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ENFERMAGEM – MOD. I
INTRODUÇÃO A ENFERMAGEM
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ESCOLA POLITECNICA DE CUBATÃO – CIEN
ENFERMAGEM – MOD. I
SUMARIO
I – INTRODUÇÃO
II - ORIGEM E DEFINIÇÕES PARA HOSPITAL
1. Funções do Hospital
2. Classificações e Tipos
3. Unidade Ambulatorial
4. Unidades de Internação ou Unidades do Paciente
III - ENFERMAGEM
1. Definição De Enfermagem
2. Evolução Da Enfermagem
3. Ambiente Biologicamente Seguro
4. Paciente Hospitalizado
5. Objetivos das Técnicas de Enfermagem
IV – TECNICAS DE ENFERMAGEM
1. Lavagem de Mãos
2. Sinais Vitais: Temperatura, Pulso, Respiração, Pressão arterial
3. Medidas antropométricas
4. Posições Mecânicas Corporais
5. Limpeza da Unidade
6. Arrumação da Cama
7. Uso das Luvas
8. Como colocar e retirar comadre Do paciente acamado
9. Movimentação e Transporte do Paciente Acamado
10. Higiene Física
11. Tricotomia
12. Controle Hídrico
13. Sondas e Drenos
14. Bolsa de Água Quente
15. Bolsa de Gelo
16. Coleta de Material Para Exames Laboratoriais
V - ESTRUTURA DA PELE
1. Definição
2. Camadas da Pele
3. Fisiologia da Pele
4. Lesões Elementares
VI – FERIDAS
1. Classificação
2. Fisiologia da Cicatrização das Feridas
3. Tipos de Cicatrização
4. Fatores que Influenciam a Cicatrização das Feridas
VII - CURATIVO
1. Definição
2. Tipos de Curativos
3. Finalidades dos Curativos
4. Técnicas de Curativos, Cicatrização e Controle de Infecção
5. Fases do Curativo
6. Princípios E Cuidados de Enfermagem a Realização de Curativos
7. Retirada de Pontos
8. Como Fazer uma Atadura
9. Prevenção de Escaras
VIII - CUIDADO COM PACIENTE AGONIZANTE
1. Cuidados de Enfermagem
2. Preparo do Corpo após a Morte
IX - ANOTAÇÕES DE ENFERMAGEM
1. Conceitos
2. Prontuário do Paciente
3. Roteiro
4. Considerações Finais
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I - INTRODUÇÃO
Inicialmente os hospitais surgiram com a qualificação apenas albergue, de hospedaria, onde os
desprotegidos da sorte eram recolhidos, cuidados e alimentados. As pessoas eram recebidas não por
estarem doentes e necessitarem de tratamentos.
Mas pelo contrario, os que requisitassem cuidados médicos permaneciam em suas casas, onde eram
visitados pelos profissionais da época onde eram tratados, tanto clinica quanto cirurgicamente. Não se
conhecia, na época nada sobre esterilização, desinfecção ou antissepsia.
Durante muitos anos os hospitais desempenharam exclusivamente a função de albergue, que era mais
social do que terapêutica. Posteriormente, com o aparecimento das moléstias repelentes, das doenças
deformantes, iniciou-se a exigência do isolamento compulsório desses pacientes apenas como defesa da
sociedade. Como o advento da era antibacteriana e com a descoberta dos meios de anti - sepsia,
desinfecção e de esterilização, o quadro comum até então se modificou radicalmente e começou a se
tornar cada vez mais difícil. Agora o doente submete-se a qualquer tratamento mais complicado em seu
domicilio. Inicia-se uma nova área de responsabilidade em que o hospital deve atuar.
1. FUNÇÕES DO HOSPITAL
A comissão de especialistas da Organização Mundial de Saúde agrupou as funções que devem ser
desenvolvidas no hospital, como restaurativa, preventiva, educativa e pesquisadora.
Função restaurativa
Diagnostico: em serviço de ambulatório (onde os pacientes retornam após alta para controle) e
internação;
Tratamento das doenças: Curativo e paliativo, envolvendo atividades médicas, cirúrgicas e especiais;
Reabilitação física, mental e social;
Tratamento de emergência: acidentes e doenças.
Função preventiva
Supervisão da gravidez normal e do parto;
Supervisão do crescimento normal e do desenvolvimento da criança e do adolescente;
Controle das doenças contagiosas;
Prevenção das doenças de longa duração;
Prevenção da invalidez física e mental;
Educação sanitária;
Saúde ocupacional.
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Função educativa
Estudantes de medicina, enfermagem, fisioterapia, radiologia, bioquímica;
Formação de pós-graduados: especialistas e clínicos gerais;
Enfermeiros e obstetrizes, assistentes sociais, e outras profissões afins.
Função pesquisadora
Aspectos físicos, psicológicos e sociais da saúde e da doença;
Atividades hospitalares, técnicas e administrativas.
2. CLASSIFICAÇÕES E TIPOS
Podemos classificar sob os aspectos clínicos e administrativos:
Geral: Destinado a prestar assistência nas quatro especialidades básicas: clinica- médica, clinica
cirúrgica, clínica gineco - obstétrica e clínica pediátrica;
Especializado: Com assistência em especialidades exemplo: maternidade, neurocirurgia, etc.
Quanto à construção
Monobloco: quando e construído em um só bloco; exemplo Luiz Camargo da Fonseca e Silva.
Pavilhões: quando se constroem em vários blocos; exemplo Santa Casa, Hospital das Clinicas.
Misto: combinação de um só bloco com vários pavilhões; exemplos Beneficências, Casa de Saúde.
Quanto à resolubilidade
Hospital secundário: Geral ou especializado, com assistência, mas especialidades médicas básicas.
Geralmente oferece alto grau de resolução de problemas de saúde de seus pacientes no próprio
hospital.
Hospital terciário: Especializado ou com especialidades. Destina-se ao atendimento também em outras
áreas médicas além das especialidades básicas.
Quanto à propriedade
Hospital público: Aquele que integra o patrimônio da União, Estados, Distrito Federal e municípios;
autarquias, fundações instituídas pelo poder público, empresas publicas e sociedade de economia mista
(pessoas jurídicas de direito privado).
Hospital Privado ou Particular: Integra o patrimônio de uma pessoa natural ou jurídica de direito
privado, não instituída pelo Poder Público.
Beneficiência E Filantropia
Os hospitais privados podem ser ou não beneficentes estes, mantidos com contribuições e doações
particulares, para prestação de serviços a seus associados (revertidos na manutenção e
desenvolvimento de seus objetivos sociais); podem prestar serviços a terceiros (SUS, convênios, etc.).
O hospital filantrópico presta serviços para a população carente, por intermédio do SUS, respeitando a
legislação em vigor. Sob a denominação de filantrópico, a pesquisa BNDES diz:
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Esta enorme rede, espalhada por todo o território nacional, apresenta uma grande heterogeneidade nas
suas estruturas gerenciais, tecnológicas, perfis e práticas assistenciais e, naturalmente, quanto á
clientela. Cumpre desde funções básicas e isoladas em termos de vinculação a redes de serviços,
particularmente no interior do país, até práticas médicas de ultima geração e elevado grau de
complexidade, sobretudo nos grandes centros urbanos, sendo alguns estabelecimentos referências
tecnológicas e assistenciais para a saúde do Brasil.
Para que o paciente/cliente receba todos os cuidados de que necessita durante sua internação
hospitalar deve haver não só o envolvimento de diversos serviços integrados, mas também equipes de
profissionais competentes – Corpo Clínico Equipe de Enfermagem, Serviço de Nutrição e Dietética, etc.
O ambiente hospitalar é considerado um local insalubre onde paciente e profissionais estão expostos a
agressões de diversas naturezas: agentes físicos (radiações de Raios-X e radioativos), agentes químicos
(medicamentos e soluções) e agentes biológicos (microrganismos).
3. UNIDADE AMBULATORIAL
Ambulatório: é a unidade do EAS destinada a atender a população da área de abrangência, na
modalidade de consulta médica geral ou especializada, fonoaudióloga, psicologia, etc., com critério de
promoção, prevenção, recuperação e reabilitação de forma programada. O acesso ao ambulatório
deverá ser facilitado ao público de maneira que não interfira no movimento interno do
estabelecimento.
Sala de Aerossol/Nebulização: Ambiente destinado á utilização de aparelhos para veiculação de
medicamentos via inalatória. Provido de pia e bancada.
A desinfecção das máscaras após o uso deverá ser realizada com água, sabão e imersão em hipoclorito
de sódio conforme protocolo.
Sala de Reidratação Oral: Sala dotada de pia, bancado e sanitário anexo. A reidratação intravenosa
deverá ser realizada em leitos de observação.
Sala de Curativos: Este ambiente é destinado a procedimentos contaminados. Provido de pia e
bancada. Os procedimentos assépticos só poderão ser realizados neste ambiente, após a desinfecção da
mesma.
Sala de aplicação de Medicamentos: Ambiente destinado à aplicação de injeções ou outros
medicamentos. Provida de pia e bancada
Consultórios: os consultórios de ginecologia-obstetrícia, proctologia e urologia deverão possuir
banheiro anexo, além de lavatórios ao lado de mesa de exames.
Centro Cirúrgico Ambulatorial: Unidade destinada ao desenvolvimento de atividades cirúrgicas que
não demandam internação dos pacientes. As áreas que compões o centro cirúrgico são as mesmas que
compõem o C.C.
Unidades de Urgências e Emergências: Unidades destinadas à assistência de pacientes com ou sem
risco de vida, cujos agravos à saúde necessitam de pronto atendimento. Esta deverá dispor de área
externa para desembarque de ambulância.
Urgência: Ocorrência imprevista de agravo à saúde sem risco potencial de vida, cujo portador
necessite de assistência imediata.
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Emergência: Constatação médica de condições de agravo à saúde que impliquem em risco iminente
de vida ou sofrimento intenso, exigindo, portanto, tratamento médico imediato.
Sala de triagem: local destinado a triagem (seleção) e encaminhamento do paciente, segundo a
gravidade e patologia.
Sala de Higienização: ambiente dotado de chuveiro e lavatório, destinados a higienizar pacientes se
necessário.
Sala de Gesso: Local dotado de pia de cuba profunda, destinada a imobilização com gesso ou
similares.
Sala de Reanimação: Ambiente destinado á assistência imediata de pacientes graves.
Sala de Sutura: Ambiente dotado de pia e bancada, destinada a realizar suturas em tecidos com
perda de solução de continuidade ou atividades afins.
Sala de observação/Leito de Observação: Leito destinado a acomodar os pacientes que necessitem
ficar sob supervisão médica e/ou de enfermagem para afins de diagnóstico ou terapêutico durante um
período inferior a 24 horas.
Salas coletivas de observação pediátrica e adulto masculino e feminino: Ambiente dotado de
lavatório, para uso exclusivo do profissional de saúde, com numero máximo de seis leitos e banheiro
anexo. Neste ambiente, deverão existir anteparos (biombos) para promover a individualidade de leitos,
caso necessário. As salas de observação deverão ser separadas por faixa etária e sexo.
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III - ENFERMAGEM
1. DEFINIÇÃO DE ENFERMAGEM
Segundo Wanda de Aguiar Horta
“Enfermagem é a ciência e a arte de assistir ao ser humano: indivíduo, família e comunidade no
atendimento de suas necessidades básicas, de torná-lo independente desta assistência, quando
possível, pelo ensino do autocuidado; de recuperar, manter e promover sua saúde em colaboração com
outros profissionais”.
Segundo Modelo de organização da Enfermagem
“É um serviço de assistência, que visa o indivíduo no seu conjunto bio-psico-sócio-espiritual, no sentido
de manutenção da saúde, tratamento e reabilitação da doença, realizando-se com o auxílio de
profissionais e com os indivíduos receptores da assistência”.
2. EVOLUÇÃO DA ENFERMAGEM
A enfermagem, em sua evolução passou por três fases distintas:
Fase empírica ou primitiva: não havia profissionais, e a assistência prestada aos doentes era
praticada por leigos que usavam e abusavam dos demais condenáveis meios de tratamento, pondo em
risco a vida daqueles que caíam em suas mãos, pela falta de recursos como também de conhecimento
adequado para prestarem recursos humanos, morais, naturais, sociais, científicos e tecnológicos em
atuação participativa com outros uma assistência eficiente. As ações das Irmãs de Caridade, na Europa,
e das diaconisas, na Alemanha, no fim deste período, lançaram as bases da enfermagem.
Fase evolutiva ou idade florence: A enfermagem entrou para uma nova fase com a extraordinária
personalidade de Florence Nightingale, que contribuiu grandemente para que tal atividade, além de ser
uma arte, iniciasse de um progresso científico. Isto aproximadamente na metade do século XIX.
Fase do aprimoramento: Como uma consequência lógica das conquistas da segunda fase, esta ultima
representa um elevado privilégio para a enfermagem. Com o decorrer do tempo, muito se descobriu no
campo das ciências físicas, biológicas e sociais, contribuindo, tudo isso, para uma conceituação de
prevenção, cura e reabilitação de distúrbios físicos e mentais. Passou então a enfermagem a considerar
o indivíduo como um centro de cuidados, com atendimento individualizado, visando a inter-relação dos
sistemas bio-psico-socio-espirituais da pessoa humana
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Esse desequilíbrio pode ser provocado por três diferentes causas: procedimento invasivo (procedimento
em que a cavidade corporal é invadida); alteração da flora microbiana.
As infecções sempre foram um grande desafio para a hospitalização, desde os primórdios até os dias
atuais. Muito se evoluiu desde então principalmente com o advento da antibioticoterapia; o controle
efetivo das infecções, bem como a diminuição dos índices de infecções nosocomiais (local das
enfermidades) constitui uma das muitas funções que envolvem os profissionais de saúde.
Os microrganismos podem provocar dano celular ou tecidual, sendo a doença resultado da
multiplicação desses patógenos alterando a função normal de células ou tecidos.
Apenas a presença do microrganismo patogênico não significa doença ou infecção se não ocorrer à
combinação de alguns elementos presentes no processo infeccioso. O desenvolvimento de doença
infecciosa por parte desses microrganismos depende do número de exemplares existentes no
hospedeiro, da capacidade de virulência, da capacidade de multiplicação no hospedeiro e da
suscetibilidade do hospedeiro.
A equipe de saúde deve conhecer todos os aspectos que contribuem para o estabelecimento das
infecções e adotar medidas que estabeleçam ambiente biologicamente seguro para os clientes e a
equipe de saúde sob sua responsabilidade.
Ao ser admitido no hospital, cada cliente traz consigo uma flora microbiana instalada na pele, nas vias
aérea superiores e no trato gastrintestinal. Embora esses microrganismos convivam com o indivíduo de
forma relativamente harmônica, podem, em situações favoráveis, ser desencadeadores de infecções.
O hospital é um ambiente com muitos clientes, funcionários, profissionais e visitantes, ou seja, uma
grande concentração de diferentes microrganismos. Muitos desses clientes são submetidos a
procedimentos invasivos que rompem as barreiras naturais do organismo, facilitando a penetração de
microrganismo por meio dos materiais e equipamentos utilizados e a realização de procedimentos
propriamente ditos.
O corpo humano possui recursos fisiológicos que evitam a penetração e o desenvolvimento de agentes
infecciosos. Esses recursos próprios incluem a defesa por barreiras mecânicas, químicas e celulares.
Barreiras mecânicas: dificultam a penetração dos microrganismos nos tecidos por meio da integridade e
da impermeabilidade da pele, dos movimentos ciliares da mucosa das vias respiratórias, dos
movimentos da mucosa da via digestora, que facilitam a descida do agente patógenos ao ambiente
ácido do estomago, dos movimentos peristálticos do intestino e do fluxo urinário.
Barreiras químicas: auxiliam na defesa do organismo neutralizando agentes infecciosos com enzimas e
substancias química presente nas secreções. Por exemplo: saliva, suor, ácido clorídrico.
Barreiras celulares: defendem o organismo por meio da fagocitose, de reações do sistema imunológico
e do processo inflamatório.
