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(Fonte: htt:/7fasig.com.br)
HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DA ENFERMAGEM
A Enfermagem, em sua evolução, passou por três fases distintas:
1. Fase empírica ou primitiva,
2. Fase evolutiva e da Florençe
3. Fase moderna ou de aprimoramento
O cuidado de pessoas doentes significava, no geral, grande inconveniência para a
sociedade, principalmente a assistência aos indivíduos com distúrbios mentais ou doenças
contagiosas. O cuidado com o doente teve início na família e posteriormente passou para a
responsabilidade dos sacerdotes, dos feiticeiros, dos mágicos e dos médicos antigos.
1. FASE PRIMITIVA
Na primeira fase, chamada de empírica ou primitiva, não havia profissionais, e a assistência
prestada aos doentes era praticada por leitos que usavam e abusavam dos mais condenáveis
meios de tratamento, pondo em risco a vida daqueles que caíam em suas mãos, pela falta de
recursos como também de conhecimento adequado para prestarem uma assistência eficiente.
As ações das Irmãs de Caridade, na Europa, e das diaconisas, na Alemanha, no fim deste
período, lançaram as bases da Enfermagem.
2. FASE EVOLUTIVA OU IDADE FLORENCE
A Enfermagem entrou para uma nova fase com a extraordinária personalidade de
Florence Nightingale, que contribuiu grandemente para que tal atividade, além de ser uma arte,
iniciasse as tentativas de um progresso científico. Isto aproximadamente na metade do século
XIX.
A chamada Dama da Lâmpada era destemida, brava e ao mesmo tempo suavíssima.
Tinha uma grande capacidade de agir e sentir. Inteligente, culta e de grande talento, levou a
enfermagem a alcançar elevado conceito, capaz de dignificar uma profissão tão incompreendida
e combatida. Foi necessário que se enfrentasse uma guerra pra a enfermagem obter as
conquistas que favoreceram a classe.
Após sua chegada da Guerra da Criméia, Florence fundou a Escola de Enfermagem do
Hospital Saint Thomas, que receberia o nome de Escola de Enfermagem Nightingale. Ali foram
lançadas as bases do ensino de enfermagem, com a preparação das primeiras enfermeiras, que
muito tiveram de lutar para conseguir o atual patrimônio que hoje desfrutamos.
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SIMBOLOGIA APLICADA À ENFERMAGEM:
Os significados dados aos símbolos utilizados na Enfermagem são os seguintes:
· Lâmpada: caminho, ambiente
· Cobra: magia, alquimia;
· Cobra + cruz: ciência;
· Seringa: técnica
· Cor verde: paz, tranqüilidade, cura, saúde
- Pedra Símbolo da Enfermagem: Esmeralda
- Cor que representa a Enfermagem: Verde Esmeralda
- Símbolo: lâmpada, conforme modelo apresentado.
- Brasão ou Marca de anéis ou acessórios:
Enfermeiro: lâmpada e cobra + cruz
Técnico e Auxiliar de Enfermagem: lâmpada e seringa
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UNIDADE I: INTRODUÇÃO A DISCIPLINA CONCEITOS BÁSICOS
Técnicas de enfermagem: é o cuidado manual ao paciente representado em execucão única
ou em etapas sucessivas.
Enfermagem: é a ciencia e a arte de assistir o ser humano no atendimento as suas necessidades
básicas e torna-ló independente desta assistência: através da educação, recuperação, manter e
promover a sua saúde.
Objectivo das técnicas de enfermagem: fornecer o devido suporte para o enfermeiro,
durante os cuidados com o doente, o que pode incluir o planejamento e execução dos
serviços relacionados à assistência de enfermagem. O objectivo da aplicação das
técnicas é a obtenção da qualidade durante a assistência, reduzindo os custos, auxiliar
na recuperação e promover o conforto.
O processo de trabalho envolve:
1. Orientação do paciente sobre os cuidados a serem oferecidos
2. Zelar pelo sigilo profissional
3. Realização do registro de enfermagem de forma eficiente
4. Higienizar as mãos
5. Organização do ambiente de trabalho
6. Fundamentar as práticas de enfermagem em evidências cientifica
Capacidades de um profissional de enfermagem
1. Comprometimento com a saúde
2. Capacidade de tomar decisões
3. Boa comunicação
4. Ser organizado
5. Ter holismo e empatia
6. Saber trabalhar em equipa
7. Lidar bem com as emoções
8. Saber liderar
Cuidados pessoais
o Manter as unhas naturais limpas e amparadas
o Evitar o uso de áneis, pulseiras, relógios de pulso.
o Manter os cabelos presos e curtos
o Manter o uniforme limpo e não utilizar fora do ambiente hospitalar
o Usar calçados fechados limpos e lavaveis
Regras em enfermagem
Do mais comtaminado para o menos contaminado
Movimentos amplos sem repetições
Da esquerda para a direita
Do mais afastado para o mais proximo
De cima para baixo
Movimentos unidirecionais
Do fundo para frente
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COMPONENTES DE UM HOSPITAL
Segundo (OMS) Organização Mundial de Saúde assim definem hospital: “O hospital é a
parte integrante de um sistema coordenado de saúde, cuja função é dispensar à comunidade
completa assistência médica, preventiva e curativa, incluindo serviços extensivos à família em
seu domicílio e ainda um centro de formação dos que trabalham no campo da saúde e para as
pesquisas biossociais.A palavra hospital vem do latim hospes, que significa «hóspede».
