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ASSISTÊNCIA

DE
ENFERMAGEM
Enfª Ana Litza Porto
História e Evolução de Enfermagem

Antes da existência da profissão Enfermagem já existia atos do cuidar em sociedade, ao passar do


tempo foram descobrindo a importância de práticas aos enfermos e nominado com Enfermagem.
 Organização da Enfermagem: no período colonial ao final do século XIX. O curandeirismo era
o que havia de mais próximo às práticas da Enfermagem até a chegada dos padres jesuítas,
que começavam a prestar assistência aos doentes nas Casas de Misericórdia
 O Desenvolvimento da Enfermagem: no final do século XIX até a Segunda Guerra Mundial.Com
muitas pessoas migrando do campo para cidade, houve um crescimento urbano descontrolado
que, por sua vez, aumentou o número de doenças contagiosas e acelerou as suas
propagações. A profissão de enfermeiro começa a ganhar força com a atuação,
especialmente, em hospitais militares. O trabalho consistia em dar suporte durante as
grandes guerras do período, muito em função da criação da Cruz Vermelha Brasileira.Foi
nesse período também que as primeiras escolas de Enfermagem foram inauguradas. E a
atenção médica, por sua vez, desvinculada um pouco da religião.
 Enfermagem Moderna: no final da
Segunda Guerra Mundial até os dias atuais. Passado o
período de Guerras, se inicia o desenvolvimento da
educação em Enfermagem no Brasil. Mais escolas são
História e
abertas, especialização criadas, conselhos,
associações e sindicatos de classe organizados, entre
Evolução de
outras medidas. Dentre elas: a criação do Ministério
da Saúde, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária
Enfermagem
(Anvisa) e do Sistema Único de Saúde (SUS)
História e Evolução de Enfermagem

 Florence Nightingale
 Nasceu em 1820, em Florença, e é considerada, por todos, como a mãe da Enfermagem
moderna no mundo
 Florence realizou façanhas marcantes, especialmente por ser mulher em uma realidade bem
diferente da atual.
 Decidiu, então, se dedicar à caridade.
 Paixão essa pela profissão de cuidar dos outros que só aumentou depois dela visitar, em 1846,
o Hospital de Kaiserswerth, local fundado e administrado por freiras alemãs.
 A Dama da Lâmpada Atendendo feridos das batalhas no Campo de Scutari, Florence
Nightingale e uma equipe de 38 enfermeiras voluntárias treinadas por ela conseguiram baixar
o índice de mortalidade de 40% para menos de 5%. Florence e suas colegas são consideradas
heroínas de guerra e a enfermeira líder recebe o apelido carinhoso de “Dama da Lâmpada”
 Foi então que, em 1860, fundou a Escola de Enfermagem
do Hospital Saint Thomas, em Londres. Lá, era promovido
um curso com duração de um ano, coordenado por uma
enfermeira e com aulas teóricas e práticas ministradas
por médicos.
 Foi então que, em 1860, fundou a Escola de Enfermagem
do Hospital Saint Thomas, em Londres. Lá, era promovido
História e um curso com duração de um ano, coordenado por uma
enfermeira e com aulas teóricas e práticas ministradas
por médicos.
Evolução de  Até hoje o Dia Internacional da Enfermagem é
comemorado em 12 de maio, aniversário de Florence
Enfermagem  Se não bastasse tudo isso, a enfermeira também escreveu
muitos livros sobre o seu ofício. Um deles, “Notes on
nursing” (notas sobre Enfermagem), teve grande
destaque. Na obra, a autora demonstra graficamente a
importância de se investir em procedimentos sanitários
em hospitais de guerra. Ela apresenta dados estatísticos
de quantas vidas foram salvas com a adoção dessas
medidas no Campo de Scutari.
Ana Neri

História e Nascida na cidade de Cachoeira, interior da Bahia, em 1810, Ana Neri tem uma
história semelhante com a de Florence.A afinidade, no entanto, não é a mesma
no quesito financeiro. Afinal, a enfermeira brasileira teve uma origem humilde.

