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Enfermagem e Ciência

Enfa: Cíntia do Nascimento Silva


Graduação em Enfermagem pela Universidade Regional do Cariri – URCA
Residencia Uniprofissional em Enfermagem Obstétrica e Neonatologia
Pós Graduação em Urgencia e Emergencia
P ó s G r a d u a ç ã o e m U n i d a d e d e Te r a p i a I n t e n s i v a - U T I
Enfermagem e Ciência
• UNIDADE 1: CONTEXTUALIZAÇÃO, LEI DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL

E ETAPAS DO CUIDADO DO PROCESSO EM ENFERMAGEM.

» TÓPICO 1: A CONSOLIDAÇÃO DA ENFERMAGEM COMO CIÊNCIA.

» TÓPICO 2: EXERCÍCIO PROFISSIONAL E CÓDIGO DE ÉTICA DE


ENFERMAGEM.

» TÓPICO 3: INTRODUÇÃO A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM (SAE).


UNIDADE 1 • A enfermagem teve sua origem antes de ser institucionalizada na Inglaterra,

TÓPICO 1 pois estava presente já na comunidade tribal primitiva, pelo instinto que o
ser humano possui de cuidar, sendo uma garantia de conservação da
» INTRODUÇÃO À própria espécie.
ENFERMAGEM
• Florence Nightingale, proporcionou as bases científicas para a Enfermagem
profissional (enfermagem leiga).

• O cuidado dos enfermos era uma das formas de caridade adotadas


pela igreja e que se conjuga à história da enfermagem,
principalmente após o advento do cristianismo.
Florence Nightingale (1820-1910), enfermeira
inglesa criou a primeira Escola de Enfermagem
da Inglaterra no Hospital Saint Thomas, em
Londres. Recebeu a Ordem do Mérito, em 1901.
Em 1858, Florence escreveu dois livros:
Administração Hospitalar do Exército e
Comentários sobre Questões Relativas à Saúde
Com as contribuições necessárias, as reformas
foram realizadas e um hospital foi construído.
Em 1860, surgiu a Escola de Enfermagem do
Hospital Saint Thomas, em Londres. Em 1883,
Florence recebeu da rainha Vitória, a Cruz
Vermelha Real e, em 1901, se tornou a primeira
mulher a receber a Ordem do Mérito. O Dia
Internacional da Enfermagem é celebrado no seu
aniversário – 12 de maio.

.
UNIDADE 1 • Florence ficou conhecida principalmente após se voluntariar na Guerra da

TÓPICO 1
Crimeia, que aconteceu durante a Revolução Industrial, enquanto a Inglaterra
capitalista do século XVIII tentou conter as investidas expansionistas da Rússia,
que, por sua vez, ameaçava o imperialismo britânico.
Período Descrição da História

• da Idade
Antes Antes desse período, a prática era desenvolvida pelas mulheres na
UNIDADE 1 Média Sociedade Primitiva, escravos e sacerdotes. Nos primitivos, a
saúde/doença relacionava-se ao sobrenatural; com os gregos,
TÓPICO 1 estava ligada a alterações nos humores.

» INTRODUÇÃO À
ENFERMAGEM Durante a Idade Com o advento do cristianismo, a explicação de saúde/doença era
Média puramente religioso.
Cuidadores como caridade para aproximar-se de Deus.

Após a Idade Transição do feudalismo para o capitalismo da Inglaterra (século


Média XVIII) e mudança na função do hospital (de morte a possibilidade
de cura).
Essa classe social dominante, deu o significado de arte à prática
de Enfermagem, tornando possível o treinamento de alguns
agentes. Portanto, no capitalismo, o modelo religioso foi
substituído pelo vocacional.
• O tipo de cuidado centrado na caridade e na religião evoluiu para a profissionalização, com

UNIDADE 1 capacitação cientifica para aplicar cuidados de Enfermagem. Na segunda metade do século

TÓPICO 1 XIX, Florence Nightingale contribuiu para essa transformação.

• Desde os 24 anos de idade, Florence decidiu trabalhar em hospitais, sendo impedida por sua
mãe. Aos 31 anos, entrou em estágios na Instituição do Kaiserswerth, que contava com um
hospital de 100 leitos.

• Florence se voluntariou na Guerra da Crimeia durante a Revolução Industrial, enquanto a


Inglaterra capitalista do século XVIII tentou conter as investidas expansionistas da Rússia, que,
por sua vez, ameaçava o imperialismo britânico.

