SÉPTICOS
Estes produtos associam detergentes com anti-sépticos e se destinam à
higienização anti-séptica das mãos e degermação da pele.
Indicação:
Higienização anti-séptica das mãos.
Nos casos de precaução de contato recomendados para pacientes por-
tadores de microrganismos multirresistentes.
Nos casos de surtos.
Degermação da pele
No pré-operatório, antes de qualquer procedimento cirúrgico (indicado
para toda equipe cirúrgica).
Antes da realização de procedimentos invasivos. Exemplos: inserção de
cateter intravascular central, punções, drenagens de cavidades, instala-
ção de diálise, pequenas suturas, endoscopias e outros.
Importante: De acordo com os códigos de ética dos profissionais de
saúde, quando estes colocam em risco a saúde dos pacientes, podem
ser responsabilizados por imperícia, negligência ou imprudência.
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Demonstração da Técnica
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Calçamento de Luvas
Após realizar a lavagem correta das mãos, abra o pacote de luvas sobre
uma superfície limpa, à altura confortável para sua manipulação.
Observe que existem abas nas dobras internas da embalagem das lu-
vas.
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Elas existem para facilitar a abertura do papel, sem que ocorra o risco de
tocar nas luvas e contaminá-las. Então, segure nas abas abra os dois lados
que revestem as luvas, conforme a figura abaixo.
Agora, prepare-se para calçar a luva na mão dominante. Com sua mão
não dominante, segure a luva pela face interna da luva (que vem dobrada pro-
positalmente).
Lembre-se: enquanto você estiver sem luvas, segure apenas pela face
onde a luva irá entrar em contato com sua pele, ou seja, face interna.
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Agora, introduza os dedos da mão dominante, calmamente, procurando
ajustar os dedos internamente. Realize esta etapa da melhor maneira possível,
mas não se preocupe se os dedos ficarem mal posicionados dentro da luva.
Continue o procedimento mesmo com os dedos posicionados de forma errada
(é muito arriscado tentar arrumar a posição dos dedos, você pode contaminá-
la).
Após esta etapa, introduza até que sua mão entre completamente na lu-
va, sempre a segurando pela face interna.
Agora que você colocou a primeira luva estéril (na mão dominante), va-
mos colocar a luva na mão esquerda (não-dominante). Lembre-se, que agora
estamos com uma luva estéril na mão dominante, não podemos tocar em luga-
res que não sejam estéreis, sejam eles a nossa pele, superfícies ou objetos ao
nosso redor. Com a mão dominante (enluvada), segure a outra luva pela face
externa (ou seja, por dentro da dobra existente). Esta dobra existente no punho
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da luva servirá de apoio para segurar a luva, sem que ocorra o risco de conta-
minar a luva, mesmo que imperceptivelmente.
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Agora, havendo a necessidade de posicionar os dedos corretamente, ou
até mesmo melhorar o calçamento da luva, faça com ambas as luvas, porém
evite manipular a luva na região dos punhos, caso esta não possua mais as
dobras de segurança.
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Retirar Luvas
Técnica:
Após o uso, retire a luva de uma das mãos puxando-a externamente so-
bre a mão, virando-a pelo avesso;
Com a outra mão enluvada, segure a luva que foi retirada, e pela parte
interna da luva que ainda está na mão, puxe-a externamente, virando
pelo avesso;
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Medidas Antropométricas
Circunferência abdominal:
1. Fazer planejamento;
2. Levar à unidade do paciente fita métrica em bandeja;
3. Colocar o biombo ao redor do leito do paciente;
4. Manter o paciente deitado;
5. Expor a região abdominal do paciente;
6. Pegar na ponta da fita métrica e passar por trás do paciente;
7. Pegar a fita métrica do lado oposto do paciente e unir com o restante da fita
na região umbilical;
8. Verificar o número que indica na fita;
9. Manter o paciente confortável e a unidade em ordem;
10. Realizar a limpeza da fita métrica com álcool 70% e guardá-la;
11. Anotar no prontuário do paciente.
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A avaliação dos sinais vitais instrumentaliza a equipe de saúde na toma-
da de decisão sobre as intervenções. Essas medidas fornecem informações
muito importantes sobre as condições de saúde dos pacientes, pois é um mé-
todo eficiente de monitoramento.