4. PACIENTE HOSPITALIZADO
A assistência ao paciente/cliente hospitalizado, desde a admissão até sua alta, transferência ou óbito,
faz parte das funções da equipe de enfermagem, que deve ter preparo especial.
Prontuário: Impressos Gerais, Registros E Comunicações.
O prontuário é O conjunto de documentos e informações relativos à história da vida de um paciente e
da sua doença sob o ponto de vista médico-social.
Um prontuário completo inclui:
Numero de identificação;
Dados de identificação do paciente;
Data de ingresso;
Exame físico;
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Admissão
Período que compreende, desde o primeiro contato do paciente com a empresa que irá prestar serviços
médicos, até o inicio da terapêutica prescrita. Este período é extremamente importante, pois a coleta de
dados torna-se fundamental para um diagnóstico inicial, proporcionando mais segurança nas ações
subsequentes.
Importante: A maneira de receber um paciente depende das rotinas de cada ambiente hospitalar.
Material
Bandeja contendo: Termômetro, Esfigmomanômetro, Estetoscópio, Algodão embebido com álcool a
70%, Cuba-rim forrada com papel.
Pijama ou camisola
Balança
Toalha de banho
Kit higiene (sabonete, escova de dente, creme dental).
Procedimento
Lavar as mãos;
Recepcionar o paciente, apresentando as dependências do hospital (ala), acompanha- lo à
enfermaria e apresenta-lo aos demais pacientes;
Reunir o material e leva-lo à unidade;
Orientar o paciente quanto às rotinas do hospital, local e horário do banho, refeições, visita médica e
de familiares, repouso e recreação, serviços religiosos, uso de campainhas e instalações
sanitárias;
Roupas pessoais e coisas de valor;
Apresentar a equipe de enfermagem;
Encaminhar paciente ao banho, fornecendo-lhe o material necessário;
Preparar o prontuário e identifica-lo;
Pesar, medir e anotar no relatório;
Acomodar o paciente no leito Verificar e anotar sinais vitais;
Registrar no relatório a hora de entrada;
Registrar os sintomas e queixas apresentadas pelo paciente;
Comunicar a nutrição sobre a dieta prescrita;
Iniciar tratamento prescrito.
Alta
Significa a saída do paciente do hospital, devendo ser dada por escrito e assinada pelo médico. Algumas
vezes, o paciente poderá desejar ir embora, sem a permissão médica. Para isso assina um termo de
responsabilidade, isentando o médico e o hospital de qualquer responsabilidade que possa ocasionar
complicações pela sua saída.
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Transferência
A saída do paciente não significa, necessariamente, o fim do tratamento, mas a transferência da
responsabilidade da sua continuação para o paciente, para sua família, para um médico particular ou
para outra unidade ou instituição. A transferência segue os mesmos passos da técnica de alta.
A unidade para onde o paciente será transferido deverá ser avisada com antecedência para se preparar
a fim de receber o paciente. O prontuário deverá estar completo e ser entregue à chefe da outra
unidade. O paciente deverá ser transportado de acordo com suas condições e normas do hospital.
Óbito
Após o óbito devem ser seguidos os mesmo passos da alta, retirando as orientações, incluindo o
preparo do corpo e comunicar ao necrotério.
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IV – TECNICAS DE ENFERMAGEM
1. LAVAGEM DE MÃOS
Você sabe quem dá carona para bactérias ou quaisquer outros microrganismos?
Finalidade
Remover os microrganismos que colonizam as camadas superficiais da pele, assim como o suor, a
oleosidade e as células mortas, retirando a sujidade propícia à permanência e à proliferação de
microrganismos.
Infelizmente, a nossa mão! A mesma que presta cuidados, que realiza comunicação escrita, que
proporciona o toque terapêutico e o exame físico. As mãos são os instrumentos mais utilizados durante
o cuidado com o cliente. As palmas das mãos possuem anatomicamente pequenas fendas que são
verdadeiros depósitos de sujeira é abrigo para microrganismos. Toda a pele humana é colonizada pela
flora microbiana natural, chamada flora residente, e por uma flora chamada transitória, que adere á
pele pelo contato com objetos e pessoas.
Lavagem das mãos como conduta obrigatória dos profissionais de saúde iniciou-se em 15 de maio de
1847, na Hungria, por iniciativa do médico obstetra Inaz P. Semmlweiss, que observou que essa simples
medida reduziu a taxa de mortalidade das parturientes de 18% para 3% em menos de um ano.
A lavagem das mãos com água e sabão é uma medida simples por meio da qual são removidas células
descamativas, sujidades e oleosidade da pele, assim como microrganismos da flora transitória e alguns
da flora residente. Essa medida previne a disseminação de microrganismos para o ambiente.
A técnica é fundamental para minimizar a contaminação durante procedimentos executados, reduzirem
as contaminações cruzadas e quebrar a cadeia de infecção.
O processo de lavagem de mãos não deve ser inferior a 30 segundos para cada movimento para que
ocorra descontaminação satisfatória.
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2. SINAIS VITAIS
Os sinais vitais se constituem da mensuração da:
Temperatura corporal;
Pulso;
Respiração;
Pressão Arterial.
São parâmetros das condições de saúde de um individuo. A mensuração dos sinais vitais é um meio
eficiente e rápido de avaliar essas condições. A alteração de um ou mais parâmetros vitais pode ser um
indicador para intervenção medica e de enfermagem. Alguns fatores internos e externos alteram os
valores dos sinais vitais altitude, exercícios físicos intensos, alimentação pesada, idade, estresse, uso de
medicamentos e algumas doenças.
Os sinais vitais devem ser mensurados:
Na admissão do cliente;
Na prestação dos cuidados rotineiros;
Durante uma consulta;
Antes e depois de procedimentos invasivos;
Nos períodos pré, intra e pós-operatório;
Antes e depois da administração de medicamentos cardiovasculares e respiratórios e de produtos
hemoterápicos;
Sempre que a enfermagem julgar necessário.
TEMPERATURA
A temperatura corporal normal de uma pessoa varia dependendo do sexo, de suas atividades físicas
recentes, do consumo dos alimentos e líquidos, do horário e do dia em que é mensurada e, nas
mulheres, do estágio do ciclo menstrual.
A temperatura corporal normal, de acordo com a Associação Médica Americana, pode variar de 36.5ºC
a 37.2ºC.
A temperatura pode ser medida das seguintes maneiras:
AXILAR: A temperatura axilar pode ser verificada sob o braço usando um termômetro digital. As
temperaturas medidas desta forma tendem a ser 0,3 a 0,6ºC mais baixas do que aquelas temperaturas
mensuradas pela via oral ou retal.
ORAL: A temperatura pode ser medida pela boca usando o termômetro clássico de vidro, ou
com os termômetros mais modernos, digitais que possuem um sensor eletrônico.
RETAL: As temperaturas são medidas pela introdução retal, utilizando um termômetro específico e
tendem a ser 0,6ºC mais altas do que quando comparadas com a oral.
CENTRAL: A temperatura nos tecidos profundos do corpo (ou “centro”) permanece quase que
constante, dia após dia, com variação de mais ou menos 0,6ºC, exceto quando o indivíduo contrai
alguma doença febril. A medição pode ser feita por meio de conduto auditivo, utilizando-se um
termômetro com sensor infravermelho.
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PULSO
Pulso são a contração e dilatação de uma artéria correspondendo aos batimentos cardíacos provocados
pela contração ventricular e contração e dilatação das artérias, o que gera ondas que se propagam
rapidamente em direção á terminações distais das artérias, caracterizando a pulsação. Exemplo você já
jogou uma pedra em um lago?
As ondas que se formam na água pelo impacto causado pela pedra são semelhante ás ondas geradas
pela resistência do sangue na parede da artéria, sendo percebida como pulsação.
O pulso pode variar de acordo com a idade e o sexo.
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IDADE FREQUÊNCIA
Recém-nascido 140 a 160 bpm
Lactentes 110 a 130 bpm
Abaixo de 7 anos 80 a 120i bpm
Acima de 7 anos 70 a 90 bpm
Puberdade 80 a 85 bpm
Adulto homem 60 a 70 bpm
Adulto mulher 60 a 80 bpm
Alguns dos fatores que influenciam a frequência da pulsação são: Atividade física, febre, dor,
alteração postural, hemorragias, calor. As artérias mais usuais para palpação de pulso são: Radial,
temporal, carótida, braquial, femoral, poplítea e pediosa.
O pulso apical é verificado pela ausculta. A técnica consiste em colocar o diafragma do estetoscópio
apoiado no quinto espaço intercostal esquerdo, na linha hemiclavicular. Esse tipo de ausculta é bastante
utilizado em crianças menores de três anos.
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7. Transcreva o resultado encontrado para o gráfico de sinais vitais, procedendo de acordo com as
normas de não rasurar, use caneta (de acordo com a norma do gráfico), utilize traço continuo,
circule o valor normal, (siga a norma de valores conforme o gráfico), marque com um ponto a
linha correspondente ao valor do pulso encontrado, trace linha sempre continua;
8. Deixar a unidade em ordem.
RESPIRAÇÃO
O sistema respiratório possui varias finalidades; a mais importante é a de promover a troca gasosa nos
alvéolos pulmonares pela hematose. Esse evento acontece graças ao fenômeno da respiração. A
respiração é um processo físico-químico pelo qual os tecidos permutam os gases O2 e CO2.
É controlado pelo centro respiratório localizado no bulbo, que está anatomicamente inserido no sistema
nervoso central e é sensível a alteração do PH sanguíneo.
Quando ocorrem essas alterações de PH, o bulbo é acionado estimulando o aumento do movimento
respiratório; quando o sinal de perigo se afasta, promove o restabelecimento dos movimentos
respiratórios.
O ciclo respiratório compreende um movimento inspiratório mais um movimento expiratório contando
com a ajuda da musculatura acessória.
Um adulto, em condições, faz entre doze e vinte ciclos respiratórios por minuto num padrão regular e
ininterrupto. Os recém-nascidos possuem padrão respiratório peculiar com frequência respiratória
muito acelerada em relação ao adulto.
Esse fenômeno ocorre devido ao alto metabolismo do recém-nascido. Os movimentos respiratórios
podem avaliar a frequência respiratória, o ritmo e a amplitude (avaliada pela expansão torácica-volume
de ar inalado e exalado).
Os fatores que influenciam a frequência respiratória são: doenças, idade, estresse, posição corpórea,
exercícios físicos.
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PRESSÃO ARTERIAL
É a pressão que o sangue exerce dentro das artérias. Há cinco fatores principais que normalmente
conservam a pressão:
Força de contração do coração;
Resistência periférica;
Volume sangue circulante;
Viscosidade do sangue;
Elasticidade das paredes dos vasos.
Pressão Sistólica: (máxima): ocorre quando o ventrículo esquerdo do coração empurra o sangue até a
aorta.
Pressão Diástolica: (mínima): está presente continuamente que é o relaxamento da contratilidade do
ventrículo
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Hipotensão Arterial – diminuição anormal da PA. Os valores de pressão sistólica são inferiores a 60
mmHg e os valores de pressão diastólica muitas vezes são inaudíveis.
Observação: nunca mensurar a pressão arterial em braço no mesmo lado em que houve uma
mastectomia, com fistulas arteriovenosas (FAV) ou shunt arteriovenoso (SAV) utilizados em
hemodiálise, pois nesse membro há comprometimento da drenagem linfática e os sucessivos
garroteamentos feitos pelo manguito do aparelho de pressão podem intensificar o edema e alterar o
fluxo sanguíneo local e durante o procedimento de mensuração da pressão arterial.
A leitura da pressão arterial é falsamente alta quando; o manguito é muito pequeno; o manguito fica
preso de forma muito larga; há esvaziamento lento do manguito, causando congestão venosa no
membro em que está aferida a pressão arterial, a coluna de mercúrio está inclinada, as mensurações
são feitas em horários inadequados, por exemplo, após as refeições ou exercícios físicos.
A leitura da pressão arterial é falsamente baixa quando; a posição do membro escolhido para a
mensuração é incorreta, a coluna de mercúrio está abaixo do nível dos olhos, há falha de percepção da
lacuna de ausculta, os sons são inaudíveis (baixo volume).
PA divergente: quando a pressão sistólica esta muito distante da pressão diastólica, exemplo 140x60
mmHg.
PA convergente: que dizer que a sistólica esta muito próxima da pressão diastólica, ex: 120x100 mmHg.
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5. O braço deverá estar apoiado numa superfície a altura confortável, o ponto médio do braço deverá
estar a mesma altura do coração. (linha axilar média);
6. O braço deve estar relaxado, livre de roupas e a manga da camisa ou da blusa não deverá exercer
nenhum efeito constritor, a mão também deverá estar aberta e relaxada;
7. A braçadeira deve cobrir 2/3 do comprimento do braço; a borda inferior deve ficar dois dedos acima
da prega do cotovelo, de modo a deixar livre a artéria braquial;
8. O Esfigmomanômetro deve estar corretamente calibrado;
9. A parte média da braçadeira quem contém o manguito (bolsa de ar) deve estar acima da artéria
braquial, para que possa pressiona-la contra o úmero;
10.Antes de iniciar o procedimento deve-se verificar se o ponteiro do manômetro aneroide ou o nível da
coluna de mercúrio estão precisamente no ponto zero;
11.A artéria braquial deve ser palpada com os dedos indicador e médio, de modo a localiza-la com
precisão à altura da prega do cotovelo;
12.Fazer assepsia das olivas com o algodão embebido no álcool a 70%;
13.As peças auriculares (olivas) do estetoscópio devem estar firmemente colocadas nos ouvidos, e a
campânula em cima da artéria, no ponto onde ela passa a se chamar braquial, deve tocar de modo
firme toda a superfície da pele;
14.A mão dominante segura a pêra de borracha do aparelho e fecha a válvula delicadamente;
15.Insufla-se a pêra bombeando-se rapidamente, de modo a elevar o ponteiro do manômetro ou
o menisco da coluna de mercúrio 20 a 30 mm acima do ponto onde o ruído de Korotkoff
desaparece (aproximadamente 200mmHg);
16.A campânula deve ser mantida firmemente sobre o braço do cliente, observando-se o mostrador e
abrindo-se vagarosamente a válvula de controle de ar. A queda da pressão deve ser lenta, a uma
velocidade de 2 a 3 mmHg;
17.O aparecimento do primeiro ruído (ruído de Korotkoff) representa a pressão sistólica.
18.O aparecimento do ultimo ruído representa a pressão diastólica;
19.Deve-se aguardar alguns minutos antes de verificar novamente, a reinsuflação do manguito antes
de 30 segundos pode acarretar em estase venosa, que interferirá na leitura correta da PA;
20.Fazer a assepsia novamente das olivas;
21.Reunir e guardar o material;
22.Lavar as mãos;
23.Anotar os valores no prontuário.
3. MEDIDAS ANTOPOMÉTRICAS
É a verificação do peso corporal e altura do paciente.
Normas
O paciente deve estar sem sapatos e com roupas leves;
A verificação do peso deve ser sempre na mesma hora;
O paciente deve estar na posição ereta.
Material
Balança antopométrica
Papel-toalha
Procedimento
1. Lavar as mãos;
2. Explicar o procedimento ao paciente;
19
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ENFERMAGEM – MOD. I
3. Aferir a balança;
4. Proteger o piso da balança com papel-toalha;
5. Solicitar que o paciente retire sapatos, roupas e vista uma camisola (ou se mantenha com roupa
leves);
6. Posicionar o paciente na balança (de frente para a escala);
7. Executar a pesagem;
8. Colocar em seguida o paciente de frente com a pessoa q esta fazendo a mensuração e verificar a
estatura;
9. Encaminhar o paciente ao leito novamente;
10. Recolher o papel e jogar fora;
11. Lavar as mãos;
12. Recolher material e guardar;
13. Anotar no prontuário.
Causas Do Aumento De Peso
Descontrole hormonal (hipotireoidismo)/
Retenção de líquido, etc.