Evolução de Ana Neri também se voluntariou para defender as cores da bandeira de seu
país, só que na Guerra do Paraguai. O pedido de oferecer seus serviços como

Enfermagem enfermeira ao exército do Brasil foi também uma maneira de ficar mais próxima
de seus filhos, que serviam à pátria.

Com muito êxito em seu trabalho, Ana Neri voltou da Guerra e começou a
receber homenagens por seus serviços prestados. Alguns reconhecimentos foram
feitos em vida e outros, após o seu falecimento. Em 1870, Ana recebeu duas
medalhas: a de prata Geral de Campanha e a Humanitária de Primeira Classe.
História e Evolução de Enfermagem

 Além disso, o Imperador Dom Pedro II conferiu pensão vitalícia por decreto,
para que ela pudesse criar seus filhos, que haviam ficado órfãos de pai após a
Guerra. Ana Neri faleceu em 1880, mas as condecorações por seu pioneirismo
continuaram acontecendo. Em 1923, a primeira escola de alto padrão em
Enfermagem do Brasil foi batizada com o nome da enfermeira. Em 2009, por
meio da Lei nº 12.105, de 2 de dezembro, Ana Neri foi a primeira brasileira a
integrar o Livro dos Heróis e das Heroínas da Pátria.
História e Evolução de Enfermagem

Já em território
nacional, a Enfermagem • (1553) Abertura da • (1814) Nascimento de
História da Enfermagem possui uma série de
primeira Casa de Ana Neri, primeira
no Brasil datas importantes, Misericórdia no Brasil enfermeira do Brasil
dentre as quais têm
mais relevância:

• (1926) Surgimento da
• (1852) Irmãs de Associação Nacional de
• (1908) Fundação da • (1923) Primeira Escola
Caridade assumem a Enfermeiras Diplomadas
gestão da Santa Casa do Cruz Vermelha de Enfermagem do
Brasileira Brasil no Brasil, atual
Rio de Janeiro Associação Brasileira de
Enfermagem (ABEn)

• (1938) 12 de maio é
instituído como o Dia do
Enfermeiro
• (1973) Criado o
• (1974) Criação da • (1979) Criação do
Conselho Nacional de
Conferência Nacional de Centro de Estudo e
Enfermagem e os
Saúde, realizada a cada Pesquisa em
respectivos conselhos
4 anos Enfermagem (Cepen)
regionais

• (1986) Regulamentada • (1990)


• (1994) Lançamento do
a profissão de Regulamentação do
Programa Saúde da
enfermeiro e técnico em Sistema Único de Saúde
Família
Enfermagem no País (SUS)
Principais Teorias da Enfermagem

Teoria Ambientalista.
A primeira de todas não poderia não
Florence, em suas anotações, cita os
ser esta; a teoria da mãe da Florence ensinou a criar ambientes
Enfermagem, Florence Nightingale. elementos do ambiente que devem
ser ajustados e controlados para a favoráveis à recuperação da saúde
Esta teoria destaca as interferências do paciente e, mais tarde, propôs
e condições do ambiente que afetam recuperação da saúde do paciente:
ar puro, claridade, limpeza, modificações na forma de construir
a vida e o funcionamento do hospitais e gerenciá-los (MEDEIROS;
organismo, que podem auxiliar na aquecimento, silêncio, fazer as
intervenções na hora certa e na ENDERS; LIRA, 2015).
prevenção da doença ou contribuir
para a morte. oferta da dieta adequada.
Quando o indivíduo contém
habilidades preservadas de
desenvolver ações que
A teoria do autocuidado, de atendam a sua necessidade,
Dorothea Orem, refere-se ele está apto para o
ao autocuidado, às autocuidado, sendo esta
Dorothea Orem- demandas terapêuticas e dada de forma
Desenvolveu sua teoria do aos requisitos para o emancipatória pelo
autocuidado, que consiste, mesmo. Este autocuidado é profissional de saúde, que o
basicamente, na ideia de a prática de atividades ensina a executar as ações
que os indivíduos, quando realizadas pelo próprio corretamente. Para isto,
capazes, devem cuidar de si indivíduo para cura ou deve-se levar em conta o
mesmos. melhora de sua realidade; potencial de aprendizado
são práticas que buscam a do indivíduo que é
manutenção da vida, da influenciado pela idade,
saúde e bem-estar. experiências de vida,
cultura, crenças, educação
e outros fatores (MANZINI;
SIMONETTI, 2009)
As demandas terapêuticas são classificadas por Manzini e
Simonetti (2009) em:

