Você está na página 1de 4

INTRODUÇÃO

A febre tifóide é uma doença bacteriana aguda de distribuição mundial. É Causada pela
Salmonella Typhi. É mais frequente em meninos, adolescente e adulto jovem. Não existe
reservatório animal pelo que as duas fontes de contágio são os pacientes com enfermidade
aguda e os portadores crônicos. O mecanismo de transmissão pode ser directo via feco-oral
do doente ao portador e seus contactos. O mecanismo indireto de transmissão é mais
frequente, mediante a água para consumo acidentalmente poluída com material fecal
humano ou alimentos poluídos. A bactéria entra por via digestiva, alcançando o intestino
magro, de onde penetra na corrente circulatória. CAV-AEP (2020).

Em Angola a epidemia tem causado muita morbilidde e mortalidade que as vezes morrem
sem serem diagnósticados por apresentar sintomas semelhantes a outras doenças e
recebecem diagnósticos diferentes. Outros têm a doença, mais são tratados com fármaco
anti-palúdico. Outro factorimportante que aumenta a mortalidade é a chegada tardia para
receber a assistência médico-medicamentosa (OMS, 2015)

O constante surgimento de epidemias em Angola deve-se às dificuldades de acesso entre


os municípios e a capital da província, sua à destruição da rede sanitária e à sua
aproximação com os países vizinhos onde diariamente se deslocam pessoas que vivem em
condições precárias vulneráveis. No munícipio do Púri a doença vem sempe ceifando
didas. O saneamento básico em certos bairros é deficitário e isso favorece muito na
propagação da febre tifóide (Minsa, 2020).

Segundo Mendonça, (2016). A sintomatologia clínica da febre tifóide, consiste em febre


alta, cefaleia, mal-estar geral, dor abdominal, falta de apetite, bradicardia relactiva
(dissociação pulso-temperatura), esplenomegalia, manchas rosadas no tronco (roséolas
tíficas), obstipação intestinal ou diarreia e tosse seca.

A Febre tifóide não apresenta outras alterações cíclicas, assim como distribuição
geográfica, que tenham importância prática. A sua ocorrência está directamente
relacionada ás condições de saneamento básico existentes e aos hábitos indivíduais.

Constam ainda no presente trabalho, importantes reflexões sobre, as causas e factores de


risco da febre tifóide, bem como dos cuidados a ter diante desta situação, detalhes que
serão abordados de forma detalhada ao longo da abordagem.
PROBLEMA CIENTÍFICO
È sabido que a febre tifóide é uma doença bacteriana aguda de distribuição mundial. É
causada pela Salmonella Typhi. Está associada a baixos níveis socioeconômicos,
relacionandos, principalmente, com precárias condições de saneamento e de higiene
pessoal e ambiental. Actualmente, o quadro clínico completo é de observação rara, sendo
mais frequente um quadro em que a febre é a manifestação mais expressiva, acompanhada
por alguns dos demais sinais e sintomas citados. Logo surge a seguinte questão:

A OMS estima que ocorrem entre 16 e 33 milhões de casos de febre tifóide por ano,
resultando em 216.000 mortes em áreas endêmicas. Sua incidência é maior em crianças e
adultos jovens entre 5 e 19 anos.

Quais são as causas da febre tifóide em pacientes atendidos no Hospital Municipal do


Songo?

JUSTIFICATIVO
A escolha desta temática, surgiu das dificuldades encontrada ao longo da minha estadia no
Hospital Municipal do Songo, sobre o aumento de casos de febre tifóide. Foi triste viver de
perto a angústia estampada no rosto dos portadores e dos familiares que enfrentavam este
mal. A febre tifóide tem sido sempre um grande problema de saúse pública principalmente
para população de baixa renda. Portanto, é bastante essencial que se conheça o impacto
daqueles enfermidade que baixo nível de conhecimento sobre elas por parte da população,
tem feito com que aumente o indice elevado números de casos, visto que que a doença esta
relacionada com as mãos, elementos, água e saneamento básico.
Objectivos do Trabalho

Geral: Descrever a Febre Tifóide como causa de mortalidade em pacientes adultos no


Hospital Municipal do Songo, durante o IºTrimestre de 2023.

Específicos:

Identificar a faixa etária do pacinte;


Conhecer o nome do paciente e o género;
Conhecer a proveniência do paciente;
Identificar os sinais e sintomas do paciente;
Conhecer as principais complicações;
Verificar os cuidados de enfermagem prestado ao paciente com febre tifóide;
Conhecer a evolução clínica do paciente atendido com diagnóstico de febre tifóide.

HIPÓTESES

Segundo DARWEN, a hipótese é a suposição de algo que pode (ou não) ser verosímil, que
seja possível ser verificado, a partir da qual se extrai uma conclusão. Popularmente, o
termo é utilizado como sinônimo de especulação, chance ou possibilidade de algo
acontecer. Portanto, atendendo a questão central apresentada na problemática, tem se as
seguintes hipóteses:

Hip1.: Presume-se que as baixa renda por parte dos pacientes no HMS seja a causa de
febre tifóide;

Hip2.: Presume-se que a falta de conhecimentos sobre as principais causas de febre tifóide;

Hip3.: Possivelmente a falta de saneamento básico influência nas causas de febre tifóide
nos pacientes atendidos no HMS;
CAPÍTULO I-FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
1.1. Definição de termos e conceitos.

A febre tifóide é uma doença bacteriana aguda de distribuição mundial, que é causada pela
Salmonella Enteríca sorotipo typhi. Esta doença, esta associada a baixo níveis
socioeconomicos, relacionando-se, principalmente, com precarias condições de
saneamente e de higiene pessoal e ambiental.

No entamto, a OMS considera a febre tifóide se o indivíduo se a presenta com febre e


qualquer dos seguintes: diarreia ou obstipação instestinal, vômitos, dor abdominal,
cefaleias ou tosse, especialmente se a febre tiver mais de 7 dias de duração e tiver excluir a
malária.

ETIOLOGIA
O agente etiológico da febre tifóide é a Salmonella Entérica sorotipo Typhi, pertence a
família Enterobactereaceae.

Ela consiste em bacterias de coloração gran-negativo com motilidade, em forma de bacílo,


anaeróbias facultativas, maioritariamente flageladas e não esporoladas.

Devido as peculiaridades do agente etiologico, o seu tempo de sobrevivencia difere entre


diferentes meios:

 Na água doce: varia consideralmente com a temperatura (temperaturas mais baixas


levam a uma maior sobrevivencia), com a quantidade de oxigénio disponíovel (as
Salmonelas sobrevivem melhor em meio rico em oxigénio) e com material
orgânico disponível ( águas poluídas mas não tanto ao ponto de consumir todo
oxigénio, são melhores para a sobrevivencia do agente). Em condições óptimas, a
sobrevivencia nunca ultrapassa de 3 a 4 semanas ;
 No esgoto: em condições experimentais, é de aproximadamenye 40 dias;
 Na água do mar: para haver o encontro da salmonela na água do mar, é necessária
uma altíssima contaminação;
 Em ostras, mariscos e outros moluscos: a sobrevivencia demostrada é de até 4
semanas;
 Nos alimentos: leite, creme e outros laticínios constituem excelentes meios,
chegando a perdurar até dois meses na manteiga, por exemplo;

Você também pode gostar