TEMPERATURA
Terminologia
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Hiperpirexia: acima de 40°C
1. Higienize as mãos
9. Higienize as mãos
1. Higienize as mãos
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3. Explique o procedimento ao paciente
8. Higienize as mãos
1. Higienize as mãos
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9. Realize assepsia do termômetro com algodão embebido em álcool a
70%
PULSO
O pulso também compõe os sinais vitais que quando se palpa uma arté-
ria, o pulso arterial é percebido como uma expansão da parede arterial síncro-
na com o batimento cardíaco. A expansão é devida à distensão súbita da pare-
de arterial originada pela ejeção ventricular na aorta e sua transmissão aos va-
sos periféricos.
Terminologia
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Taquisfigmia: pulso acelerado
1. Higienize as mãos
7. Higienize as mãos
RESPIRAÇÃO
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Terminologia
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Valores de referência para respiração
1. Higieniza as mãos
5. Higienize as mãos
PRESSÃO ARTERIAL
Esse sinal vital é a medida da pressão exercida pelo sangue nas pare-
des das artérias. A pressão ou tensão arterial depende da força de contração
do coração, da quantidade de sangue circulante e da resistência dos vasos.
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Terminologia
Normotensão – 120 x 80
1. Higienize as mãos
DOR
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sempre subjetiva e cada indivíduo aprende a utilizar este termo por meio de
suas experiências
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A intensidade da dor pode ser avaliada por meio de uma escala visual
analógica (EVA). Uma das versões dessas escalas compreende uma li-
nha horizontal de 10 cm com as extremidades indicando ausência de dor
e a pior dor possível. Poderá ser determinado um valor numérico, utili-
zando-se uma régua e medindo-se a distância entre a marcação do indi-
víduo, que está sendo avaliado, e o extremo inferior, numa escala em
centímetros.
A utilização de uma EVA por crianças, idosos e pacientes com déficit vi-
sual e cognitivo pode ser difícil pela ausência de qualquer marcação na
linha de 10 cm, que seria um recurso de auxílio para a avaliação.
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Ao paciente será solicitado que defina as palavras que melhor caracteri-
zam a sua dor. As palavras escolhidas podem descrever as diversas
qualidades sensoriais e emocionais da dor e auxiliar na definição do tipo
de dor.
Nota
Dor ausente ou sem dor
zero
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Glicemia Capilar
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Material Para o Procedimento
Luvas de procedimento;
Álcool a 70%;
Fita teste;
Procedimento:
1. Preparar o material;
3. Lavar as mãos;
9. Esperar a gota de sangue pingar sobre a fita - não tocar o dedo na fita!
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16. Realizar a anotação.
Higiene do Paciente/Cliente
Objetivos:
Cuidados ao Paciente
Banho de Leito
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Material necessário para o banho:
Comadre;
Bacia;
Água morna;
Sabonete;
Toalha;
Luvas;
Escova de dente;
Lençóis;
Forro;
Plástico;
Roupas;
A higiene deve sempre ser iniciada pela sequência cabeça – pés. Primeiro
os olhos, rosto, orelhas e pescoço. Lavar os braços, tórax e a barriga secando-
os e cobrindo-os.
Na região sob as mamas das mulheres, enxugar bem para evitar assaduras
e micose. Em seguida, passa-se para as pernas secando-as e cobrindo-as.
Banho de Aspersão
Banho de Imersão
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tante dos móveis, com acesso por três lados e com espaço ao redor para apro-
ximar uma maca ou uma cadeira de rodas.
Higiene Bucal
Higiene do Cabelo
Enxaguar;
Pentear o cabelo.
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Controle da Diurese
Finalidades:
Material Necessário:
01 cálice graduado;
01 comadre ou papagaio;
01 bandeja pequena;
Etiqueta do cliente.
Pré - Execução:
Preparar o material;
Lavar as mãos.
Execução:
Identificar-se;
Calçar as luvas;
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Pós - Execução:
Lavar as mãos;
Avaliação:
Úlcera por pressão é uma lesão localizada na pele e/ou no tecido ou es-
trutura subjacente, geralmente sobre uma proeminência óssea, resultante de
pressão isolada ou de pressão combinada com fricção e/ou cisalhamento. Inú-
meros fatores contribuintes ou fatores de confusão podem também estar asso-
ciados às úlceras por pressão; o significado desses fatores, no entanto, ainda
deve ser elucidado.
