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DE
ENFERMAGEM
Enfª Ana Litza Porto
História e Evolução de Enfermagem
Florence Nightingale
Nasceu em 1820, em Florença, e é considerada, por todos, como a mãe da Enfermagem
moderna no mundo
Florence realizou façanhas marcantes, especialmente por ser mulher em uma realidade bem
diferente da atual.
Decidiu, então, se dedicar à caridade.
Paixão essa pela profissão de cuidar dos outros que só aumentou depois dela visitar, em 1846,
o Hospital de Kaiserswerth, local fundado e administrado por freiras alemãs.
A Dama da Lâmpada Atendendo feridos das batalhas no Campo de Scutari, Florence
Nightingale e uma equipe de 38 enfermeiras voluntárias treinadas por ela conseguiram baixar
o índice de mortalidade de 40% para menos de 5%. Florence e suas colegas são consideradas
heroínas de guerra e a enfermeira líder recebe o apelido carinhoso de “Dama da Lâmpada”
Foi então que, em 1860, fundou a Escola de Enfermagem
do Hospital Saint Thomas, em Londres. Lá, era promovido
um curso com duração de um ano, coordenado por uma
enfermeira e com aulas teóricas e práticas ministradas
por médicos.
Foi então que, em 1860, fundou a Escola de Enfermagem
do Hospital Saint Thomas, em Londres. Lá, era promovido
História e um curso com duração de um ano, coordenado por uma
enfermeira e com aulas teóricas e práticas ministradas
por médicos.
Evolução de Até hoje o Dia Internacional da Enfermagem é
comemorado em 12 de maio, aniversário de Florence
Enfermagem Se não bastasse tudo isso, a enfermeira também escreveu
muitos livros sobre o seu ofício. Um deles, “Notes on
nursing” (notas sobre Enfermagem), teve grande
destaque. Na obra, a autora demonstra graficamente a
importância de se investir em procedimentos sanitários
em hospitais de guerra. Ela apresenta dados estatísticos
de quantas vidas foram salvas com a adoção dessas
medidas no Campo de Scutari.
Ana Neri
História e Nascida na cidade de Cachoeira, interior da Bahia, em 1810, Ana Neri tem uma
história semelhante com a de Florence.A afinidade, no entanto, não é a mesma
no quesito financeiro. Afinal, a enfermeira brasileira teve uma origem humilde.
Evolução de Ana Neri também se voluntariou para defender as cores da bandeira de seu
país, só que na Guerra do Paraguai. O pedido de oferecer seus serviços como
Enfermagem enfermeira ao exército do Brasil foi também uma maneira de ficar mais próxima
de seus filhos, que serviam à pátria.
Com muito êxito em seu trabalho, Ana Neri voltou da Guerra e começou a
receber homenagens por seus serviços prestados. Alguns reconhecimentos foram
feitos em vida e outros, após o seu falecimento. Em 1870, Ana recebeu duas
medalhas: a de prata Geral de Campanha e a Humanitária de Primeira Classe.
História e Evolução de Enfermagem
Além disso, o Imperador Dom Pedro II conferiu pensão vitalícia por decreto,
para que ela pudesse criar seus filhos, que haviam ficado órfãos de pai após a
Guerra. Ana Neri faleceu em 1880, mas as condecorações por seu pioneirismo
continuaram acontecendo. Em 1923, a primeira escola de alto padrão em
Enfermagem do Brasil foi batizada com o nome da enfermeira. Em 2009, por
meio da Lei nº 12.105, de 2 de dezembro, Ana Neri foi a primeira brasileira a
integrar o Livro dos Heróis e das Heroínas da Pátria.
História e Evolução de Enfermagem
Já em território
nacional, a Enfermagem • (1553) Abertura da • (1814) Nascimento de
História da Enfermagem possui uma série de
primeira Casa de Ana Neri, primeira
no Brasil datas importantes, Misericórdia no Brasil enfermeira do Brasil
dentre as quais têm
mais relevância:
• (1926) Surgimento da
• (1852) Irmãs de Associação Nacional de
• (1908) Fundação da • (1923) Primeira Escola
Caridade assumem a Enfermeiras Diplomadas
gestão da Santa Casa do Cruz Vermelha de Enfermagem do
Brasileira Brasil no Brasil, atual
Rio de Janeiro Associação Brasileira de
Enfermagem (ABEn)
• (1938) 12 de maio é
instituído como o Dia do
Enfermeiro
• (1973) Criado o
• (1974) Criação da • (1979) Criação do
Conselho Nacional de
Conferência Nacional de Centro de Estudo e
Enfermagem e os
Saúde, realizada a cada Pesquisa em
respectivos conselhos
4 anos Enfermagem (Cepen)
regionais
Teoria Ambientalista.
