Você está na página 1de 26

REPÚBLICA DE ANGOLA

MINISTERIO DA EDUCAÇAO / SAÚDE


INSTITUTO TÉCNICO PRIVADO DE SAÚDE DAPAJAK DO
SABER

TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO MÉDIO DE ENFERMAGEM

FEBRE TIFÓIDE

Conhecimento, atitudes e práticas dos utentes do hospital municipal de


cacuaco na secção de consultas externas em relação as medidas de
prevenção da Febre Tifóide,de Março a Maio de 2022.

LUANDA -2021/2022

1
Conhecimento, atitudes e práticas dos utentes do hospital municipal de
cacuaco na secção de consulta externas em relação as medidas de
prevenção da Febre Tifóide,de Marça a Maio de 2022.

Trabalho apresentado à Escola de Formação


de Técnicos de Saúde tem como objectivo a
obtenção do grau de Técnico de
Enfermagem.

INTEGRANTES DO GRUPO:

Abel Nkutsi Manuel

Bernada Tchindumbo

Branca Paula

Cristina Avelino

Delfina António

Domingas Brava

Franscisca C. Diambo

Idília António

Santa Bila

Sebastião Daniel

Orientador:

Luanda, 2021/2022

2
Agradecimento

Agradecemos em primeiro lugar a Deus pelo previlégio de vida que tem


nos concedido, em segundo lugar agradecemos aos nossos pais e familiares pelo
incentivo ,força ,motivação e coragem para seguirmos em frente e por suprirem
as nossas necessidades para assim alcansarmos uma das primeiras etapa das
nossas vidas ,depois agradecemos a direção da escola e aos professores por nos
receberem e nos acolherem desde o primeiro ano até o ultimo .Por fim
agradecemos aos colegas que nos ajudaram direita ou indireitamente na
elaboração do nosso trabalho.

3
SUMÁRIO

1. Introdução------------------------------------------------------------------------------------------6

2. Fundamentação teórica--------------------------------------------------------------------------10

2.1. Etiologia-----------------------------------------------------------------------------------------10

2.2. Destribuição histórica –geografica----------------------------------------------------------11

2.3. Reservatórios e fontes de infecção----------------------------------------------------------12

2.4. Morbilidade, mortalidade e lentalidade-----------------------------------------------------13

2.5. Transmissão -------------------------------------------------------------------------------------13

2.6. Fisiopatologia -----------------------------------------------------------------------------------14

2.7. Sinais e sintomas--------------------------------------------------------------------------------15

2.8. Diagnostico laboratorial-----------------------------------------------------------------------17

2.9. Cuidados de enfermagem ---------------------------------------------------------------------18

2.10. Tratamento--------------------------------------------------------------------------------------22

2.11. Prevenção----------------------------------------------------------------------------------------25

4
FORMULAÇÃO DO PROBLEMA

Partindo do pressuposto que o nosso País é endémico, escolhemos esse tema para
aprimorar a nosso conhecimento a fim de consciencializar a comunidade como um todo
em adotar medidas de controlo e prevenção da doença.

Diante desta problematização formulamos a seguinte questão:

Que conhecimento, atitudes e práticas têm os utentes do hospital municipal de


Cacuaco na secção de conculta externa em relação as medidas preventivas da
febre tifóide?

5
JUSTUFICATIVA

A presente pesquisa justifica-se em :

1. Academicamente, a pesquisa proporcionará conhecimento de ordem teorica e


prática.
2. A relevancia científica, a pesquisa proporcionará subsiduos com vista auxiliar
nas próximas pesquisa.
3. Do ponto de vista profissional, a pesquisa proporcionará aos técnicos, a adotar
medidas que visam persuadir a comunidade em prevenir-se da doença.
4. No ambito social, a pesquisa peoporcionará mudanças à comunidade nos tange
ao conhecimentos, atitudes e praticas em relação a febre tifóide.

6
OBJECTIVO GERAL

 Descrever os conhecimentos ,atitudes e práticas dos utentes do Centro de Saúde


da Barra do Bengo em relação as medidas preventivas da febre tifóide.

OBJECTIVOS ESPECIFICOS

 Conhecer o perfil sociodemgáfico dos utentes do Centro de Saúde da Barra do


Bengo.

