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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO --------------------------------------------------------------------------- 01
2. REVISÃO DA LITERATURA --------------------------------------------------------- 02
3. MATERIAIS E MÉTODOS ------------------------------------------------------------ 03
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES ---------------------------------------------------- 04
5. REFERÊNCIAS -------------------------------------------------------------------------- 05
1. INTRODUÇÃO

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) ANO? as doenças


transmitidas por alimentos (DTAs) são aquelas causadas pela ingestão de alimentos
e/ou água contaminada e tem como principais contaminantes os agentes biológicos
(como bactérias, vírus, protozoários entre outros), químicos (metais pesados,
inseticidas, agrotóxicos) e físicos (pedaços de plástico, vidro, fragmentos metálicos),
representando um sério risco à saúde (BRASIL, 2010).
É considerado surto de DTA quando duas ou mais pessoas apresentam
doença ou sintomas semelhantes após ingerirem alimentos e/ou água da mesma
origem, normalmente em um mesmo local (MAECHI et al., 2011).
Dentre os principais patógenos associados a surtos por doenças transmitidas
por alimentos em todo o mundo, destaca-se Salmonella spp., responsável por gerar
problemas de saúde e perdas econômicas significativas (OLIVEIRA, 2010). Tanto no
Brasil como em outros países, alimentos de origem animal foram os mais identificados
na veiculação dessa bactéria, causando salmonelose humana (CAPALONGA, 2014).
A prevenção das doenças transmitidas por alimentos baseia-se no consumo
de água e alimentos que atendam aos padrões de qualidade da legislação vigente,
higiene pessoal/alimentar e condições adequadas de saneamento. No que se refere
ao consumo de carne, preferir sempre cozidas ou assadas (BRASIL, 2010).
O principal objetivo do trabalho foi esclarecer à população, o que são as
DTA’s, dentre elas a salmonela veiculada por carnes, suas principais formas de
transmissão e prevenção, como também o tratamento adequado em uma possível
contaminação, bem como a maneira correta de higienização e cocção das carnes.

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2. REVISÃO DA LITERATURA

As salmonelas estão entre os principais patógenos causadores de doenças


de origem alimentar, levando à ocorrência de milhões de doenças diarreicas e
milhares de óbitos, por ano, tanto em países em desenvolvimento quanto em países
desenvolvidos (FRANCO et al., 2009).
As salmonelas encontram na temperatura de 37ºC as condições ideais para
o seu crescimento e sobrevivência. Carnes em geral (bovina, suína, ovino e aves)
podem ser facilmente contaminadas com a Salmonela ssp., pois são produtos que
apresentam alto teor de umidade, proteínas e são mais susceptíveis à deterioração
(PEREIRA, 2010).
Os sintomas clínicos da doença aparecem entre 12 e 36 horas após o
consumo de alimentos contaminados e caracterizam-se por febre, cefaleia, calafrio,
dor abdominal, diarreia, náuseas e vômito. No entanto, em alguns casos a diarreia
pode ser muito severa e, neste caso, pode ser necessária hospitalização do paciente
(LOPES, 2011).

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3. MATERIAIS E MÉTODOS

Para a construção do artigo foi realizada uma revisão de literatura, na base


de dados Scielo pela combinação dos termos: doenças transmitidas por alimentos
contaminados, salmonelose, e salmonela em carnes. Foram considerados os artigos
entre 2011 e 2022, no idioma em português e produção no Brasil.
Ainda foram realizadas oficinas acerca do tema abordado, sendo elas
gravações de dois Podcasts. O primeiro acerca das doenças transmitidas por
alimentos de maneira geral, o que elas são e as formas de prevenção.
O segundo Podcast, abordou o tema específico de Salmonella spp. um agente
patogênico veiculado por carnes, explicando as formas de contaminação e o que fazer
para evitar a contaminação.
Por fim, foi realizada uma oficina demonstrando a forma correta de cocção da
carne para que a salmonella seja inativada no alimento.