A primeira de todas não poderia não
Florence, em suas anotações, cita os
ser esta; a teoria da mãe da Florence ensinou a criar ambientes
Enfermagem, Florence Nightingale. elementos do ambiente que devem
ser ajustados e controlados para a favoráveis à recuperação da saúde
Esta teoria destaca as interferências do paciente e, mais tarde, propôs
e condições do ambiente que afetam recuperação da saúde do paciente:
ar puro, claridade, limpeza, modificações na forma de construir
a vida e o funcionamento do hospitais e gerenciá-los (MEDEIROS;
organismo, que podem auxiliar na aquecimento, silêncio, fazer as
intervenções na hora certa e na ENDERS; LIRA, 2015).
prevenção da doença ou contribuir
para a morte. oferta da dieta adequada.
Quando o indivíduo contém
habilidades preservadas de
desenvolver ações que
A teoria do autocuidado, de atendam a sua necessidade,
Dorothea Orem, refere-se ele está apto para o
ao autocuidado, às autocuidado, sendo esta
Dorothea Orem- demandas terapêuticas e dada de forma
Desenvolveu sua teoria do aos requisitos para o emancipatória pelo
autocuidado, que consiste, mesmo. Este autocuidado é profissional de saúde, que o
basicamente, na ideia de a prática de atividades ensina a executar as ações
que os indivíduos, quando realizadas pelo próprio corretamente. Para isto,
capazes, devem cuidar de si indivíduo para cura ou deve-se levar em conta o
mesmos. melhora de sua realidade; potencial de aprendizado
são práticas que buscam a do indivíduo que é
manutenção da vida, da influenciado pela idade,
saúde e bem-estar. experiências de vida,
cultura, crenças, educação
e outros fatores (MANZINI;
SIMONETTI, 2009)
As demandas terapêuticas são classificadas por Manzini e
Simonetti (2009) em:
TEORIA DE
escadas pode ser determinante para quedas e fraturas. A
enfermagem dá apoio e promove a adaptação do indivíduo agindo no
processo saúde-doença (Horta, 2005).
ADAPTAÇÃO
I – o titular do diploma ou do certificado de Técnico de Enfermagem, expedido de acordo com a legislação e registrado pelo órgão competente;
II – o titular do diploma ou do certificado legalmente conferido por escola ou curso estrangeiro, registrado em virtude de acordo de intercâmbio
cultural ou revalidado no Brasil como diploma de Técnico de Enfermagem.
I – o titular do certificado de Auxiliar de Enfermagem conferido por instituição de ensino, nos termos da Lei e registrado no órgão competente;
III – o titular do diploma ou certificado a que se refere o inciso III do Art. 2º da Lei nº 2.604, de 17 de setembro de 1955, ex pedido até a
publicação da Lei nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961;
IV – o titular de certificado de Enfermeiro Prático ou Prático de Enfermagem, expedido até 1964 pelo Serviço Nacional de Fiscali zação da Medicina
e Farmácia, do Ministério da Saúde, ou por órgão congênere da Secretaria de Saúde nas Unidades da Federação, nos termos do Decreto-lei
nº 23.774, de 22 de janeiro de 1934, do Decreto-lei nº 8.778, de 22 de janeiro de 1946, e da Lei nº 3.640, de 10 de outubro de 1959;
V – o pessoal enquadrado como Auxiliar de Enfermagem, nos termos do Decreto-lei nº 299, de 28 de fevereiro de 1967;
VI – o titular do diploma ou certificado conferido por escola ou curso estrangeiro, segundo as leis do país, registrado em virtude de acordo de
intercâmbio cultural ou revalidado no Brasil como certificado de Auxiliar de Enfermagem.
<http://www.cofen.gov.br/lei-n-749886-de-25-de-junho-de-1986_4161.html>
Art. 7º – São técnicos de Enfermagem:
I – o titular do diploma ou do certificado de Técnico de Enfermagem, expedido de acordo com a legislação e
registrado pelo órgão competente;
II – o titular do diploma ou do certificado legalmente conferido por escola ou curso estrangeiro, registrado em
virtude de acordo de intercâmbio cultural ou revalidado no Brasil como diploma de Técnico de Enfermagem.