Causas Da Diminuiçâo De Peso:
Desidratação Anorexia Bulimia; Descontrole hormonal (hipertireoidismo)
Exemplos de Posições
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ENFERMAGEM – MOD. I
Posição Dorsal
É uma posição para relaxamento e conforto, usada para exame físico.
Procedimento:
1. Lavar as mãos;
2. Explicar o procedimento e a finalidade ao paciente;
3. Colocar a mesa e exame ou o leito na posição horizontal;
4. Deitar o paciente horizontalmente de costas;
5. Manter os membros superiores ao longo do corpo em posição anatômica e os inferiores alinhados;
6. Manter o paciente protegido com o lençol, expondo apenas a área a ser examinada;
7. Deixar o paciente em posição confortável após o exame;
8. Lavar as mãos;
9. Proceder às anotações no prontuário.
Posição Ventral
É usada para exames da coluna vertebral e da região cervical
Procedimento
1. Lavar as mãos;
2. Explicar ao paciente a finalidade e o procedimento;
3. Colocar o paciente deitado com o abdome sobre o leito ou mesa;
4. Apoiar a axila do paciente com coxim para elevar o tórax;
5. Manter os membros superiores formando um ângulo de 45º com a cabeça e os membros
inferiores alinhados;
6. Manter paciente coberto com lençol;
7. Deixar o paciente em posição confortável após o exame ou tratamento;
8. Lavar as mãos;
9. Proceder às anotações no prontuário.
Posição Ginecológica.
É usada para exames, tratamentos vaginal.
Procedimento
1. Lavar as mãos;
2. Explicar ao paciente o procedimento e a finalidade;
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ENFERMAGEM – MOD. I
Posição De SIMS
É usada para fazer exames vaginais, retais e lavagens intestinais.
Procedimento
1. Lavar as mãos;
2. Explicar o procedimento e a finalidade ao paciente;
3. Colocar o paciente deitado sobre o lado esquerdo;
4. Colocar a cabeça apoiada sobre um travesseiro;
5. Colocar o braço esquerdo do paciente para trás, ao lado das costas e o braço direito
flexionado à frente do corpo;
6. Manter a perna direita flexionada até quase encostar o joelho no abdome, apoiando-o no leito ou
na mesa;
7. Manter a perna esquerda estirada ou levemente flexionada;
8. Proteger o paciente com lençol, expondo somente a área a ser examinada;
9. Deixar o paciente confortável após o exame ou tratamento;
10. Lavar as mãos;
11. Fazer as anotações.
Posição Genu-Peitoral
É usada para exames vaginais e retais e também como exercício após o parto para fazer o útero
retornar à posição normal.
Procedimento:
1. Lavar as mãos;
2. Explicar ao paciente o procedimento e a finalidade;
3. Colocar o paciente em decúbito ventral;
4. Solicitar ao paciente que se ajoelhe no leito ou na mesa com os joelhos ligeiramente afastados;
5. Proteger o paciente com lençol, expondo apenas a área a ser examinada;
6. Deixar o paciente confortável após o exame ou tratamento;
7. Lavar as mãos; Fazer anotações necessárias.
Posição Litotomia
É usada para a realização de exames e procedimentos cirúrgicos vaginais, retais e da bexiga. É
considerada uma modificação da posição ginecológica.
Procedimento
1. Lavar as mãos;
2. Explicar ao paciente a finalidade e o procedimento;
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ENFERMAGEM – MOD. I
Posição De Trendelemburg
É usada para fazer as operações da região pélvica e em caso de choque.
Procedimento
1. Lavar as mãos;
2. Explicar o procedimento e a finalidade ao paciente;
3. Colocar o paciente deitado ereto, em posição horizontal, com os quadris e os joelhos elevados, a
cabeça abaixada e o corpo inclinado;
4. Proteger o corpo com um suporte na altura dos ombros para evitar que escorregue da mesa
5. Proteger o paciente, expondo somente a região necessária;
6. Colocar o paciente em posição confortável após o tratamento ou exame
7. Fazer anotações.
Posição De Fowler
É usada para descanso, conforto e exames.
Procedimento
1. Lavar as mãos;
2. Explicar o procedimento e a finalidade ao paciente;
3. Colocar o paciente na posição horizontal;
4. Elevar os pés da cama ou flexione levemente os joelhos;
5. Elevar a cabeceira da cama em um ângulo de 45 º em relação ao nível normal do leito;
6. Lavar as mãos;
7. Fazer anotações.
5. LIMPEZA DA UNIDADE
Unidade De Internação
Definição: É o conjunto de elementos destinados á acomodação do paciente internado, e que englobam
facilidades adequadas à prestação de cuidados necessários a um bom atendimento.
Componentes
Cama
Colchão;
Mesa de cabeceira
Cadeira
Escadinha
Mesa de refeição Suporte de soro Campainha
Ponto de oxigênio e aspirador (parede).
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ENFERMAGEM – MOD. I
Limpeza Concorrente
Limpeza diária, objetivando proporcionar o bem-estar do cliente e diminuir os riscos de infecções. A
limpeza e desinfecção deverão ser feitas duas vezes ao dia, ou quando necessário, na unidade do
cliente. E uma vez ao dia nas demais áreas do hospital (feita pelos profissionais da limpeza
previamente treinados).
Esta limpeza deverá ser feita antes da troca dos lençóis diariamente e quando necessário no
mobiliário da unidade do paciente.
Material
Cuba redonda, ou bacia;
Panos de limpeza;
Álcool a 70 %;
Luvas de procedimento;
Hamper;
Lençóis limpos;
Cobertor limpo;
Fronhas limpas;
Toalha limpa.
Procedimento
1. Lavar as mãos;
2. Separar o material e encaminhar-se ao leito do paciente;
3. Explicar ao paciente o procedimento que será realizado;
4. Colocar luvas de procedimento;
5. Retirar os lençóis da cama e coloca-los no hamper (que deverá ficar sempre do lado de fora do
quarto);
6. Retirar as luvas de procedimento;
7. Lavar as mãos;
8. Colocar novas luvas de procedimento;
9. Com o pano de limpeza e o álcool a 70% deverá limpar: colchão, travesseiros, cabeceira e pés da
cama, mesa de cabeceira, etc.
Após este procedimento deverá recolher o material, guardar e/ou mandar para desinfecção.
10. Retirar as luvas;
11. Lavar as mãos;
12. Arrumar a cama conforme a técnica.
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ENFERMAGEM – MOD. I
Limpeza Terminal
Limpeza geral e desinfecção da unidade do cliente, reduzindo a sujidade e os riscos de infecções. É
feita após transferências, altas, internações e óbitos, Consistem na limpeza da cama, colchão,
estrados da cama, travesseiros, mobiliários e equipamentos.(resumindo do chão ao teto) Diariamente
nas salas de cirurgia, após o termino da programação cirúrgica. Semanalmente nos ambulatórios,
serviços de diagnóstico e consultórios. Mensalmente nas demais aéreas do hospital.
Limpeza geral e desinfecção da unidade do cliente, reduzindo a sujidade e os riscos de infecções. É
feita após transferências, altas, internações e óbitos, Consistem na limpeza da cama, colchão, estrados
da cama, travesseiros, mobiliários e equipamentos.(resumindo do chão ao teto) Diariamente nas salas
de cirurgia, após o termino da programação cirúrgica. Semanalmente nos ambulatórios, serviços de
diagnóstico e consultórios. Mensalmente nas demais aéreas do hospital.
Para melhor compreensão.
A limpeza terminal é realizada quando o paciente sai por óbito, alta, transferência ou ainda a cada 15
dias, no caso de internações longas. A limpeza terminal inclui limpeza de parede, teto, e chão que é de
competência da equipe de higiene (limpeza), assim como janelas e banheiro.
Material:
Balde;
Bacia;
Jarro com água limpa;
Panos de limpeza;
Escova de aço ou espátulas (Se necessário);
Luvas;
Sabão;
Folhas de jornal;
Luvas de procedimento e de limpeza;
Hamper.
Procedimento
1. Lave as mãos;
2. Levar o material necessário para a limpeza, ao quarto do cliente, para economizar tempo, você
poderá colocar todo material necessário no carrinho de banho;
3. Observar abertura de portas e janelas, desta forma você permitira a entrada de ar e luz solar no
ambiente facilitando aeração, diminuindo a umidade consequentemente, o desenvolvimento de
microrganismos;
4. Retirar os objetos desnecessários á unidade, bem como a roupa usada, verifique a presença de
objetos de uso pessoal esquecido pelo cliente (prótese dentária, pene, documentos...), leve-os a
assistente social ou entregue a enfermeira da unidade;
5. Coloque as luvas;
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ENFERMAGEM – MOD. I
6. Solte e retire toda a roupa de cama uma a uma, sem sacudir, colocando-as no hamper, para ser
encaminhada à lavanderia;
7. Encaminhar para desinfecção, jarro de água, copo, comadre, papagaio, como este material e de uso
pessoal, devem ser encaminhados á desinfecção;
8. Umedeça o pano com desinfetante, passe-o na mesa de refeição, mesa de cabeceira, cadeira, na
mesa de refeição, nas partes interna e externa da mesa de cabeceira e na cadeira.(observação cada vez
que passar o pano em uma superfície suja você deve lavar o pano em água limpa ou mudar o lado do
pano);
9. Limpar travesseiro e impermeável (se houver), limpe um lado do travesseiro, coloque o lado limpo
em contato com a mesa de cabeceira, proceda á limpeza do outro lado do travesseiro. Havendo
impermeável (forro plástico para o leito) abra-o sobre o colchão e limpe a parte exposta, coloque o lado
limpo sobre o encosto da cadeira;
10.Limpar o colchão e a cama, limpe o lado superior do colchão, partindo sempre do ponto mais
distante para o mais próximo de você, depois limpe a parte inferior do colchão partindo sempre do
ponto mais distante para o mais próximo a você, as laterais do colchão também devem ser limpas com
movimentos amplos e firmes, evite sobrepor movimentos. Dobre o colchão, colocando suas partes
superiores sobre a inferior, ambas já limpas. Limpe a parte exposta do colchão, cabeceira do estrado e
da cabeceira da cama. Volte o colchão á sua posição inicial. Dobre sua parte inferior sobre a superior e
limpe a parte exposta do colchão do estrado, pés cama usando os mesmo movimentos do ponto mais
distante para o mais próximo de você, realize a limpeza, recoloque o colchão na sua posição inicial.
Coloque a parte limpa do impermeável voltada para o colchão, limpe o lado exposto lado sujo do
impermeável;
11.Lave a escadinha;
12.Recolher o material de limpeza, leve o material utilizado na limpeza para o expurgo, lave-os e guarde;
13.Retire as luvas;
14.Lave as mãos;
15.Arrume as camas.
Obs: na falta de desinfetante faça a limpeza com pano umedecido em água e sabão, que deverá ser
retirado, depois com outro pano, apenas úmido. A água ou desinfetante utilizado na limpeza deverão
ser trocados quando sujo, caso contrário não promoverá a limpeza.
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ENFERMAGEM – MOD. I
Área não critica: São todas as aéreas não ocupadas por clientes, ex-diretoria do hospital.
Artigos: materiais e equipamentos que em contato com o cliente, são classificados críticos,
semicríticos e não-criticos.
Críticos: são equipamentos ou materiais que entram na pele, mucosas, tecidos estéreis ou
sistema vascular do cliente ex: cateteres.
Semicríticos: que têm contato com pele não - integra, membranas e mucosas íntegras.
Não-Críticos: que têm contato com a pele íntegra, mas não com mucosas.Ex: aparelho de pressão,
cubas.
Descontaminação: qualquer processo físico ou químico que servem para reduzir o numero de
microrganismo num objeto inanimado com o objetivo de torná-lo seguro para o manuseio subsequente.
Desinfecção: Destruição de agentes infecciosos que se encontram fora do corpo, por meio de
exposição direta a agentes químicos ou físicos.
Detergentes: solução que tem como objetivo limpar por meio de redução da tensão superficial,
dispersão, suspensão e emulsificação da sujeira.
Esterilização: Retirada completa de todos os microrganismos. Consiste em um tipo de tratamento
térmico aplicado a produtos visando a eliminação de populações de microrganismos quase que em sua
totalidade.
Normalmente, são empregadas temperaturas superiores às utilizadas na pasteurização e o produto
tratado deve ser acondicionado em embalagens que evitem novas recontaminações.
Estéril: ausência de qualquer forma de vida.
Limpeza: remoção de microrganismos e sujidades em qualquer superfície e em objetos,
realizada pela aplicação de água e sabão ou detergente e por ação mecânica, é fundamental que um
artigo seja limpo para sofrer esterilização ou desinfecção.
Matéria orgânica: sangue, soro, pus, liquor, tecidos, secreções.
Bactericida: destrói o microrganismo.
Bacteriostático: impede o crescimento dos microrganismos
6. ARRUMAÇÃO DA CAMA
A técnica tem o objetivo de proporcionar conforto e segurança ao paciente, bem como tornar mais
rápido e menos cansativo o trabalho da enfermagem. O objetivo dessa arrumação da cama será
diferente conforme á situação em que o cliente se encontrar.
Material
Dois lençóis;
Um lençol móvel;
Um impermeável;
Uma colcha;
Uma fronha;
Um cobertor;
Toalha de banho e rosto
Dentre os tipos de camas temos:
Cama aberta com paciente ambulante: é aquela ocupada pelo paciente que pode deambular
Cama aberta com paciente acamado: é aquela que o paciente não pode se levantar.
Arrumação De Cama Aberta
1. Lave as mãos;
2. Providenciar as roupas necessárias;
3. Explique o procedimento ao cliente;
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ENFERMAGEM – MOD. I
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ENFERMAGEM – MOD. I
13.Lave as mãos.
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ENFERMAGEM – MOD. I
3. Abra o pacote contendo o par de luvas, o par de luvas é acondicionado em pacote individual,
semelhante a um envelope. Você deverá abri-lo com cuidado, para não tocar a parte externa das luvas
com suas mãos;
Obs: como no pacote de curativo, o de luva está envolto em campo de tecido ou de papel. A posição
das luvas dentro do pacote individual: a luva da mão direita está á sua direita e a luva da mão esquerda,
á sua esquerda.
4. Pegue a luva esquerda com a mão direita, observe que o punho de cada luva esta dobrada para tora,
expondo a parte interna, pegue com a mão direta a luva da mão esquerda, segurando pelo punho, sua
mão tocará somente a parte interna da luva;
5. Deslize a mão esquerda para dentro da luva, introduza a mão esquerda dentro da luva e permaneça
com os dedos esticados, posicione cada dedo no seu espaço, sem usar a mão direita;
6. Pegue a luva direita com a mão esquerda, introduza os dedos da mão dentro do punho dobrado,
retire a luva do envelope, de forma que sua mão enluvada toque apenas a parte externa da luva;
7. Deslize a mão direita para dentro da luva, permaneça com os dedos esticados, e ajuste-os em seus
espaços;
8. Ajuste as luvas adequadamente, com as duas mãos já enluvadas, posicione os dedos, ajustando as
luvas.
Obs:
As mãos enluvadas estão estéreis, portanto não toque em nenhum objeto ou roupa não estéril.
Ao realizar a técnica de enluvamento, não fale sobre as luvas, evitando, assim, a contaminação das
mesmas. Caso você esteja em duvida se contaminou troque-a.
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ENFERMAGEM – MOD. I
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ENFERMAGEM – MOD. I
Mudança De Decúbito
Virar o paciente em decúbito lateral
1. Lavar as mãos;
2. Explicar ao paciente a finalidade e o procedimento;
3. Pedir a colaboração do paciente caso isso seja possível;
4. Colocar uma das mãos próximas a cabeceira, sobre o ombro mais distante do paciente;
5. Colocar a outra mão sobre o quadril do lado mais afastado;
6. Firmar-se na lateral da cama;
7. Girar o paciente em sua direção, lenta e cuidadosamente;
8. Passar para o outro lado da cama;
9. Colocar as mãos sob os quadris do paciente e puxa-lo para o centro da cama;
10. Alinhar o corpo do paciente no leito, deixando-o confortavelmente;
11. Lavar as mãos;
12. Anotar no prontuário ou escala de mudança de decúbito o horário e a posição (lado) adquirido.
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ENFERMAGEM – MOD. I
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ENFERMAGEM – MOD. I
Massagem De Conforto
Definição: E a massagem corporal realizada durante o banho de leito, e aconselhável ainda, apos o uso
de comadre e durante a mudança de decúbito.