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4. RESULTADOS E DISCUSSÕES / CONSIDERAÇÕES FINAIS

De acordo com as pesquisas realizadas para compor esse trabalho, utilizamos


como ferramentas de divulgação cientifica, vias de comunicação para que o material
produzido pudesse chegar à população de forma rápida, clara e objetiva.
No material abordamos assuntos relacionados a prevenção através do modo
de preparo, manipulação, consumo de carne de forma prática, segura e eficiente.
Apesar de não ter um número exato, atualmente temos um resultado parcial,
sendo eles:
- Veiculação do primeiro podcast, Doenças Transmitidas por Alimentos, que
foi divulgado no canal UnifioCast, na data de 13 de abril de 2022, contando com
aproximadamente 71 reproduções até o dia 09 de maio de 2022;
- Veiculação do segundo podcast, Salmonela, que foi divulgado no canal
UnifioCast, na data de 29 de abril de 2022, contando com aproximadamente 16
reproduções até o dia 09 de maio de 2022;
- Divulgação da oficina gravada no dia 25 de abril de 2022, que será divulgado
no canal UnifioPlay.
Não se pode avaliar com precisão os números de pessoas atingidas pelas
informações através do material veiculado, a proposta é criar um programa de
divulgação científica e linguagem acessível a população, para que possam se
aproximar de conhecimentos científicos.

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5. REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Saúde. 2010. Manual integrado de vigilância, prevenção e


controle de doenças transmitidas por alimentos. 2. ed. Brasília. Disponível em
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_integrado_prevencao_doencas_
alimentos.pdf. Acesso em março/2022.

FRANCO, B.D.G.M.; LANDGRAF, M. Microbiologia dos Alimentos. São Paulo:


ATHENEU, 2005.

LIMA, A.L. Rodrigues, D.P. Araújo, M.S. Reis, E.M.F Festivo, M.L. Rodrigues, E.C.P.
Lázaro, N.S. (2016). Sorovares e perfil de suscetibilidade a antimicrobianos em
Salmonella spp. isoladas de produtos de origem suína. Arq. Bras. Med. Vet.
Zootec., v.68, n.1, p.39-47, 2016. Disponível em
https://www.scielo.br/j/abmvz/a/xPnh3g6PY9sdSFy8Gf7WfNn/?lang=pt. Acesso em
abril/2022.

LOPES, J.T. Salmonella spp na cadeia de produção de carne bovina de


exportação: Ocorrência, perfil de susceptibilidade antimicrobiana, genes de
virulência e perfil de macrorrestrição por PFGE. Dissertação –Faculdade de
ciências farmacêuticas, Universidade de São Paulo. São Paulo, p. 98. 2011.
Disponível em https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9131/tde-01082011-
151228/pt-br.php. Acesso em maio/2022.

MARCHI, D. M., Baggio, N., Teo, C. R. P. A. & Busato, M. A. 2011. Ocorrência de


surtos de doenças transmitidas por alimentos no município de Chapecó, estado
de Santa Cataria, Brasil, no período de 1995 a 2007. Epidemiologia e Serviços de
Saúde, 20, 401-407. Marinho, G. A. Disponível em
http://scielo.iec.gov.br/pdf/ess/v20n3/v20n3a15.pdf. Acesso em abril/2022.

MÜLLER, B. Carvalho, R. C. T. C. Figueiredo, E. E. S. (2017) Prevalência de


Salmonella spp. em carne bovina in natura resfriada produzida em Mato Grosso,
Relatório Final Projeto Integrador 5
Brasil. Rev. Higiene Alimentar, volume 31 - NS. 266/267 p. 3044- 3048. Março/Abril
de 2017. Disponível em https://higienealimentar.com.br/wp-
content/uploads/2019/07/266-267-SITE.pdf. Acesso em maio/2022.

PEREIRA, J.G. et al. Salmonella spp.: relevância do patógeno diante da expansão


comercial da carne ovina. PUBVET, Londrina, V. 4, N. 20, Ed. 125, Art. 849, 2010.
Disponível em https://www.pubvet.com.br/artigo/2273/salmonella-spp-relevacircncia-
do-patoacutegeno-diante-da-expansatildeo-comercial-da-carne-ovina. Acesso em
março/2022.

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