Requisitos universais – busca manter a vida e o funcionamento


do ser humano. Instrumentos para sua execução: dados do
exame físico, hábitos de vida, entre outros;

Desenvolvimento – oferece as condições necessárias,


permitindo adaptações para o desenvolvimento do indivíduo;
por exemplo: o histórico familiar, situação socioeconômica,
doenças preexistentes, etc;

Desvios de saúde – são as mudanças que se manifestam na


presença de doenças, incapacidades e tratamentos para o
restabelecimento do indivíduo. Tem como exemplos: queixas
atuais, percepções sobre a doença e o tratamento.
Teoria das Necessidades
Humanas Básicas
Wanta Horta -a enfermagem e as demais áreas da saúde precisam
trabalhar observando os seus pacientes e dando a eles o que é de
necessidade básica
 A teoria de Wanda Horta se apoia e engloba a leis gerais que regem
os fenômenos universais, como a lei do equilíbrio (homeostase): todo
o universo se mantém por processos de equilíbrio dinâmico entre os
seus seres; adaptação: os seres interagem com seu meio; lei do
holismo: o ser humano é um todo, a célula é um todo, esse todo tem
potenciais próprios, portanto, individuais (HORTA, 2005).
 A enfermagem compreende as necessidades e os fatores que alteram
a vida dos indivíduos e presta assistência de forma resoluta e eficaz
para os diferentes indivíduos, que expressam as necessidades de
forma diferente. Todo cuidado interfere de forma preventiva e
curativa, já que o indivíduo pode ser a causa do equilíbrio e/ou
também a causa do desequilíbrio (HORTA, 2005); emancipar estes, é
um ato de promover, recuperar a saúde e reabilitar indivíduos.
Esta teoria tem por base o homem, que é aquele que recebe e é o
motivo do cuidado de enfermagem, do nascimento à morte ele passa
pela dicotomia saúde-doença, pois interage com o ambiente, o que
exige adaptação (tanto pela mudança do meio à sua volta como pela
sua relação com o ambiente). Por exemplo, com a idade subir

TEORIA DE
escadas pode ser determinante para quedas e fraturas. A
enfermagem dá apoio e promove a adaptação do indivíduo agindo no
processo saúde-doença (Horta, 2005).

ADAPTAÇÃO

O homem no seu ciclo vital atravessa uma série de situações críticas


que exige dele adaptações, contudo no âmbito da saúde elas devem
ser promovidas, pois nem todos são conscientes da necessidade de
adaptação, como idosos que reconhecem que usar escadas lhe causa
dores osteomusculares e assim não fazem uso, e outros que mesmo
reconhecendo ainda continuam usando as escadas
 Do momento do nascimento até a morte, cada indivíduo
mantém e defende seu “todo”, sua “unidade” (HORTA,
2005). Assim, a integridade do homem é constituída pelos
mecanismos de respostas aos estímulos que eles são
expostos, atuando cada um conforme seus processos
funcionais próprios.
 Em cada situação particular de anormalidade que o
homem é exposto (ser hospitalizado, por exemplo), deve
TEORIA ajustar-se ao novo ambiente, e em face a muitas novas
experiências sua capacidade em se ajustar está
intimamente relacionada às informações que
HOLÍSTICA recebe (HORTA, 2005)
 Assim, entende-se que para cada estímulo há respostas
que são expressas pelo indivíduo, a fim de regular suas
alterações orgânicas, estimuladas por algo externo ou
interno. Sendo estas respostas resultantes de uma cadeia
de ações que pode interagir com diversas partes
orgânicas do corpo, como doenças psicossomáticas. Sendo
o ser um todo e integral, intervenções, por mais que
sejam direcionadas, terão expressões diversas.
Fundamentando a
A contextualização da
assistência de
Enfermagem no processo
Enfermagem na
do trabalho em saúde e
FUNDAMENTOS a prevenção da infecção
prevenção e controle da
infecção
DO EXERCÍCIO
DA Atuação da equipe de
Fundamentando a
ENFERMAGEM Enfermagem na
assistência de
Enfermagem frente à
prevenção e controle
identificação e
das principais infecções
tratamento das
hospitalares
infecções
NORMATIZAÇÃO DO EXERCÍCIO
PROFISSIONAL (LEI Nº 7498/86)
Art. 7º – São técnicos de Enfermagem:

I – o titular do diploma ou do certificado de Técnico de Enfermagem, expedido de acordo com a legislação e registrado pelo órgão competente;

II – o titular do diploma ou do certificado legalmente conferido por escola ou curso estrangeiro, registrado em virtude de acordo de intercâmbio
cultural ou revalidado no Brasil como diploma de Técnico de Enfermagem.

Art. 8º – São Auxiliares de Enfermagem:

I – o titular do certificado de Auxiliar de Enfermagem conferido por instituição de ensino, nos termos da Lei e registrado no órgão competente;

II – o titular do diploma a que se refere a Lei nº 2.822, de 14 de junho de 1956;

III – o titular do diploma ou certificado a que se refere o inciso III do Art. 2º da Lei nº 2.604, de 17 de setembro de 1955, ex pedido até a
publicação da Lei nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961;

IV – o titular de certificado de Enfermeiro Prático ou Prático de Enfermagem, expedido até 1964 pelo Serviço Nacional de Fiscali zação da Medicina
e Farmácia, do Ministério da Saúde, ou por órgão congênere da Secretaria de Saúde nas Unidades da Federação, nos termos do Decreto-lei
nº 23.774, de 22 de janeiro de 1934, do Decreto-lei nº 8.778, de 22 de janeiro de 1946, e da Lei nº 3.640, de 10 de outubro de 1959;

V – o pessoal enquadrado como Auxiliar de Enfermagem, nos termos do Decreto-lei nº 299, de 28 de fevereiro de 1967;

VI – o titular do diploma ou certificado conferido por escola ou curso estrangeiro, segundo as leis do país, registrado em virtude de acordo de
intercâmbio cultural ou revalidado no Brasil como certificado de Auxiliar de Enfermagem.

<http://www.cofen.gov.br/lei-n-749886-de-25-de-junho-de-1986_4161.html>
Art. 7º – São técnicos de Enfermagem:
I – o titular do diploma ou do certificado de Técnico de Enfermagem, expedido de acordo com a legislação e
registrado pelo órgão competente;
II – o titular do diploma ou do certificado legalmente conferido por escola ou curso estrangeiro, registrado em
virtude de acordo de intercâmbio cultural ou revalidado no Brasil como diploma de Técnico de Enfermagem.
Art. 8º – São Auxiliares de Enfermagem:
I – o titular do certificado de Auxiliar de Enfermagem conferido por instituição de ensino, nos termos da Lei e
registrado no órgão competente;
II – o titular do diploma a que se refere a Lei nº 2.822, de 14 de junho de 1956;
III – o titular do diploma ou certificado a que se refere o inciso III do Art. 2º da Lei nº 2.604, de 17 de setembro
de 1955, expedido até a publicação da Lei nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961;
IV – o titular de certificado de Enfermeiro Prático ou Prático de Enfermagem, expedido até 1964 pelo Serviço
Nacional de Fiscalização da Medicina e Farmácia, do Ministério da Saúde, ou por órgão congênere da
Secretaria de Saúde nas Unidades da Federação, nos termos do Decreto-lei nº 23.774, de 22 de janeiro de
1934, do Decreto-lei nº 8.778, de 22 de janeiro de 1946, e da Lei nº 3.640, de 10 de outubro de 1959;
O Conselho Federal de Enfermagem (COFEN)
Entidades de e os seus respectivos Conselhos Regionais
(CORENs) foram criados em 12 de julho de
Classe e 1973, por meio da Lei 5.905. Juntos, formam
o Sistema COFEN/Conselhos Regionais.
Órgãos de
Fiscalização O COFEN é responsável por normatizar e
fiscalizar o exercício da profissão de
do Exercício enfermeiros, técnicos e auxiliares de
Profissional enfermagem, zelando pela qualidade dos
serviços prestados e pelo cumprimento da
Lei do Exercício Profissional da Enfermagem.
Legislação Aplicada a Enfermagem;

