Você está na página 1de 11

INTRODUÇÃO

A Febre tifoide é qualquer infeção causada pela bactéria Salmonella typhi que
cause sintomas. Os sintomas variam de ligeiros a graves e têm geralmente início entre 6
a 30 dias após exposição à bactéria. O sintoma mais evidente é febre, que vai
aumentando de forma gradual ao longo de vários dias.

Objectivo Geral – Conhecer a febre Tifoide no conceito das causas, transmissão,


tratamento, diagnóstico e prevenção.

Específico – Definir a febre Tifoide; Caracterizar a febre Tifoide

11
I.DEFINIÇÃO

A febre tifoide é uma doença infeciosa aguda, transmissível, de caráter endêmico


e, esporadicamente, epidêmico.

I.1 ORIGEM

Muito tempo a febre tifoide permaneceu indiferenciada no âmbito de um


conjunto heterogêneo de afeições sépticas, febres e doenças associadas ao nome
genérico “tifo”.

Começou a ganhar contornos mais definidos na primeira metade do século XIX,


graças a estudos clínicos e anatomopatológicos de médicos franceses como Pierre
Charles Louis (1787-1872), Armand Trousseau (1801-1867) e, especialmente, Pierre-
Fidèle Bretonneau (1778-1862). O inglês William Budd (1811-1880) foi o primeiro a
correlacionar a febre tifóide a um “vírus” vivo – expressão que na época significava
“veneno” vivo – transmitido por contágio mediato ou imediato. Em 1880, o patologista
Carl Joseph Eberth (1835-1926) descreveu um microrganismo – o “bacilo de Eberth”,
depois chamado Salmonella typhi –encontrado nos gânglios mesentéricos e no baço dos
cadáveres que autopsiou.

A descoberta foi confirmada por Koch, que apresentou descrição mais precisa do
bacilo encontrado em cortes da parede intestinal, do baço, fígado e rim. Em 1884, Georg
Gaffky (1850-1918), assistente e sucessor de Koch, conseguiu isolar o bacilo e dele
obter culturas puras. O bacteriologista francês Fernand Widal (1862-1929) estabeleceu a
identidade do bacilo de Eberth, realizou a primeira vacinação anti tifoide, e, em 1896,
divulgou sua principal descoberta, o sorodiagnóstico da febre tifoide.

II. CAUSAS

Por uma bactéria Gram-negativa do gênero Salmonella (Salmonella


enterica sorotipo typhi).

A ocorrência desta enfermidade guarda relação direta com as condições sócio-


econômicas e sanitárias desfavoráveis, principalmente no que diz respeito ao
saneamento básico, distribuição e armazenamento de água. A transmissão se faz por via
oral, através da ingestão de água e alimentos contaminados por fezes de pessoas doentes
e portadores assintomáticos.

11
No Estado do Amazonas, os fatores epidemiológicos relevantes são: viagens
prolongadas de barco, ingestão da água dos rios (sem tratamento prévio) e os
alagamentos.

III. DIAGNÓSTICO

III.1. DIAGNÓSTICO CLÍNICO

O quadro clínico da febre tifoide se divide classicamente em quatro septenários,


que correspondem a três fases bem distintas:

III. 1.1. PERÍODO DE INCUBAÇÃO: corresponde à primeira semana de


doença, manifestando um quadro febril de evolução progressiva, atingindo altas
temperaturas ao final deste período. Este quadro se acompanha de cefaleia importante,
mal-estar geral, astenia, anorexia, mialgia, prostração, dor abdominal difusa e vômitos;

III.1.2. PERÍODO DE ESTADO: corresponde à segunda e terceira semanas de


evolução. Neste período, ocorre intensificação da sintomatologia anterior,
especialmente a febre e as manifestações digestivas. O paciente desenvolve um quadro
de toxemia, acompanhado de prostração, desidratação, torpor, olhar inexpressivo (olhar
tífico), obstipação intestinal alternada com diarreia líquida esverdeada, icterícia,
hepatoesplenomegalia, meteorismo, borborigmo e dor abdominal;

III.1.3. PERÍODO DE CONVALESCENÇA OU DECLÍNIO: corresponde à


quarta semana de evolução. O quadro febril tende a diminuir progressivamente, bem
como os demais sintomas, e o paciente entra na fase de recuperação clínica.