 Saber os conhecimentos, atitudes e prática dos utentes do Centro de Saúde da


Barra do Bengo em relação a febre tifóide.

Fundamentação teórica

Segundo GENTIL,Karla (2008) diz que a febre tifóide é uma doença


bacteriana aguda de distribuição mundial.

De acordo SILVA, Gentil(2010), diz que a febre tifóide é uma doença


bacteriana, contagiosa e sistemica, causada pela Salmonella enterica do sorotipo
typhi.

7
NETO, Rodrigo (2016) diz que a febre tifóide é uma doença sitemica grave,
caracterizada por febre,diarreia e dor abdominal, além de outras manifestações
como ectericia e complicações potecialmente graves, incluido óbito.

De acordo LIMA,Maria(2018) postolou que a febre tifóide é uma doença


infecciosa aguda, transmissivel, de carácter endêmico e, esporadicamente
epidêmica, causada por uma bactéria gram-negativa do gênero
salmonella( salmonella enterica sorotipo typhi).

GENTIL,Karla (2008), afirmou que a febre tifóide esta associada a baixos


niveis socioeconômicos,relacionando-se principalmente ,com precárias
condições de saneamento e de higiene pessoal e ambiental.

De acordo Melaço (2008), afirmou que as doenças de origem bacteriana são


altamente transmissiveis e são um problema de saúde pública dos individuos
que habitam em regiões endémicas.

Cenep (2008), afirma que a interação do homem com meio ambiente é muito
complicada ,envolvendo factores desconhecidos ou que podem ter sido
modificados no momento em que se desencadeia a ação.Assim sendo ,os
metodos de interverção tendem a ser aperfeçoados na medida em que novos
conhencimentos são adiquiridos .seja pela observação sistemática do
comportamento dos procedimentos de prevenção e controlo estabelecidos.

Etiologia

De acordo GENTIL,Karla (2008),postolou que o agente etiológico da febre


tifóide é a Salmonella enterica do sorotipo typhi.

Segundo LAMBERTUCER,Jose (2009) relatou que trata-se de um bacilo


gram-negativo ,pertecentes a familia Enterobacteriaceae.São ciliadas ,não
esperuladas,moveis , aerobios .Apresentam ampla capacidade de sobrevivencia
na água ,notadamente limpas ,e em alimentos.

LEITÃO,Marjorie(2008), postolou que devido as pesculações do agente


etiológico ,o seu tempo de sobrevida difere entre diferentes meios:(temperaturas
mais baixas ,levam a uma maior sobrevida ), com a quantidade de oxigênio
disponivel(as salmonella sobrevivem melhor em meio rico em oxigênio)e com o

8
material orgânico disponivel (águas poluidas, dão sobrevida do agente ). Em
condições ótimas ,a sobrevida nunca utrapassa de três a quatro semanas.

 No esgoto: em condições experimentais é de aproxidamente 40 dias .


 Na água do mar :para haver o encontro de Salmonella na água do mar ,é
necessaria uma altíssima conataminação.
 Em ostras ,mariscos e outros moluscos :a sobrevida demostrada é de quatro
semanas.
 Nos alimentos :leite ,creme e outros laticínios constituem excelentes meios
chegando a perdurar até dois meses na mateiga por exemplo.
 Em carnes e enlatados :são raros os casos adquiridos por intermédio desses
alimentos ,provavelmente porque o seu processo de preparo é suficiente para
eliminar a Salmonella . Mas uma vez preparada a carne ou aberta a lata ,a
sobrevida do agente é maior do que a vida útil desses alimentos.
Destribuição Histórica-geografica

De acordo Mweu, (2008) afirmou que a febre tifóide não está diretamente
ligada a sazonalidade. A patologia está associada, principalmente a baixas
condições socioeconómicas e falta de higiene com os seres humanos, os únicos
hospedeiros naturais conhecidos e reservatório de infeção.

Segundo Kariuki (2008) diz que estima-se a ocorrência de 12 a 33


milhões de casos por ano no mundo e cerca de 35% dos casos notificados são na
África. É, portanto considerada uma das mais graves ameaças de doenças
infecciosas para a Saúde pública em escala global.
Nos países desenvolvidos é uma doença incomum em países
industrializados como Estados Unidos, Japão, Canadá, Austrália e alguns países
da Europa ocorrem apenas.