Descrição adicional:
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uma fina escara. A evolução pode ser rápida com exposição de camadas tissu-
lares adicionais mesmo com tratamento adequado.
Estágio I: Pele intacta com hiperemia de uma área localizada que não em-
branquece, geralmente sobre proeminência óssea. A pele de cor escura pode
não apresentar embranquecimento visível: sua cor pode diferir da pele ao re-
dor.
Descrição adicional:
Estágio II: Perda parcial da espessura dérmica. Apresenta-se como úlcera su-
perficial com o leito de coloração vermelho pálida, sem esfacelo. Pode apre-
sentar-se ainda como uma bolha (preenchida com exsudato seroso), intacta ou
aberta/ rompida.
Descrição adicional:
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Estágio III: Perda de tecido em sua espessura total. A gordura subcutânea po-
de estar visível, sem exposição de osso, tendão ou músculo. Esfacelo pode
estar presente sem prejudicar a identificação da profundidade da perda tissular.
Pode incluir descolamento e túneis.
Descrição adicional:
Estágio IV: Perda total de tecido com exposição óssea, de músculo ou ten-
dão. Pode haver presença de esfacelo ou escara em algumas partes do leito
da ferida. Frequentemente, inclui descolamento e túneis.
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Descrição adicional:
Úlceras que não podem ser classificadas: Lesão com perda total de tecido,
na qual a base da úlcera está coberta por esfacelo (amarelo, marrom, cinza,
esverdeado ou castanho) e/ou há escara (marrom, castanha ou negra) no leito
da lesão.
Descrição adicional:
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Tricotomia
Áreas de tricotomia
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Orientação:
Usar tesoura para cortar pelos mais longos e cabelos, sempre que
for necessário, e retirá-los com papel toalha;
Material:
• Bandeja;
• Recipientes com bolas de algodão;
• Pacote com gases;
• Cuba redonda com sabão líquido diluído;
• Cuba rim;
• Aparelho de barbear com lâmina nova (se possível utilizar tricotomizador elé-
trico para não lesar a pele);
• Pinça.
Procedimento:
• Cerque a cama com biombos;
• Exponha a região;
• Umedeça a bola de algodão com sabão;
• Ensaboar a região;
• Com a mão esquerda estique a pele;
• Faça a raspagem dos pelos de cima para baixo;
• Lave a área com água e sabão para remover os pelos cortados;
• Retire o material usado.
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Vias de Administração de Medicamentos
Classificação
As principais são a via enteral e via parenteral, porém existem outras vi-
as de administrar os medicamentos.
VIA ENTERAL
Oral;
Sublingual;
Retal;
Gástrica
Duodenal
VIA PARENTERAL
Endovenosa
Intradérmica
Intramuscular
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Subcutânea
Intraarticular
Intra óssea
Intracardíaca
VIA TRANSMUCOSA
Nasal
Ocular
Vaginal
Uretral e peniana
Auricular
VIA TÓPICA
Cutânea
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Desvantagens da via enteral:
Possibilidade de reversão
Drágeas Interação com alimentos
da administração
O medicamento interferir na
Cápsulas Auto-ingestão
digestão
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Granulados Sabor desagradável
Via oral: é caracterizada pela ingestão pela boca e é considerada a mais con-
veniente para administrar-se um medicamento, devido ao fato de que
a deglutição é um ato natural, realizado todos os dias nas refeições. Além disto,
não necessita de ajuda de profissionais de saúde para sua concretização.
FORMAS FARMA-
VANTAGENS DESVANTAGENS
CEUTICAS
Absorção é incompleta e
Evita a ação destrutiva do
Comprimidos errática em alguns medica-
suco gástrico
mentos
74
Ação mais rápida, pois a
droga passa diretamente Irritação da mucosa
para a circulação geral
Latência curta
Via retal: é utilizada quando a ingestão não é possível por causa de vômitos,
quando o paciente se encontra inconsciente ou não sabem deglutir. Sua indi-
cação é impopular e desconfortável, onde o fármaco é aplicado acima do es-
fíncter anal interno e do anel anorretal.