É importante lembrar que nem sempre a febre tifoide acontece na sua forma
clássica ou com a evolução esperada. Muitas vezes, em nosso serviço, a simples
presença de síndrome febril indiferenciada sub-aguda, com fortes dados
epidemiológicos, faz-nos iniciar terapêutica específica, enquanto se aguarda o resultado
da cultura. Outras formas inespecíficas de apresentação da doença são síndrome febril
ictérica aguda e/ou síndrome febril hemorrágica aguda.

As complicações da febre tifoide são raras, mas podem acontecer durante o


período de estado, como resultado do processo séptico. As principais intercorrências,
observadas em aproximadamente 10% dos pacientes acometidos, são a enterorragia e a
perfuração intestinal. A enterorragia ocorre principalmente na região ileocecal, podendo
determinar sangramentos discretos e até quadro de hemorragia intensa com falência

11
hemodinâmica. Os quadros mais graves geralmente representam uma maior
suscetibilidade individual e também demora no diagnóstico e tratamento específicos. A
perfuração intestinal representa uma progressão do quadro de enterorragia, acometendo
preferencialmente a região do íleo terminal.

Manifesta-se por dor intensa na fossa ilíaca direita, acompanhada dos sinais
clássicos de irritação peritoneal, hipotensão e taquicardia. Outras complicações mais
raras da febre tifoide são os abscessos viscerais, colecistite acalculosa, pancreatite,
bronquite, pneumonia, miocardite, pielonefrite, artrite e osteomielite.

A recaída é um evento que pode acometer até 10% dos pacientes infectados e
traduz, em última análise, período insuficiente de tratamento ou sub-dosagem
antibiótica (com persistência de bactérias viáveis nos linfonodos mesentéricos e na
vesícula biliar), ou resistência antimicrobiana da bactéria à droga utilizada. Caracteriza-
se pela recrudescência da sintomatologia após duas semanas do desaparecimento da
febre.

III.2. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

Em relação aos exames inespecíficos, algumas peculiaridades podem ser


observadas na febre tifóide:

III.2.1. Hemograma: na fase inicial da doença, pode-se observar leucopenia,


neutropenia, linfocitose relativa, anemia moderada e plaquetopenia; o surgimento de
leucocitose e neutrofilia, associados à piora clínica ao final do período de estado, sugere
alguma das complicações anteriormente discutidas; o surgimento de leucopenia após o
início do tratamento com cloranfenicol pode sugerir aplasia medular farmacotóxica,
indicando a substituição da droga;

III.2.2. Bioquímica do sangue: as transaminases podem estar moderadamente


elevadas (raramente ultrapassando 500U/l), assim como as enzimas de colestase (FAL e
ãGT); bilirrubina total aumentada às custas da fração direta, traduzindo uma hepatite
trans-infecciosa.

O diagnóstico específico da febre tifóide baseia-se sempre no isolamento da bactéria:

III.2.3.Hemocultura: tem alta sensibilidade, principalmente durante a primeira semana


de infecção; deve ser solicitada obrigatoriamente para todos os casos suspeitos,

11
independente da fase em que se encontre; sugerimos a coleta de pelo menos duas
amostras antes de se iniciar a antibioticoterapia;

III.2.4. Coprocultura: tem maior sensibilidade a partir da terceira semana de


infecção; é particularmente importante no pós-tratamento a fim de se identificar o
estado de portador crônico;

III.2,5.Mielocultura: é o método de maior sensibilidade para o isolamento de


salmonela e se mantém positiva mesmo quando do uso prévio de antimicrobianos; por
ser um método mais invasivo, está indicada para o diagnóstico de pacientes que referem
uso de antimicrobianos previamente ou pacientes cuja hemocultura e coprocultura não
foram conclusivas e ainda há forte suspeita de febre tifóide.

