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Cuidados de saúde primários

Estruturados em unidades funcionais flexíveis, os ACES privilegiam o acesso dos cidadãos a


estes cuidados, o envolvimento dos profissionais, a melhoria da qualidade dos cuidados e a
obtenção de maiores ganhos em saúde.

Órgãos dos  Diretor executivo


ACES  Conselho administrativo
 O Conselho clínico e de saúde
Três ou quatro vogais:
Um médico da especialidade de saúde pública, habilitado com o grau
de consultor, salvo em situação excepcional, devidamente
fundamentada em que pode ser habilitado com grau de especialista
um enfermeiro habilitado com o título de enfermeiro especialista
preferencialmente em saúde comunitária
um técnico superior de saúde ou do serviço social o técnico de
diagnóstico e terapêutica
 O Conselho da comunidade
instrumentos de  o regulamento interno
gestão  planos plurianuais e anuais de atividades e respetivos orçamentos
 os relatórios de atividades
 o contrato - programa
Unidades funcionais de prestação de cuidados de saúde
 USF
 UCSP
 UCC
 USP
 URAP
 Outras unidades ou serviços
Missão: Prestação de cuidados de saúde personalizados à população inscrita de uma
determinada área geográfica, garantindo a acessibilidade, a globalidade, a qualidade e
a continuidade dos mesmos.
USF
 A cada enfermeiro devem ser confiados os utentes correspondentes ao número
de 300 a 400 famílias por

USCP  Presta cuidados personalizados, garantindo a acessibilidade, a continuidade e a


globalidade dos mesmos.

 A equipa da UCSP é composta por médicos, enfermeiros e administrativos não


integrados em USF.

Coordenador:

 Médicos especialista de medicina geral e familiar habilitados com o grau de


consultor com pelo menos 5 anos de experiência efetiva na especialidade
 Presta cuidados de saúde e apoio psicológico e social de âmbito domiciliário e
comunitário, especialmente às
 Atua ainda na educação para a saúde, na integração em redes de apoio à família e
na implementação de unidades móveis de intervenção.
 A equipa da UCC é composta por enfermeiros, assistentes sociais, médicos,
psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas, terapeutas da fala e outros
UCC profissionais, consoante as

Coordenador:
 Enfermeiro com o título de enfermeiro especialista e com experiência efetiva na
respetiva área profissional

 Funciona como observatório de saúde da área geodemográfica do ACES em que se


integra, competindo-lhe, designadamente, elaborar informação e planos em
domínios da saúde pública, proceder à vigilância epidemiológica, gerir programas
de intervenção no âmbito da prevenção, promoção e proteção da saúde da
população em geral ou de grupos específicos

 A equipa da USP é composta por médicos de saúde pública, enfermeiros de saúde


pública ou de saúde comunitária e técnicos de saúde ambiental, integrando ainda,
USP em permanência ou em colaboração temporária, outros profissionais que forem
considerados necessários na área da saúde pública.
 As funções de autoridade de saúde são exercidas, a nível dos ACES

Coordenador:
 Médico com grau de especialista em saúde pública com experiência efetiva de pelo
menos 3 anos de exercício ininterrupto de funções em serviços de saúde pública

 Presta serviços de consultoria e assistenciais às unidades funcionais referidas nos


artigos anteriores e organiza ligações funcionais aos serviços hospitalares.

 A equipa da URAP é composta por médicos de várias especialidades, que não de


medicina geral e familiar e de saúde pública, bem como assistentes sociais,
psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas, técnicos de saúde oral e outros
URAP profissionais não afetos totalmente a outras unidades funcionais.