• Em 1854, com auxílio de irmãs anglicanas e católicas, “organizou um hospital de 4.000


soldados internos, baixando a mortalidade local de 40% para 2%”

• Além dos hábitos de higiene pessoal e do ambiente, ela organizou todo o hospital, os
materiais e os métodos de trabalho, reivindicando uma alimentação adequada para os
feridos, proporcionando bem-estar para a recuperação dos que estavam sob seus cuidados
• Os nativos brasileiros, encontrados pelos portugueses na época da
UNIDADE 1 colonização, tinham sua própria cultura de cuidados. Durante os anos de
TÓPICO 1 Brasil Colônia, Portugal trouxe seus hábitos, estilos de vida e cuidados aos
enfermos.
» A ENFERMAGEM NO • Casas de caridades - Santas Casas.
BRASIL
• Entre 1864 e 1870, a enfermeira Ana Néri foi para a guerra do Paraguai e
retornou sendo reconhecida em 1919 pela “Liga das Sociedades da Cruz
Vermelha nas Américas como a Pioneira da Enfermagem no Brasil e
Precursora da Cruz Vermelha nas Américas”.

• A Escola Anna Nery foi fundada em 1923 e é considerada a primeira Escola


de Enfermagem do Brasil, sendo pioneira por funcionar sob orientação e
organização de enfermeiras
UNIDADE 1 • A enfermagem moderna se desenvolveu num amplo movimento de saúde

TÓPICO 1 pública (saneamento dos portos e núcleos urbanos), com o aumento da


comercialização para o Brasil e as doenças emergentes na época

» ANA NERY: ameaçavam sua paralização. Com isso, foi criado o DPSP sendo presidido

» Nasceu Ana Justina Ferreira na cidade de por Carlos Chagas, que trouxe um grupo de enfermeiras dos EUA e assim
Cachoeira, na Província da Bahia, aos 13 de
ajudou a criar a Escola de Enfermagem Anna Nery no Rio de Janeiro, em
dezembro de 1814. Casou-se com o oficial

1923.
da armada Isidoro Antônio Neri, tendo
enviuvado aos 30 anos. Teve três filhos, dos
quais dois médicos militares e um oficial do
exército. Em 1865, entrou o Brasil em • Os programas de combate às endemias foram iniciados, sendo
guerra com o Paraguai. Sem hesitar, Ana
esses cuidados voltados ao isolamento de pacientes e ao
Neri escreveu ao Presidente da Província
oferecendo seus serviços ao exército, [...] acompanhamento deles.
veneranda senhora, na idade de 51 anos, se
apresenta generosamente para servir os
feridos (PAIXÃO, 1979, p. 108).
Final da década de 1930 O mercado de trabalho de Enfermagem estava exclusivamente direcionado para
UNIDADE 1 a Saúde Pública, serviços ligados as endemias.

TÓPICO 1
Décadas de 1940 e 1950 Aumento da industrialização e urbanização, exigindo expansão à Saúde e rede
previdenciária. Foram criados os hospitais universitários. O trabalho de
Enfermagem foi direcionado para administração dos serviços hospitalares,
criando um impacto nos serviços de saúde pública, relegados agora a segundo
plano.
O ensino de Enfermagem entre 1940 a 1950 teve uma expansão devido o ritmo
da urbanização e a modernização dos hospitais.
No final da década de 1950, havia em todo país 39 escolas de Enfermagem e 67
cursos de auxiliares de Enfermagem. Esse crescimento gerou a necessidade de
disciplinamento do exercício profissional, o que ocorreu com a Lei nº 2.604, de
17 de setembro de 1955.
Década de 1960 Ocorreu o declínio da saúde pública e crescimento da medicina

UNIDADE 1 previdenciária, que já se ampliava desde 1950.