Finalidade
Estimular a circulação local,
Prevenir escaras de decúbito;
Proporcionar conforto e bem estar;
Possibilitar relaxamento muscular.
Material
Álcool a 70%,Dersani (óleo de girassol) ,Creme para o corpo
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ENFERMAGEM – MOD. I
Procedimento
1. Aproximar o paciente na lateral do leito, onde se encontra a pessoa que ira fazer a massagem;
2. Virar o paciente em decúbito ventral ou lateral;
3. Apos lavar as costas, despejar na palma da mão pequena quantidade de álcool, creme ou talco;
4. Aplicar nas costas do paciente massageando com movimentos suaves e firmes, seguindo a
seguinte orientação:
Deslizar as mãos suavemente, começando pela base da espinha e massageando em direção
ao centro, em volta dos ombros e dos lados das costas por quatro vezes;
Realizar movimentos longos e suaves pelo centro e para cima da espinha, voltando para baixo com
movimentos circulares por quatro vezes;
Realizar movimentos longos e suaves pelo centro da espinha e para cima, retornando para baixo
massageando com a palma da mão, executando círculos pequenos.
Repartir os movimentos longos e suaves que deram inicio a massagem por três a cinco minutos e
continuar com o banho ou mudança de decúbito.
Pacientes que permanecem muito tempo acamado requerem uma atenção especial; os inconscientes
geralmente apresentam reflexos alterados, com diminuição ou abolição de movimentos voluntários.
A imobilização pode facilitar complicações traqueobrônquicas; a circulação pode-se tornar deficiente em
determinados pontos da aérea corpórea, onde sofre maior pressão, provocando ulcerações (escaras de
decúbito); o relaxamento muscular e a posição incorreta dos vários segmentos do corpo podem
provocar deformidades. A mudança de decúbito, exercícios passivos e massagem de conforto são
medidas utilizadas para prevenir deformidades e escaras de decúbito.
Exercícios Passivos
Definição: E a medida profilática das deformidades e atrofia da musculatura esquelética, que ocorre em
pacientes com paralisias ou estado de inconsciência. Consiste em mobilizar as articulações
membros do paciente com frequência.
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ESCOLA POLITECNICA DE CUBATÃO – CIEN
ENFERMAGEM – MOD. I
Procedimento
1. Lave as mãos;
2. Oriente o paciente sobre o procedimento e finalidade;
3. Reúna o material necessário;
4. Coloque as luvas;
5. Coloque o cliente sentado (se não for contra-indicado), de forma que facilite a realização do
cuidado;
6. Proteja a roupa do paciente, para evitar molhar a roupa do cliente, use uma toalha de
7. rosto para protegê-lo, colocando-a sobre o tórax;
8. Umedeça a espátula, molhe a espátula com a gaze no creme dental ou solução-séptica
9. (água bicarbonarada) e inicie a limpeza;
10.Limpe os dentes e a gengiva do paciente, os dentes devem ser limpos com movimentos
circulares e a gengiva deve ser massageada;
11.Faça a limpeza da língua e dos lábios do cliente, a limpeza da língua e dos lábios deve ser realizada
com movimentos suaves, a espátula utilizada deve ser trocada sempre que necessário;
12.Enxágue a boca do paciente, para enxaguar a boca, molhe uma espátula com gaze e remova o
creme dental;
13.Lubrifique os lábios do paciente, se os lábios estiverem ressecados, use uma solução lubrificante,
(exemplo óleo mineral, vaselina);
14.Reúna, lave e guarde os materiais;
15.Retire as luvas;
16.Lavar as mãos;
17.Deixe em ordem a unidade, despreze as espátulas utilizadas, lave e guarde todo material;
18.Faça anotação do cuidado no relatório de enfermagem, registre o cuidado e
intercorrências se houver. (exemplo sangramento).
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ESCOLA POLITECNICA DE CUBATÃO – CIEN
ENFERMAGEM – MOD. I
6. Colocar paciente em posição confortável com a cabeça elevada ou em decúbito lateral se estiver
inconsciente. Caso o paciente esteja com sonda nasogátrica, abri-la, para evitar náuseas e refluxo do
conteúdo gástrico para a boca;
7. Colocar a toalha de rosto na parte superior do tórax e pescoço do paciente, com forro plástico, se
necessário;
8. Verificar o cuff da cânula endotraqueal se está insuflado, para evitar que a solução anti- séptica ou
salivação penetre na traquéia, durante a higienização;
9. Instilar água com auxílio da seringa, pelo orifício da cânula de Guedel, e fazer aspiração ao mesmo
tempo;
10.Retirar a cânula de Guedel e lavar em água corrente na pia do banheiro e recoloca-la. Ou preceder a
sua troca por outra estéril (24h) ou conforme rotina;
11.Proceder a limpeza de toda de toda a boca do paciente, usando espátula envoltas em gazes
embebidas em solução anti-séptica;
12. Limpar o palato e toda a arcada dentária e língua;
13.Enxugar os lábios com a toalha de rosto e lubrifica-los com vaselina;
14.Retirar as luvas;
15.Lavar as mãos;
16.Recompor a unidade;
17.Anotar no prontuário o que foi feito e anormalidades detectadas.
Observação: A troca do cadarço da cânula endotraqueal deve ser feita pelo Auxiliar/Técnico a cada 12 h,
ou quando se fizer necessário, acompanhada do reposicionamento da cânula endotraqueal, que deve
ser feito pela Enfermeira da Unidade.
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ESCOLA POLITECNICA DE CUBATÃO – CIEN
ENFERMAGEM – MOD. I
Higiene Íntima
Consistem na limpeza das regiões genital, perineal e anal para proporcionar conforto ao cliente
acamado ou impossibilitado de fazê-la. É realizado diariamente antes do banho ou quando necessário,
em casos de exames, menstruação, corrimentos vaginal, pós-parto, pré-sondagem vesical,
evacuações.
Material
Jarros com água morna;
Toalha;
Sabão liquido ou solução anti-séptica;
Comadre;
Pacotes de gazes;
Algodão ou luvas de banho (poderá usar aquele que tiver disponível);
Pinça longa ou luvas de procedimento.
Procedimento
1. Lavar as mãos;
2. Reunir material;
3. Explique ao cliente o que será feito, informe detalhadamente, o cuidado que será prestado, desta
forma ele poderá colaborar durante o procedimento;
4. Solicite a colaboração do cliente se possível for; ou até mesmo incentive o autocuidado;
5. Coloque biombos ao redor da cama, os biombos são colocados no caso de enfermarias,
proporcionando privacidade ao cliente;
6. Posicione o paciente, em posição Ginecológica, forre o centro da cama com impermeável,para evitar
que molhe a cama;
7. Coloque a comadre sob o cliente,
8. Despeje como auxilio do jarro a água morna sobre a região supra púbica molhando a região a ser
lavada, vai facilitar o ensaboamento;
9. Ensaboe a região com sabão líquido ou solução anti-séptica (ex:PVPI iodo degermante).
10.Prenda na pinça longa a gaze dobrada, ou utilize a luva de procedimento;
11.Se mulher; ensaboar os grandes lábios de cima para baixo, iniciando pelo lado mais distal até a região
perianal, desprezar o algodão e enxugar, ensaboar os pequenos lábios de cima para baixo, iniciando
pelo lado mais distal até a região perianal, desprezar o algodão e enxaguar abundantemente secar;
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ESCOLA POLITECNICA DE CUBATÃO – CIEN
ENFERMAGEM – MOD. I
12.Se homem; ensaboar o pênis de cima para baixo até a região perianal, re trair o prepúcio, fazendo a
limpeza da glande e do meato uretral com movimentos circulares enxaguar abundantemente e secar;
13.Retire a comadre, ao terminar o cuidado, coloque a roupa no paciente, deixando-o coberto e
confortável. (ou seguir com o Banho de leito);
14.Leve a comadre e os demais materiais para o expurgo lave-os e deixe preparado para higienização;
15.Faça anotação do cuidado no relatório de enfermagem, registre o cuidado e intercorrências se
houver. (exemplo sangramento, corrimentos).
Observação: se necessário, colocar cateter de incontinência urinária (uripen).
Banho No Leito
O banho no leito proporciona limpeza e conforto ao paciente, podendo também prevenir doenças e
lesões na pele.
Material
Jarro com água morna;
Bacia;
Balde, Hamper, biombo;
Roupa de cama, Luva de banho;
Luva de procedimento;
Toalha de rosto e de banho;
Material de uso pessoal do paciente: pente, sabonete, desodorante, pijama ou camisola;
Material para higiene oral e higiene intima;
Creme ou solução hidratante;
Procedimento
1. Lavar as mãos;
2. Reunir material;
3. Explicar para o paciente procedimento e finalidades;
4. Desocupar a mesa de cabeceira;
5. Isolar o ambiente com o biombo;
6. Aproximar o hamper na porta do quarto (do lado de fora);
7. Colocar a cadeira ao pé da cama;
8. Posicionar a roupa de cama nas costas da cadeira conforme Técnica de arrumação de cama;
9. Fechar janelas e portas;
10. Oferecer comadre ou compadre ao paciente para eliminações fisiológicas;
11. Colocar luvas de procedimento;
12. Soltar lençol e manter paciente coberto somente com lençol;
13. Realizar higiene oral;
14. Realizar higiene do couro cabeludo/cabelos, conforme a técnica;
15. Realizar higiene intima;
16. Colocar luvas de banho;
17. Lavar e enxugar rosto, orelhas e pescoço; (enxugar com a toalha de rosto)
18. Retirar camisola ou pijama;
19. Expor os braços, lavando e secando no sentido das mãos á axila com movimentos longos e firmes;
20. Expor o tórax, lavando e secando tomando o cuidado de mulheres lavar e secar a prega abaixo do
seio;
21. Expor o abdome, lavando e secando tomando o cuidado com pregas na cintura;
22. Lavar e secar um dos membros inferiores do tornozelo até o meio da coxa;
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ENFERMAGEM – MOD. I
Banho De Aspersão
Ao paciente que deambula, é proporcionado banho de aspersão (chuveiro). Neste caso, a enfermagem
apenas auxilia, reunindo o material e encaminhando-os ao banheiro.
Material
Roupa pessoal (pijama, camisola, shorts - fornecidos pelo Hospital), Toalha de banho;
Sabonete (individual), Pente;
Luva de banho (opcional).
Procedimento
1. Lavar as mãos;
2. Explicar ao paciente o que vai ser feito;
3. Reunir o material e levar ao banheiro;
4. Encaminhar o paciente ao banheiro (portas e janelas fechadas);
5. Abrir o chuveiro e regular a temperatura da água e orientar o paciente sobre o manuseio da
torneira;
6. Colocar luvas de procedimento;
7. Ajudar o paciente a se despir, caso não consiga fazer sozinho;
8. Iniciar o banho se a situação permitir, deixando o paciente sozinho;
9. Enxugar ou ajudar o paciente a faze-lo, observando as condições da pele e a reação do banho;
10. Vestir e pentear o paciente caso não consiga faze-lo sozinho;
11. Conduzir o paciente a sua unidade, colocando-o em posição confortável na cadeira;
12. Arrumar o leito e deixar a unidade em ordem;
13. Colocar tudo no lugar e chamar o pessoal da limpeza para proceder à limpeza do banheiro;
14. Retirar as luvas;
15. Lavar as mãos;
16. Anotar no relatório.
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ENFERMAGEM – MOD. I
Observações:
Sentar na cadeira de banho é muito mais seguro para os pacientes idosos ou para os pacientes que
ainda estão muito fracos, facilitando para que lavem as pernas e pés, com menor probabilidade de
escorregarem.
Durante o banho deve-se assegurar a privacidade ao paciente, mas pedir-lhe para não trancar a porta e
chamar se precisar de assistência. Manter-se perto do local.
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ENFERMAGEM – MOD. I
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ENFERMAGEM – MOD. I
11. TRICOTOMIA
A Tricotomia é a raspagem dos pelos da área onde será realizada a cirurgia (também local onde será
feito sutura). É um cuidado necessário porque os pelos constituem em porta de entrada para infecção.
Material
Bandeja contendo:
cuba-rim
cuba redonda
Pinça Pean
Almotolia com PVPI
degermante
Papel higiênico
Aparelho de barbear com gilete nova ou aparelho descartável
Sabão liquido
Gaze
Procedimento
1. Prepare o material necessário;
2. Lavar as mãos;
3. Leve o material ao quarto do paciente colocar;
4. O material na mesa de cabeceira;
5. Ponha o sabão liquido na cuba-redonda;
6. Oriente o paciente é necessário fazer uma tricotomia (raspar os pelos) na região da cirurgia, para
evitar infecções;
7. Proporcione privacidade ao paciente, principalmente aqueles que não estão em quartos
individuais, cercando sua cama com biombos;
8. Coloque as luvas de procedimento;
9. Exponha somente a região onde será feita a tricotomia, evitando situações desagradáveis ao
paciente;
10.Pegue uma gaze dobrada com a pinça Pean (pinça longa), sabão liquido e ensaboe a região;
11.Despreze as gazes utilizadas na cuba-rim;
12.Os pelos devem ser raspado na direção do seu crescimento, com movimentos suaves;
13.Use papel higiênico para retirar os pelos raspados;
14. Passe na pele uma solução antisséptica (PVPI);
15.Após a tricotomia, encaminhe o paciente ao banheiro para retirar do corpo os pelos raspados. (se o
paciente pode tomar banho);
16.Retire as luvas e despreze;
17.Lavar as mãos;
18. Deixe a unidade em ordem;
19. Leve e guarde o material utilizado;
20. Despreze a gilete, e o papel higiênico;
21. Faça anotação no relatório de enfermagem: Anote, no relatório o cuidado realizado qualquer
anormalidade que haja, cheque, na prescrição médica, para a equipe cirúrgica tome conhecimento
do cuidado executado.
Observações
Alguns locais de tricotomia variam de acordo com a cirurgia:
Cirurgia abdominal nas mulheres, a tricotomia deve ser feita desde a base das mamas até a região
pubiana. Nos homens, faz-se todo o tórax até a região pubiana, abrangendo as partes laterais.
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ENFERMAGEM – MOD. I
Cirurgia anal e perineal - a tricotomia deve ser feita do umbigo para baixo: região pubiana, anal e 1/3
das coxas.
Cirurgia de tórax: faz-se todo o tórax, incluindo as axilas, até o umbigo.
Nas demais cirurgias, a extensão a ser tricotomizada é geralmente estabelecida pelo medico
responsável.
Ao realizar a tricotomia, você deve ter cuidado para não lesar a pele do paciente, caso contrário,
você abrirá uma porta para a entrada de infecção.
A tricotomia da área a ser operada deve ser ampla, antes de realizar o cuidado, procure orientação
da enfermeira quanto á extensão.
Antes de iniciar a tricotomia, você pode cortar o excesso de pelos com a tesoura.
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ENFERMAGEM – MOD. I
9. Deixe o frasco no banheiro, o frasco, já identificado, deve permanecer no banheiro, para que o
paciente possa colher a urina.
Observações
O paciente deve ser pesado antes de iniciar o controle de líquidos.
No caso do controle de líquidos ingeridos ou administrados, a quantidade de chá, leite,suco, bem como
volume de soro deve ser anotada.
Anotar o controle de diurese, marque no relatório d enfermagem qualquer anormalidade verificada
em relação á cor, aspecto, odor e outros.
A diurese é medida em cálice graduado, ou frasco de diurese já graduado e só desprezado se não houver
necessidade de envia-la para exame.
O controle de perda de líquidos provocada por vômitos hemorragias é feito em valor aproximado e
depois anotados na folha de controles.
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ENFERMAGEM – MOD. I
Dreno de Kher ou T – tem por finalidade escoar a bile para meio externo por determinado período.