Unidade de Enfermagem : é a área destinada a acomodar e servir um determinado
número de pacientes, possuindo, além de quartos e enfermarias e as demais
dependências necessárias ao serviço de enfermagem, tais como: - posto de
enfermagem; - sala de serviço; - sala de curativos; - rouparia; - copa; - depósito de
material de limpeza; - sanitários.
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Objectivo do registro/anotação de enfermagem
Transferência de unidade/setor:
Motivo da transferência
Data e horário
Setor de destino e forma de transporte
cuidados realizados (punção de acesso venoso, instalação de oxigênio, sinais vitais, etc.)
Condições (maca, cadeira de rodas) e Queixas.
Alta:
Data e horário;
Condições de saída (deambulando, maca ou cadeira de rodas)
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Procedimentos/cuidados realizados, conforme prescrição ou rotina institucional
(mensuração de sinais vitais, retirada de cateter venoso, etc.)
Orientações prestadas.
Óbito:
PRECAUÇÕES UNIVERSAIS
Conceito: São Normas de Biossegurança e consistem em atitudes que devem ser tomadas por
todo profissional de saúde frente a qualquer paciente.
Atitudes:
Apesar de ser considerada uma simples ação, a higienização das mãos é uma das medidas que
mais evitam a propagação de doenças. Deve ser feita antes e após o contato e manuseio do
paciente; antes e após atividades que eventualmente possam contaminá-las; antes de calçar as
luvas e após a remoção das mesmas.
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Equipamentos de proteção individual (epis)
CONCEITO: São todos os dispositivos de uso individual utilizados pelo profissional
de saúde, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no
trabalho.
São responsáveis pela proteção e integridade do indivíduo com o intuito também
deminimizar os riscos ambientais no trabalho e promover a saúde, bemestar e evitar osacidentes
e doenças ocupacionais.
Tipos:
Bata/Jaleco;
Avental/ Capote Cirúrgico;
Gorro;
Máscara
Óculos de proteção
Luvas
Sapato fechado
Bata/jaleco
A Bata, popularmente denominada de
jaleco, representa uma peça de roupa inteira
que deve ser vestida por cima da roupa
usual, antes que sejam desempenhadas
atividades laboratoriais ou clínicas onde
exista o risco de contato com material
químico ou biológico
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Avental/ capote cirúrgico
Confeccionado em TNT, deve ser utilizado
sobre as peças de roupa antes que sejam
desempenhadas atividades cirúrgicas, onde
está previsto contaminação por sangue e
outros fluídoscorporais, e onde há rígida
exigênciade técnicas assépticas. Seu uso é
individual e único, ou seja, deve ser
descartado imediatamente.
Gorro descartável
Máscara
É uma barreira de uso individual que cobre
o nariz e a boca, sendo indicadas para a
proteção das vias respiratórias e mucosa
oral dos profissionais de saúde de infecções
por inalação de gotículas transmitidas à
curta distância e pela projeção de sangue ou
outros fluidos corporais que possam atingir
as vias respiratórias ou mucosas.
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Protetores oculares
São indicados como medida de proteção da
mucosa ocular em atividadesque possa
produzir respingo e/ou aerossóis (de
sangue, fluidos corpóreos, água
contaminada ou agente química) ou
projeção de estilhaços ou fragmentos.
Aqueles com fotoproteção, também
protegem contra fontes luminosas intensas
e eletromagnéticas.
Luvas
Devem ser utilizadas sempre que for
antecipado o contato com sangue e fluidos
corporais, secreções e excreções, mucosas,
lesões cutâneas, artigos ou superfícies
contaminadas com material biológico;
Tipos de luvas
Luvas de látex /não estéreis: De uso descartável a cada atendimento/procedimentos gerais,
permite o contato com áreas integras ou não, potencialmente contaminadas, em situações que
não requeiram o uso de luvas estéreis.
Luvas de látex /estéreis: De uso descartável a cada atendimento, são comercializadas em
pacotes com pares individualizados estéreis para o contato com áreas integras ou não,
potencialmente contaminadas, que serão sítios de procedimentos cirúrgicos com elevada
exigência de manutenção asséptica.
Sapato fechado
Visa à proteção dos pés do profissional
contra acidentes com perfurocortantes ou
fluidos contaminados. Deve ser
confeccionado com material resistente e
proteger todo o dorso do pé (conforme
modelo sugerido abaixo), não sendo
permitidos sapatos com orifícios ou
sapatilhas, que recobrem parcialmentea
área em questão.
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UNIDADE II: Limpeza, Desinfecção, Assépsia, Esterilização do Material.
Limpeza: é a remoção de toda sujeira (por exemplo, material orgânico e inorgânico) de
objetos e superfícies. No geral a limpeza envolve o uso de ação química e ação mecânica
com detergentes/sabão ou produtos enzimáticos. Ela pode ser de dois tipos que são:
Limpeza diária ou concorrente: é limpeza realizada diariamente para manutenção de
um ambiente hospital limpo.
Limpeza geral ou terminal: é a limpeza realizada após o paciente receber alta, ser
transferido de setor, após óbito ou suspensão de medidas de isolamento.