Art. 12. O Técnico de Enfermagem exerce atividade de nível médio, envolvendo orientação e
acompanhamento do trabalho de enfermagem em grau auxiliar, e participação no planejamento da
assistência de enfermagem, cabendo-lhe especialmente:

a) participar da programação da assistência de enfermagem;

b) executar ações assistenciais de enfermagem, exceto as privativas do Enfermeiro, observado o


disposto no parágrafo único do art. 11 desta lei;

c) participar da orientação e supervisão do trabalho de enfermagem em grau auxiliar;

d) participar da equipe de saúde.


Legislação Aplicada a Enfermagem;

 Art. 13. O Auxiliar de Enfermagem exerce atividades de nível médio, de natureza


repetitiva, envolvendo serviços auxiliares de enfermagem sob supervisão, bem
como a participação em nível de execução simples, em processos de tratamento,
cabendo-lhe especialmente:
 a) observar, reconhecer e descrever sinais e sintomas;
 b) executar ações de tratamento simples;
 c) prestar cuidados de higiene e conforto ao paciente;
 d) participar da equipe de saúde.
 Art. 14. (VETADO).
 Art. 15. As atividades referidas nos arts. 12 e 13 desta lei, quando exercidas em
instituições de saúde, públicas e privadas, e em programas de saúde, somente
podem ser desempenhadas sob orientação e supervisão de Enfermeiro.
Princípios Éticos e
Legais na
Enfermagem;
 O exercício da profissão de
Enfermagem deve ser feito com
“justiça, compromisso,
equidade, resolutividade,
dignidade, competência,
responsabilidade, honestidade
e lealdade”
 As relações devem ser baseadas
no direito, na solidariedade e
no respeito às diversidades.
A palavra “ética” tem origem no termo grego ethiké, que significa “a ciência relativa aos costumes”.
Uma rápida pesquisa no dicionário vai mostrar que a ética é o ramo da Filosofia que estuda os
assuntos morais e a conduta em sociedade. Dessa maneira, podemos entender que comportar-se de
modo ético é adotar atitudes corretas, que respeitem a lei, os regulamentos e os direitos do outro.

Aja com educação e respeito

Atuação frente às
Condutas Éticas no Respeite a confidencialidade

Desenvolver do
Trabalho Seja confiável

Multiprofissional;
Tenha autocírtica

Seja honesto
Reconheça o mérito do outro
Seja discreto
Evite reclamações e críticas
Assuma seus erros
Ofereça feedback
Mantenha a boa comunicação com a equipe
Obedeça os regulamentos
Respeite a hierarquia
Invista no seu desenvolvimento pessoal
Conheça o código de conduta da empresa
Tenha comprometimento com a sua carreira
Prometa apenas o que pode cumprir
Evite fofoca
Negligência

Negligência, Na negligência, alguém deixa de tomar uma atitude ou de apresentar uma


conduta que era esperada para a situação. Age com descuido, indiferença

Imprudência
ou desatenção, não adotando as devidas precauções. Um pai de família
que deixa uma arma carregada em local inseguro ou de fácil acesso a
crianças, por exemplo, pode causar a morte de alguém por essa atitude
negligente.

e Imperícia; • Imprudência

A imprudência, por sua vez, pressupõe uma ação precipitada e sem


cautela. A pessoa não deixa de fazer algo, não é uma conduta omissiva
como a negligência. Na imprudência, ela age, mas toma uma atitude
diversa da esperada. Um motorista que dirige em velocidade acima da
permitida e não consegue parar no sinal vermelho, invadindo a faixa de
pedestres e atropelando alguém, por exemplo, age com imprudência.
Imperícia