Dreno fechado de pressão negativa (HEMOVAC) – é conectado a uma bolsa coletora sanfonada por
meio de um tubo. O vácuo criado é capaz de provocar aspiração continua.
Dreno de tórax – é introduzido na cavidade torácica com o objetivo de restaurar a pressão negativa
na cavidade pleural e drenar secreções, sangue e ar.
Observação esses equipamentos (SVD, SNG, SNE, SR) variam em tamanho, calibre, numero de vias e
tipo de material.
TIPOS DE DRENAGEM
Drenagem aberta – a extremidade do dreno é mantida aberta, sendo coberta apenas por curativos; a
drenagem aberta tem indicação restrita aos empiemas crônicos.
Drenagem fechada ou subaquática – consiste na colocação de um dreno no interior do espaço pleural.
Esse dreno além de promover a retirada do ar e da secreção, evita nova entrada de ar na fase
inspiratória da respiração. Uma das extremidades do tubo de drenagem torácica fica dentro do tórax, e
a outra, dentro de um recipiente com uma camada de água para permitir a saída de ar e líquido do
interior do espaço pleural sem permitir nova entrada de ar.
SONDAGEM NASOGÁSTRICA
È a introdução de uma sonda pelo nariz até o estômago, é utilizada para alimentação do paciente,
lavagem gástrica, preparação para cirurgia e exames. Geralmente flexível, com um ou maislumens. Na
cavidade nasal com destino ao estômago com a finalidade de alimentar, medicar, drenar líquidos ou ar e
coletar material gástrico.
Indicações
Pós-operatório de cirurgia complexa
Alimentação e medicação de cliente com náuseas e vômitos contínuos
Com dificuldade de deglutição
Descompressão do estomago
Lavagem e drenagem de conteúdo gástrico após intoxicação exógena
Avaliação e controles de hemorragias digestivas altas
Coleta de conteúdo gástrico para análise.
Complicações Mais Frequentes
Refluxo gastresofágico Infecção pulmonar e oral Estimulação do nervo vago Necrose de asa de nariz
Fístula esôfago-traqueal
Erosão das mucosas nasal, traqueal, esofágica e orofaríngea. Ulceração gástrica
Distensão abdominal
Desequilíbrio eletrolítico
Diarreias
Desidratação.
Material
Sonda (a mais usada é a de Levin).No numero adequado
Seringa (20ml), Gaze,
Esparadrapo,
Lubrificante (xilocaína gel), Toalha de rosto,
Copo com água, estetoscópio
Luva de procedimento
Saco coletor; Biombo
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ENFERMAGEM – MOD. I
Procedimento
1. Lave as mãos;
2. Coloque o biombo;
3. Prepare o paciente, se possível, explique ao paciente por que será necessário colocar a sonda
nasogástrica;
4. Prepare o material necessário;
5. Leve o material ao quarto do paciente, para facilitar o seu trabalho, coloque o material sobre a mesa
de cabeceira;
6. Posicione o paciente, se possível, coloque o paciente em posição semi fowler, ou seja, semi-sentado.
Esta posição facilitara a introdução da sonda, pela ação da gravidade, e ajudará o paciente a expelir o
vômito, caso isso ocorra;
7. Coloque as luvas de procedimento;
8. Proteja o paciente, para proteger o paciente dos líquidos eliminados pela boca, coloque uma toalha
de rosto sobre o tórax;
9. Meça a extensão da sonda que será introduzida. Você deve medir a distância do nariz ao lóbulo da
orelha e dali, até a altura do estômago (apêndice xifoide) (essa medida corresponde á distancia que vai
dos lábios até o estômago). Após medir a sonda, marque, com esparadrapo, a extensão que será
introduzida;
10.Lubrifique a sonda com xilocaína gel. A lubrificação permitirá que a sonde seja introduzida mais
suavemente;
11.Introduza a sonda por uma das narinas, com movimentos delicados. Caso você encontre
obstrução. Não force, para não lesar a mucosa;
Observação; Se o paciente apresentar obstrução nasal ou qualquer outro problema, introduza a sonda
pela boca. Neste caso, principalmente, em adultos, devemos estar atentos á possibilidade deste morder
a sonda.
12.Peça ao paciente para deglutir a sonda, quando a sonda atingir a faringe, (caso esteja consciente) de
forma a facilitar a descida da mesma;
13.Introduza a sonda até o lugar marcado com esparadrapo, em geral, aproximadamente 40 cm;
14.Verifique se a sonda está no estomago, fazendo os seguintes testes:
Posicionar um estetoscópio na região do estômago, adaptar uma seringa na extremidade livre da
sonda a introduzir ar 10 ml. Se auscultar o ruído do ar sendo introduzido, a sonda estará no
estômago.
Adapte uma seringa vazia na extremidade livre da sonda e aspire. Se vier suco gástrico, ela estará
posicionada no estômago.
Mergulhe a extremidade da sonda em um copo de água. Se borbulhar, a sonda estará nas vias
respiratórias retirar e recomeçar o procedimento.
Observação: nos casos de alimentação e medicação, a sonda nasogástrica ficará fechada, já nos casos de
drenagem de secreções gástricas, ela ficara aberta.
15.Fixe a sonda, segundo a rotina hospitalar, prenda, com esparadrapo;
16.Deixe a unidade em ordem;
17.Lave e guarde o material usado e deixe o paciente confortável.;
18. Anote o cuidado no relatório de enfermagem, anormalidades observadas.
Observação: antes de retirar a sonda, feche-a com presilha para não penetrar líquidos nas vias
respiratórias e então, puxe-a rapidamente. Isso evita que o paciente sinta náuseas.
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ENFERMAGEM – MOD. I
9. Após ter infundido a dieta lavar o cateter com água filtrada (geralmente tem recipiente próprio para
água filtrada e só conectar a SNE). Após o termino da água fechar o cateter, deixar o cliente confortável,
deixar a unidade em ordem;
10. Retirar as luvas;
11. Lavar as mãos;
12. Realizar anotações de enfermagem.
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ENFERMAGEM – MOD. I
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ENFERMAGEM – MOD. I
15.Faça a antissepsia dos pequenos lábios, com outra gaze, umedecida na solução, despreze-a também
após o uso;
16.Faça a antissepsia do meato urinário, usado uma terceira bola de gaze;
17.Despreze a pinça;
18.Segure a sonda com a mão direita;
19.Prenda a sonda nos dedos polegar e indicador e, com os outros dedos, segure a parte restante da
sonda;
20.Lubrifique a sonda com xilocaína gel, usando uma gaze esterilizada, a fim de facilitar a
passagem pela uretra.(Toque na sonda só com a mão direita, pois a esquerda está contaminada);
21.Abra os grandes lábios com o indicador e o polegar da mão esquerda;
22.Visualize o meato urinário;
23.Introduza a sonda.(caso encontre resistência não force a entrada da sonda);
24.Deixe a urina escoar, você saberá que a sonda está na bexiga, quando a urina começar a escoar,
aproxime a cuba-rim coloque a extremidade da sonda dentro dela, para receber a urina;
25.Encha o balonete da sonda, com água destilada, utilize uma seringa de 10 ml e aspire esta quantia de
água destilada, adapte a seringa na via apropriada;
26.Introduza a água, injete a água destilada até encher o balonete. (se sonda estiver mal
posicionada, isto é, com o balonete ainda na uretra, você não conseguirá enche-lo, e o paciente sentirá
dor); Verifique se a sonda está segura, com uma leve tração, verifique se a sonda está presa na bexiga;
27.Adapte a sonda ao coletor de urina, geralmente, use-se um intermediário de borracha ou um equipo
de soro, adapte uma das extremidades do equipo na sonda e coloque a outra extremidade no vidro ou
bolsa coletora. (intermediário de borracha, equipo de soro e o vidro ou bolsa coletora devem ser
estéreis);
28.Prenda a sonda, fixe com esparadrapo, a sonda na perna do paciente, permitindo que ela possa
movimentar-se livremente no leito;
29.Deixe a paciente confortável, mantenha a unidade em ordem, leve o material utilizado ao expurgo
para que possa ser lavados, guardados e encaminhados á esterilização;
30.Faça a anotação no relatório de enfermagem, anote no relatório de enfermagem o cuidado realizado,
bem como a reação e queixas da paciente, anote também o volume, a cor e o aspecto da urina.
Observação
Na sondagem vesical de paciente do sexo masculino, a técnica é idêntica a feminina, com exceção de:
A sonda utilizada para paciente adulto é o numero 18 ou 20; O paciente deve ficar em decúbito
dorsal;
O pênis do paciente deve ser posicionado perpendicularmente ao corpo, deixando a
uretra em linha reta; na antissepsia do local, o prepúcio deve ser afastado com a mão esquerda e,
com a direita, limpa-se a glande e o meato urinário, utilizando a pinça longa e bolas de gaze
Para retirar a sonda vesical de demora, você deve esvaziar o balonete e tracionar a sonda.
IRRIGAÇÃO VESICAL
Material
Frasco de 1.000ml de solução fisiológico 0,9%,
Luvas de procedimento,
Equipo
Frasco coletor (coletor sistema fechado).
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ENFERMAGEM – MOD. I
Procedimento
1. Prepare o material;
2. Lavar as mãos;
3. Orientar o cliente para o procedimento;
4. Calçar as luvas de procedimento;
5. Conectar o soro fisiológico ao equipo de irrigação, e este á outra extremidade do cateter vesical de
três vias, infundir o soro fisiológico a uma velocidade constante e rápida, trocar o frasco de soro quando
esvaziar e ficar atento para não entrar ar no sistema;
6. Observar possíveis reações do cliente;
7. Observar e anotar as características e o volume da solução drenada;
8. Retirar as luvas de procedimento;
9. Manter o ambiente arrumado;
10. Manter o cliente confortável;
11. Lavar as mãos;
12. Realizar anotações de enfermagem.
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ENFERMAGEM – MOD. I
LAVAGEM
Lavagem Intestinal Ou Enteroclisma
A lavagem intestinal é a introdução de líquido no intestino através de uma sonda retal para aliviar a
constipação (frequência anormal de defecação com consequente ressecamento das fezes), para
preparar o paciente para exames, tratamentos, cirurgias e partos, para eliminar gazes e fezes.
Material
Comadre
Biombo
Suporte de soro
Frasco de solução glicerinada
Sonda retal
Cuba-rim
Luva de procedimento
Lubrificante (xilocaína ou vaselina)
Gaze
Papel higiênico, Impermeável
Soluções mais usadas:
• água com glicerina (30ml de glicerina Por litro d’água), água fervida.
• água e sal (uma colher de sal por litro d’água), água e sabão líquido (duas colheres de sabão por litro
d’água).
Procedimento
1. Prepare o material e a solução;
2. Lavar as mãos;
3. Oriente o paciente, que você irá fazer uma lavagem intestinal, explicando a finalidade deste cuidado,
e peça a sua colaboração;
4. Coloque o biombo ao redor da cama;
5. Suporte de soro ao lado dele, conforme rotina hospitalar;
6. Pendure o frasco com solução no suporte, o frasco deve ficar mais ou menos 50 cm acima do nível da
cama;
7. Coloque a s luvas de procedimento;
8. Coloque o impermeável sob o paciente, protegendo a roupa de cama;
9. O material restante deve ficar próximo da cama, facilitando o trabalho da enfermagem;
10.Posicione o paciente, em posição Sims;
11.Prepare a sonda, adapte a sonda retal (o calibre deve ser adequado ao paciente) ao frasco de solução
glicerinada;
12.A sonda deve ser lubrificada com vaselina ou xilocaína gel, utilize gaze para espalhar o
lubrificante, depois de pronta, deixe a sonda dentro da cuba-rim;
13.Afaste os glúteos com auxilio de papel higiênico ou gaze;
14.Segure a sonda com uma gaze e introduza-a cuidadosamente mais menos 10 cm, no reto;
15.Introduza a solução. Para a solução descer lentamente você pode pressionando lentamente o frasco
até a solução terminar.(ou em alguns casos usa-se o equipo e deixa a solução descer gota a gota).
16.Oriente o paciente para respirar fundo, e permanecer com a solução por mais ou menos 15 minutos;
17.Observe o paciente, durante a introdução da solução, as reações do paciente, verificando sua
capacidade de receber e de permanecer com a quantidade de líquido prescrita;
18.Retire a sonda, cuidadosamente, segurando-a com papel higiênico ou gaze;
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ENFERMAGEM – MOD. I
Lavagem Gástrica
A lavagem gástrica é utilizada no preparo do paciente para determinados exames ou cirurgias, na
eliminação de venenos e outras substancias irritantes do estomago e nos casos de hemorragia gástrica.
Material
Sonda de Levin
Pacotes com gaze
Lubrificante, Jarro ou balde
Seringa de 10 ml, Luva de procedimento
Solução salina (soro fisiológico), Água
Solução de bicarbonato de sódio, Carvão ativado
Procedimento
1. Prepare o material e a solução;
2. Lavar as mãos;
3. Coloque luvas de procedimento;
4. Oriente o paciente, explique ao paciente a finalidade do tratamento, para que, se possível, ele possa
colaborar;
5. Verifique a posição da sonda nasogástrica, para certificar-se de que a sonda nasogástrica está
localizada no estomago, utilize uma seringa para aspirar, verificando o retorno do suco gástrico;
6. Drene o liquido do estomago (se houver), retire a presilha que fecha a sonda e abaixe sua
extremidade livre, fazendo uma sanfonagem, assim o conteúdo líquido do estomago sairá;
7. Introduza a solução, utilizando um equipo adaptado á extremidade da sonda ou adaptando o frasco
de solução salina diretamente á sonda. Você poderá introduzir o liquido para lavagem.(solução usada
será conforme a prescrição medica). Tenha cuidado de não permitir a entrada de ar no estomago do
paciente durante a introdução do liquido, para evitar a formação de gazes e desconforto para o
paciente;
8. Observe o retorno do liquido, observe o retorno do liquido, após a sua introdução e certifique- se do
seu aspecto e quantidade;
9. Repita os passos 4, 5, 6, repita o passo 4 até que o liquido retorne limpo. A sonda
nasogástrica poderá permanecer para continuar drenando, (poderá ser usado para medicação ex;
carvão ativado em casos de substancias irritantes e venenos).
10.Observe o resultado da lavagem, observe e anote na caderneta, o aspecto e a quantidade de liquido
drenado. (se tiver na prescrição medica cheque e coloque a hora e nome);
11.Deixe a unidade em ordem, guarde o material usado, deixando a unidade em ordem;
12.Faça a anotação de enfermagem no relatório de enfermagem, anote o cuidado realizado no relatório
de enfermagem, descrevendo o aspecto e a quantidade do liquido drenado.
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ENFERMAGEM – MOD. I
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ENFERMAGEM – MOD. I
Material
Bolsa de gelo
Toalha de rosto
Cuba com gelo picado
Observação: Nunca coloque a bolsa diretamente sobre a pele do paciente, para não causar ferimentos.
Procedimento
1. Prepare o material necessário;
2. Oriente o paciente: Explique ao paciente como a aplicação do gelo auxiliará no tratamento;
3. Coloque o gelo na bolsa: Encha a bolsa até a metade, com gelo picado;
4. Retire o ar da bolsa: Apoie a bolsa sobre uma superfície plana, deixando o gelo chegar até a boca,
para retirar todo o ar;
5. Feche a bolsa: Feche-a bem, observando se não há vazamentos;
6. Envolva a bolsa em uma toalha: A bolsa deve ser envolvida em uma toalha de rosto, protegendo a
pele do paciente e evitando molha-lo, quando o gelo começar a derreter;
7. Posicione a bolsa: Coloque a bolsa sobre a região indicada;
8. Retire a bolsa: A bolsa deve ser retirada após ter permanecido o tempo necessário, ou para trocar o
gelo quando este derreter, repita o cuidado quantas vezes for necessárias;
9. Deixe o material em ordem: esvazie a bolsa, lavando-a deixando-a secar. Encha-a de ar e guarde em
local próprio, coloque a tolha no hamper;
10.Faça anotação no relatório de enfermagem: o cuidado realizado e qualquer anormalidade.