Assepsia: consiste em minimizar o aparecimento e disseminação de infecção. A
assepsia é a ausência de patógenos produtores de doenças. Existem dois tipos de técnica
asséptica:
Assepsia médica: também denominada como técnica limpa inclui procedimentos para
reduzir o número de microrganismos presentes e prevenir sua transmissão. EX:A
higiene das mãos, o uso de barreiras (p. ex. avental) e a limpeza ambiental de rotina, são
exemplos de assepsia médica.
Assepsia cirúrgica ou técnica estéril: previne a contaminação de um determinado local
ou objeto. Serve para isolar a área operatória de um ambiente não esterilizado e mantém
um campo estéril para cirurgia ou execução de um procedimento.
Campo estéril: é uma área livre de microrganismos e preparada para receber itens
esterilizados. Pode ser preparada usando a superfície interior do invólucro estéril como
superfície de trabalho ou usando um tecido estéril ou bandeja coberta.
Antissepsia : são todas as medidas e procedimentos para eitar a contaminação e
proliferação de agentes patogénos
Desinfecção: envolve o processo de eliminação de quase todos os microrganismos de
objetos inanimados, com exceção de esporos bacterianos. Existem dois tipos de
desinfecção: a desinfecção de superfícies e a desinfecção de alto nível, que é necessário
para objetos de cuidados ao paciente, tais como endoscópios e broncoscópios. Ex:
álcoois, cloretos, gluteraldeídos, peróxido de hidrogênio e fenóis.
Esterilização: é a eliminação completa ou a destruição de todos os microrganismos,
incluindo esporos. O vapor sob pressão, dentre outros produtos químicos, são os agentes
mais comuns utilizados na esterilização. Além disso, o uso da autoclave (vapor húmido),
de estufas (vapor seco) são métodos físicos comuns na esterilização.
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A decisão de limpar ou limpar e desinfetar ou esterilizar depende da intenção do uso do
equipamento em questão. Podemos classificar os equipamentos em três tipos:
Críticos: itens que penetram nos tecidos estéreis ou no sistema vascular. Apresentam
alto risco de infecção se estiverem contaminados por microrganismos, especialmente
esporos bacterianos. Itens críticos devem ser estéreis. Exemplos: instrumentos
cirúrgicos, cateteres cardíacos ou intravasculares, implantes.
Semicríticos: itens que entram em contato com mucosas ou pele não intacta. Esses itens
também apresentam risco de infecção e precisam estar livres de todos os
microrganismos, exceto esporos bacterianos. Itens semicríticos devem ser submetidos à
desinfecção de alto nível ou esterilizados. Exemplos: cânulas endotraqueais,
endoscópios, endoscópios gastrointestinais.
Não críticos: são itens que entram em contato com pele intacta, mas não com as
mucosas. Esses itens precisam ser limpos e desinfetados. Exemplos: comadres,
estetoscópios, mobílias do quarto.
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UNIDADE III: MEDIDAS DE CONFORTO
Unidade do paciente: consiste no espaço fisico e imobiliario necessário para a sua
acomodação durante a internação.
Unidade de internação: é o conjunto de elementos destinados a acomodações do paciente
internado. É o espaço físico omde o paciente permace a maior parte do tempo durante o seu
periodo de internação
Finalidade do preparo da unidade do paciente:
Proporcionar conforto e segurança e bem-estar ao paciente.
Facilitar colocação do paciente no leito.
Prevenir infecção
Manter a organização
Manter o aspecto agradavel da unidade e higiene do paciente
Componentes básicos de uma unidade do paciente:
Uma cama com colchão
Uma mesa de cabeçéira com gaveta
Uma cadeira
Uma mesa para refeição
Uma escadinha
Oxigenio
As roupas utilizadas nos serviços de saúde incluem lençóis, fronhas, cobertores, toalhas,
colchas, cortinas, roupas de pacientes, compressas, campos cirúrgicos, propés, aventais, gorros,
dentre outros
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PREPARO DA CAMA HOSPITALAR
Conceito: O preparo da cama hospitalar consiste em arruma-la, de acordo com as
características do paciente que vai ocupa-la.
Tipos de cama:
1) Cama fechada
2) Cama aberta
3) Cama para operado
4) Cama com paciente (banho no leito )
Cama aberta. É aquela que está sendo ocupada por um paciente que pode deâmbular.
Cama para operado: é realizada para receber o paciente que está na sala de cirurgia
sob anestesia. Tem como finalidade Proporcionar conforto e segurança ao paciente,
facilitar colocação do paciente no leito e prevenir infecção.
Cama com paciente: consiste na arrumação do leito oucupado por um paciente que não
se pode locomover
OBJETIVOS DA TÉCNICA
MATERIAL NECESSÁRIO
EPI: Gorro, óculos protetores, avental, máscara cirúrgica e luvas de procedimentos;
Kit para banho no leito, contendo: jarra, bacia, balde, comprensas e sabonete
antisséptico;
Toalha de banho;
Kit de Lençois;
Biombo;
Saco de hamper ou saco descartável;
Preservar a privacidade do paciente, protegendo o leito com biombo e posicionar o
hamper ou saco;
TIPOS DE HIGIENE
Higiene oral
Materiais:
Pasta de dente ou antisséptico bucal.
