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PROJECTO TECNOLÓGICO
CÓLERA
LUANDA-2019
Conhecimentos, atitudes e práticas dos moradores do bairro Cassequel sobre a cólera,
no período de Março à Outubro de 2019
Integrantes do grupo nº 4
1 Catarina Bondo Samuel Simão
2 Clarice Canda Massango
3 Cristina Teresa Soy Salote
4 Eduardo Mongani Quintas
5 Isabel Kembi Pedro Dongala
6 Jurelma Neto Pedro
7 Kieza Mbinda Dongala Joaquim
8 Maria Augusto Marinho Batalha
9 Vânia Kubanza Albano Caculo
O Orientador
Dedicatória
Dedicamos este trabalho a Deus que nos guiou com sua mão poderosa até a
finalização deste projeto. Dedicamos este trabalho ao nosso querido Director geral e
também professor Dadi Bocusso Netemo, que no alto de sua sabedoria, soube ser tão
humilde ao repassar todo o seu conhecimento, aos professores também que estiveram
connosco em todo o período de produção do projecto e aos nossos pais que nos
apoiaram do início ao fim para que esse dia chegasse.
Agradecimento
EPÍGRAFE
Resumo
Sumário
1. Introdução …………………………………………………………..
1.1 Epidemiologia …………………………………… ………..……...
1.2 Formulação do Problema …………………………….……………
1.3 Justificativa ………………………………………………………...
2. Objetivos …………... ……………………………………………….
2.1Objectivo Geral ……………………………………………..………
2.2 Objectivo Específico ……………………………………………….
3. Fundamentação Teórica ……………………………..……………….
3.1 Agente causal …………………………………..………………….
3.2 Patogenia ……………………………………..……………………
3.3 Reservatório ………………………………….……………………
3.4 Transmissão …………………………………….…………………
3.5 Disseminação …………………………………………….………..
3.6 Suscetibilidade à cólera ……………………………….…………..
3.7 Quadro clínico ……………………………………….…………….
3.8 Complicações……………………………………………..………..
3.9 Prevenção …………………………………………….……………
3.10 Medidas de controlo da cólera …………………………………..
3.11 Tratamento ……………………………………………………….
3.12 Cuidados de Enfermagem ………………………………………..
3.13 Diagnóstico clinico ………………………………….……………
3.14 Diagnóstico laboratorial ………………………………..….……
4. Metodologia …………………………………………………………
1. Introdução
A cólera teve como reduto tradicional endêmico os vales dos rios Ganges e
Brahmaputra na Índia. A partir dessa área, no período de 1817 a 1862, a doença
expandiu-se por outras regiões sob a forma de epidemias maciças. Em um desses surtos,
em meado do XIX, a doença atinge de forma dramática os moradores da cidade de
Londres. Data dessa época o tão citado episódio da Broad Street onde, em espaço e
tempo restritos, sucederam centenas de mortes por cólera. Essa ocorrência, descrita
detalhadamente por John Snow (1854) seu trabalho foi fundamental do ponto de vista
epidemiológico sobre “ A forma de transmissão da cólera pela água” (On de mode of
communication of Cholera), tem sido relatada como a mais valiosa contribuição para o
conhecimento médico-científico desta enfermidade, por suas conclusões sobre a origem
hídrica da transmissão e por suas significativas.
1.1. Epidemiologia
Supõe-se que a cólera seja uma doença da antiguidade, com descrições claras
que antecedem 500 a.C. A actual disseminação mundial ( i.e.,7ª Pandemia ) é
causada por um biótipo El Tor, identificado pela primeira vez em 1911 na estação de
quarentena El Tor, no Golf pérsico. As epidemias devidas a este organismo
surgiram primeiramente em Celebes, nos anos de 1930, disseminaram-se para o
Oeste a partir do Sudeste Asiático, e chegaram ao mediterrâneo e à África na década
de 1970. No Delta do Gangis, as epidemias do V.cholerae clássico foram
substituídas pelo El Tor em fins dos anos de 1960. Desde 1975, ocorreram surtos
pequenos mas regulares, de cólera nos Estados Unidos, nas regiões do delta do
Mississippi. Entre as cepas isoladas, a do El Tor predominou. Desde o período de
1990-1994, tem havido um declínio, principalmente devido à diminuição dos casos
relacionados a viagens à América Latina. Em 1991, o V. Cholerae O 1 El Tor
provocou surtos explosivos de cólera no Peru e, consequentemente, disseminou-se
pela América Latina.