Para que seja configurada a imperícia, é necessário


constatar a inaptidão, ignorância, falta de
qualificação técnica, teórica ou prática ou ausência
de conhecimentos elementares e básicos para a
ação realizada. Um médico que realize uma
cirurgia plástica em alguém e cause deformidade
pode ser acusado de imperícia.
Receber pronto atendimento em caso de emergência

Cuidados humanizados

Ser chamado pelo nome


Direitos do Solicitar um acompanhante

Paciente nos Não ser abandonado pelo médico

Procurar uma segunda opinião

Serviços de Receber documentos de saúde em letra legível

Saúde;
Visualizar crachás e outras formas de identificação de funcionários

Obter detalhes sobre consultas, diagnósticos, exames e terapias

Ter acesso a anestesias sempre que indicado

Manter suas informações protegidas pelo sigilo médico-paciente


 O técnico de Enfermagem pode trabalhar
ÁREAS DE em diferentes segmentos ligados à área da
Saúde, como hospitais, clínicas, consultórios
ATUAÇÃO DA médicos, laboratórios, ambulatórios e serviços
de home care. Também é possível prestar
ENFERMAGEM concurso para ser funcionário público ou atuar
como autônomo.
Teorias administrativas

FAYOL- foco naestrutura e nas


WEVER- organização
TAYLOR- Administração funções de
burocrática: foca em normas e
científica: foco em tarefas e administração(POCC- previsão
organização, comando, em regulamentos. A burocracia
na organização recional do é a forma da organização
trabalho (relação de coordenação e controle).
humana que se baseia na
produtividade) e salário. Aborda a divisão do trabalho e
a unidade de comando. recionalidade.

MAYO- teoria humanista:


ênfase nas pessoas e nas
MCGREGOR- teoria x e y: ARYGIS- participação do
relações humanas. Essa teoria
é oriunda da experiência de abordagem comportamental. empregado.
Hawthorne.

DRUCKER- teoria neoclássica:


traz a escola do processo
administrativo POCC
(planejamneto, organização,
direção e controle), que é a
base da administração
moderna.
CONTEXTO DA ADMINISTRAÇÃO EM SAÚDE
E NA ENFERMAGEM
A administração em Enfermagem, requer a aplicação do processo
administrativo em nossa prática. Esse processo tem as seguinte funções
administrativas:
•PLANEJAMENTO: estabelecer objetivosl tomar decisões, elaborar planos, diminuir o grau de
incerteza;
•ORGANIZAÇÃO: alocar recursos humanos e materiais estrutura organizacional, organograma.

DIREÇÃO: função interpessoal, dar ordens, construir, liderar, motivar,


comunicar;

CONTROLE: verificar se o objetivo traçado no planejamneto foi alcançado e


as ações preventivas e corretivas realizadas.
PLANEJAMNETO E
ORGANIZAÇÃO DOS
ESTABELECIENTOS
ASSISTENCIAIS EM SAÚDE

 Todos os projetos de estabelecimentos


assistenciais de saúde-EAS deverão
obrigatoriamente ser elaborados em
conformidade com as disposições desta
norma. Devem ainda atender a todas outras
prescrições pertinentes ao objeto desta
norma estabelecidas em códigos, leis,
decretos, portarias e normas federais,
estaduais e municipais, inclusive normas de
concessionárias de serviços públicos. Devem
ser sempre consideradas as últimas edições
ou substitutivas de todas as legislações ou
normas utilizadas ou citadas neste
documento

<https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/an
visa/2002/anexo/anexo_prt0050_21_02_2002.p
df>
ADMINISTRAÇÃO EM ENFREMAGEM E
FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS
 O trabalho de enfermagem é desenvolvido por mais de uma categoria profissional e
com ações hierarquizadas, que são distribuídas segundo os graus de complexidade
pressuõe-se que haja um administrador preparado para garantir a unidade e a
organização desse trabalho coletivo e que seja capaz de planejar e de desenvolver
novos processos, métodos e instrumentos
A gestão de pessoas envolve :
 Agregar
 Aplicar
 Recompensar
 Desenvolver
 Manter
 Monitorar
POLÍTICAS NA DIVISÃO DO TRABALHO EM
ENFERMAGEM