Escova de dente ou material preparado com abaixador de língua e gazes.
Copo com água
Cuba-rim
Procedimento:
Determinar a habilidade do paciente a segurar a escova de dentes.
Explicar o procedimento.
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Se o paciente não for debilitado
Colocar a pasta de dente na escova, Molhar a escova, Segurar a cuba-rim e copo com água e
auxilia-lo na escovação.
Execução da técnica
Determinar se existe qualquer risco que possa contra indicar a lavagem dos cabelos. -
Explicar o procedimento ao paciente.
Arrumar materiais em local conveniente.
Colocar a bacia sob a cabeça do paciente com o jarro derramar água cuidadosamente
aos cabelos.
Realizar espuma, massageando bem o couro cabeludo, enxaguar até que os cabelos
fiquem sem sabão.
Repetir o processo sempre que necessário.
Aplicar condicionador nas pontas se necessário.
Enrolar a cabeça do paciente na toalha.
Observações: Evitar que escorra sabão nos olhos; Lavar o cabelo ao menos uma vez por
semana; Durante o procedimento investigar a presença de alterações no cabelo e/ou couro
cabeludo, por último pentear os cabelos a fim de remover emaranhados, secar bem.
Higiene da genitália
Conceito: higienização da genitália externa feminina e masculina.
Responsáveis pela execução: enfermeiro, médico, auxiliar e técnico de enfermagem.
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Etapas para execução
Higiene íntima feminina:
Para facilitar a execução da técnica, priorizar a posição ginecológica;
Por se tratar de uma região sensível proceder à higiene da vulva com delicadeza;
Evitar exposição do paciente.
Não deixar áreas do corpo expostas desnecessariamente.
Molhar a genitália, lavar cuidadosamente as pregas da pele. Com a mão não dominante
afastar grandes lábios. Com a mão dominante lavar a região com o esfregão com água
e sabão, em direção anterior para a posterior, trocando as áreas do esfregão.
Separar os pequenos lábios e expor o meato urinário e introito vaginal. Repetir o
procedimento da região anterior para a posterior mudando áreas do esfregão.
Se necessário utilizar mais de um esfregão.
Enxagüar
Retirar comadre, enxugar a região.
TIPOS DE BANHO
BANHO NO LEITO: higienização total ou parcial do corpo, realizada no cliente
acamado. E necessitam de repouso absoluto no leito.
BANHO DE ASPERSÃO : consite no banho realizado no chuveiro para pacientes
que não apresentam difilcudades de ficar em pé
BANHO DE IMERSÃO : consiste no banho em banheira, confortavel para pacientes
que têm difilcudades em ficar em pé.
BANHO DE ABLUSÃO : Consiste no tipo de banho onde são jogadas pequenas
porções de água sobre o corpo do paciente 20
BANHO NO LEITO
Higienizar as mãos conforme recomendações da /OMS;
Calçar luvas; Soltar a roupa de cama (começar pelo lado mais distante e retirar o
travesseiro);
Iniciar o banho pela lavagem do rosto (ensaboar o rosto, começando pelo lado mais
distante, abrangendo toda face, orelhas, pescoço e nuca). Na sequência enxaguar e secar;
Proceder à higiene oral conforme método descrito;
Despir o paciente;
Colocar a toalha de banho sobre o tórax, descer o lençol em leque até a região pubiana
e deixar os braços do paciente sobre a toalha;
Lavar e enxaguar os membros superiores (iniciar sempre pelo membro mais distante e
depois no mais próximo, iniciando sempre a lavagem pela extremidade distal);
Oferecer bacia com água morna e solicitar que o paciente lave as mãos (se necessário
realize a lavagem das mãos do paciente);
Solicitar que o paciente coloque as mãos sob a cabeça;
Lavar, enxaguar e enxugar as axilas do paciente (iniciar pela mais distante);
Lavar, enxaguar e enxugar o tórax. Nas mulheres, atentar-se a higiene na base dos seios,
especialmente em mulheres obesas (manter o local seco e hidratado);
Colocar a toalha sobre os membros inferiores;
Lavar, enxaguar e secar o membro inferior mais distante e em seguida o proximal
(iniciar pela coxa, seguindo joelho e pernas, depois o pé);
Movimentar o paciente para decúbito lateral;
Colocar a toalha sob as costas e abaixar o lençol;
Lavar, enxaguar e secar o tronco e as nádegas;
Colocar as roupas de cama conforme técnica descrita para preparo do leito;
Movimentar o paciente para decúbito dorsal;
Colocar a toalha de banho e a comadre sob a região glútea;
Disponibilizar material para o paciente realizar a higiene íntima, ou se necessário, você
deve realizá-la (incluindo a região pubiana);
Retirar a comadre e a toalha;
Se necessário colocar fralda no paciente;
Vestir o paciente;
Terminar o preparo do leito conforme técnica descrita;
Oferecer e/ou utilizar materiais de cuidado com pele do paciente;
Providenciar a limpeza, a ordem do ambiente e do material;
Retirar as luvas e higienizar as mãos conforme recomendação
Anotar a assistência prestada.