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ESCOLA POLITECNICA DE CUBATÃO – CIEN
ENFERMAGEM – MOD. I
O exame de urina constitui um amplo recurso laboratorial por fornecer elementos essenciais á
elucidação diagnóstica. Tem como objetivo detectar metabólitos de determinadas doença (por
exemplo, diabetes melitus) e anormalidades na excreta dos rins e no funcionamento renal.
Os exames mais usuais são:
O primeiro jato: investigação do trato urinário baixo (urina mais concentrada),
Jato médio: c olhe-se o jato médio da urina porque a primeira parte da uretra é colonizada
pela flora normal, que pode interferir nos resultados (urina menos concentrada).
Jato final : útil na investigação de sangramentos.
Urocultura – pesquisa de micro-organismos que pode evoluir para pesquisa de antibiograma.
Urina Tipo 1 Ou EAS
Material
Luvas de procedimento
Coletor de urina
Material para lavagem externa (veja técnica) Saco plástico
Etiqueta de identificação.
Procedimento
1. Prepare o material;
2. Lavar as mãos;
3. Orientar o cliente sobre o procedimento;
4. Coloque a etiqueta no coletor de urina com as seguintes informações: nome do cliente, quarto, leito,
nº de registro, horário, data, tipo de exame, assinatura do responsável pelo procedimento;
5. Calçar as luvas;
6. Fazer lavagem externa;
7. Desprezar o primeiro jato;
8. Coletar o jato médio (para coletar usar recipiente de boca larga pode usar comadre desde que tenha
sido higienizada ou em frasco próprio);
9. Transfira a urina para o coletor de urina;
10. Coloca-la dentro de um saco plástico;
11. Manter a unidade em ordem;
12. Retirar as luvas;
13. Lavar as mãos;
14. Realizar anotações de enfermagem;
15. Encaminhar material para o laboratório.
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ENFERMAGEM – MOD. I
Glicosúria
Material
• Luvas de procedimento
• Fitas reagentes seringa
• Comadre ou papagaio
Procedimento
1. Preparar material;
2. Lavar as mãos;
3. Orientar o cliente para o procedimento;
4. Calçar luvas;
5. Oferecer ou posicionar a comadre ou papagaio para o cliente;
6. Retirar uma fita reagente do frasco e fecha-lo em seguida;
7. Aspirar a urina contida na comadre ou no papagaio com auxilio de uma seringa;
8. Com a urina da seringa jogar um jato de urina na fita reagente;
9. Escorrer o excesso (seguir orientação do fabricante da fita reagente);
10. Fazer a leitura comparando a coloração da reagente com a escala impressa no frasco do produto;
11. Desprezar o restante da urina;
12. Deixar o cliente confortável;
13. Deixar a unidade em ordem;
14. Retirar as luvas;
15. Lavar as mãos;
16. Fazer anotações de enfermagem.
FEZES
A análise das fezes determina as várias propriedades existentes para fins diagnósticos. Os testes mais
solicitados são pesquisa de sangue, bile, larvas e ovos de helmintos, protozoários, câncer de cólon e
ulcerações assintomáticos de outras massas do trato gastrintestinal.
A composição das fezes caracteriza-se por:
Resíduos de material indigerível, como a celulose dos alimentos ingeridos, Bile (pigmentos e saís),
que da a cor característica das fezes.
Secreções intestinais, incluindo o muco intestinal.
Leucócitos que migram da corrente sanguínea (em pouquíssima quantidade), Células epiteliais que
foram eliminadas.
Grande número de bactérias que podem constituir um terço da parte sólida total.
Material inorgânico, principalmente cálcio e fosfatos (10% a 20%), Alimentos não digeridos ou não
absorvidos.
Cerca de 70% de água.
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ENFERMAGEM – MOD. I
Espátula
Saco plástico
Etiqueta de identificação
Procedimento
1. Preparar material;
2. Orientar o cliente para o procedimento;
3. Coloque a etiqueta no coletor de fezes com os seguintes dados; nome do cliente, quarto, leito, n} de
registro data, horário assinatura do responsável pelo procedimento;
4. Calçar as luvas;
5. Oferecer a comadre auxiliando a colocação (ver técnica);
6. Coletar as fezes após o cliente evacuar, com auxilio de uma espátula colha uma pequena
quantidade de fezes de vários locais diferentes do conteúdo fecal da comadre.
7. Despreze a espátula;
8. Despreze as fezes da comadre;
9. Lave-a encaminhe para higienização;
10. Fechar o coletor;
11. Colocar em saco plástico;
12. Coletar outras amostras em dias alternados;
13. Manter a unidade em ordem;
14. Retirar as luvas;
15. Lavar as mãos;
16. Realizar anotações de enfermagem;
17. Encaminhar material colhido ao laboratório.
Observação: não misturar a amostra a outras secreções corpóreas, como sangue menstrual, caso isso
ocorra, proceder com a higiene intima, e refazer o procedimento.
SECREÇÕES
Liquor
Vaginal
Uretral
Conjuntiva
Escarro.
Secreção Da Nasofaringe E Brônquica
Escarro: o exame de escarro é útil para verificação da microbiota pulmonar, diagnóstico de processos
neoplásicos, auxilio de doenças alérgicas, infecciosas e parasitárias.
Swabs de orofaringe
Swabs nasais
Cultura de aspirados (traqueal, por exemplo) ou lavados de secreções. O exame mais usual é a
cultura.
Procedimento
Cultura – escarro obtido por expectoração profunda – jejum de 4 horas – colher preferencialmente
pela manhã -.
Citológico – escarro obtido por expectoração profunda – colher três amostras em dias alternados.
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Cultura de secreção vaginal – exame útil no diagnóstico de uretrites, vaginites e vaginoses bacterianas.
Cultura de secreção uretral – exame útil no diagnóstico das uretrites em clientes dos sexos do sexos
masculino e feminino.
Cultura de secreção conjuntiva – exame útil no auxílio diagnostico dos processos inflamatórios
conjuntivas de natureza alérgica, bacteriana ou virótica, as secreções são coletadas com auxilio de um
swabs e inseridas em meio próprio de acordo com o exame solicitado.
SANGUE
O sangue é o material biológico mais solicitado para análise laboratorial devido ao fácil acesso através
da punção venosa. Por conter várias partículas suspensas no plasma, torna-se uma valiosa ferramenta
para análise laboratorial.
Pode-se retirar até 10% do volume sanguíneo/kg de uma pessoa. No sangue, além das células próprias
suspensas no plasma, circulam hormônios, micro-organismos, anticorpos, eletrólitos, gases, moléculas
de glicose, colesterol, enzimas etc. A população celular vermelha chamada de glóbulos vermelhos são
os eritrócitos ou hemácias e a população branca chamada de glóbulos brancos o são os leucócitos,
existem também as plaquetas, que não fazem parte da população vermelha nem da branca.
Essas células são produzidas pela medula óssea vermelha, órgão responsável pela hematogênese, ou
seja processo dinâmico de produção e diferenciação das células sanguíneas em eritrócitos, leucócitos e
plaquetas, anatomicamente encontra-se no interior dos os longos.
Em media existem 4.500.000 a 5.500.000 eritrócitos por mm3 , dependendo da idade e do sexo, os
leucócitos variam de 6 mil a 10 mil por mm3, e as plaquetas variam de 150 mil a 400 mil por mm3, as
plaqueta variam de 1500 mil a 400 mil por mm3.
O sangue é de importância vital, pois participa da regulação da temperatura corporal, do controle do
PH, do equilíbrio hidrossalino, da oxigenação tecidual da defesa do organismo, da distribuição de
nutrientes, entre outros.
Tipos de Exames
Hemograma: Consiste na contagem global de eritrócitos, índices hematimétricos, valor de
hemoglobina e valor do hematócrito (Ht), contagem global de leucócitos (neutrófilos, eosinófilos,
basófilos, linfócitos e monócitos)e contagem global de plaquetas, é útil na avaliação de anemias,
infecções bacterianas e viróticas, inflamações, leucemias e plaquetopenias.
Gasometria Arterial E Venosa: Consiste a análise de gases sanguíneos, como O2 e CO2, e o equilíbrio
ácido-básico, como bicarbonato e pH sanguíneo. (procedimento executado por enfermeira).
Sorologia: É a avaliação da presença de determinados anticorpos no soro sanguíneo. É útil no
diagnostico de infecções por vírus, bactérias, fungos e protozoário.
Coagulograma: Consiste na analise do tempo de sangramento, contagem de plaquetas,
tempo de protrombina, é útil na avaliação hemostática pré-operatória.
Tipagem Sanguínea: Determina o tipo sanguíneo de acordo com o sistema ABO e RH antes de
transfusões, no pré-operatório e no perfil pré-natal.
Glicemia: É útil para detecção de glicose e diagnostico das hipoglicemias e hiperglicemias,
para o diagnostico de diabetes melito é necessário valor igual ou superior a 125mg/dl na amostra
em jejum pelo menos duas ocasiões; em gestantes, valores superiores a 105 mg/dl já são suspeitos,
merecendo maior investigação. O diagnostico da hipoglicemia estabelece-se com valores abaixo de
50mg/dl no adulto e 40mg/dl no recém-nascido.
Bioquímica : Utiliza o plasma ou soro para quantificação de eletrólitos, como sódio (Na),
potássio(K) e cloro (Cl).
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V - ESTRUTURA DA PELE
1. DEFINIÇÃO
A pele é um órgão externo que reveste o organismo humano e dá proteção às estruturas internas com
relação ao meio exterior. A pele desempenha inúmeras funções no organismo humano como:
eliminação de toxinas através das glândulas sudoríparas
proteção do organismo
termorregulação
sensorial
imunológica
renovação dos tecidos de revestimento
2. CAMADAS DA PELE
Como sabemos a pele é constituída por três camadas de fora para dentro que são epiderme, derme e
hipoderme.
A epiderme, formada por tecido epitelial estratificado córneo tem uma estrutura diversificada que é
constituída por células como queratonócitos (responsáveis pela produção da queratina), melanócitos
(responsáveis pela pigmentação da pele), anexos cutâneos (pêlos, unhas, glândulas) apresentando,
ainda cinco camadas como:
camada basal ou germinativa: é a região onde estão as células jovens com intensa capacidade de
reprodução ou mitose.
camada espinhosa: onde estão presentes as células de Malpighi , responsáveis pela produção de
queratina
camada granulosa: é a área onde são encontradas células achatadas formadas por grânulos de
queratina
camada lúcida: aqui encontraremos células anucleadas, achatadas e ricas em queratina
camada córnea: é formada por diversas células mortas que constituem uma capa de queratina e que
se renova continuamente. Esta camada é responsável pelo aumento da espessura da pele,
principalmente na palma da mão e sola dos pés. É a camada da pele que protege o organismo contra
agressões físicas, químicas e biológicas do meio ambiente.
A renovação constante da epiderme ocorre para manter a sua integridade e se inicia a partir das células
basais que levam de 60 a 75 dias para chegar até a camada córnea. Além do sistema queratínico a pele
também é formada pelo sistema melanocítico que tem como célula de importância primordial o
melanócitos, responsável pela síntese da melanina que é o pigmento da pele.
Estes melanócitos estão ao nível da camada basal e se encontram na proporção de 1 para cada 10
queratinócitos basais nos indivíduos da raça branca podendo existir em maior quantidade nos indivíduos
mulatos e negros.
A luz solar auxilia no processo de ativação da síntese de melanina na pele tornando-a mais bronzeada.
Ainda na epiderme e derme estão presentes as células de Langherans que tem função imunológica
porque atua como fagócito nos processos alérgicos e infecciosos como micoses provocadas por fungos.
Anexos Da Epiderme
Os anexos da epiderme são o folículo pilossebáceo, a glândula sudorípara e a unha. O folículo
pilossebáceo é composto pelo pêlo, glândula sebácea e músculo eretor do pelo que tem estrutura
muscular . Os folículos pilossebáceos estão dispersos por várias regiões do organismo sendo que
existem regiões como barba e couro cabeludo onde os pelos são mais espessos, porém as glândulas
sebáceas são menores enquanto que na face há predomínio de pelos finos, mas com glândulas sebáceas
bem desenvolvidas.
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As unhas são lâminas de queratina que recobrem as falanges e originam-se da matriz ungueal e seu
crescimento é contínuo servindo como um elemento de proteção das pontas dos dedos.
As glândulas sudoríparas são de dois tipos: apócrinas e exócrinas.
As glândulas sudoríparas apócrinas desembocam nos folículos pilossebáceos e secretam um líquido
leitoso constituído por substâncias proteicas, lipídicas e glicídicas. Estas glândulas estão presentes
em regiões do corpo como axilas, genitais, etc, e sua secreção apresentam odor típico que é proveniente
da decomposição pela ação das enzimas bacterianas.
As glândulas do tipo exócrinas estão presente nas regiões palmo e plantares e em toda extensão do
corpo lançando sua secreção diretamente sobre a epiderme.
Derme
É a camada intermediária entre a epiderme e a hipoderme sendo constituída por substância
fundamental, fibras, vasos e nervos e, ainda, folículos pilossebáceos e glândulas sudoríparas.
A derme apresenta três camadas diferentes que são:
Camada papilar: é a região onde estão presentes as células e as fibras colágenos;
Camada reticular: é intermediária entre a camada papilar e a hipoderme apresentando feixes de
fibras colágenos mais espessos;
Derme adventícia: é encontrada ao redor dos folículos pilossebáceos, glândulas e vasos sendo
formado por feixes delgados de colágeno.
A substância fundamental encontrada na derme tem composição de mucopolissacarídeos ácidos, 70%
de fibras colágenos, fibras elásticas associadas às colágenos, fibras reticulares também associadas às
colágenos com intensa elasticidade. Estas fibras associadas se entrelaçam formando uma trama na
derme que é responsável pela elasticidade e resistência da pele. Ainda na derme são encontrados
os vasos sanguíneos e linfáticos, células como fibroblastos, histiócitos e mastócitos que tem funções
como síntese de fibras colágenos, elásticas e reticulares e de defesa da pele.
Hipoderme Ou Tecido Subcutâneo
É formado por células adiposas que se agrupam formando lóbulos separados por filamentos de
colágeno e por vasos sanguíneos. A constituição celular dos adipócitos apresenta basicamente os
lipídeos do tipo triglicérides e colesterol, vitaminas e água.
A hipoderme tem importantes funções como proteger o organismo contra choques e traumatismos,
atuando ainda como reserva energética e isolante térmico.
3. FISIOLOGIA DA PELE
A pele apresenta diversas funções que atuam de forma importante na manutenção dos mecanismos por
ela exercidos.
Entre as funções principais da pele estão:
Proteção
É a função primordial que a pele realiza porque preserva as estruturas internas contra agressões do
meio ambiente como traumatismos e contra as radiações solares através do sistema melânico. A
camada córnea impermeabiliza a pele contra perdas excessivas de água e de eletrólitos mantendo o
equilíbrio hidroeletrolítico. A atuação da pele como elemento de defesa do organismo é garantida pelas
células de Langherans, pelos linfócitos, macrófagos e mastócitos que tem atividade antimicrobiana.
Percepção
como a pele apresenta-se ricamente inervada devido a presença de inúmeras terminações provenientes
da medula espinhal as sensações de frio, pressão, calor, dor e outras podem ser captadas. As sensações
táteis, dolorosas, térmicas são atribuídas a certos corpúsculos nervosos presentes em diversas partes do
organismo.
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Termorregulação e hemorregulação
A pele apresenta plexos vasculares e glomérulos que auxiliam a manutenção e a regulagem do débito
circulatório. No mecanismo de termorregulação existe a participação das glândulas sudoríparas
exócrinas que liberando a secreção sobre a pele ajudam a refrigerá-la.
Metabolização
A pele auxilia na metabolização de hormônios como testosterona, progesterona e vitamina D.
Secreção
A pele sintetiza substâncias como melanina, queratina, gordura, suor que tem inúmeras funções no
funcionamento normal de suas atividades.