 O corre uma maior aproximação do trabalhador do entendimento e do controle sobre o


processo de cuidar, possibilitando uma relação mais criativa e humana entre o cuidador e o
sujeito cuidado.
 A divisão do trabalho na equipe de enfermagem se dá segundo o modelo de divisão por
tarefas, pelo qual cada trabalhador executa cuidados parcelares, ou seja, executa as mesmas
tarefas específicas estabelecidas para aquele dia de trabalho para o conjunto dos usuários
que têm essas atividades prescritas.
 Pela característica de cuidar de seres humano que inclui situações de sofrimento, os
trabalhadores de saúde, entre os quais os de enfermagem, enfrentam sentimentos e
ansiedades profundos e intensos na sua rotina de trabalho, o que se reflete em desgaste, pois
não é nada agradável deparar-se com a dor e a morte alheias. Essa especificidade do trabalho
em saúde torna ainda mais evidente como a organização tem interferido no processo de
desgaste dos trabalhadores, quer pela impossibilidade do trabalhador manifestar sua
subjetividade, quer por ter que se comprometer com a instituição que lhe consome e faz com
que o trabalho se torne a sua principal referência
ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DO
SERVIÇOS DE ENFERMAGEM
Para efeito de cálculo, devem ser considerados o Sistema de Classificação do Paciente (
proporção profissional/paciente nos diferentes turnos de trabalho:

cuidado mínimo: 1 profissional de Enfermagem para 6 pacientes;

cuidado intermediário: 1 profissional de Enfermagem para 4 pacientes;

cuidado de alta dependência: 1 profissional de Enfermagem para 2,4 pacientes;

cuidado semi-intensivo: 1 profissional de Enfermagem para 2,4 pacientes;

cuidado intensivo: 1 profissional de Enfermagem para 1,33 paciente. Ao quantitativo de


profissionais estabelecidos deverá ser acrescido o Indice de Segurança Técnica

Verifica os sinais vitais do paciente e anota na folha de controle. Solicita a presença do médico.
O PROCESSO CRÍTICO-REFLEXIVO NA
ENFERMAGEM

Importante para Ao identificar possíveis


detecção de Ao administrar um alterações pós
medicamento no local,
anormalidade ou medicamento ou piora
hora e dose certa.
alteração no paciente. do paciente.

Ao reconhecer
alterações
Se respaldar. significativas que
possa colaborar com o
enfremeiro e o médico.
O método de prestação de assistência é a maneira
como o corpo de enfermagem se direciona para
MÉTODOS E atender as necessidades dos clientes, sendo
utilizados para que a equipe possa prestar uma
PROCESSOS assistência de forma adequada. Neste artigo foram
abordados os seguintes métodos: integral,
DE TRABALHO funcional e em equipe.

NA O Processo de Enfermagem está dividida em cinco


ENFERMAGEM etapas: Coleta de Dados de Enfermagem (ou
Histórico de Enfermagem); Diagnóstico de
Enfermagem; Planejamento de Enfermagem;
Implementação; e Avaliação de Enfermagem.
 Alguns fatores como ambiente térmico, ruídos,
CONDIÇÕES DE iluminação, trabalho noturno, ritmo de
trabalho, dentre outros, determinam o desgaste
TRABALHO EM físico do trabalhador de enfermagem,
interferindo diretamente no seu desempenho
UNIDADES profissional, comprometendo
conseqüentemente, sua produtividade
ASSISTENCIAIS (MAIA,1999).
A Gestão da Qualidade na saúde é a união de práticas
relacionadas à coordenação de processos para a entrega
de serviços de excelência em instituições de saúde, com o
CONTROLE E objetivo de satisfazer o paciente

GERÊNCIA DA A gestão da qualidade na saúde depende da melhoria


contínua dos processos para garantir os padrões de
QUALIDADE excelência definidos pelos órgãos reguladores, além de
ofertar condições qualificadas de assistência ao paciente
NA para maior aceitabilidade dos serviços prestados.