DURANTE O BANHO:
Observar a integridade dos curativos em placas aderidos à pele. Retira-los quando não
íntegros, mesmo antes do período recomendado pelos fabricantes;
Não massagear a pele sobre proeminências ósseas;
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Não massagear as áreas que se encontram hiperemiadas;
Evitar molhar demasiadamente o cliente e o leito, pelo risco de hipotermia, de
translocação de micro-organismos, de encharcamento do colchão .
APÓS O BANHO:
Trocar a fixação da cânula traqueal, dos cateteres enteral e gástrico e dos dispositivos
vasculares;
Trocar o sistema de infusão de soroterapia e medicamentos;
Hidratar a pele e os lábios do cliente com solução padronizada pela instituição;
Adotar medidas que proporcionem conforto ao cliente;
Colocar os dispositivos de posicionamento e de prevenção de úlcera por pressão;
Realizar os curativos de feridas, limpeza e desinfecção da cama e colchão.
Orientar e ensinar a família sobre os cuidados de higiene que deverão ser prestados no
hospital e continuados em domicílio;
Proporcionar boa aparência.
LAVAGEM DA CABEÇA
Conceito: higiene e hidratação dos cabelos e couro cabeludo do paciente.
Responsáveis pela execução: enfermeiro, auxiliar e técnico de enfermagem.
Materiais necessários:
Luvas de procedimento;
Sabonete ou shampoo e condicionador (se necessário);
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Jarra com água morna;
Balde
Bolas de algodão
Cobertor
Impermeável ou saco de plástico grande
Toalha de banho
Saco plástico para resíduos.
Execução da técnica:
1. Higienizar as mãos conforme o recomendavel
2. Reunir o material necessário, proximo ao paciente e em ordem de utilidade.
3. Orientar o paciente sobre a assistência que será prestada
4. Fechar janelas (evitar corrente de ar) e Calçar luvas
5. Preparar um rolo com cobertor simulando bacia e envolve-lo com o impermeável ou
saco plástico com pequena abertura no fundo, formando um funil, para que o lado do
escoamento da água fique dentro do balde.
6. Forrar a cama com impermeável e toalha próxima ao local onde será realizada a técnica
7. Deixar uma toalha sob a cabeça do paciente a fim de evitar que molhe o travesseiro
8. Posicionar o paciente na diagonal da cama (se possível), com a cabeça sobre o rolo do
cobertor e um coxim sob as escápulas.
9. Posicionar o balde para escoamento da água
10. Proteger os ouvidos do paciente com bolas de algodão
11. Executar a lavagem do cabelo e couro cabeludo com o material disponível
12. Enxaguar e secar os cabelos com a toalha ou secador (se disponível)
13. Deixar o paciente confortável e Providenciar a limpeza, a ordem do ambiente e do
material
14. Retirar as luvas e higienizar as mãos conforme o recomendavel e Anotar a assistência
prestada.
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UNIDADE IV: POSICIONAMENTO
Conceito: posição para realização de exames, cirurgias, conforto e tratamento.
Responsáveis pela execução: enfermeiro, médico, fisioterapeuta, auxiliar e técnico de
enfermagem.
Há diferentes posições com a finalidade de proporcionar conforto, realizar exames,
tratamentos e cirurgias. . Durante as posições assumidas, é fundamental resguardar a
privacidade, o conforto e o bem-estar do paciente, a enfermagem deve conhecê-las para ajudar
o paciente a adotar posições específicas tais como:
TIPOS DE DECÚBITO
Decúbito dorsal, horizontal ou supina. - O paciente se deita de costas no colchão, com
extremidades inferiores apoiadas em coxim e superiores sobre o abdome. Sob a cabeça coloca-
se um travesseiro. - Cobre-se o paciente com lençol. Esta posição é muito utilizada para exame
físico.
Decúbito ventral ou de prona: É a posição em que o paciente fica deitado sobre o abdome,
com a cabeça lateralizada . É indicada para exames da coluna vertebral e região cervical.
Decúbito lateral ou Sims: O paciente assume posição lateral esquerda ou direita. O membro
inferior que está sob o corpo deve permanecer esticado e o membro inferior acima deve
permanecer flexionado. Essa posição é utilizada para enemas, repouso.
OBS: A mudança de decúbito do paciente deve ser reslizada de 2/2 de acordo a situação do
paciente
ÚLCERAS POR PRESSÃO
Conceito: É uma lesão com tendência a necrose dos tecidos. É causada pela irrigação
sangüínea deficiente, ocasionada por pressão demorada e conseqüente falta de nutrição
dos tecidos.
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Classificação da Úlcera de Pressão
Esta classificação verifica o comprometimento tecidual:
1. Estágio I: comprometimento da epiderme
2. Estágio II: comprometimento até a derme
3. Estágio III: comprometimento até o subcutâneo
4. Estágio IV: comprometimento do músculo e tecido adjacente
Causas imediatas :
Pressão ( longas horas na mesma posição )
Fricção ( rugas e migalhas na roupa de cama, defeitos do colchão )
Umidade ( paciente molhado por suor, urina e fezes.
Falta de asseio corporal - Aplicação imprópria de aparelhos de gesso ou restrição
Excesso de calor e frio
Cuidados preventivos
Usar posicionadores e protetores ( coxins, colchão caixa de ovo )
Sentar o paciente fora do leito, com freqüência, sempre que seu estado permitir.
Incentivar deambulação precoce
Reduzir qualquer pressão sobre pontos do corpo, zelando principalmente pelas
proeminências ósseas.