Reservatórios e fontes de infecção

9
GENTIL, Karla,(2008) diz que as principais fontes de infecção são
portadores e individuos doentes .O contagio se dá por meio de excreções (fezes e
urina )e, em algumas ocasiões ,pelo vômito ,expectoração e pus.

De acordo NETO, Rodrigo(2016) diz que a condição de portador crônico


de Salmonella é defenida como excreção do organismo nas fezes ou urina ,por
mais de 12 meses após a infecção aguda .As mais frequentes ficam entre 1 a 6%
ocorrendo mais frequentemente em mulheres e em paciente com colelitiase ou
outras não anormalidades do trato Biliar.A presença da Salmonella Typhi na
urina cronicamente é quase sempre associada com uma alteração estrutural no
aparelho urinario (por ex. Litiase urinaria ,Hiperplasia prostática ) ou infecção
da Bexiga concomitante por Schistossoma . Estes paciente apresentam risco
aumentado de transmissão da infecção para outros pacientes.

Morbilidade ,Mortalidade e Letalidade

SHARP,Merk (2020) postolou que estima-se cerca de 21 milhões de


casos ocorrem a cada ano.Nos EUA a febre tifóide é incomum e ocorre
principalmente entre viajantes norte-americanos que retornaram de regiões
endemicas.

Ministério da saúde de Angola (2013) afirmou que Angola resistrou


acerca de 175617 casos da febre tifóide isso no ano de 2012,no ano de 2013
resitrou 206975 casos de febre tifóide.

De acordo OMS (2012); Ministério da Saúde de Angola (2013),


afirmaram que a febre tifóide atinge com maior frequência a faixa etária entre
15 e 45 anos de idade em áreas endémicas. A taxa de doentes diminui com a
idade. Observando-se o comportamento da febre tifóide em Angola, nas últimas
décadas, constata-se uma tendência crescente nos coeficientes de prevalência nas
zonas urbanizadas.
Segundo Merk,(2020) diz que sem antibióticos , a taxa de mortalidade é de
aproxidamente 12% , com terapia imediata , a taxa de mortalidade é 1%,a
maioria das mortes ocorre em pessoas desnutridas , criança e idosos.

Transmissão

10
De acordo GENTIL, Karla , (2008) afirmou que são possiveis duas formas
de transmissão da febre tifóide .
 Direita: pelo contacto direito com maõs do doente ou portador.
 Indireita: guarda estreita relação com água (sua destribuição e utilização) e
alimentos ,que podem ser contaminados com fezes e urina de doente ou portador
. A contaminação dos alimentos geralmente se dá pela manipulação feita por
portadores ou paciente oligossintomaticos, sendo a febre tifóide conhecida como
“doença das maõs sujas”.

Os legumes irrigados com água contaminada, produtos do mar mal cozidos


ou crus (moluscos e crustaceos ) leite e derivados não pasteurizados , produtos
congelados e enlatados podem veicular Salmonella.

Raramente as moscas participam da transmissão. O congelamento não


destrói a bácteria, e sorvetes, por exemplo, podem ser veiculos de transmissão.
Todavia, só uma grande concetração de bactérias é que determinará a
possibilidade de infecção. Por isso não se constuma verificar surtos de febre
tifóide após enchentes, quando provavelmente há maior diluição de bacterias no
meio hídrico , com menor possibilidade de ingestão de Salmonella em número
suficiente para causar a doença.
A carga bacteriana infectante, experimentalmente estimada, é de 10 6 a 109
bactérias ingeridas. Infecções subclinicas podem ocorrer com a ingestão de um
número bem menor de bactérias.