Coordenador:
 Profissionais de saúde com pelo menos 5 anos de experiência na respetiva área
profissional
Unidades de saúde hospitalares do SNS
Os hospitais, centros hospitalares, institutos portugueses de oncologia e ULS são unidades de
saúde do SNS e integram o setor empresarial do Estado ou o setor público administrativo.

objeto principal a prestação de cuidados de saúde à população,


designadamente:
 aos beneficiários do Serviço Nacional de Saúde
 aos beneficiários dos subsistemas de saúde, ou de entidades externas que
com ele contratualizem a prestação de cuidados de saúde,
Hospitais e
 a todos os cidadãos em geral.
Centros
Hospitalares
Também tem por objeto desenvolver atividades de investigação, formação e
E.P.E.
ensino, sendo a sua participação na formação de profissionais de saúde
dependente da respetiva capacidade formativa, podendo ser objeto de
contratos-programa em que se definam as respetivas formas de financiamento.

 O conselho de administração
O conselho de administração é composto pelo presidente e um máximo de
quatro vogais, que exercem funções executivas, em função da dimensão e
complexidade do hospital E. P. E., sendo um dos membros o diretor clínico e
Órgãos
outro o enfermeiro diretor.
 O fiscal único;
 O conselho consultivo

Enfermeiro Compete ao enfermeiro diretor a coordenação da atividade de enfermagem do


diretor estabelecimento de saúde

 Coordenar a elaboração dos planos de ação de enfermagem apresentados


pelos vários serviços a integrar no plano de ação global do estabelecimento
de saúde;
 Colaborar com o diretor clínico na compatibilização dos planos de ação dos
diferentes serviços e departamentos, tendo em vista a garantia da
efetividade dos cuidados prestados;
 Definir padrões de cuidados de enfermagem e indicadores de avaliação
dos cuidados de enfermagem prestados;
 Participar na gestão do pessoal de enfermagem, designadamente nos
processos de admissão e de mobilidade dos enfermeiros;
 Contribuir para a definição das políticas ou diretivas de formação e
investigação em enfermagem;
 Promover e acompanhar o processo de avaliação do pessoal de
enfermagem;
 Elaborar estudos para determinação de custos e benefícios no âmbito dos
cuidados de enfermagem;
 Acompanhar e avaliar sistematicamente outros aspetos relacionados com o
exercício da atividade de enfermagem e com a formação dos enfermeiros.
Cuidados continuados integrados
Unidades de internamento
unidades de  A unidade de convalescença é uma unidade de internamento, independente,
convalescença integrada num hospital de agudos ou noutra instituição, se articulada com
um hospital de agudos
 Presta tratamento e supervisão clínica, continuada e intensiva, cuidados
clínicos de reabilitação, na sequência de internamento hospitalar
 A unidade de convalescença tem por finalidade:
 a estabilização clínica e funcional
 a avaliação e a reabilitação integral da pessoa com perda transitória
de autonomia potencialmente recuperável e que não necessita de
cuidados hospitalares de agudos.
 A unidade de convalescença destina-se a internamentos com previsibilidade
até 30 dias consecutivos por cada admissão.
 A unidade de convalescença pode coexistir simultaneamente com a unidade
de média duração e reabilitação.

unidades de  Unidade de internamento, com espaço físico próprio, articulada com o


média duração e hospital de agudos para a prestação de cuidados clínicos, de reabilitação e
reabilitação de apoio psicossocial, por situação clínica decorrente de recuperação de um
processo agudo ou descompensação de processo patológico crónico, a
pessoas com perda transitória de autonomia potencialmente recuperável.
 A unidade de média duração e reabilitação tem por finalidade:
 a estabilização clínica
 a avaliação e a reabilitação integral da pessoa que se encontre na
situação prevista no número anterior.
 O período de internamento na unidade de média duração e reabilitação tem
uma previsibilidade superior a 30 e inferior a 90 dias consecutivos, por
cada admissão.
 A unidade de média duração e reabilitação pode coexistir com a unidade de
convalescença ou com a unidade de longa duração.
 A unidade de média duração e reabilitação pode diferenciar-se na
prestação de cuidados clínicos, de reabilitação e sociais a pessoas com
patologias específicas.