Deve-se insistir sempre no isolamento da bactéria, pois ainda é o padrão-ouro no


diagnóstico desta doença, em nosso meio, além de proporcionar realização do
antibiograma, com vistas à vigilância de bactérias resistentes às drogas habitualmente
utilizadas.

Outro método auxiliar para o diagnóstico da febre tifóide é a reação sorológica


de Widal, que quantifica as aglutininas contra os antígenos O (somático) e H (flagelar)
da Salmonella typhi e da Salmonella paratyphi. Porém, como nos encontramos em área
endêmica para esta doença, é possível a ocorrência de falso-positivos, com relativa
freqüência. O que se recomenda é que sejam coletadas amostras pareadas para análise a
partir da segunda semana, e que se considerem anormais os títulos maiores que 1:100 e
a conversão sorológica (aumento da titulação) entre as duas coletas.

IV.Transmissão

A transmissão da bactéria responsável pela febre tifoide acontece principalmente


através do consumo de água e alimentos contaminados pela urina ou fezes contendo a
bactéria. Os principais alimentos relacionados com a transmissão da febre tifoide são
leite não pasteurizado, frutos do mar, hortaliças, legumes, verduras e frutas não lavadas.

Além disso, é possível haver transmissão da doença ao entrar em contato com as mãos
ou secreções de uma pessoa portadora da doença.

11
V.Sintomas da febre tifoide

 Os principais sintomas indicativos de febre tifoide são:


 Febre alta;
 Calafrios;
 Tosse seca;
 Dor na barriga;
 Prisão de ventre ou diarreia;
 Vômitos;
 Dor de cabeça;
 Mal-estar geral;
 Aumento do baço e do fígado;
 Perda de apetite;
 Tosse seca;
 Alteração dos batimentos cardíacos;
 Pintinhas avermelhadas na pele, principalmente no peito e na região do
abdômen.

Os sintomas iniciais da febre tifoide são leves, já que a bactéria pode demorar
entre 1 a 3 semanas para se multiplicar e levar ao desenvolvimento de sinais e sintomas
mais perceptíveis e mais graves.

É importante que a febre tifoide seja identificada e tratada logo em seguida, pois
assim é possível prevenir o desenvolvimento de complicações que podem colocar a vida
da pessoa em risco, como hemorragia abdominal, perfuração do intestino e infecção
generalizada.

VI. TRATAMENTO

O tratamento e seguimento dos pacientes com febre tifóide devem ser realizados,
sempre que possível, em nível ambulatorial. No entanto, pacientes com quadro
toxêmico, vômitos ou diarréia persistente (dificultando absorção oral de
antimicrobianos), leucopenia abaixo de 2.000/mm3, instabilidade hemodinâmica, sinais
de complicação, crianças, grávidas e idosos devem ser hospitalizados até a melhora
clínica significativa, podendo completar posteriormente o seguimento em nível
ambulatorial.

11
O tratamento para febre tifoide deve ser orientado pelo clínico geral ou
infectologista e tem como objetivo promover a eliminação da bactéria, aliviar os
sintomas e prevenir complicações. Assim, pode ser indicado pelo médico:

Uso de antibióticos, como Cloranfenicol por 14 dias. No caso de resistência


bacteriana, pode ser recomendado o uso de Ampicilina, Sulfametoxazol-Trimetoprim,
Amoxicilina, Ciprofloxacino ou Ceftriaxona;

Repouso;

Alimentação leve e pobre em calorias e gordura;

Uso de medicamentos analgésicos e antitérmicos, como paracetamol e dipirona;

Consumo de bastante líquidos, como água filtrada ou chá.

Além disso, não é recomendado o uso de laxantes para soltar o intestino e nem
alimentos que prendem o intestino, em caso de diarreia. De forma geral, os sintomas da
febre tifoide melhoram após o 5º dia de tratamento com antibióticos, porém
é importante que o tratamento seja continuado conforme a orientação do médico, uma
vez que a bactéria pode permanecer no organismo por cerca de 4 meses sem causar
sintoma.