Fisiopatologia
Segundo NETO, Rodrigo (2016) postolou que os microrganismos do
genero da Salmonella Typhi são ingeridos e sobrevivem a exposição ao ácido
gástrico antes de obter acesso para o intestino delgado, onde penetram o epitelio
e invadem o tecido linfoide e se proliferam nas placas de Peyer e progridem
atravez do sistema linfático ou via hematogenpica .
No inicio do quadro, observa-se uma hipertrofia importante das placas de
Peyer, onde se observam macrófagos grandes com citoplasma vacuolizado.
Cortes tratados com corantes especificos revelam salmonella no interior destes
macrófagos. Com evolução do quadro, as placas de Peyer se tornam tão
11
hipertroficas que se insinuam para a luz intestinal, que pode levar a isquema da
mucosa, provocando ulcerações e fazendo com que o germe se estenda aos
linfinodos mesentéricos. A Salmonella Typhi causa hipertrofia e posterior
perfuração ileal, uma complicação potecialmente fatal.
A hipertrofia linfoide destes pacientes justifica a presença de
hepatoesplenomagalia encotrada nestes pacientes.
Paciente com feb re tifóide podem desenvolver bacterimia “secundaria“
com outros organismos devido às quebras microscópicas na barreira mucosa
intestinal.
A Salmonella Typhi causa a doença apenas nos seres humanos; Não tendo
reservatorio animal conhecido, portanto, a infecção implica em contacto direito
individual atravez de alimentos ou água contaminada.

Sinais e sintomas

SHARP, Merk (2020) afirmou que para a febre tióide, o período de


incubfação (em geral 8 a 14dias) esta inverçamente relacionada com o número
de micro-organismos ingeridos. O inicío é geralmente gradual, com:
 Febre
 Cefaleia
 Artragia
 Faringite
 Contipação intestinal
 Anorexia
 Sensibilidade
 Dor abdominal

Sintomas menos comuns incluem disúria, tosse não produtiva e espitaxe.

Sem tratamento a temperatura gradualmente ao logo de dois a três dias,


permanece elevada (em geral 39,4 a 40) durante outros 10 a 14 dias, começa a cair
gradualmente no final da terceira semana e alcança niveis normais durante a quarta
semana . Febre prologada é acompanhada frequentemente por:

 Bradicardia relativa

12
 Prostação.

Sintomas do sistema nervoso central como:

 Delirios
 Estupor ou como ocorre em casos graves.

Em aproximadamente 10 a 20% dos pacientes , lesões cor de rosa descretas e


esbranquiçadas ( manchas róseas) aparecem em surtos no torax e abdome
durante a 2ª semana que se resolvem em dois a cincos dias .
 Esplenomealia
 Leucopnia
 Anemia
 Anormalidade da função hepática
 Proteinúria
 Coagulopatia de consumo descreta ,são comuns
 Colecistite aguda
 Hepatite podem ocorrer.

Posteriormente a doença ,quando lesões intestinais são proeminentes , uma


diarreia rosada pode ocorrer e as fezes podem conter sangue ( oculto em 20%
evidente em 10% ). Em aproximadamente 2% dos pacientes, sagramento grave
ocorre durante a tercera semana podem sugerir pertubações intestinal , que
geralmente compromente o segmento digestal do ílio e ocorre em 1 a 2% dos
pacientes.

Pneumonia pode se desenver durante a dois ou três semanas e pode ocorrer


por causa da infecçõa Pneumocócica secundaria , embora a próprio Salmonella
typhi também possa a causar Pneumonia.

Bacteremia ocasionalmente conduz as infecções vocais como:

 Osteomielite
 Endacardite

13
 Meningite
 Abcesso de tecido mole
 Glomerulite
 Ou envolvimento do trato geniturinário .

Apresentações atípica da febre tifóide como Pneumonite, febre somente


( muito raramente), sintomas consistentes com infeções do trato urinário podem
atrazar o diagnóstico.

A convalença pode durar varios meses.


Sinais e sintomas semelhantes a síndrome clinica inicial recorrem
aproximadamente dois após a defervescência em 8 a 10 % dos pacientes sem
tratamento para a febre tifóide .Por motivos obscuros ,a terapia antibiótica
durante a doença inicial aumenta a incidência da recorrência , a febre cede
rapidamente ao contrario da defervescência lenta , a qual ocorre durante a
doença primária . Ocasionalmente, uma 2ª recorrência ocorre.

Diagnóstico laboratorial
Segundo GENTIL, Karla (2008) diz que o diagnóstico labaratorial da
febre tifóide basea-se primordialmente, no isolamento e na identificação do
agente etiologico, nas diferentes fases clinicas, apartir do sangue (Hemocultura),
feses (Coprocultura) , aspirado medular( Mielocultura), e urina (Urocultura)..