Mudar constantemente de posição
Manter cama limpa, seca, com lençóis bem esticados.
Zelar pela higiene pessoal
Realizar massagem com dersani ou creme hidratante
Executar movimentos passivos
Incentivar dietas hiperproteícas se não houver restrição
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MOVIMENTAÇÃO OU TRANSPORTAÇÃO DO PACIENTE
CONCEITO: Transferência do paciente do leito para maca ou vice-versa
Material
Maca com colchão
Cobertor e lençol
Luvas de procedimento
Aplicação da Técnica:
1. Higienizar as mãos
2. Verificar estado geral do paciente
3. Explicar o procedimento ao paciente
4. Forrar o colchão da maca com lençol
5. Manter a privacidade do cliente (colocar biombo ou fechar a porta do quarto
privativo)
6. Colocar a cama em uma altura funcional (sempre que possível).
7. Abaixar a cabeceira da cama tanto quanto o paciente tolerar
8. Cruzar as pernas e os braços sobre o peito do paciente
9. Soltar o lençol móvel da cama e enrolar as laterais
10. Colocar a maca paralelamente ao lado da cama
11. Deitar o paciente em decúbito dorsal e verificar as condições de acessos venosos
e infusões, as fixações das sondas e drenos e as condições de drenagem
12. Puxar as bordas do lençol que estão presas debaixo do colchão do paciente
13. Posicionar dois profissionais do lado do leito e outros dois ao lado da maca (ou
quantos forem necessários) e todos segurando o lençol debaixo
14. Reduzir o atrito se possível: cruzar braços e pernas do paciente
15. Realizar a transferência do paciente para a maca com um só movimento,
sincronizando a ação dos profissionais (contagem de 3)
16. Cobrir o paciente com lençol e cobertor, se necessário
17. Elevar as grades de proteção
18. Encaminhar o paciente ao local desejado
19. Deixar o paciente confortável
20. Higienizar as mãos
21. Realizar o registro de enfermagem no prontuário.
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Transferência do paciente do leito para cadeira
Material: Cadeira de rodas ou poltrona, lençol, escadinha, chinelos
Aplicação da Técnica:
1. Higienizar as mãos
2. Explicar o procedimento ao paciente
3. Fechar a porta do quarto ou colocar biombo
4. Preparar a cadeira, forrá-la, colocando um lençol em diagonal
5. Posicionar a cadeira/poltrona na lateral do leito
6. Travar as rodas da cadeira e erguer o descanso dos pés
7. Posicionar a escadinha na altura dos pés da cama do paciente;
8. Posicionar o paciente em decúbito dorsal
9. Elevar a cabeceira da cama;
9. O enfermeiro posiciona o seu braço sob os ombros do paciente e outro atrás dos
joelhos do paciente em flexão e o ajuda a sentar-se na cama com um movimento
único, apoiando os pés na escadinha
10. Observar sinais de hipotensão ortostática
11. Vestir adequadamente o paciente e calçar os chinelos;
12. Ficar de frente para o paciente segurando-o pela cintura;
13. Ajudar o paciente a levantar-se, apoiando-se nos ombros do executante que o
segurará pela cintura até que fique em pé ao lado da cama, de costas para a
cadeira de rodas ou poltrona (se quiser melhorar o apoio, coloque nele um cinto
bem largo para poder segurá-lo com mais firmeza)
14. Ajudar o paciente a sentar-se na cadeira/poltrona confortavelmente;
15. Apoiar os pés do paciente no descanso da cadeira
16. Cobrir o paciente com outro lençol e/ou cobertor;
17. Conduzir o paciente ao local desejado;
18. Higienizar as mãos;
19. Realizar as anotações de enfermagem no prontuário.
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Litotômica: É considerada
uma modificação da ginecológica. A
paciente é colocada em decúbito
dorsal, com ombros e cabeça
ligeiramente elevados. As coxas,
bem afastadas uma da outra são
flexionadas sobre o abdome. Essa
posição é utilizada para partos
normais, cirurgias ou exame do períneo, vagina e bexiga.
Trendelemburg: Posição em que o corpo fica inclinado, com a cabeça em plano mais
baixo que o restante do corpo. É indicada para facilitar drenagem de secreções
brônquicas e para melhorar o retorno venoso.
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UNIDADE V: SINAIS VITAIS
Essas medidas são indicadores do estado de saúde, devido a sua importância elas são referidas
como Sinais Vitais, avaliação dos sinais vitais permite identificar necessidades básicas dos
pacientes de uma maneira rápida e eficiente.Os sinais vitais e outras medições fisiológicas são
a base para solução de problemas clínicos.
FALSA INTERPRETAÇÃO
PESSOAIS: exercício, tensão, alimentação.
AMBIENTAIS: temperatura e umidade
EQUIPAMENTOS: inapropriado e/ou mal calibrados
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TEMPERATURA ( T)
Oral: 37ºC-leitura lenta (cercade7min.) risco decontaminação porfluidos, nãoindicado para
pacientes que não colaboram ou inconsciente.
Retal: 37,5ºC-maior precisão, método desagradável,risco
de exposiçãoafluidos,riscodelesão,contraindicadopara RN e pacientes com doenças retal.
Axilar: 36.5ºC-local menos preciso,sudorese pode interferir, longo período de mensuração.