Art. 8º – São Auxiliares de Enfermagem:
I – o titular do certificado de Auxiliar de Enfermagem conferido por instituição de ensino, nos termos da Lei e
registrado no órgão competente;
II – o titular do diploma a que se refere a Lei nº 2.822, de 14 de junho de 1956;
III – o titular do diploma ou certificado a que se refere o inciso III do Art. 2º da Lei nº 2.604, de 17 de setembro
de 1955, expedido até a publicação da Lei nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961;
IV – o titular de certificado de Enfermeiro Prático ou Prático de Enfermagem, expedido até 1964 pelo Serviço
Nacional de Fiscalização da Medicina e Farmácia, do Ministério da Saúde, ou por órgão congênere da
Secretaria de Saúde nas Unidades da Federação, nos termos do Decreto-lei nº 23.774, de 22 de janeiro de
1934, do Decreto-lei nº 8.778, de 22 de janeiro de 1946, e da Lei nº 3.640, de 10 de outubro de 1959;
O Conselho Federal de Enfermagem (COFEN)
Entidades de e os seus respectivos Conselhos Regionais
(CORENs) foram criados em 12 de julho de
Classe e 1973, por meio da Lei 5.905. Juntos, formam
o Sistema COFEN/Conselhos Regionais.
Órgãos de
Fiscalização O COFEN é responsável por normatizar e
fiscalizar o exercício da profissão de
do Exercício enfermeiros, técnicos e auxiliares de
Profissional enfermagem, zelando pela qualidade dos
serviços prestados e pelo cumprimento da
Lei do Exercício Profissional da Enfermagem.
Legislação Aplicada a Enfermagem;
Art. 12. O Técnico de Enfermagem exerce atividade de nível médio, envolvendo orientação e
acompanhamento do trabalho de enfermagem em grau auxiliar, e participação no planejamento da
assistência de enfermagem, cabendo-lhe especialmente:
Atuação frente às
Condutas Éticas no Respeite a confidencialidade
Desenvolver do
Trabalho Seja confiável
Multiprofissional;
Tenha autocírtica
Seja honesto
Reconheça o mérito do outro
Seja discreto
Evite reclamações e críticas
Assuma seus erros
Ofereça feedback
Mantenha a boa comunicação com a equipe
Obedeça os regulamentos
Respeite a hierarquia
Invista no seu desenvolvimento pessoal
Conheça o código de conduta da empresa
Tenha comprometimento com a sua carreira
Prometa apenas o que pode cumprir
Evite fofoca
Negligência
Imprudência
ou desatenção, não adotando as devidas precauções. Um pai de família
que deixa uma arma carregada em local inseguro ou de fácil acesso a
crianças, por exemplo, pode causar a morte de alguém por essa atitude
negligente.
e Imperícia; • Imprudência
Cuidados humanizados
Saúde;
Visualizar crachás e outras formas de identificação de funcionários
<https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/an
visa/2002/anexo/anexo_prt0050_21_02_2002.p
df>
ADMINISTRAÇÃO EM ENFREMAGEM E
FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS
O trabalho de enfermagem é desenvolvido por mais de uma categoria profissional e
com ações hierarquizadas, que são distribuídas segundo os graus de complexidade
pressuõe-se que haja um administrador preparado para garantir a unidade e a
organização desse trabalho coletivo e que seja capaz de planejar e de desenvolver
novos processos, métodos e instrumentos
A gestão de pessoas envolve :
Agregar
Aplicar
Recompensar
Desenvolver
Manter
Monitorar
POLÍTICAS NA DIVISÃO DO TRABALHO EM
ENFERMAGEM
Verifica os sinais vitais do paciente e anota na folha de controle. Solicita a presença do médico.
O PROCESSO CRÍTICO-REFLEXIVO NA
ENFERMAGEM
Ao reconhecer
alterações
Se respaldar. significativas que
possa colaborar com o
enfremeiro e o médico.
O método de prestação de assistência é a maneira
como o corpo de enfermagem se direciona para
MÉTODOS E atender as necessidades dos clientes, sendo
utilizados para que a equipe possa prestar uma
PROCESSOS assistência de forma adequada. Neste artigo foram
abordados os seguintes métodos: integral,
DE TRABALHO funcional e em equipe.
LAVANDERIA
coleta; acondicionamento; separação; classificação
; pesagem; lavagem; centrifugação; secagem e
calandragem; dobragem e guarda.
NUTRIÇÃO
Relacionado aos cuidados nutricionais do paciente,
o profissional de enfermagem deve possuir
conhecimentos técnicos de epidemiologia,
nutrição, dietética, e ainda o domínio de métodos
adequados para abordar os problemas alimentares
e orientar a mudança de hábitos
CENTRAL DE ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS
Receber e limpar os artigos; • Receber e preparar
roupas limpas; • Preparar e esterilizar os artigos e
instrumentais cirúrgicos; • Guardar e distribuir
todos os artigos esterilizados.