Hemocultura: tem alta sensíbilidade, príncipalmente durante a primeira


semana da infecçaão; deve ser solicitada obrigatóriamente para todos os casos
suspeitos, independente da fase em que si encontre; sugerimos a coleta de
pelomenos duas amostras antes de se iniciar a antibioticoterapia;

Coprocultura: tem o maior sensíbilidade apartir da terceira semana de


infecção; é de particularmente importante no pós-tratamento a fim de se
identificar o estado de portadores crónico;

Mielocultura: é o método de maior sensibilidade para o isolamento de


salmonela e se mantém positiva mesmo quando do uso prévio de

14
antimicrobianos; previamente ou pacientes cuja a hemocultura e coprocultura
não foram conclusivas e ainda há forte suspeita de febre titóide.

Urocultura :valor diagnóstico limitado,com positividade máximana terceira


semana de doença;coletar 50 a 100ml de urina na fase da convalescença,em
frascos estéreis para urina;análise.

Reação de widal: embora ainda muito utilizada em nosso meio, é passivel


de inúmeras críticas quando a sua padronização , devido aos diferentes
resultados que podem ser encotrados dependendo das cepas de Salmonela
envolvidas e possivel interferência de vacinação prévia . Atualmente , não é
indicada para fins de vigilância epidemiológica ,já que não é o suficiente para
confirmar ou descartar um caso, pelo risco de ocorrem resultados falso-positivo.

Observação: Há várias técnicas em pesquisa atualmente para tornar o


diagnóstico mais rápido , fácil e preciso . A reação de fixação em superfície ,
contra imunoeletroforese ( Cief) , enzimaimunoesaio ( Eliza) e a reação em
cadeia de polimerase (PCR) são algumas dessas técnicas . Nenhuma delas
encotra-se ainda amplamente disponivel em nosso meio.

Cuidados de enfermagem

De acordo Azevedo (1966), os cuidados de enfermagem a se ter com


paciente de febre tifóide são:

 Aferir a temperatura pelo menos três vezes ao dia.De manhã, tarde e a noite.
 Aferir o pulso e a respiração no mesmo horario da temperatura , “A respiração é
geralmente profunda e espaçada quando o paciente apresente febrícula e
superficial e acelerada na febre alevada “.
 Aferir a pressão arterial duas vezes ao dia. Geralmente o paciente é
bipotenso ,apresenta bulhas cardiacas apagadas , fracas , devido á ação das
toxinas circulantes que dificultam o trabalho cardiaco.
 A céfalia esta sempre presente devido á ação das tóxinas circulantes sobre o
sistema nervoso, que preciso neste caso deixar o quarto semi-escuro, silencioso
e em ordem. Na fase aguda da molêstia deve-se conservar o paciente em
repouso quase absoluto e, se este estiver okagitado manter vigilancia continua e

15
restringi-lo; mudá-lo cuidadosamente em posição de 3 em 3 horas, sem a sua
cooperação , para evitar que faça qualquer esforço. Preveniso assim roturas de
alças intestinais, perfuração de úlceras profundas, ou hemorragias. As posiçôes
recomendável são decúbitos dorsal e lateral, direito e esquerda. Não é
recomendável colocá-lo na posição de Fowler ( sentado) na fase aguda da
moléstia, pois o figado e o baço aumentados e as alças intestnais , ulceradas não
devem sofrer o peso e a pressão de outros órgãos . Até o peso de cobertores de lã
é prejudicial; se o paciente sentir frio, usar aquecedores do ambiente ou
cobertores leves( eletricos). O doente so pode sentar-se na cama ou levantar-se
com ordem médica ( escrita).
 Higiene oral deve ser feita diversas vezes ao dia. Com óleio de oliva ou
manteiga de cacau removem-se lentamente as croatas da língua saburrosa e
umidecem-se os labios ressecados pela febre e pela desidratação. O banho e a
toalete da tarde devem ser feitos nos leitos ,porém na de convalencença o doente
deverá ir ao chuveiro.
 A troca de roupa de cama e do paciente deve ser diária. A cama, de preferência
dura e reta deve ser seca, bem limpo, sem pregas ou rugas para evitar
desconforto e escaras de decúbito.
 A dieta no início deve ser liquida, depois pastosa. Sempre livre de resíduos,
seervida em pequenas porções; a quantidade de gorduras e de condimentos deve
ser pequena para evitar o aceleramento peristáltico e a sobrecarga do fígado. O
excesso de alimentos exerce pressão sobre-as alças inflamadas. Acelera o
paristaltismo e favorece o meteorismo, que é prejudicial ao paciente. O bolo
alimentar exagerado passa com dificuldade pela alça intestinal já diminuida em
seu calibre devido a inflamação e com isto agrava-se o estado das úlceras já
existentes, provocando dor, mal estar, elevando a temperatura do doente.
 O excesso de hidratos de carbono favorece o timpanismo; os gases comprimem
o diafragma, o paciente falta de ar e respira com dificuldade. A medula que
caminha para a convalescença a dieta passa de pastosa geral.
 Oferecer ao paciente líquidos sob a forma de limonadas, chá, leite desnatado,
sucos de carne desengordurado e água.
 Na primeira semana da moléstia o paciente queixa-se de prissão de ventre deverá
ser informado de que esta é a parte do curso normal da moléstia, e que não é