Nos casos mais graves de febre tifoide, pode ser necessário que a pessoa fique
no hospital para ser monitorado e receber soro e antibiótico diretamente na veia.

A terapêutica específica da febre tifóide deve ser iniciada tão logo os dados
clínicos, epidemiológicos e laboratoriais sugiram o diagnóstico e que se tenha coletado
os materiais para estudo bacteriológico. O tratamento específico é feito com
antimicrobianos.

VII. ESQUEMAS TERAPÊUTICOS PARA FEBRE TIFÓIDE


DROGA POSOLOGIA TEMPO COMENTÁRIOS
50mg/kg/dia VO ou IV
6/6h enquanto houver Droga de primeira escolha;
Cloranfenicol febre e 25mg/kg/dia por 21 dias preferir a VO; suspender se
mais 14 dias depois de leucócitos<2.000 céls/mm3
cessada a febre
Boa absorção VO e
Amoxacilina 50-75mg/kg/dia VO 8/8h 14 dias eficácia; pode ser usada em
grávidas
Sulfametoxazol+Trimetoprim 7-10mg/kg/dia de 14 dias Eficácia razoável; droga de

11
trimetoprim VO 12/12h segunda escolha
Indicada em casos graves
50-100mg/kg/dia IV 10-14
Ceftriaxona ou c/ resistência
12/12h (máximo 4g/dia) dias
confirmada
Indicada em casos graves
500mg VO 12/12h 10-14 ou c/ resistência
Ciprofloxacina
200-400mg IV 12/12h dias confirmada (segunda
opção)

A terapêutica inespecífica é também de fundamental importância para a


evolução favorável do quadro clínico.

Os pacientes devem ser orientados a seguir dieta branda, pobre em resíduos e


aumentar a ingestão de líquidos usuais ou soro de reidratação oral, além de repouso e
sintomáticos para o alívio da febre e das dores. Em pacientes internados, deve-se
observar a necessidade de suplementar a hidratação e nutrição por via parenteral e a
correção de distúrbios hidroeletrolíticos.

Nos quadros mais exuberantes, deve-se estar sempre atento às complicações,


para detecção e intervenção precoces. Na presença de enterorragia, além do tratamento
específico por via parenteral, deve-se instituir dieta zero, reposição da volemia e,
quando necessário, transfusão de concentrado de hemácias. No caso de perfuração
intestinal, além dos cuidados acima, deve-se encaminhar o paciente para tratamento
cirúrgico e ampliar a terapia antimicrobiana para cobrir a flora entérica da seguinte
maneira:

 Pacientes em uso de cloranfenicol, associar gentamicina (3-5mg/kg/dia ou


240mg/dia IV 1x/dia) para cobrir Gram-negativos;
 Pacientes em uso de ceftriaxona ou ciprofloxacina, associar metronidazol
(30mg/kg/dia ou 500mg IV 8/8h) para cobrir anaeróbios.

Os critérios de alta hospitalar são: ausência de febre por 48 horas, melhora significativa
dos sintomas e ausência de complicações. O critério de cura é a negativação de duas
coproculturas (com uma semana de intervalo entre elas), após término da terapia
antimicrobian

11
VIII. Prevenção da febre tifoide

Algumas medidas para prevenir a febre tifoide são:

 Lavar as mãos antes e depois de usar o banheiro, antes das refeições e de


preparar alimentos;
 Ferver ou filtrar a água antes de bebê-la;
 Não consumir alimentos mal cozidos ou crus;
 Preferir alimentos cozidos;
 Evitar fazer refeições fora de casa;
 Evitar frequentar locais com más condições sanitárias e de higiene;
 Não deixar a criança aceitar comida de estranhos nem beber água dos
bebedouros da escola;
 Avisar e não deixar a criança colocar objetos na boca porque podem estar
contaminados;
 Separar uma garrafa com água mineral ou água fervida ou filtrada só para a
criança.