FORMAS FARMA-
VANTAGENS DESVANTAGENS
CEUTICAS
Depende da motilidade
Enema Não produz irritação gástrica
intestinal
Desconforto do paciente
75
FORMAS FARMA-
VANTAGENS DESVANTAGENS
CEUTICAS
Tabletes
FORMAS FARMACEU-
VANTAGENS DESVANTAGENS
TICAS
Soluções
76
A disponibilidade é mais rápida e mais previsível.
Reações alérgicas.
Muito dolorosa.
Via endovenosa: É a via onde se tem a mais rápida ação do fármaco adminis-
trado, em que há a introdução da medicação diretamente na veia. Os medica-
mentos injetados na veia devem ser soluções solúveis no sangue. Podem ser
líquidos hiper, iso ou hipotônicos, sais orgânicos, eletrólitos, medicamentos não
oleosos e não deve conter cristais visíveis em suspensão.
77
Algumas características são essenciais para que uma substância possa ser
injetada pela via intravenosa:
FORMAS FARMA-
VANTAGENS DESVANTAGENS
CEUTICAS
Possibilidade de liberação
É necessário que se man-
controlada do medicamento
tenha assepsia
no organismo
Permite a administração de
Possui custo elevado
fármacos irritantes
78
Evita a ação do suco gástrico
Não aceita todos os tipos
e o efeito de primeira passa-
de medicamentos
gem
Reação anafilática
Choque pirogênico
79
O local mais apropriado é a face anterior do antebraço, devido ser pobre
em pelos, com pouca pigmentação, pouca vascularização e de fácil acesso
para leitura.
Equipamentos espe-
Pomadas
cíficos
Patch
FORMAS FARMA-
VANTAGENS DESVANTAGENS
CEUTICAS
80
sol. oleosa - absorção lenta
Trauma ou compres-
Maior biodisponibilidade do fárma-
são acidental de ner-
co
vos
Injeção em músculo
contraído
Abcessos
Via subcutânea: Esta via só pode ser usada para administrar substâncias que
não são irritantes para os tecidos. A absorção costuma ser constante e sufici-
entemente lenta para produzir um efeito persistente. A absorção de substân-
cias implantadas sob a pele (sob forma sólida de pellet) ocorre lentamente ao
longo de semanas ou meses. Alguns hormônios são administrados de forma
eficaz dessa maneira.
FORMAS FARMA-
VANTAGENS DESVANTAGENS
CEUTICAS
81
Pouca necessidade de
Suspensões Não utilizar grandes volumes
um treinamento maior
Lesão tissular
Via intra óssea: É feito na medula óssea que um acesso intravenoso indireto
porque a medula óssea acaba no sistema circulatório. Esta via é usada ocasio-
nalmente para drogas e fluidos na medicina de emergência e na pediatria,
quando o acesso intravenoso é difícil. Sua forma farmacêutica é injeção.
Vias transmucosas
Via nasal: É o processo pelo qual um medicamento sob a forma líquida é intro-
duzido gota a gota numa cavidade ou orifício corporal. Os medicamentos insti-
lados nas narinas são principalmente usados para tratar infecções e para alívio
da congestão nasal. Para esta última as soluções recomendadas são as sali-
nas que devem ser administradas à temperatura do corpo.
FORMAS FARMACEUTI-
VANTAGENS DESVANTAGENS
CAS
82
Membranas biológicas de Irritação local e aler-
Instilações
fácil travessia gias.
No globo ocular.
FORMAS FARMACEU-
VANTAGENS DESVANTAGENS
TICAS
Ação farmacêutica
Creme Isolamento
rápida
Pomadas
Soluções
Emulsões
Óvulos
83
Lavagens e irrigação
Velas
Tampões
FORMAS FARMACEUTI-
VANTAGENS DESVANTAGENS
CAS
Pomadas
Lavagens e irrigação
Geléia
Via tópica
FORMAS FARMA-
VANTAGENS DESVANTAGENS
CEUTICAS
84
Bombas de fusão Irritação local
Emplastos
Pós
Aerossóis
Loções
Discos transdérmicos
Soluções
Cateterismo Nasogástrico
85
Tipos de Sonda Nasogástrica
Sonda de Levine: é uma das mais usadas, existindo no mercado tanto tubo de
plástico como de borracha, com orifícios laterais próximos à ponta; são passa-
das normalmente pelas narinas. Apresenta uma única luz (números 14 a 18).