16
aconselhável uso de laxativos, purgantes ou lavagens, que pelo aceleramento do
peristaltismo podem levá-lo uma complicação grave. O intestino deve
permanecer no máximo repouso para aliviar esse desconforto; o uso de sonda
retal de demora ou colocação de um supositorio de glicerina, para eliminar o
excesso de gases, quando exitem, são expedientes muito indicados.
 O enfermeiro deve observar o número de evacuações do paciente e as
características das fezes.
 Geralmente na febre tifóide as fezes são liquidas ou semi-diarrêicas, sem
tenesmos ,puxos, eólicas, apresentando comumente estrias de sangue vivo.
 As fezes são muito fétidas, devido a descamação do epitelio da mucosa
intestinal, ás necroses , ao rompimento de arteriolas e vénulas e bacilos mortos.
 Na falta de uma estação de tratamento dos desejos humanos, no hospital , tráta-
los pelo formol ou cloro a 10% durante 2 horas, antes de despejá-los no esgôto
geral.
 O vasilhante sanitário do paciente é de uso individual e deve ser identificado
com sem nome, enfermaria e leito. Na alta hospitalar os objectos são
desinfectados , lavados e autoelevados.
 Em relação á medicação o cuidado de enfermagem é seguir com bom senso a
ordem médica, verificando a temperatura do paciente antes de dar cloranfenicol
e anotando a dose dada e as reações apresentadas. A dose inicial de cloranfinicol
e as doses de manutenção diárias são também anotadas no gráfico.
 O gráfico da temperatura é de grande importancia, pois é um auxiliar valioso no
controle de tratamento e evolução da doença.
 A enfermeira tem a obrigação de provura facilitar o ajustamento do paciente ao
hospital, dando-lhe notícias de família, assistência religiosa e ajudando-o em
tudo o que estiver ao seu alcance.
 Na fase de convalencença, em que o repouso é relativo, o paciente coopera
ajudando no banho no leito até que possa tomá-la sozinho. Nesta fase, inicia-se a
laborterapia, para melhor higiene mental do doente.
 Pode-se iniciar também a orientação para alta hospitalar, principalmente
relacionada com a dieta, tratamento dos dejetos, imunização e higiene.
 Os casos de epidemias ou endemias, após a alta definitiva e a supressão
completa dos antibióticos, pois o cloranfenicol impede a formação dos

17
anticorpos especificos, começa com a imunização pela vacina anti-tifóidica por
que a própria moléstia não dá imunidade duradoura. A vacina, embora as vezes
falivel, devido a sua má conservação, numero de doses inexatas ou intervalos
inadequados, não deve deixar de ser usada.
 A educação sanitária deve ser feita em colaboração com os serviços de
Engenharia e de Medicina sanitárias, que devem porver as cidades de água
clorada, esgôto apropriados, destino e tratamento adequado do lixo, higiene dos
alimentos, controle dos vetores.
 Em um programa de educação sanitária são importantes as seguintes normas:

_ carteira de saúde para os manipuladores de alimentos;

_fiscalização e reparos necessários nos depósitos de água de consumo, caixas,


açudes, minas, fontes, etc;

_ fiscalização sanitária rigorosa na fabricação de gelo, sorvetes, laticintos,


pasteurização do leite e esterialização do vasilhame que contém o leite;