Excreção
As glândulas sudoríparas exócrinas produzem o suor que é constituído por excretas e eletrólitos que
devem ser eliminados do organismo.
4. LESÕES ELEMENTARES
A análise da pele é um dos passos mais importantes para se definir a forma de tratamento após o
reconhecimento das alterações que ocorrem nos tecidos que compõem as suas estrutura tegumentar.
Qualquer alteração presente na estrutura da pele seja qual for a causa que a provocou caracteriza a
formação de lesões elementares.
Os mecanismos indutores de lesões elementares podem ser de natureza circulatória, inflamatória,
metabólica, degenerativa ou hiperplásica.
Dependendo dos tipos de lesões e das causas que a provocaram podemos classificar as lesões da pele da
seguinte forma:
Quanto a Modificações da Cor
Manchas Pigmentares: estão relacionadas à melanina e podem ser classificadas em hipercrômicas,
hipocrômicas e acrômicas.
As manchas hipercrômicas apresentam tom escuro por excesso de melanina no local onde estão
presentes. As manchas hipocrômicas são claras por apresentarem menor quantidade de pigmento
e as acrômicas são desprovidas de melanina.
Manchas por pigmentos como bilirrubina, caroteno que podem ter coloração amarelada, marrom,
etc.
Manchas relacionadas a pigmentos estranhos ao organismo como ouro, prata, arsênio, corantes, etc.
Medicamentos e substâncias que contenham ouro, prata e arsênico podem alterar a coloração da pele
assim como tatuagens através dos pigmentos coloridos que ficam nela impregnados e os antimaláricos
que a tornam amarelado.
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Manchas devidas ao pigmento sanguíneo são as púrpuras de coloração avermelhada que dependendo
da extensão da mancha podem ser classificadas em petéquia, víbice, hematoma, equimose.
A petéquia é uma lesão purpúrica puntiforme, a víbice é uma lesão purpúrica linear, a equimose é uma
lesão purpúrica de grande extensão e o hematoma é uma coleção de lesões purpúricas geralmente de
origem traumática.
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As escaras são lesões negras mais ou menos espessas que podem atingir planos profundos da pele e são
provenientes de necrose tecidual.
Sequelas
São as cicatrizes e as atrofias
VI – FERIDAS
1. CLASSIFICAÇÃO
As feridas podem ser classificadas de três formas diferentes: de acordo com a maneira como foram
produzidas, de acordo com o grau de contaminação e de acordo com o comprometimento tecidual.
Quanto ao mecanismo de lesão as feridas podem ser descritas como:
Incisas: As feridas incisas ou cirúrgicas são aquelas produzidas por um instrumento cortante. As
feridas limpas geralmente são fechadas por suturas.
Contusas: As feridas contusas são produzidas por objeto rombo e são caracterizadas por
traumatismo das partes moles, hemorragia e edema.
Lacerantes: As feridas laceradas são aquelas com margens irregulares como as produzidas por vidro
ou arame farpado.
Perfurantes: As feridas perfurantes são caracterizadas por pequenas aberturas na pele. Uns
exemplos são as feridas feitas por bala ou ponta de faca.
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Estágio II- caracteriza-se por abrasão ou úlcera, ocorre perda tecidual e comprometimento da epiderme,
derme ou ambas.
Intervenção de enfermagem:
Avaliar a lesão e utilizar as medidas de prevenção do 1º estagio se indicadas.
Limpar com soro fisiológico.
Providenciar a cobertura adequada (hidrocolóide, hidrogel, AGE e outros).
Não perfurar flictemas. O meio úmido favorece a cicatrização, diminui a dor e o risco de infecção, se
romper flictemas poderá ser aplicado substituto da pele; Biofil, Omiderm.
Estágio III - caracteriza-se por presença de úlcera profunda, com comprometimento total da pele e
necrose de tecido subcutâneo, entretanto a lesão não se estende até a fáscia muscular.
Intervenção de enfermagem:
Avaliar a lesão e utilizar as medidas descritas no 1° e 2° estágios, se indicadas.
Remover o tecido desvitalizado (debridamento químico, cirúrgico ou enzimático).
Evitar o uso de substancias tóxicas para o tecido de granulação.
Optar por coberturas adequadas á fase da lesão.
Observar a quantidade de exsudato. Feridas muito exsudativas respondem muito bem aos Aliginatos
de cálcio (Kaltostal, Comfeel Plus, Tegagem).
Na presença de sinais de infecção, realizar cultura bacteriológica e antibiograma para detectar
infecção.
Evitar qualquer tipo de fricção sob o tecido de granulação.
Estágio IV - caracteriza-se por extensa destruição de tecido, chegando a ocorrer lesão óssea ou muscular
ou necrose tissular.
Intervenções de enfermagem:
Avaliar a lesão e utilizar as medidas descritas no 1° e 2° estágios, se indicadas.
Observar sinais de infecções sistêmicas.
Prepara a área para enxerto (se necessário).
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3. TIPOS DE CICATRIZAÇÃO
A maneira pela qual uma ferida é fechada ou " deixada" fechar é essencial para o processo de
cicatrização. Existem três formas pelas quais uma ferida pode cicatrizar que dependem da quantidade
de tecido perdido ou danificado e da presença ou não de infecção, são elas:
Primeira intenção (união primária) - este tipo de cicatrização ocorre quando as bordas da ferida são
apostas ou aproximadas, havendo perda mínima de tecido, ausência de infecção e edema mínimo.
Quando as feridas cicatrizam-se por primeira intenção, a formação de tecido de granulação não é visível.
Segunda intenção (granulação) - Neste tipo de cicatrização ocorre perda excessiva de tecido e
presença de infecção. O processo de reparo, neste caso, é mais complicado e demorado. Esse método
de reparo é também denominada cicatrização por granulação, pois no abscesso formam- se brotos
minúsculos chamados granulações.
Terceira intenção (sutura secundária) - caso uma ferida não tenha sido suturada inicialmente ou as
suras se romperam e a ferida tem que ser novamente suturada. Isso é feito pelo cirurgião que, após a
drenagem do material, promove a aproximação das bordas.
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VII - CURATIVO
1. DEFINIÇÃO
É um procedimento utilizado para a limpeza, proteção e tratamento das lesões.
O curativo consiste no cuidado dispensado a uma região do corpo com presença de uma ruptura da
integridade de um tecido corpóreo.
Nas três últimas décadas os investimentos na área de curativos aumentaram. As coberturas de feridas
evoluíram dos curativos passivos (gazes, compressas), para curativos ativos (interativos, bioativos),
alterando o tratamento de feridas.
O objetivo da cura da ferida implica em recuperar a continuidade entre as bordas da ferida e
restabelecer a função do tecido, implicando em complexos processos de regeneração e reparação.
O melhor curativo é aquele que imita a pele e mantém um ambiente úmido a fim de favorecer a
migração celular Turner (1982)
Expressa alguns critérios do curativo ideal:
Manter alta umidade no espaço entre ferida/ curativo Remover o excesso de exsudato e
componente tóxico Permitir trocas gasosas
Promover isolamento térmico
Dispor de proteção contra infecção secundaria Estar livre de partículas e contaminantes tóxicos
Permitir sua renovação sem trauma na troca Dispor de vários tamanhos
Proporcionar conforto ao cliente
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2. TIPOS DE CURATIVOS
1ª Classificação
Passivos: são utilizados produtos que protegem e cobrem as feridas, como: algodão, gazes, gazes
medicadas, esparadrapos, micropore, fitas cirúrgicas. Atualmente este e o tipo de curativo utilizado
nesta unidade.
Interativos ou hidroativos: são utilizados materiais projetados para manter um microambiente
ótimo para cura da ferida, como: películas polimerizadas, espumas polimerizadas, polímeros fibrosos e
de partículas, hidrogéis, hidrocolóides.
Bioativos: é curativo que resgatarão ou estimularão a liberação de substancias ativas durante o
processo de cura, como: alginato de cálcio, polissacarídeos, hidrogéis, hidrocolóides.
2ª Classificação
Simples ou aberto: consiste na limpeza das lesões com antissépticos e aplica-se medicação sem
cobrir o local da lesão. Ex.: escoriações.
Oclusivo: o ferimento não fica exposto. Pode ser:
Seco: uma camada de gaze e prender com atadura ou esparadrapo.
Úmido: aplica-se solução anti-séptica para remover as bactérias, as células descamadas, crostas
e exsudato inflamatório e o ferimento é protegido com gaze umedecida.
Compressivo: colocada compressa para interferir na hemostasia sanguínea.
Contensivo: aquele que se utiliza recursos para manter aproximação das bordas da ferida. Através de
esparadrapos em forma de margarida e X, aderidos às espátulas e outros.
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O próximo passo é um preparo adequado do paciente. Este deve ser avisado previamente que o
curativo será trocado, sendo a troca um procedimento simples e que pode causar pequeno
desconforto. Os curativos não devem ser trocados no horário das refeições. Se o paciente estiver numa
enfermaria, deve-se usar cortinas para garantir a privacidade do paciente. Este deve ser informado da
melhora da ferida. Esses métodos melhoram a colaboração do paciente durante a troca do curativo, que
será mais rápida e eficiente.
A lavação das mãos com água e sabão, que deve ser feita antes e depois de cada curativo. O
instrumental a ser utilizado deve ser esterilizado; deve ser composto de pelo menos uma pinça
anatômica, duas hemostáticas e um pacote de gazes; e toda a manipulação deve ser feita através de
pinças e gazes, evitando o contato direto e consequentemente menor risco de infecção.
Deve ser feita uma limpeza da pele adjacente à ferida, utilizando uma solução que contenha sabão, para
desengordurar a área, o que removerá alguns patógenos e vai também melhorar a fixação do curativo à
pele. A limpeza deve ser feita da área menos contaminada para a área mais contaminada, evitando-se
movimentos de vaivém Nas feridas cirúrgicas, a área mais contaminada é a pele localizada ao redor da
ferida, enquanto que nas feridas infectadas a área mais contaminada é a do interior da ferida.
Deve-se remover as crostas e os detritos com cuidado; lavar a ferida com soro fisiológico em jato, ou
com PVPI aquoso (em feridas infectadas, quando houver sujidade e no local de inserção dos cateteres
centrais); por fim fixar o curativo com atadura ou esparadrapo.
Em certos locais o esparadrapo não deve ser utilizado, devido à mobilidade (articulações), presença de
pelos (couro cabeludo) ou secreções. Nesses locais deve-se utilizar ataduras.
Esta vede ser colocada de maneira que não afrouxe nem comprima em demasia. O enfaixamento dos
membros deve iniciar-se da região dista para a proximal e não deve trazer nenhum tipo de desconforto
ao paciente.
O esparadrapo deve ser inicialmente colocado sobre o centro do curativo e, então, pressionando
suavemente para baixo em ambas as direções. Com isso evita-se o tracionamento excessivo da pele e
futuras lesões.
O esparadrapo deve ser fixado sobre uma área limpa, isenta de pelos, desengordurados e secos; deve-se
pincelar a pele com tintura de benjoim antes de colocar o esparadrapo. As bordas do esparadrapo
devem ultrapassar a borda livre do curativo em 3 a 5 cm; a aderência do curativo à pele deve ser
completa e sem dobras. Nas articulações o esparadrapo deve ser colocado em ângulos retos, em direção
ao movimento.
Durante a execução do curativo, as pinças devem estar com as pontas para baixo, prevenindo a
contaminação; deve-se usar cada gaze uma só vez e evitar conversar durante o procedimento técnico.
Os procedimentos para realização do curativo devem ser estabelecidos de acordo com a função do
curativo e o grau de contaminação do local.
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Se houver incisão limpa e fechada, o curativo deve ser mantido oclusivo por 24 horas e após este
período poderá permanecer exposta e lavada com água e sabão.
Sistemas de drenagem aberta (penrose ou tubulares), devem ser mantidos ocluídos com bolsa estéril
ou com gaze estéril por 72 horas. Após este período, a manutenção da bolsa estéril fica a critério
médico.
Alfinetes não são indicados como meio de evitar mobilização dos drenos penrose, pois enferrujam
facilmente e propiciam a colonização do local.
A mobilização do dreno fica a critério médico.
Os drenos de sistema aberto devem ser protegidos durante o banho.
Curativo Contaminado
Estas normas são para feridas infectadas e feridas abertas ou com perda de substância, com ou sem
infecção. Por estarem abertas, estas lesões são altamente susceptíveis à contaminação exógena.
O curativo deve ser oclusivo e mantido limpo e seco.
O número de trocas do curativo está diretamente relacionado à quantidade de drenagem, devendo
ser trocado sempre que úmido para evitar colonização.
O curativo deve ser protegido durante o banho.
A limpeza da ferida deve ser mecânica com solução fisiológica estéril. e) A antissepsia deve ser
realizada com PVP-I tópico.
As soluções antissépticas degermantes são contraindicadas em feridas abertas, pois os tensoativos
afetam a permeabilidade das membranas celulares, produzem hemólise e são absorvidos pelas
proteínas, interferindo prejudicialmente no processo cicatricial.
Gaze vaselinada estéril é recomendada nos casos em que há necessidade de prevenir aderência nos
tecidos.
Em feridas com drenagem purulenta deve ser coletada cultura semanal (swab), para monitorização
microbiológica.
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ao redor da ferida, enquanto que nas feridas infectadas a área mais contaminada é a do interior da
ferida;
12.Secar toda a área com chumaços secos de gaze;
13.Fazer novo chumaço embebê-lo com solução anti-séptica (PVPI tópico) e aplicar na ferida;
14.Deve-se remover as crostas e os detritos com cuidado, lavar as feridas com soro fisiológico em jato
ou com PVPI aquoso (em feridas infectadas, quando houver sujidade e no local de inserção dos
cateteres centrais);
15.Em feridas contaminadas, deve-se iniciar a antissepsia da área mais distante para a mais próxima da
ferida;
16.Secar toda a área na mesma sequencia;
OBS: quando necessário usar pomadas, aplicar sobre a espátula e esta sobre a ferida.
17.Cobrir o ferimento com gazes abertas ou dobradas e atadura conforme a extensão da ferida;
Desprezar as pinças na cuba-rim;
18.Fixar as gazes com esparadrapo ou micropore; em certos locais o esparadrapo não deve ser utilizado,
devido à mobilidade (articulações), presença de pelos ou secreções. Nesses locais devem-se utilizar
ataduras, estas devem ser colocadas de maneira que não afrouxem nem comprimam em demasia.
O enfaixamento dos membros inicia-se da porção distal para a proximal e não deve ocasionar nenhum
tipo de desconforto ao paciente.;
19.Identificar um esparadrapo sobre o curativo com o nome de quem o realizou, data, hora e
assinatura;
20.Confortar o paciente;
21.Desprezar o material contaminado em sacos de lixo distintos conforme determinado pela Vigilância
Sanitária;
22.Encaminhar o material usado à Central de Esterilização de Materiais;
23.Lavar as mãos e friccionar com álcool 70% glicerinado;
24.Anotar o procedimento no prontuário do paciente.
5. FASES DO CURATIVO
remoção do curativo anterior e limpeza das bordas distantes, utilizando-se de pinça dente de rato e
Kocher;
fazer a limpeza da ferida utilizando-se de pinça anatômica ou Kelly, iniciando da área menos
contaminada para a mais contaminada;
no tratamento das feridas fazer a aplicação de antissépticos indicados, pomadas e outros, utilizando-
se de pinça anatômica e Kelly;
na confecção do curativo de proteção, se necessário, usar pinça Kelly e anatômica.
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Segundo princípio
Os germes se encontram no ar. Os cuidados são:
1. Deixar a ferida e os materiais estéreis expostos o menor tempo possível.
2. Preparar o ambiente: fechar as janelas, evitar correntes de ar.
3. Dispor o material de modo que fique cômodo para o profissional e o cliente, evitando ao máximo a
contaminação.
Terceiro princípio
A umidade facilita o crescimento e a proliferação dos germes. Os cuidados são:
1. As feridas que drenam necessitam troca de curativos cada vez que estejam úmidos com exsudatos.
2. Se há contra indicação para mudar frequentemente o curativo este poder ser reforçado.
3. com mais gazes estéreis secas, para inibir a passagem de germes do exterior para a ferida.