TÓPICO 1

Década de 1970 e 1980


Houve a aprovação da Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986, que
regulamentou o exercício da Enfermagem; o crescimento do número de
Escolas de Enfermagem e de cursos para formação de profissional
técnico e auxiliar; o aumento da demanda de candidatos do sexo
masculino para os cursos de Enfermagem; a entrada formal dos
enfermeiros na carreira universitária; a criação dos cursos de pós-
graduação senso strictu (mestrado e doutorado), que aceleraram a
produção do conhecimento na área da Enfermagem.
UNIDADE 1
TÓPICO 1 A transição epidemiológica e demográfica foi caracterizada por um aumento
de casos de doenças transmissíveis, ressurgimento de outras (dengue, febre
amarela e cólera), altas taxas de doenças crônico-degenerativas e
manutenção das carências nutricionais infantis e de adultos. Altos índices de
Década de 1990 mortalidade e morbidade por causas externas, como acidentes de trânsito,
do trabalho e homicídios, e outras causas decorrentes da violência urbana.
A prática sanitária do país passa por uma redefinição, considerando que o
modelo existente já não respondia à demanda da população. Esse
movimento tem seu ponto culminante com a implantação do Sistema Único
de Saúde (SUS) e a municipalização dos serviços de saúde
➢ A Enfermagem e suas atividades auxiliares somente podem ser
UNIDADE 1 exercidas por pessoas legalmente habilitadas e inscritas no
TÓPICO 2 Conselho Regional de Enfermagem com jurisdição na área onde
ocorre o exercício.
» O exercício profissional da
➢ A Enfermagem é exercida privativamente pelo Enfermeiro, pelo
Enfermagem foi Técnico de Enfermagem, pelo Auxiliar de Enfermagem e pela
regulamentado por meio da Parteira, respeitados os respectivos graus de habilitação.
Lei nº 7.498/1986 (COFEN,
➢ O planejamento e a programação das instituições e serviços de
1986), em todo o território
saúde incluem planejamento e programação de Enfermagem.
nacional.
➢ A programação de Enfermagem inclui a prescrição da assistência
de Enfermagem.
Art. 6º São enfermeiros:

UNIDADE 1 • I- O titular do diploma de enfermeiro conferido por instituição de ensino, nos


termos da lei;
TÓPICO 2
• II- O titular do diploma ou certificado de obstetriz ou de enfermeira obstétrica,
» A lei do exercício profissional conferidos nos termos da lei;
também inclui, em suas
normativas, a descrição das • III- O titular do diploma ou certificado de Enfermeira e a titular do diploma ou
categorias de Enfermagem,
conforme as especificações certificado de Enfermeira Obstétrica ou de Obstetriz, ou equivalente, conferido
descritas a seguir. por escola estrangeira segundo as leis do país, registrado em virtude de acordo
de intercâmbio cultural ou revalidado no Brasil como diploma de Enfermeiro,
de Enfermeira Obstétrica ou de Obstetriz;
UNIDADE 1 •

TÓPICO 2
Art. 7º São Técnicos de Enfermagem:

• I- O titular do diploma ou do certificado de Técnico de Enfermagem, expedido


de acordo com a legislação e registrado pelo órgão competente;

• II- O titular do diploma ou do certificado legalmente conferido por escola ou


curso estrangeiro, registrado em virtude de acordo de intercâmbio cultural ou
revalidado no Brasil como diploma de Técnico de Enfermagem.
Art. 8º São Auxiliares de Enfermagem: •
I- O titular do certificado de Auxiliar de Enfermagem conferido por instituição de
UNIDADE 1 ensino, nos termos da Lei e registrado no órgão competente;
TÓPICO 2 II- O titular do diploma a que se refere a Lei nº 2.822, de 14 de junho de 1956;
III- O titular do diploma ou certificado a que se refere o inciso III do Art. 2º da Lei

» Lei do Exercício nº 2.604, de 17 de setembro de 1955, expedido até a publicação da Lei nº 4.024,

Profissional. de 20 de dezembro de 1961;


IV- O titular de certificado de Enfermeiro Prático ou Prático de Enfermagem,
expedido até 1964 pelo Serviço Nacional de Fiscalização da Medicina e Farmácia,
do Ministério da Saúde, ou por órgão congênere da Secretaria de Saúde nas
Unidades da Federação, nos termos do Decreto-lei nº 23.774, de 22 de janeiro de
1934, do Decreto-lei nº 8.778, de 22 de janeiro de 1946, e da Lei nº 3.640, de 10
de outubro de 1959;

V- O pessoal enquadrado como Auxiliar de Enfermagem, nos termos do Decreto-
UNIDADE 1 lei nº 299, de 28 de fevereiro de 1967;
TÓPICO 2 • VI- O titular do diploma ou certificado conferido por escola ou curso estrangeiro,
segundo as leis do país, registrado em virtude de acordo de intercâmbio cultural
» Lei do Exercício ou revalidado no Brasil como certificado de Auxiliar de Enfermagem.
Profissional.
• Art. 9º São Parteiras:

• I- A titular de certificado previsto no Art. 1º do Decreto-lei nº 8.778, de 22 de


janeiro de 1946, observado o disposto na Lei nº 3.640, de 10 de outubro de
1959;19

• II- A titular do diploma ou certificado de Parteira, ou equivalente, conferido por


escola ou curso estrangeiro, segundo as leis do país, registrado em virtude de
intercâmbio cultural ou revalidado no Brasil, até 2 (dois) anos após a publicação
desta Lei, como certificado de Parteira.