Timpânica: 37ºC-aferição rápida,custo elevado,presença de cerum e pode interferir na
leitura,contra indicado para paciente submetidos a cirurgia auditiva.
TIPOS DE TERMÔMETRO:
Terminologias específicas
Normotermia : temperatura corporal normal
Afebril : ausência da elevação da temperatura
Febrícula : quando a temperatura corporal encontra-se entre 37,3º C a 37,7º C
Hipertermia : quando a temperatura corporal encontra-se acima do valor normal
Entre 37,8º a 40, 9º C
Hiperpirexia : a partir de 41º C
Febre:Aumento anormal da temperatura corporal devido à produção excessiva de
calor e incapacidade dos mecanismos de perda de calor acompanharem o ritmo da
produção de calor.
Hipotermia:Redução da Tª corporal para valores↓35°C, classificada em acidental
(primária)ou devido disfunção do centro regulador hipotalâmico(secundária).
Temperatura Basal (normal) do corpo: 36,8ºC à 37,3ºC
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Método:
Explicar o procedimento ao paciente
Realizar a assepsia do termômetro com algodão embebido em álcool á 70%
Em casos de termômetros digitais zera-lo; em caso de termômetros de mercúrio
sacudi-lo cuidadosamente até que a coluna de mercúrio desça abaixo de 35ºC
Colocar o termômetro com o bulbo em contato direto com a pele na região axilar
Pedir ao paciente para comprimir o braço com a mão ao ombro oposto
Retirar após 3 a 5 minutos
Verificar o valor e registrar
Comunicar e registrar alterações
Realizar assepsia do termômetro
AVALIAÇÃO DO PULSO
O pulso é a onda de contração e expansão
das artérias, resultante dos batimentos
cardíacos. O valor normal em adultos é de
60 a 100 bpm.
Terminologias básicas:
Pulso normocárdico : batimento cardíaco
normal
Pulso ritmico : os intervalos entre os
batimentos são iguais
Pulso arritmico : intervalos entre os
batimentos desiguais
Taquisfigmia ou taquicardia: pulso
acelerado, acima do valor normal
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Bradisfigmia ou bradicardia : freqüência cardíaca abaixo do valor normal
Pulso filiforme : fraco, quase que imperceptível
Idade Batimentos/minuto
Bebês 100-170
Crianças de 2 a 10 anos 70-120
Crianças >10anos e 60-100
adultos
MÉTODO DE AVALIAÇÃO
Explicar o procedimento ao paciente
Manter o paciente confortável ( deitado ou sentado ), com o braço apoiado
Colocar os dedos indicador e médio sobre a artéria, fazendo leve pressão (o suficiente
para sentir a pulsação )
Procurar sentir bem o pulso antes de iniciar a contagem
Contar batimentos em período de um minuto
Repetir contagem, em casos de dúvidas
Anotar o valor e comunicar alterações
RESPIRAÇÃO(FR)
A respiração consiste no ato de inspirar e expirar, promovendo a troca de gases entre o
organismo e o ambiente . Valor normal 16 a 20 rpm
Terminologias básicas:
Eupnéia : respiração normal
Taquipnéia : respiração acelerada
Bradipnéia : diminuição do número de movimentos respiratórios
Apnéia : ausência de movimentos respiratórios
Dispnéia : dor ou dificuldade ao respirar
MENSURAÇÃO DA RESPIRAÇÃO
Deitar o paciente ou senta-lo
Observar os movimentos de abaixamento e elevação do tórax. Os dois movimentos (
inspiração e expiração ) somam um movimento respiratório
Colocar a mão no pulso do paciente a fim de disfarçar a observação
Contar os movimentos respiratórios durante um minuto
Anotar o valor
Comunicar e registrar anormalidades
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Observações:
Não permitir que o paciente fale durante o procedimento
Não contar respiração após esforços físicos
PRESSÃO ARTERIAL ( TA/PA)
CONCEITO: A pressão arterial consiste na pressão do fluxo sanguíneo na parede das
artérias. Valor normal varia segundo a OMS varia de 120/80 mmhg.
Terminologias Básicas:
Hipertensão arterial : PA acima da média de 150x90 mmHg
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Hipotensão arterial : Pa abaixo da média de 90x60 mmHg
Convergente : quando a sistólica e a diastólica se aproximam. Exemplo: 120x100
mmHg
Divergente : quando a sistólica e a diastólica se afastam. Exemplo: 120x40mmHg
TÉCNICA DE AVALIAÇÃO DA TA
Explicar o procedimento ao paciente
Realizar assepsia das olivas e diafragma do estetoscópio
Manter o paciente deitado ou sentado, com o braço apoiado
Deixar o braço descoberto, evitando – se compressão
Colocar o manguito 4 cm acima da prega do cotovelo, prendendo-o sem apertar
demasiado, nem deixar muito frouxo
Não deixar as borrachas se cruzarem para não ocorrer alterações
Colocar o manômetro de modo que fique bem visível
Localizar com o dedo indicador e médio, a artéria braquial
Colocar o estetoscópio no ouvido
Fechar a válvula de ar e insuflar rapidamente até 180 ou 200 mmHg
Abrir vagarosamente a válvula, observando o manômetro, os pontos em que são
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ouvidos os primeiros batimentos
Observar o ponto em que houve desaparecimento dos sons
Retirar todo o ar do manguito, remove-lo e deixar o paciente confortável
Anotar os valores
Comunicar e anotar alterações
Realizar assepsia das olivas e diafragma do estetoscópio
Manter materiais em ordem
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UNIDADE VI: MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS
A antropometria: é amplamente utilizada na avaliação do estado nutricional infantil
por ser um método pouco invasivo, possuir procedimentos de fácilentendimento e baixo custo,
além de estar se tornando o método isolado de diagnóstico nutricional de adultos e crianças.