86
alimentação duodenal;
Material:
• Sonda gástrica LEVINE (mulher 14 a 16, homem 16 a 18);
• Seringa de 20 ml;
• Copo com água;
• Gaze,
• Benzina;
• Toalha de rosto;
• Xilocaína gel;
• Fita adesiva;
• Estetoscópio;
• Biombo s/n;
• Luvas de procedimento;
• Sacos para lixo.
Procedimento:
1. Elevar a cabeceira da cama (posição Fowler – 45º) com a cabeceira
inclinada para frente ou decúbito dorsal horizontal com cabeça laterali-
zada;
2. Proteger o tórax com a toalha e limpar as narinas com gaze;
3. Limpar o nariz e a testa com gaze e benzina para retirar a oleosidade
da pele;
4. Medir a sonda do lóbulo da orelha até a ponta do nariz e até a base
do apêndice;
5. Marcar com adesivo;
6. Calçar luvas;
87
7. Lubrificar a sonda com xylocaína;
8. Introduzir a sonda em uma das narinas pedindo ao paciente que de-
gluta;
9. Introduzir até a marca do adesivo;
10. Observar sinais de cianose, dispneia e tosse;
11. Para verificar se a sonda está no local:
12. Injetar 20 ml de ar na sonda e auscultar com estetoscópio, na base
do apêndice xifoide, para ouvir ruídos hidroaéreos;
13. Ver fluxo de suco gástrico aspirando com a seringa de 20 ml;
14. Toda vez que a sonda for aberta, para algum procedimento, dobrá-la
para evitar a entrada de ar;
15. Fechá-la ou conectá-la ao coletor;
16. Fixar a sonda não tracionando a narina.
Material:
• Bandeja;
• Material para sondagem nasogástrica – sonda calibrosa;
• Balde;
• Folhas de papel toalha;
• Soro fisiológico com equipo;
• Biombo;
• Luvas de procedimento.
88
Procedimentos:
1. Fazer planejamento;
2. Lavar as mãos;
3. Reunir o material na bandeja, levar a unidade do paciente, colocá-lo sobre a
mesa de cabeceira;
4. Colocar o balde sobre a cadeia, forrada com papel toalha;
5. Cercar a cama com biombo;
6. Colocar o soro no suporte;
7. Calçar as luvas de procedimentos;
8. Proceder a técnica de sondagem nasogástrica;
9. Conectar o equipo na sonda e deixar fluir aproximadamente 250 a 500 ml de
soro;
10. Fechar o soro, desconectar o equipo, colocar a extremidade aberta da son-
da no balde, deixando o líquido refluir por sinfonagem. Aspirar com seringa. Se
necessário pode-se também usar frasco de soro com pressão negativa;
11. Repetir o processo até que o retorno seja límpido;
12. Proceder a retirada da sonda, conforme técnica descrita;
13. Retirar luvas;
14. Deixar o paciente confortável;
15. Medir o retorno, desprezar e anotar.
89
• Frasco graduado para medir secreção drenada;
• Prolongamento esterilizado.
Procedimentos:
1. Lavar as mãos;
2. Preparar o material e levá-lo à unidade do paciente;
3. Cercar a cama com biombo, se necessário;
4. Colocar o paciente em posição Fowler;
5. Proteger o tórax do paciente;
6. Calçar luvas;
7. Proceder a sondagem nasogástrica conforme descrito;
8. Deixar a sonda aberta e conectar a extremidade no prolongamento de látex
e deixar a outra ponta no frasco de soro vazio;
9. Retirar as luvas;
10. Anotar no prontuário a quantidade e aspecto do líquido drenado.
Materiais:
• Bandeja;
• Gazes;
• Luvas de procedimento;
• Recipiente com algodão embebido na benzina;
• Cuba rim;
• Papel toalha.