ENFERMAGEM Este atributo é composto por cinco


conceitos: acessibilidade, relação médico-paciente,
amenidades, preferências do paciente quanto aos
efeitos da assistência, preferências do paciente quanto
aos custos da assistência.
COMUNICAÇÃO E RELAÇÕES HUMANAS
NO TRABALHO EM EQUIPE
 Uma boa comunicação no ambiente de trabalho evita que informações sejam
divulgadas de forma inadequada. De maneira geral, melhorar
a comunicação no ambiente de trabalho contribui para propor soluções,
expor ideias, explicar estratégias, fazer acordos, etc, de maneira clara e
objetiva
Os Sistemas de Informação em
Enfermagem (SIE) referem-se àqueles que
tratam os dados que dizem respeito à equipe
SISTEMA DE de enfermagem, modelados especificamente
para o uso deste profissional.
INFORMAÇÃO
EM Finalidade de reunir dados quantitativos e
qualitativos sobre óbitos ocorridos no
ENFERMAGEM Brasil, o SIM é considerado uma importante
ferramenta de gestão na área da saúde que
subsidia a tomada de decisão em diversas
áreas da vigilância e assistência à saúde
DOCUMENTAÇÃO EM ENFERMAGEM

O registro de técnico em enfermagem é um número


que permite aos agentes fiscalizadores verificarem se o
profissional é regularizado e habilitado para exercer a
profissão. Esse número é disponibilizado pelo Conselho
Regional de Enfermagem (COREN), sendo diferente em
cada estado do território brasileiro.
•Transmitem, por escrito, aos membros da equipe
de enfermagem orientações de como desenvolver as atividades de
rotina. Reúnem, de forma sistematizada, normas, rotinas,
procedimentos e outras informações necessárias ao serviço
de enfermagem.
•Uma anotação de enfermagem eficaz precisa incluir data, hora,
assinatura e identificação do profissional com o número do COREN
SISTEMA DE
CLASSIFICAÇÃO DE
PACIENTES
POLÍTICAS E SUSTENTABILIDADE
AMBIENTAL

Nas ações de promoção de saúde no contexto ambiental, a enfermagem é


capaz de direcionar tais ações sobre as vulnerabilidades ambientais visando
diminuir possibilidades de danos ecológicos e danos ao homem.

Enfermagem trabalha com o meio ambiente que interfere na saúde e na


qualidade de vida das pessoas, um ambiente saudável propicia melhores
condições de vida à população. A enfermagem deve estar atenta, pois não é
necessário tratar só a doença, e sim tratar o meio contaminante

O profissional de Enfermagem pode capacitar comunidades por meio de


ações pedagógicas a partir da vida cotidiana, das necessi-dades e dos
interesses pessoais e coletivos que envolvem a saúde ambiental, pois este
fato é uma necessidade global.
o papel do enfermeiro no gerenciamento de
resíduos dos serviços de saúde é planejar e
implementar um plano de gerenciamento
desses resíduos, a partir de bases
científicas e técnicas, normativas e legais.
GERENCIAMENTO
DE RESÍDUOS
O técnico deve fazer todo o descarte padrão
imposto pela unidade na qual atua
para contribuir com o meio ambiente.
APRESENTAÇÃO DO PROCESSO:

 LAVANDERIA
coleta; acondicionamento; separação; classificação
; pesagem; lavagem; centrifugação; secagem e
calandragem; dobragem e guarda.
 NUTRIÇÃO
Relacionado aos cuidados nutricionais do paciente,
o profissional de enfermagem deve possuir
conhecimentos técnicos de epidemiologia,
nutrição, dietética, e ainda o domínio de métodos
adequados para abordar os problemas alimentares
e orientar a mudança de hábitos
 CENTRAL DE ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS
Receber e limpar os artigos; • Receber e preparar
roupas limpas; • Preparar e esterilizar os artigos e
instrumentais cirúrgicos; • Guardar e distribuir
todos os artigos esterilizados.

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