4. A parte externa do curativo de uma ferida com drenagem está muito contaminada –
5. zelar ao fazer sua troca e manter o exterior seco.
Quarto princípio
Os líquidos circulam para baixo com o resultado da gravidade. Os cuidados são:
1. Conservar as pinças com as pontas voltadas para baixo
2. A zona de maior contaminação de uma ferida que está drenando está na parte de baixo, por isso em
curativos com dreno o reforço de curativos deve ser feito na parte inferior.
Quinto princípio
as vias aéreas albergam com frequência germes que podem passar para as feridas abertas. Os cuidados
são:
1. Não falar ao manipular o material estéril ou a ferida
2. Usar máscara nos casos mais delicados, quando houver suspeita de infecção de vias aéreas ou
quando houver risco de respingos de sangue ou pus.
Sexto princípio
O sangue transporta os materiais que nutrem e reparam os tecidos corporais. Os cuidados são:
1. Evitar substancia que lesam tecidos
2. Usar técnicas assépticas
3. Não tocar na lesão com qualquer material não esterilizado
4. Usar cada gaze ou tampão só uma vez para tratamento da ferida
5. Usar técnica do toque com tampão rotativo, evitando os movimentos de dentro para fora da ferida
tanto quanto de fora para dentro
6. Retirar os tecidos necrosados
Sétimo princípio
Os líquidos se movem até os materiais por ação capilar. Os cuidados são:
1. Colocar na proteção da ferida somente material estéril, mesmo aqueles que não estejam em contato
com a lesão.
2. Remover secreções
3. Restringir movimentos
4. Cobrir áreas desfiguradas
5. Promover conforto e bem estar do individuo
Oitavo princípio
Não passe o braço sobre o campo estéril. Existe risco de que contaminantes do braço ou uniforme
contaminem o campo estéril.
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Nono princípio
Quando for realizar curativos em clientes com mais de uma ferida, deve-se iniciar pelos de incisão limpa
e fechada, seguindo-se os de ferida aberta não infectada e por ultimo as colostomias e fístulas em geral.
Décimo princípio
Jamais colocar o material contaminado na cama, na mesa de cabeceira ou no recipiente de lixo do
cliente.
Décimo primeiro princípio
Observar presença de infecção e colher material para cultura de secreção sempre que necessário.
7. RETIRADA DE PONTOS
Definição
consta da retirada de fios, colocados para aproximar as bordas de uma lesão, com intuito de facilitar a
cicatrização. O tempo destinado à retirada de pontos está ligado a localização no corpo e à força tênsil
da mesma.
Face: 1 a 3 dias
Pescoço: 2 a 4 dias
Couro cabeludo após 7 dias
Tronco e extremidade: 6 a 10 dias
Articulações: 8 a 12 dias
Os tipos de sutura podem ser
Fios não absorvíveis: poliéster, seda, suturas da pele
Fios absorvíveis: catgut ou fibra sintética.
Material utilizado
Pacote de curativo (se necessário)
Pacote para retirada de pontos
SF 0,9%
Cuba rim Lixo
Procedimentos
1. Lavar as mãos;
2. Preparo do cliente e do material;
3. Retirar curativo, se houver;
4. Limpar a incisão cirúrgica;
5. Cortar a extremidade mais curta do ponto o mais próximo possível da pele;
6. Coloque os pontos retirados sobre uma gaze;
7. Cobrir a ferida somente se houver necessidade;
8. Orientar o paciente a realizar a higiene em domicílio;
9. Desprezar o material adequadamente;
10. Anotar dados no prontuário.
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OBS: A solução preparada poderá ser usada por 8 a 12 horas desde que mantenha a mesma diluição e
permaneça em recipiente fechado.
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ortopédico sob a atadura de crepe ou em caso de restrição de membros, para evitar escoriações na
pele.
9. PREVENÇÃO DE ESCARAS
Escaras são lesões que se formam na pele, geralmente em regiões de saliências ósseas, suas causas
podem ser: pressão e fricção do corpo sobre a cama por longo tempo, excesso de umidade falta de
higiene, excesso de calor ou frio e mal posicionamento de aparelho gessado e ataduras.
Regras Para Prevenção De Escaras
1. Mude o paciente de decúbito de 2 em 2 horas: O paciente deve ser mudado de posição no mínimo
de 2 em 2 horas, deve ser colocado mas posições lateral direita e esquerda, decúbito dorsal e ventral.
2. Proteja as saliências ósseas: As saliências ósseas devem ser protegidas com coxins de algodão ou
espuma, evitando, assim a pressão excessiva e continua na área.
3. Evite o uso de comadres com esmalte descascado: Deve-se tomar cuidado com o uso de comadres
esmaltadas, evitando aquelas em que o esmalte esteja saindo.
4. Mantenha a cama limpa e trocada: A cama deve ser trocada quantas vezes forem necessárias para
mantê-la limpa, seca e sem migalhas.
5. Estenda os lençóis: Os lençóis devem ser mantidos esticados, sem a formação de rugas que poderão
ferir o paciente.
6. Faça massagens: As massagens devem ser realizadas para ativar a circulação, podendo ser aplicado
creme hidratante, solução de tintura de benjoim, ácidos graxos essencial nos locais onde normalmente,
há maior pressão, ou seja, nas saliências ósseas.
Atenção: medicamento só pode ser misturado se não for alterar sua composição qualquer duvida
pergunte a enfermeira ou ao médico.
7. Ofereça água ao paciente: Após o paciente engolir o remédio, você poderá oferecer-lhe água para
retirar o sabor desagradável que fica na boca.
8. Cheque o medicamento: Conforme orientação anterior, cheque o medicamento na prescrição
médica, anote no relatório de enfermagem, qualquer intercorrência observado.
• Tipo de soro
• Escala de soro
• Luvas de procedimentos Torniquetes (garrote) Bolas de algodão
• Álcool 70%
• Adesivos
• Dispositivo intravenoso apropriado
• Suporte de soro.
1. CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Os cuidados de enfermagem com o paciente agonizante visam oferecer conforto, tranquilidade e apoio.
1. Coloque biombos ao redor do leito: Respeite o estado do paciente. Se estiver em enfermaria,
coloque biombos ao redor do leito, para evitar situações constrangedoras aos demais pacientes da
unidade e a família do paciente.
2. Mantenha o paciente limpo: Providencie higiene ou banho completo, sempre que for necessário.
3. Coloque o paciente em posição adequada: Deixe o paciente na posição mais confortável possível. Em
caso de agitação, restrinja o paciente ao leito. Para prevenir escaras, você pode muda-lo de posição a
cada duas horas, permitindo, assim, a ativação da circulação sanguínea.
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IX - ANOTAÇÕES DE ENFERMAGEM
1. CONCEITO
Os registros efetuados pela equipe de enfermagem (enfermeiro, técnico e auxiliar de enfermagem)
têm a finalidade essencial de fornecer informações sobre a assistência prestada, assegurar a
comunicação entre os membros da equipe de saúde e garantir a continuidade das informações nas 24
horas, condição indispensável para a compreensão do paciente de modo global.
Os registros realizados no prontuário do paciente tornam-se um documento legal de defesa dos
profissionais, devendo, portanto, estar imbuídos de autenticidade e de significado legal. Os mesmos
refletem todo o empenho e força de trabalho da equipe de enfermagem, valorizando, assim, suas ações.
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Todo documento particular, caso da documentação de enfermagem, para ser considerado autêntico e
válido deverá estar legalmente constituído, ou seja, possuir assinatura do autor do registro (artigo 368
do Código do Processo Civil - CPC) e inexistência de rasura, entrelinhas, emenda, borrão ou
cancelamento, características que poderão gerar a desconsideração jurídica do documento produzido
como prova documental (artigo 386 do CPC).
Salientamos que as declarações constantes do documento particular, escrito e assinado, presumem-se
verdadeiras em relação a quem o assinou (artigo 368 do CPC), fator importante na defesa profissional
em processos judiciais e éticos.
Quando, todavia, um documento contiver declaração de ciência, relativa a determinado fato, o
documento particular apenas provará a declaração, mas não o fato declarado (parágrafo único, do
artigo 368 do CPC), por isso a importância de cada profissional registrar seus atos e não os de outros.
A documentação de enfermagem, inserida no prontuário do paciente, é importante como
fonte de ensino e pesquisa, servindo à auditoria, à avaliação do cuidado e às questões legais, o que
determina a necessidade de conhecimento dos deveres e obrigações por parte dos profissionais de
enfermagem. Esta documentação assegura direito constitucional do paciente de decisão sobre sua
vida e autonomia, reforçado pela Lei Estadual de São Paulo nº 10.241/99, mais conhecida por Lei
Covas.
As Anotações de Enfermagem fornecem dados que irão subsidiar o enfermeiro no
estabelecimento do plano de cuidados/prescrição; suporte para análise reflexiva dos cuidados
ministrados, respectivas respostas do paciente e resultados esperados e desenvolvimento da
Evolução de Enfermagem.
Assim, a Anotação de Enfermagem é fundamental para o desenvolvimento da Sistematização da
Assistência de Enfermagem (SAE), pois é fonte de informações essenciais para assegurar a continuidade
da assistência. Contribui, ainda, para a identificação das alterações do estado e das condições do
paciente, favorecendo a detecção de novos problemas, a avaliação dos cuidados prescritos e, por fim,
possibilitando a comparação das respostas do paciente aos cuidados prestados. (CIANCIARULLO et al,
2001).
2. PRONTUÁRIO DO PACIENTE
É todo acervo documental padronizado, organizado e conciso, referente ao registro dos cuidados
prestados ao paciente por todos os profissionais envolvidos na assistência. Para uma assistência de
qualidade, o profissional de saúde precisa de acesso a informações:
Corretas
Organizadas
Seguras
Completas
Disponíveis
Objetivos
Atender às Legislações vigentes
Garantir a continuidade da assistência
Segurança do paciente
Segurança dos profissionais
Ensino e Pesquisa
Auditoria
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Admissão
Nome completo do paciente, data e hora da admissão;
Condições de chegada (deambulando, em maca, cadeira de rodas, etc.);
Presença de acompanhante ou responsável;
Condições de higiene;
Queixas relacionadas ao motivo da internação;
Procedimentos/cuidados realizados, conforme prescrição ou rotina institucional (mensuração de
sinais vitais, punção de acesso venoso, coleta de exames, elevação de grades, etc.);
Orientações prestadas.
Obs.: Poderão ser inclusos dados padronizados na instituição ou informações coletadas de acordo com
orientações.
Pré-operatório
Procedimentos realizados no pré-operatório, conforme prescrição ou rotina institucional (banho,
higiene oral, mensuração de sinais vitais, retirada e guarda de próteses, roupas íntimas, presença e
local de dispositivos – acesso venoso, sondas, local de tricotomia, condições de pele, etc.);
Tempo de jejum;
Orientações prestadas;
Esvaziamento de bexiga;
Administração de pré-anestésico;
Encaminhamento/transferência para o Centro Cirúrgico.
Obs.: O registro de antecedentes alérgicos poderá ser incluso nesta anotação, conforme prescrição ou
rotina institucional.
Transoperatório
Recepção no Centro Cirúrgico e encaminhamento à Sala Cirúrgica;
Orientações prestadas;
Procedimentos/cuidados realizados, conforme prescrição ou rotina institucional (posicionamento do
paciente, instalação e/ou retirada de eletrodos, monitor, placa de bisturi e outros dispositivos – acesso
venoso, sondas, etc.);
Composição da equipe cirúrgica;
Dados do horário de início e término da cirurgia, conforme preconizado pela Instituição;
Tipo de curativo e local;
Intercorrências durante o ato cirúrgico;
Encaminhamento à RA (Recuperação Anestésica).
Pós-operatório
Posicionamento no leito e instalação de equipamentos (monitores, grades no leito, etc.);
Sinais e sintomas observados (cianose, palidez cutânea, dor, náuseas, vômitos, tremores,
hipotensão, etc.);
Características e local do curativo cirúrgico, conforme prescrição ou rotina institucional;
Instalação e/ou retirada de dispositivos, conforme prescrição ou rotina institucional (sondas, acesso
venoso, etc.);
Orientações prestadas;
Transferência de unidade/setor:
Motivo da transferência;
Data e horário;
Setor de destino e forma de transporte;
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Mudança de decúbito
Posição (dorsal, ventral, lateral direita ou esquerda);
Medidas de proteção (uso de coxins, etc.);
Horário;
Sinais e sintomas observados (alterações cutâneas, etc.).
Higienização
Tipo de banho (imersão, aspersão, de leito);
Data e horário;
Tempo de permanência no banho de imersão, tolerância e resistência do paciente;
Aspersão (deambulando, cadeira de banho, auxílio);
No leito, verificar a ocorrência de irritação de pele, alergia ao sabão, hiperemia nas proeminências
ósseas, realização de massagem de conforto, movimentação das articulações, aplicação de solução
para prevenção de úlceras. Anotar os locais.
Cuidados com o couro cabeludo
Horário do xampu ou tratamento realizado;
Condições do couro cabeludo e dos cabelos;
Material utilizado.
Higiene íntima
Motivo da higiene íntima;
Aspecto do aparelho genital;
Presença de secreção, edema, hiperemia.
Higiene oral
Presença de prótese total/parcial (caso seja necessário sua retirada, identificar e entregar ao
responsável da família ou do hospital);
Condições da higiene (fez só, auxiliado ou realizado pelo profissional);
Sinais e sintomas observados (hiperemia, lesões, condição da arcada dentária, etc.).
Curativo
Local da lesão;
Data e horário;
Sinais e sintomas observados (presença de secreção, coloração, odor, quantidade, etc.);
Tipo de curativo (oclusivo, aberto, simples, compressivo, presença de dreno, etc.);
Material prescrito e utilizado.
Dreno
Local e tipo;
Aspecto e quantidade de líquido drenado;
Sinais e sintomas observados.
Acesso venoso periférico
Local da inserção;
Data e horário;
Dispositivo utilizado;
Motivos de troca ou retirada;
Sinais e sintomas observados e possíveis intercorrências (transfixação, hematomas, extravasamento,
hiperemia etc.).
Dor
Localização e características;
Intensidade (contínua ou intermitente);
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4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os Registros de Enfermagem são itens fundamentais para a comprovação da aplicação de uma
assistência baseada em princípios técnicos científicos, sem os quais a enfermagem deixaria de ser uma
ciência, passando ao simples cuidar prestado sem qualquer direcionamento, gerando resultados
imprevistos e, possivelmente, nocivos ao paciente.
Na busca da melhoria da qualidade da Assistência de Enfermagem, buscamos constantemente
proporcionar apoio ao profissional, visando ao aprimoramento na aplicação dessa ciência, o que inclui
os esclarecimentos diante de fatores que podem gerar entendimentos inadequados.
Ao tratar do assunto Registros de Enfermagem, destacamos que uma das principais interpretações
distorcidas aplica-se à diferença entre Anotação de Enfermagem e Evolução de Enfermagem. Diante
disso, apresentamos resumidamente, as principais diferenças entre esses registros:
Anotação Evolução
Dados brutos....................................................................Dados analisados
Elaborada por toda equipe de enfermagem...................Elaborada apenas pelo enfermeiro
(enfermeira, técnico e auxiliar de enfermagem)
Referente a um momento..............................................Referente ao período de 24h
Dados pontuais...............................................................Dados processados e contextualizados
Registra uma observação................................................Registra a reflexão e análise de dados
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IX - REFERÊNCIAS BIBLIGRÁFICAS
Sites:
www.hospitalsiriolibanes.org.br
revista.cremepe.org.br
biomedufpi.blogspot.com www.rts.org.br
suerdamedeiros.zip.net
portal.ua.ptwww.haaf.aer.mil.br
solegelo.blogspot.com
vitrinemt.blogspot.comwww.harmonizacaod
eespacos.blogspot.com
www.hospital.unoeste.br
estadodefluxo.net www.oxivida.com.br
destaknews.blogspot.com
pt.dreamstime.com
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