_ fiscalização na venda de ostras e mariscos;

_ fiscalização sanitária dos alimentos ingeridos crus: procedência, transporte,


conservação e manipulação;

_ controle, vigilância e orientação dos portadores de febre tifóide;

_ fiscalização de reservatórios e das fontes de infecção da moléstia;

_ vacinação de todos os habitantes d áreas endêmicas ou epidêmicas;

_ interdição de água suspeitas;

_ orientações aos contactos íntimos (família de doentes portadores);

_ orientações na construção de poços de água e de fossas negras;

_ combate aos vetores, pelo uso de inseticidas, limpeza dos quintais, cremação de
lixo, proteção dos alimentos, telas na janelas e portas;

18
_ controle dos vendedores de alimentos já preparados (doces e salgados): uso
obrigatório de avental, gorro, unhas aparadas e limpas, telas cobrindo os alimentos e
uso de pinça própria para pegalos;

_ orientação domiciliar á população quanto á água não clorada.

Tratamento

De acordo NETO RODRIGO (2016) postolou que o tramento é quase


sempre ambulatorial, resevando-se o internamento para os casos com maior
gravidade.

Ampicilina

Dose: adultos – 1000 a 1500mg\dose via oral,em quatro tomadas(6\6horas)


até a dose máximo 6g\dia

Criança- 100mg\kg\dia, via oral,dividida em quatro tomadas(6\6 horas).

Sulfamentoxazol+Trimetopima:

Dose adultos – 800 a 1600mg de sulfumetozol \ 1 dia,via oral,dividida em


duas tomadas de 12\12 horas.

Crianças – 30 a 50mg\kg\dia de sulfametoxazol,por via oral,divididas em duas


tomadas de 12\12 horas.

Duração de tratamento de 14 dias.

Amoxacilina

Dose: adultos – 3g\dia,via oral,dividida em três tomadas (8\8 horas),até a dose


máxima de 4g.

Criança – 100mg\kg\ dia, via oral, dividida em três tomadas (8\8 horas).

Quinolona:

Há pelo menos duas quinolonas com eficácia comprovada contra salmonella


enterica sorotipo Typhie: a ciprofloxacina e a oflaxacina .são drogas eficazes e
pouco tóxicas,tendo como principal desvantagem a contra-indicação de sua

19
utilização em crianças e gestantes e, como fator limitante do seu uso,o preço
elevado.são provalvemente,as melhores opções para os portadores de HIV ou aids.

Ciprofloxacina:

Dose: 500mg/dose, via oral,em tomadas(12/12 horas),durante dez dias.caso a via


oral seja impossível,utilizar a via endovenosa na dose de 200mg/dose de 12/12
horas.

Oflaxacina:

Dose:400mg/dose, via oral,em duas tomadas(12/12 horas)ou 200 a 400mg/dose, via


ora em três tomadas (8/8 horas)

A duração do tratamento é de 10 a 14 dias.

Cetriaxona:

Dose: 1 a 2g, via intramuscular ou intravenosa,em dose única.

Trata-se de droga com boa atividade contra salmonella enterica sorotipo


Typhi, constituindo-se contra alternativa ao tramento.

-xiprofloxacina (500 mg duas vezes por dia ) ou ofloxacina (400 mg duas vezes ao
dia ), quer por via oral ou parenteral durante 7 a 10 dias. As fluoroquinolonas não
devem ser usadas como tratamento de primeira linha para a febre tifóide em
pacientes do sul da Ásia ou outras regiões com taxas de resistência fluoroquinolona.

-ceftriaxona 2g uma vez ao dia ou ceftriaxona 20 mg\kg por dia por via oral em
duas doses divididas durante 7 a 14 dias.

-azitromicina 1g por via oral uma vez seguida de 500mg uma vez ao dia durante 5
a 7 dias , ou de 1g por via oral uma vez ao dia durante 5 dias.

-cloranfenicol 2 a 3g por dia por via oral em quatro doses divididas durante 14 dias.