UNIDADE 1
TÓPICO 2
Código de Ética de Enfermagem é um documento que expõe os princípios da
profissão, sendo destinado a todas as categorias profissionais da
Enfermagem, tendo sido revisado e divulgado na nova perspectiva em 2017.
Para a sua elaboração, o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen)
considerou vários fundamentos norteadores da profissão, sendo que um
desses pilares é o reconhecimento da Enfermagem como “ciência, arte e
uma prática social, indispensável à organização e ao funcionamento dos
serviços de saúde”.
UNIDADE 1 • A Enfermagem atua na gestão e na assistência do cuidado voltado aos diferentes
TÓPICO 2 “contextos socioambientais e culturais em resposta às necessidades da pessoa,
família e coletividade”.

» Princípios • O enfermeiro realiza suas ações com “autonomia e em consonância com os


Fundamentais preceitos éticos e legais, técnico-científico e teórico-filosófico; exerce suas
atividades com competência para promoção do ser humano na sua
integralidade”.

• O código se estrutura em direitos (22), deveres (36) e proibições (41).

• Resolução 564/2017
• Art. 1º Exercer a Enfermagem com liberdade, segurança técnica, científica e ambiental, autonomia, e

UNIDADE 1 ser tratado sem discriminação de qualquer natureza..

TÓPICO 2 • Art. 3º Apoiar e/ou participar de movimentos de defesa da dignidade profissional, do exercício da
cidadania e das reivindicações, trabalho e remuneração.
» Direitos • 6º aprimorar seus conhecimentos que dao sustentação a pratica profissional.

• Art 8º requerer ao coren medidas para obtenção de desagravo publico em decorrência de ofença
sofrida.

• Art 9 requerer ao coren quando impedido de cumprir o codigo

• Art 12º abster-se de revelar informações confidenciais que tenha conhecimento em razão de seu
exercício profissional

• Art 13º suspender suas atividades quando o serviço não tiver condições seguras de trabalho

• Art 14 º aplicar o PE

• Art 21º negar-se a ser filmado no exercício de suas atividades

• Art 22º recusar-se a executar atividades que não sejam de sua competência tecnica
• Art. 24º Exercer a profissão com justiça, compromisso e equidade

• Art 29º c comunicar ao coren sua demissão ou recusa de cargo por ser impedido de cumprir o codigo

• Art 35º assinar e carimbar todos os seus registros profissionais


» Deveres • Art 36º registrar no prontuário todas as informações prestadas

• Art 37º documentar formalmente as etapas do PE

• Art 38º prestar informações escritas e verbais necessárias para a continuidade da assistência

• Art 44º prestar assistência de enfermagem em condições seguras mesmo em suspensão das atividades devido greve.

• Art 45º prestar assistência de enfermagem livres de danso de imperícia (não sabe e faz), imprudência (sabe e fez mal
feito) e negligencia (deixou de fazer).

• Art 46º recusar-se a executar prescrição que não conste assinatura e numero do registro profissional

• Art 49º prstar assistência em casos de emergência, epidemia, catástrofe, desastres naturais sem vantagens pessoais

• Art 52º manter sigilo profissional exceto em casos de determinação judicial ou com consentimento escrito do pcte ou
seu representante.

• Art 55º aprimorar seus conhecimentos em beneficio do pcte


• Art. 73º provocar ou cooperar com o aborto exceto os casos previstos em lei

• Art 74º promover ou participar da eutanásia

• Art 75º praticar ato cirúrgico exceto em casos de emergência ou aquelas autorizadas em lei
» Proibições • Art 76º negar assistência em casos de emergência, epidemia, desastre ou catástrofe

• Art 78º administrar medicação sem conhecer sua indicação, ação, via e riscos.

• Art 79º prescrever medicamentos sem estares nos programas da atenção básica exceto em situações de
emergência

• Art 81º prestar serviços que competem a outro profissional exceto em casos de emergência

• Art 86º produzir ou divulgar informação inverídica sobre assunto de sua área profissional

• Art 89º disponibilizar acesso a informações a terceiros que não estejam envolvidos no cuidado ao pcte, exceto
se autorizado pelo mesmo

• Art 91º delegar suas atividades privativas a outro membro da equipe exceto em casos de emergência

• Art 92º delegar atribuições de enfermagem aos acompanhantes


UNIDADE 1
TÓPICO 2
• A infração ética e disciplinar é denominada como a “ação, omissão ou conivência
» Infrações e
que implique em desobediência e/ou inobservância às disposições do Código de
penalidades
Ética dos Profissionais de Enfermagem, bem como a inobservância das normas
do Sistema Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem” (COFEN, 2017, p. 85).

