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FARMÁCIA HOMEOPÁTICA
Período: Diurno
Curso: Ciências Farmacêuticas
4º Ano
Docente
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Efraim Neto
FARMÁCIA HOMEOPÁTICA
1. Cátia Capenda
2. Francelina Domingos
3. Janílsia Morais
4. Martins Russo
5. Pedro Sebastião
ÍNDICE
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................ 1
CONCLUSÃO ............................................................................................................................................ 10
RECOMENDAÇÕES ................................................................................................................................. 11
Sendo que a febre tifóide começou a ganhar contornos mais definidos na primeira metade
do século XIX, graças a estudos clínicos e anatomopatológicos de médicos franceses como
Pierre Charles Louis (1787-1872), Armand Trousseau (1801-1867) e, especialmente, Pierre-
Fidèle Bretonneau (1778-1862). O inglês William Budd (1811-1880) foi o primeiro a
correlacionar a febre tifóide a um “vírus” vivo – expressão que na época significava “veneno”
vivo – transmitido por contágio mediato ou imediato.
A Febre Tifoide é uma doença bacteriana aguda, causada pela Salmonella enterica
sorotipo Typhi, ela se propaga a nível mundial. A doença está diretamente associada a baixos
níveis socioeconômicos, principalmente em regiões com precárias condições de saneamento
básico, higiene pessoal e ambiental. Se não tratada adequadamente, a Febre Tifoide pode causar
a morte.
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OBJECTIVO DE ESTUDO
Objectivo Geral
Estudar sobre o tratamento homeopático da febre tifoide.
Objectivo Específicos
Descrever os sintomas da febre tifoide;
Identificar as causas e os tipos de tratamento da febre tifoide.
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CAPÍTULO I - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
1.1. Epidemiologia
A Febre Tifoide é mais comum em crianças e adultos jovens do que em pacientes mais
velhos. Entre 2010 e 2011, ocorreram mais de 25 milhões de casos de Febre Tifoide no mundo.
A Febre Tifoide é mais prevalente em áreas pobres que estão superlotadas e com falta de acesso
a saneamento. A maioria dos casos relatados no mundo ocorre no continente africano.
1.2. Etiologia
A cepa de Salmonella entérica sorotipo Typhi pode caracterizar-se por seu lisotipo,
utilizando diferentes bacteriófagos e estabelecendo a fórmula lisotípica característica de cada
cepa.
podem também ser contaminados ao serem irrigados com água contaminada. Moscas
raramente participam da transmissão da doença.
Febre alta;
Mal-estar;
Dor de cabeça;
Mudanças nos hábitos do intestino, como diarreia com sangue e intestino preso;
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Prostração;
Perda do apetite;
Náuseas e vômitos;
Tosse seca;
Os sintomas da febre tifóide podem durar por várias semanas, chegando a ultrapassar um
mês, sem o devido tratamento.
A febre tifoide é diagnosticada com base na análise dos sintomas do paciente e por meio
de exames laboratoriais, como a hemocultura, coprocultura, mielocultura e urocultura (Santos,
V. S. 2020).
Uma complicação possível da febre tifoide é a hemorragia intestinal, a qual pode evoluir
para perfuração intestinal e levar o indivíduo à morte. Hemorragia e toxemia severa também
podem provocar a morte do indivíduo com febre tifoide (Santos, V. S. 2020).
Crianças – 50mg/kg/dia, dividida em quatro tomadas (6/6 horas) até a dose máxima de
3g/dia.
As doses serão administradas preferencialmente por via oral e deverão ser reduzidas para
2g/ dia (adultos) e 30 mg/kg/dia (crianças), quando os doentes se tornam afebris, o que deverá
ocorrer até o quinto dia de tratamento, mantido por 15 dias após o último dia de febre,
perfazendo um máximo de 21 dias. Nos doentes com impossibilidade de administração por via
oral, será utilizada a via parenteral.
Caso o doente mantenha-se febril após o quinto dia de tratamento, avaliar a possibilidade
de troca do antimicrobiano.
Ampicilina:
Dose: adultos – 1000 a 1500mg/dose, via oral, em quatro tomadas (6/6 horas) até a dose
máxima de 6g/dia;
Sulfametoxazol + trimetoprima:
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Crianças – 30 a 50mg/kg/dia de sulfametoxazol, por via oral, dividida em duas tomadas
de 12/12 horas.
