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UNIVERSIDADE IGUAÇU

FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE –FACBS


Disciplina: Contexto Histórico e Teorias de Enfermagem – 1º Período

UNIDADE I - ORIGENS DA AÇÃO DE CUIDAR


(AULA 04)

Profª Drª Keila do Carmo Neves


Mestre e Doutora em Enfermagem pela Escola de Enfermagem Anna
Nery/UFRJ

Profº Ms. Wanderson Alves Ribeiro


Mestre e Doutorando pelo Programa Acadêmico em Ciências do Cuidado em
Saúde pela EEAAC/UFF;
• Práticas de Saúde Instintivas;
• Práticas de Saúde Mágico –
Sacerdotais;
• Práticas de Saúde no Alvorecer UNIDADE I -
da Ciência; ORIGENS DA
AÇÃO DE
• Práticas de Saúde Monástico CUIDAR
Medievais;
• Práticas de Saúde Pós-Monástico;
• Práticas na Saúde Moderna.
Práticas de Saúde Pós-Monástico
 A assistência aos burgueses e artesãos ficava a cargo de
médicos e cirurgiões com formação técnica razoável;

 A assistência aos pobres ficou a cargo de curandeiros e


barbeiros;

 Os hospitais já negligenciados passam a ser insalubres


depósitos de doentes;

 Os profissionais que foram contratados para trabalhar nos


hospitais se resumiam a mulheres a margem da sociedade
(prostitutas) e embriagadas que trocavam os serviços de
cuidados por abrigo e baixos salários;

 Período marcado por hospitais lotados, com péssima higiene e


cuidados precários.
• As práticas de saúde no mundo moderno -
analisa as práticas de saúde e, em especial, a de
Enfermagem, sob a ótica do sistema político-
econômico da sociedade capitalista;

• Ressalta o surgimento da Enfermagem como


prática profissional institucionalizada;

• Esta análise inicia-se com a Revolução Industrial


no século XVI e culmina com o surgimento da
Enfermagem moderna na Inglaterra, no século
XIX.
Práticas na Saúde Moderna
• O avanço da Medicina vem favorecer a
reorganização dos hospitais;

• É na reorganização da Instituição Hospitalar e no


posicionamento do médico como principal
responsável por esta reordenação, que vamos
encontrar as raízes do processo de disciplinarização
e seus reflexos na Enfermagem, ao ressurgir da fase
sombria em que esteve submersa até então;
• A evolução crescente dos hospitais não melhorou,
entretanto, suas condições de salubridade;

• Diz-se mesmo que foi a época em que estiveram sob


piores condições, devido principalmente à
predominância de doenças infecto-contagiosas e à
falta de pessoas preparadas para cuidar dos doentes;

• Os ricos continuavam a ser tratados em suas próprias


casas, enquanto os pobres, além de não terem esta
alternativa, tornavam se objeto de instrução e
experiências que resultariam num maior
conhecimento sobre as doenças em benefício da
classe abastada;
• É neste cenário que a Enfermagem passa a atuar,
quando Florence Nightingale é convidada pelo
Ministro da Guerra da Inglaterra para trabalhar junto
aos soldados feridos em combate na Guerra da
Criméia.
Referências
• GEOVANINI, Telma et al. História da enfermagem: versões e
interpretações. 2.ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2002.

• LIMA, Maria José de. O que é enfermagem. 2.ed. São Paulo:


Brasiliense, 2001.

• PORTO, Fernando; AMORIM, Wellington. História da


enfermagem: identidade, profissionalização e símbolos. 2.ed. Rio
de Janeiro: Yendis, 2012.

• OGUISSO, Taka; FREITAS, Genival Fernandes de. História da


enfermagem: instituições epráticas de ensino e assistência. Rio de
Janeiro: Águia Dourada, 2015.

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