As quinolonas são potanto, consideradas a medicação de escolha para o


tratamento destes pacientes. A ciprofloxocina e a ofloxacina estão amplamente
desponiveis e são eficazes. A norfloxacina é muito pouco absorvida e não deve ser
usada. O tratamento de organismos totalmente susceptíveis , as quinolonas , pode

20
resultar em defervescência mais rápida do que os agentes beta-lactâmicos ou
cloranfenicol , por causa da eliminação mais rápida de bactérias intracelulares.

A azitromicina é capaz de alcançar excelentes concentrações intracelulares, e


seu uso para o tratamento da febre tifóide tem aumentado como resultado do
aumento da resistência á fluoquinolona.

Não há estudos que demonstrem que a combinação terapêutica antimicrobiana


é superior á monoterapia para a febre entérica. Em crianças com doença sistêmica
grave, a terapia deve ser iniciada com um agente parenteral. A prefeência pela
prática nos Estados Unidos para a febre tifóide em criança inclui um dos seguintes
regimes de tratamento:

-ceftriaxona 100mg\kg por via oral, intravenosa uma vez por dia, no maximo de 4g
por dia durante 10 a 14 dias.

-cefotaxima 150 a 200mg\kg por dia via intravenosa em três a quatro doses
igualmente divididas ,máximo de 12g por dia durante 10 a 14 dias.

-cefixima por via oral de 20mg\kg por dia via oral em doses divididas em 2, no
máximo 400mg por dia durante 10 a 14 dias

-ciprofloxacina 30mg\kg por dia, no máximo de 1000mg via oral ou parenteral


durante 7 a 10 dias .

-ofloxacina 30mg\kg por dia, no máximo 800mg por dia via oral ou parenteral
durante 7 a 10 dias.

-azitromicina 10 a 20mg\kg a 1g no máximo uma vez ao dia durante 5 a 7 dias.

Em criança é recomentado que o tratamento seja pelo menos 10 dias , pois estudos
com 7 dias de tratamento tiveram pior performance terapêutica.

Em paciente graves pode se conciderar o uso de corticoesteroides em pacientes


com doença grave defenida pela presença de alterações significativas do nivel de
conciência ou hipotensão, em dose de 1mg\kg de prednison

Prevenção

21
Segundo NETO,Rodrigo(2016), diz que a água deve ser purificada e água de
esgoto devem ser descartada de forma eficaz. Portadores crônicos devem envitar a
manipulação de alimentos e não devem cuidar de pacientes ou criança pequenas até que
se prove que eles estão livres do organismo; devem ser implementados precauções de
insolamento adquado dos pacientes. É importante dar atenção especial a precauções
entéricas.

Viajantes em areas endêmicas devem ser ingerir vegetas em folhas crus,outros


alimentos armazenados ou servidos a temperatura ambiente e água sem tratamento
(incluindo cubos de gelos ). A menos que conheça a segurança da água , esta deve ser
fervida ou dorada antes de beber

CAPITULO II METODOLOGIA

2.1 Tipo de estudo

Para o presente trabalho,utilizamos o tipo de pesquisa descritivo,observacional e


tranversal com abordagem quantativa.

2.2 Local de estudo.

22
Hospital Municipal de Cacuaco .

2.3 População em estudo 1896.

2.4 Amostra

Será uma amostra aleatória de 117 utentes que aceitaram participar no estudo neste dia.

Operacionalização das Variáveis:

1. Faixa etária,

2. Proveniência
3. Ocupação,
4. Nível académico;
5. Grau de conhecimento.

4. TÉCNICAS DE RECOLHA DE DADOS

Será por entrevista formal através de um formulário previamente testado.

Os dados forao processado, analisado e compilado em forma word, exel e apresentado


em pawerpoit

5.CRITÉRIO DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO:

5.1 INCLUSÃO

Todos os utentes que frequentarem a o hospital neste dia e que aceitarem participar no
estudo.

5.2 EXCLUSÃO

Todos os utentes que não aceitaram participar no estudo neste dia .

6. CONSIDERAÇÕES ÉTICAS

Autorização para realização deste estudo será obtida junto ao Director do Hospital.

Um consentimento verbal será obtido junto as participantes do estudo e a


confidencialidade será assegurada durante o período em estudo

Será respeitado o direito de querer participar ou não no estudo.

23
O trabalho foi feito no programa Microsoft utilizando Word, Excel projectado em
Power Pointel.

CAP III- APRESENTAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS

24
25
26

Você também pode gostar