Amoxicilina:
Dose: adultos – 3g/dia, via oral, dividida em três tomadas (8/8 horas), até a dose máxima
de 4g.
Quinolona:
Há pelo menos duas quinolonas com efi cácia comprovada contra a Salmonella enterica
soroti po Typhi: a ciprofloxacina e a ofloxacina. São drogas eficazes e pouco tóxicas, tendo
como principal desvantagem a contra indicação de sua utilização em crianças e gestantes e, como
fator limitante do seu uso, o preço elevado. Em nosso País, são particularmente indicadas para os
casos de resistência bacteriana comprovada aos antimicrobianos tradicionalmente utilizados. São,
provavelmente, as melhores opções para os portadores de HIV ou aids.
Ciprofloxacina:
Dose: 500mg/dose, via oral, em duas tomadas (12/12 horas), durante dez dias. Caso a via
oral seja impossível, utilizar a via endovenosa na dose de 200mg/dose de 12/12 horas.
Ofloxacina:
Dose: 400mg/dose, via oral, em duas tomadas (12/12 horas) ou 200 a 400mg/dose, via
oral, em três tomadas (8/8 horas).
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Cetriaxona:
Trata-se de droga com boa atividade contra Salmonella enterica sorotipo Typhi,
constituindo-se outra alternativa ao tratamento.
Por ser considerada uma prática integrativa e complementar, a homeopatia tem atuação
em diversas especialidades da saúde e pode ser aplicada de forma coadjuvante, somada aos
tratamentos convencionais.
O profissional homeopata costuma fazer questionamentos que vão além dos sintomas do
paciente para indicar o tratamento homeopático mais adequado. Hábitos, desconfortos, sensações
são levantadas, e, assim, o profissional prescreve a fórmula indicada ao paciente. Durante o
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tratamento, o paciente deve acompanhar todas as reações do seu corpo e relatar ao especialista
para verificar a eficácia do medicamento, que pode sofrer adaptações no decorrer do tratamento.
Como a febre tifoide é transmitida pela via fecal-oral, uma das principais formas de
prevenir-se da doença é adotando hábitos adequados de higiene pessoal. Lavar as mãos com
frequência, principalmente após ir ao banheiro e antes de preparar os alimentos e fazer as
refeições; lavar bem utensílios utilizados no preparo dos alimentos; alimentar-se em locais
limpos; lavar bem os alimentos, em especial aqueles ingeridos in natura; e beber apenas água
tratada e acondicionar adequadamente os alimentos são algumas das formas de prevenção da
doença.
Outro ponto importante diz respeito ao saneamento básico. Investimentos nessa área são
essenciais para a melhoria da qualidade de vida da população. Além de reduzir os casos de
doenças, como a febre tifoide, a melhora nesse tipo de serviço reduz gastos em saúde pública,
devido a uma diminuição, por exemplo, de internações em decorrência de doenças agravadas por
um saneamento básico ineficiente. Um saneamento básico adequado também reduz impactos
negativos no meio ambiente.
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CONCLUSÃO
Tendo em conta que a febre tifoide é uma doença infecciosa causada pela S. Typhi e
quando não tratada pode levar a morte, é necessário termos em conta que o tratamento
homeopático é considerado uma prática integrativa e complementar, a homeopatia tem atuação
em diversas especialidades da saúde e pode ser aplicada de forma coadjuvante, somada aos
tratamentos convencionais.
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RECOMENDAÇÕES
É importante destacar que o paciente deve fazer uso dos antibióticos seguindo
rigorosamente a recomendação do médico, obedecendo horário e dosagem. É fundamental
também que o tratamento não seja interrompido, mesmo que a pessoa se sinta melhor.
Tratar a água;
Fazer um litro de chá de folhas do abacateiro já seca em cada litro durante 7 dias.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1-Wain J et al. Typhoid fever. The lancet 2015; 385: 1136-1145.
2- Parry CM, Hien TT, Dougan G, et al. Typhoid fever. N Engl J Med 2002; 347:1770.
3- Lynch MF, Blanton EM, Bulens S, et al. Typhoid fever in the United States, 1999-2006.
JAMA 2009; 302:859.
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