unidades de  É uma unidade de internamento, de caráter temporário ou permanente, com


longa duração e espaço físico próprio, para prestar apoio social e cuidados de saúde de
manutenção manutenção a pessoas com doenças ou processos crónicos, com diferentes
níveis de dependência e que não reúnam condições para serem cuidadas no
domicílio.
 A unidade de longa duração e manutenção tem por finalidade:
 proporcionar cuidados que previnam e retardem o agravamento da
situação de dependência, favorecendo o conforto e a qualidade de
vida, por um período de internamento superior a 90 dias
consecutivos.
 A unidade de longa duração e manutenção pode proporcionar o
internamento, por período inferior ao previsto no número anterior, em
situações temporárias, decorrentes de dificuldades de apoio familiar ou
necessidade de descanso do principal cuidador, até 90 dias por ano.

unidades de  Unidade de internamento, com espaço físico próprio, preferentemente


cuidados localizada num hospital, para acompanhamento, tratamento e supervisão
paliativos clínica a doentes em situação clínica complexa e de sofrimento,
decorrentes de doença severa e ou avançada, incurável e progressiva

unidades de  A unidade de dia e de promoção da autonomia é uma unidade para a


ambulatório prestação de cuidados integrados de suporte, de promoção de autonomia e
 constitui apoio social, em regime ambulatório, a pessoas com diferentes níveis de
unidade em dependência que não reúnam condições para serem cuidadas no domicílio.
ambulatóri
 A unidade de dia e de promoção da autonomia deve articular-se com
o a unidade
unidades da Rede ou com respostas sociais já existentes, em termos a
de dia e de
definir.
promoção
da  Funciona oito horas por dia, no mínimo nos dias úteis.
autonomia

equipas hospitalares
equipas de  A equipa de gestão de altas é uma equipa hospitalar multidisciplinar para a
gestão de altas preparação e gestão de altas hospitalares com outros serviços para os
doentes que requerem seguimento dos seus problemas de saúde e sociais,
quer no domicílio quer em articulação com as unidades de convalescença e
as unidades de média duração e reabilitação existentes na área de
influência hospitalar.
 A equipa de gestão de altas encontra-se sediada em hospital de agudos e
deve integrar, no mínimo, um médico, um enfermeiro e um assistente social.

equipas intra  A equipa intra-hospitalar de suporte em cuidados paliativos é uma equipa


hospitalares de multidisciplinar do hospital de agudos com formação em cuidados paliativos,
suporte em devendo ter espaço físico próprio para a coordenação das suas atividades e
cuidados deve integrar, no mínimo, um médico, um enfermeiro e um psicólogo.
paliativos  Tem como finalidade prestar aconselhamento diferenciado em cuidados
paliativos aos serviços do hospital, podendo prestar cuidados diretos e
orientação do plano individual de intervenção aos doentes internados em
estado avançado ou terminal para os quais seja solicitada a sua atuação.
equipas domiciliárias
equipas de  É uma equipa multidisciplinar da responsabilidade dos cuidados de saúde
cuidados primários e das entidades de apoio social para a prestação de serviços
continuados domiciliários, decorrentes da avaliação integral, de cuidados médicos, de
integrados enfermagem, de reabilitação e de apoio social, ou outros, a pessoas em
situação de dependência funcional, doença terminal ou em processo de
convalescença, com rede de suporte social, cuja situação não requer
internamento mas que não podem deslocar-se de forma autónoma.
 A avaliação integral referida no número anterior é efetuada em articulação
com o centro de saúde e a entidade que presta apoio social.
 A equipa de cuidados continuados integrados apoia-se nos recursos locais
disponíveis, no âmbito de cada centro de saúde, conjugados com os serviços
comunitários, nomeadamente as autarquias locais.

equipas  É uma equipa multidisciplinar da responsabilidade dos serviços de saúde


comunitárias de com formação em cuidados paliativos e deve integrar, no mínimo, um médico
suporte em e um enfermeiro.
cuidados  Tem por finalidade prestar apoio e aconselhamento diferenciado em
paliativos cuidados paliativos às equipas de cuidados integrados e às unidades de
média e de longa durações e manutenção.

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