• A infração é investigada e acompanhada em processo pelo Cofen. A gravidade


do caso é analisada conforme o fato ocorrido, praticado, omissos e os resultados
decorrentes da situação (COFEN, 2017).
UNIDADE 1
TÓPICO 2 • I- Advertência verbal;

• II- Multa;
» As penalidades a
serem impostas • III- Censura;
pelo Sistema • IV- Suspensão do Exercício Profissional;
Cofen/Conselhos
Regionais de • V- Cassação do direito ao Exercício Profissional.
Enfermagem são:
Art. 120 - Para a graduação da penalidade e respectiva imposição
consideram-se:
• I - A maior ou menor gravidade da infração;
• II - As circunstâncias agravantes e atenuantes da infração;
• III - O dano causado e suas conseqüências;
• IV - Os antecedentes do infrator.
Art. 121 - As infrações serão consideradas leves, graves ou gravíssimas,
segundo a natureza do ato e a circunstância de cada caso.
• § 1º - leves: que ofendam a integridade física, mental ou moral de
qualquer pessoa, sem causar debilidade ou aquelas que venham a difamar
organizações da categoria ou instituições.
• § 2º - graves: as que provoquem perigo de vida, debilidade temporária de
membro, sentido ou função em qualquer pessoa ou as que causem danos
patrimoniais ou financeiros.
• § 3º - gravíssimas: as que provoquem morte, deformidade permanente,
perda ou inutilização de membro, sentido, função ou ainda, dano moral
irremediável em qualquer pessoa
• Art. 122 - São consideradas circunstâncias atenuantes:
I - Ter o infrator procurado, logo após a infração, por sua espontânea vontade e com
eficiência, evitar ou minorar as conseqüências do seu ato;
II - Ter bons antecedentes profissionais;
III - Realizar atos sob coação e/ou intimidação;
IV - Realizar ato sob emprego real de força física;
V - Ter confessado espontaneamente a autoria da infração.
• Art. 123 - São consideradas circunstâncias agravantes:
I - Ser reincidente;
II - Causar danos irreparáveis;
III - Cometer infração dolosamente;
IV - Cometer a infração por motivo fútil ou torpe;
V - Facilitar ou assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou a vantagem de outra
infração;
VI - Aproveitar-se da fragilidade da vítima;
VII - Cometer a infração com abuso de autoridade ou violação do dever inerente ao cargo
ou função;
VIII - Ter maus antecedentes profissionais.
UNIDADE 1
TÓPICO 2
CONSELHO • Filiado ao Conselho Internacional de Enfermeiros em Genebra, o Cofen “é
FEDERAL DE responsável por normatizar e fiscalizar o exercício da profissão de enfermeiros,
ENFERMAGEM técnicos e auxiliares de Enfermagem, zelando pela qualidade dos serviços
(COFEN) prestados e pelo cumprimento da Lei do Exercício Profissional da Enfermagem”
(COFEN, 2021, s. p.).
UNIDADE 1
TÓPICO 2
• Divide-se em área disciplinar normativa, corretiva e fiscalizatória. Possui como
objetivo a orientação e aconselhamento, para o exercício de enfermagem,
» CONSELHO
implantando normas visando ao exercício da profissão, análise e
REGIONAL DE
acompanhamento de processos de infrações contra o Código de Ética da
ENFERMAGEM
Enfermagem acometida pelos profissionais, receber denúncias contra exercício
(COREN) indevido da profissão, fiscalizar o exercício profissional e decidir os assuntos
referentes ao comportamento ético-profissional, entre outros (COREN-SP,
[2012?]).
UNIDADE 1
TÓPICO 2 • Foi a primeira entidade voltada para Enfermagem. Fundada em 1926, era
conhecida, na época, como Associação Nacional de Enfermeiras Diplomadas
» ASSOCIAÇÃO Brasileiras, esta instituição deu início ao surgimento dos Sindicatos de
BRASILEIRA DE Enfermagem e Conselhos Regionais. Em 1964, foi renomeada com a titulação
ENFERMAGEM atual com sede em Brasília. Possui como principal objetivo promover o
(ABEN) desenvolvimento técnico científico, cultural e político dos profissionais de
enfermagem no país, pautado em princípios éticos (COREN-SP, [2012?]).
OBRIGADA!

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