Procedimentos:
1. Lavar as mãos;
2. Preparar o material e levá-lo à unidade do paciente;
3. Cercar a cama com biombo, se necessário;
4. Colocar papel toalha sobre o tórax do paciente;
5. Forrar a cuba rim com papel toalha e colocá-la ao lado do paciente;
6. Calçar luvas;
7. Desprender o esparadrapo com algodão embebido na benzina;
90
8. Pegar a sonda com aze e comprimi-la firmemente;
9. Retirar a sonda com movimentos suaves e colocá-la na cuba rim envolven-
do-a com o papel toalha;
10. Anotar no prontuário procedimento realizado.
Cateterismo Nasoenteral
Material:
• Sonda enteral com fio guia (mandril);
• Seringa de 20 ml;
• Copo com água;
• Gaze;
• Benzina;
• Toalha de rosto;
• Xylocaína gel;
• Fita adesiva;
• Estetoscópio;
• Biombo s/n;
91
• Luvas de procedimento;
• Sacos para lixo.
Procedimento:
1. Elevar a cabeceira da cama (posição Fowler – 45º) com a cabeceira inclina-
da para frente ou decúbito dorsal horizontal com cabeça lateralizada;
2. Proteger o tórax com a toalha e limpar as narinas com gaze;
3. Limpar o nariz e a testa com gaze e benzina para retirar a oleosidade da pe-
le;
4. Medir a sonda do lóbulo da orelha até a ponta do nariz e até a base do
apêndice (acrescentar mais 10 cm);
5. Marcar com adesivo;
6. Calçar luvas;
7. Injetar água dentro da sonda (com mandril);
8. Mergulhar a ponta da sonda em copo com água para lubrificar;
9. Introduzir a sonda em uma das narinas pedindo ao paciente que degluta -
introduzir até a marca do adesivo;
10. Aguardar a migração da sonda para duodeno, encaminhar ao Raio-X para
confirmação do local da sonda;
11. Retirar o fio-guia após a passagem correta;
12. Observar sinais de cianose, dispnéia e tosse;
92
Cateterismo Vesical
Indicações:
Incontinência urinária.
Material
Bandeja contendo:
Cuba rim;
Cúpula;
93
Pinça kocher;
5 gazes dobradas;
Comadre coberta;
Biombo;
Esparadrapo
Agulha de aspiro
94
Técnica
2- preparar o material
3- preparar o ambiente
4- lavar as mãos
7- abrir o pacote da sonda indicada e colocar junto a cuba rim, sem con-
taminar
95
com a mão enluvada
97
A aspiração das vias aéreas superiores pode envolver o nariz, boca e
orofaringe. A aspiração das vias aéreas inferiores envolve basicamente a tra-
queia e, ocasionalmente, a aspiração profunda envolve os brônquios direito e
esquerdo.
MATERIAL
Bandeja
Solução fisiológica 10 ml
Aspirador
Frasco de aspiração
Máscara cirúrgica
PROCEDIMENTO
Higienize as mãos
98
Calçar luva de procedimento na mão não dominante e luva estéril na
mão dominante.
Retirar as luvas
Lavar as mãos
Restrição No Leito
99
Procedimento:
Material: atadura de crepe; algodão; gaze; compressas cirúrgicas; len-
çóis; tala; fita adesiva; braçadeiras de contenção.
Proceder a restrição no leito dos segmentos corporais na seguinte or-
dem: ombros, pulsos e tornozelos, quadril e joelhos.
• Ombros: lençol em diagonal pelas costas, axilas e ombros, cruzando-
as na região cervical;
• Tornozelos e pulsos: proteger com algodão ortopédico, com a atadu-
ra de crepe fazer movimento circular, amarrar;
• Quadril: colocar um lençol dobrado sobre o quadril e outro sob a regi-
ão lombar, torcer as pontas, amarrar;
• Joelhos: com 02 lençóis. Passar a ponta D sobre o joelho D e sob o E,
e a ponta do lado E sobre o joelho E, e sob o D.
Observações:
• Não utilizar ataduras de crepe (faixas) menor do que 10 cm;
• Evitar garroteamento dos membros;
• Afrouxar a restrição em casos de edema, lesão e palidez;
• Retirar a restrição uma vez ao dia (banho);
• Proceder a limpeza e massagem de conforto no local.