As medidas antropométricas: são importantes para indicar o excesso de peso como
também o risco de mortalidade infantil associado a desnutrição. Por isso a importância da
avaliação do estado nutricional infantil como forma de prevenção a obesidade e doenças
crônicas não transmissíveis (DCNT), relacionada ao consumo excessivo de alimentos.
É o ato de verificar peso e altura, dobras cutanêas, circunferências e outras medidas
como o índice de massa corporeal (IMC).
Finalidade:
Acompanhar o crescimento pondo-estatural
Detectar variações patológicas do equilibrio entre peso e altura .
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IMC: ( índice de massas corporal) é um calculo simples, que permite avaliar se o individuo
está dentro do peso que é considerado o ideial para a sua altura.
Como calcular o IMC?
o calculo é feito usando a seguinte formúla:
IMC= PESO (P) / ALTURA (h) em (m²)
Indicação do valor categorico de acordo A OMS( Organização Mundial da Saúde)
IMC ( kg/m) Classificação
Menor que 18,5 Baixo peso
18,5 á 24,9 Peso normal
25 á 29,9 Sobrepeso
30 á 34,9 Obesidade do I grau
35 á 40 Obesidade do II grau
Maior que 40 Obesidad do III grau
EXAME FISÍCO
Anamnese: tem como objetivo identificar, por meio do relato do paciente, determinados
pontos que vão orientar toda a estratégia terapêutica.
Exame físico de enfermagem: O exame físico de enfermagem é a investigação do
corpo do paciente para determinar o estado de saúde do mesmo.
O procedimento completo inclui peso, altura, sinais vitais e um exame céfalo caudal
(da cabeça para os pés) de todos os sistemas do corpo do paciente.
Técnicas utilizadas nesse procedimento:
Inspeção
Palpação
Percussão
Ausculta
Olfato
Durante essa observação, o profissional também fica atento aos odores, reconhecendo sua
natureza e fonte. São inspecionados estado geral, consciência, estado nutricional, postura e
movimentação, coloração da pele, mucosas e hidratação e higiene corpórea.
Na inspeção, o paciente deve ficar exposto o menor tempo possível e só deixar a mostra a
parte do corpo que será examinada naquele momento. Gentileza e delicadeza são primordiais
no exame, principalmente se o paciente sente dores ou sintomas desagradáveis.
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Ausculta (audição)
A técnica de ausculta serve para ouvir sons e detectar variações do que é considerado
normal. Isso porque os sons gerados têm timbre, intensidade e tonalidade específicos. As
vibrações que são transmitidas para a superfície podem ser captadas de maneira direta ou
indireta.
A forma direta de captação é quando o enfermeiro uso o ouvido externo para captar os sons
diretamente no local a ser auscultado. Já a forma indireta é quando os sons são captados por
instrumentos, como o estetoscópio.Para realizar a ausculta de forma correta é preciso de um
ambiente silencioso, colocar o paciente na posição correta, dar as instruções corretas ao paciente
(alterações da respiração) e seguir o padrão correto.
Palpação (tato)
Na palpação, o enfermeiro utiliza as mãos para identificar o que não é visível na
inspeção. É com essa técnica que ele consegue identificar massas ou nódulos ao aplicar pressão
em determinadas partes do corpo do paciente.
Essa pressão pode ser feita de maneira superficial ou profunda e além de massas e
nódulos, é possível identificar a temperatura, umidade, textura, formas, posições de estruturas
e os locais sensíveis a dor.
A palpação pode ser realizada em várias formas, desde utilizando uma única mão até
ambas as mãos formando garras ou permitindo o aumento da área examinada. Para isso, é
preciso manter as mãos sempre aquecidas e unhas cortadas.
Já a percussão digito-digital é feita a partir de golpes com o leito ungueal do dedo médio
(plexor) que são dados no dorso do dedo médio da outra mão (plexímetro – único a tocar no
paciente). Os movimentos são feitos sempre com o pulso e não com o braço.
A audição é usada nesta técnica pois as vibrações que ocorrem a partir dos golpes dos dedos
geram sons e pelo timbre desses sons é possível fazer a avaliação do paciente para saber se há
presença de ar, líquidos ou fibrose de alguns músculos, por exemplo.
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Divisão do abdómem para o exame físico
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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TERMINOLOGIAS BÁSICAS
SIGLAS PADRONIZADAS
SSVV – sinais vitais
PA – pressão arterial
P – pulso
T – temperatura
R – respiração
MMSS – membros superiores
MMII – membros inferiores
MSD – membro superior direito
MSE – membro superior esquerdo
SVD – sonda vesical de demora
SVA – sonda vesical de alívio
SNG – sonda nasogástrica
SNE – sonda nasoenteral
BI – bomba de infusão