Além disso, para prevenir o desenvolvimento da febre tifoide, pode ser também
recomendada a vacina para febre tifoide, que é indicada principalmente para pessoas
que moram ou que irão viajar para locais com alta prevalência dessa doença.

11
CONCLUSÃO

Podemos concluir que entre 40% e 90% dos casos nos dois anos seguintes à
vacinação A vacina mantém alguma eficácia ao longo de sete anos. Está recomendada
para pessoas em grupos de risco ou viajantes para destinos em que a doença é comum.

Entre outras medidas de prevenção estão o consumo exclusivo de água potável,


boas condições de saneamento e a lavagem das mãos. Até ser confirmada a eliminação
da doença, a pessoa infetada não deve preparar alimentos para outras pessoas.

O tratamento consiste em antibióticos como:

A azitromicina, fluoroquinolonas ou cefalosporinas de terceira geração.

A resistência antibiótica a estes medicamentos tem vindo a aumentar, o que


dificulta o tratamento da doença. Sem tratamento, o risco de morte pode atingir os
20%. Com tratamento, é de apenas 1–4%.

Em 2015 registaram-se 12,5 milhões de casos de febre tifoide em todo o


mundo. A doença é mais comum na Índia.[3] As crianças são o grupo etário mais
afetado. No mesmo ano, a doença foi responsável por cerca de 149 000 mortes, uma
diminuição em relação às 181 000 em 1990 (cerca de 0,3% do total mundial).

Desde a década de 1940 que a doença tem vindo a diminuir nos países


desenvolvidos como resultado da melhoria das condições de saneamento e do
tratamento com antibióticos. O termo "tifoide" significa "semelhante ao tifo". No
entanto, embora os sintomas sejam semelhantes, o tifo é uma doença diferente.

A melhor e principal maneira de prevenção da febre tifoide é com saneamento


básico, manipulação e preparo da refeição adequadamente, além da higiene pessoal. É
recomendado que os alimentos sejam frescos e lavados com água tratada. As mãos
devem estar sempre bem higienizadas e as superfícies limpas.

Existe, ainda, a vacina contra a febre tifoide. É indicada uma dose para crianças
a partir de 2 anos, adolescentes e adultos que tenham viagem marcada para regiões de
alta incidência de casos e para profissionais que lidam com água contaminada.

11
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE. Febre tifoide. Disponível em:


<http://epidemiologia.alfenas.mg.gov.br/download/sinan/febretifoide.pdf>. Acesso em
30 dez 2021

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Manual integrado de vigilância e controle da febre tifoide.


2010. Disponível em:
<https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_integrado_vigilancia_febre_tifoid
e.pdf>. Acesso em 30 dez 2021

1. FUNASA. CENEPI. Guia de Vigilância Epidemiológica. 2002. Disponível em:


http://www.funasa.gov.br/pub/GVE.htm. Acesso em: 05 jan 2003.

2. PARRY, C. M.; HIEN, T. T.; DOUGAN, G., et al. Typhoid fever. N Engl J Med, v.
347, n. 22, p.1770-82, 2002.

3. HOUSE, D.; BISHOP, A.; PARRY, C., et al. Typhoid fever: Pathogenesis and
disease. Curr Opin Infect Dis, v. 14, n. 5, p.573-8, 2001.

4. STEPHENS, I.; LEVINE, M. M. Management of typhoid fever in children. Pediatr


Infect Dis J, v. 21, n. 2, p.157-8, 2002.

5. RAUPACH, B.; KAUFMANN, S. H. Immune responses to intracellular bacteria.


Curr Opin Immunol, v. 13, n. 4, p.417-28, 2001.

6. PRAMOOLSINSAP, C.; VIRANUVATTI, V. Salmonella hepatitis. J Gastroenterol


Hepatol, v. 13, n. 7, p.745-50, 1998.

7. MANDAL, B. K. Salmonella typhi and other salmonellas. Gut, v. 35, n. 6, p.726-8,


1994.

11

Você também pode gostar