100
ais, preparar o corpo e enviar ao necrotério e fazer anotações no prontuário.
Drenos
Existem muitos tipos de drenos como o de penrose, de kher utilizado em cirur-
gias da via biliar, dreno fechados de pressão negativa que é uma bolsa sanfo-
nada que cria um vácuo e aspira continuamente à secreção, dreno de tórax
utilizado na cavidade torácica, para retirar pus, ar, sangue, etc.
101
Os drenos devem ser cuidadosamente manipulados para que não seja alterado
o fluxo das secreções e também para que não desloque ou retire o dreno aci-
dentalmente causando desconforto e dor ao paciente.
Sondas
As sondas utilizadas no paciente podem ser vesical, nasogástrica, orogástrica,
retal, gastrostomia, etc.
Os cuidados de enfermagem vão depender do tipo de sonda e é importante
inicialmente, observar a localização e tipo de sonda (nasogástrica, nasoenteral,
vesical, retal) e assim:
• Anotar o débito (volume, cor, aspecto, etc.). A secreção gástrica é clara e vis-
cosa. O aspecto marrom ou esverdeado sugere estase gástrica e refluxo de
bile;
• Sempre que necessário trocar de coletor, especificando o horário;
• Observar o aspecto de inserção se há presença de hiperemia, lesão, resse-
camento, quais as condições gerais de pele.
• Fazer curativo com técnica asséptica
• Observar e anotar as queixas referidas pelo paciente com relação à sonda
(dor, prurido, etc.).
102
Ostomias
103
Acesso central
O grande tempo de internação, a terapia intravenosa de longa duração, medi-
camentos vesicantes, nutrição parenteral, ausência de acesso periférico de boa
qualidade são alguns dos motivos pelo qual o paciente crítico precisa ter um
acesso central feito pelo médico da equipe.
104
mo com a finalidade de utilizar os nutrientes neles contidos como fonte de
energia e substrato para a formação de tecido.
105
Alimentos de origem vegetal, os melhores são as leguminosas como so-
ja, lentilha, feijão, ervilha, amendoim, grão de bico.
Cansaço fácil
Palidez e desânimo
Difícil cicatrização
Síndrome de Kwashiorkor
106
DIETOTERAPIA
Finalidade
· Curar o paciente;
DIETAS HOSPITALARES
107
3. Dietas com aumento parcial de nutrientes ou calorias: Usadas em
casos específicos onde é necessário a elevação da taxa normal de nu-
trientes.
Dieta hipercalórica: Dieta com valor calórico total acima de 3000 calo-
rias diárias. É indicada nos casos de anorexia severa.
Dieta hipocalórica: Dieta com valor calórico total abaixo dos padrões
de normalidade, indicada em obesidade e programas de redução de pe-
so.
108
5. Dietas com omissão de algum componente. São indicadas quando há
necessidade de retirada total de algum componente do cardápio.
· Dieta assódica: Dieta sem sódio, ou seja, sem sal. Geralmente utiliza-
da em casos de hipertensos graves e doenças renais.
109
NUTRIÇÃO ENTERAL
NUTRIÇÃO PARENTERAL
110
Farmacologia aplicada a Enfermagem
1. DEFINIÇÕES:
Droga– É toda substância originada do reino animal e vegetal que poderá ser
transformada em medicamento.
111
Forma farmacêutica – é a maneira física pela qual o medicamento se apre-
senta. Ex: lasix comprimido, Binotal suspensão....
112
Sólido:
cônico ou oval, destina-se à aplicação retal, pode ter ação local ou sistêmica.
113
Líquidos:
4.3 Gasosos:
* Mínima;
* Maxima;
* Toxica;
* Letal;
114
Fatores que Modificam a Dosagem
1- IDADE
2- SEXO
3- CONDIÇÕES DO PACIENTE
4- FATORES PSICOLÓGICOS
5- FATORES AMBIENTAIS
6- TEMPERATURA
7- MÉTODO DE ADMINISTRAÇÃO
8- FATORES GENÉTICOS
9- PESO CORPORAL
115
Referências Bibliográficas
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http://www.ebah.com.br/content/ABAAABeHQAA/farmacologia-aplicada-a-
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117