1.2.FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
No nosso quotidiano é corrente ouvir falar sobre a cólera que é uma doença
transmitida por contaminação feco-oral directa ou pela ingestão de água ou alimentos
contaminados.
Cólera é uma doença diarreica aguda, causada pelo Vibrio Cholerae 01 que
se transmite ao homem pela água ou alimentos contaminados, produzindo uma entero
toxina lábil (toxina colérica) que interage no sistema Adenil-ciclase no interior dos
enterócitos, provocando um acúmulo de líquido e eletrólitos no lúmen intestinal
(COURA 2008).
Nas áreas endémicas a doença é mais comum nos meses de verão e outono,
esta sazonalidade talvez seja provocada pelas condições ambientais que afetam a
multiplicação dos vibriões (HARRISON 2006).
3.1.AGENTE CAUSAL
3.3.RESERVATÓRIO
3.4. TRANSMISSÃO
3.5.DISSEMINAÇÃO
3.6.SUSCETIBILIDADE À COLÉRA
3.7.QUADRO CLINÍCO
Nos casos mais graves, mais típicos, embora menos frequentes, o início é
súbito, com diarreia aquosa, abundante e irreprimível, com inúmeras dejeções diárias, as
fezes podem apresentar-se amarelo-esverdeado sem pus, muco ou sangue (ARRUDA et
al. 2010).
3.9.PREVENÇÃO
A profilaxia da cólera depende da existência de infraestruturas sanitária
adequada, incluindo sistema público ou doméstico de abastecimento de água,
recolhimento do lixo e dejetos humanos, aliada a vigilância sanitária e epidemiológica e
as adequadas práticas de higiene pessoal. Em situações de epidemia, na ausência das
condições mencionadas, medidas de tratamento de água e da comida devem ser
tomadas, visando reduzir a disseminação do bacilo.
3.9.1Água potável
• Evitar comer alimentos crus (exceção: frutas e legumes que devem ser bem lavados
com água potável);
• Lavar as mãos com água e sabão depois de defecar, ou após o contacto com as fezes,
após mudar as fraldas das crianças, antes de preparar ou comer alimentos e de preparar a
alimentação das crianças;
3.9.4.Vacinação
3.11. TRATAMENTO
Substituição rápida de líquidos e eletrólitos, bases com alto teor de sódio para
corrigir as perdas de sódio nas fezes ou lactacto de Ringer para doentes com ˃ de 10%
de perda de peso (HARRISON 2006).
3.12.CUIDADOS DE ENFERMAGEM
- Perda de peso após as 2 primeiras horas de tratamento com soro de reidratação oral
- Vómitos persistentes
3.13.DIAGNÓSTICO CLINÍCO
3.14.DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
4.1.Tipo de estudo
Realizou-se um estudo observacional, descritivo e transversal sobre os conhecimentos,
atitudes e práticas dos moradores do bairro Cassequel sobre a cólera.
4.2.Local de estudo:
O estudo foi realizado no bairro Cassequel no distrito urbano do Kilamba Kiaxi, Luanda
4.3.População em estudo:
Os moradores do bairro Cassequel
4.4.Amostra:
Os moradores do bairro Cassequel, formando um total de 80 pela técnica aleatória
simples.
4.5.Critério de inclusão:
Englobamos os moradores, com idades iguais e superiores à 18 anos, que estavam
disponíveis para o preenchimento do inquérito.
4.6.Recolha de dados:
Os dados foram obtidos mediante à um questionário feito com perguntas fechadas
usando o método de entrevista.
4.7.Procedimentos éticos:
Conceito da cólera;
Causa da cólera;
Transmissão da cólera;
Sintomas da cólera;
Sinais da cólera;
Prevenção contra a cólera;
Consumo da água tratada;
Destino do lixo doméstico;
O tratamento da água para o consumo;
Onde adquires as frutas e legumes;
Após a compra de um alimento cru (frutas e legumes), o que fazer;
Que medida tomar quando se tem um parente em casa com cólera.
Tabela nº 1 – Distribuição da amostra dos moradores do bairro Cassequel, quanto a
idade
Idade Frequência Percentagem
18-24
25-31
32-38
39-45
> 46
Total
Total
Febre
Diarreia volumosa
Dor de cabeça
Total
Presença de borbulhas na
pele
Olhos côvados e
enrugamento da pele das
mãos e dos pés
Comichão
Total
Alimentação equilibrada
Total
Sim
Não
Total
Levar ao contentor
Queimar
Deitar no chão
Total
Fervura
Cloração
Total
No mercado informal
Na rua
No mercado formal
Total
Total
Total