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I. INTRODUÇÃO......................................................................................................................... 1
1.2. Objectivo Geral ............................................................................................................. 2
1.3. Objectivos Específicos ............................................................................................... 2
1.4. Justificativo do Tema .................................................................................................. 2
II. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ........................................................................................... 3
2.1. Conceitos........................................................................................................................ 3
2.2. Agente Etiológico ......................................................................................................... 5
2.3. Epidemiologia ................................................................................................................ 7
2.4. Transmissão da Febre Tifóide .................................................................................. 8
2.5. Principais Sintomas da Febre Tifóide ..................................................................... 9
2.6. Diagnóstico Diferencial ............................................................................................. 10
2.7. Diagnóstico Laboratorial .......................................................................................... 10
2.8. Prevenção ......................................................................................................................... 21
III. METODOLOGIA ................................................................................................................. 23
3.1. Tipo de Estudo ............................................................................................................ 23
3.2. Local do Estudo .......................................................................................................... 23
3.3. População do Estudo ................................................................................................ 23
3.4. Amostra ......................................................................................................................... 23
3.5. Cálculo da Amostra.................................................................................................... 23
3.6. Critério de Inclusão .................................................................................................... 23
3.7. Critério de Exclusão .................................................................................................. 23
3.8. Colheta dos Dados ..................................................................................................... 23
3.9. Análise dos Dados ..................................................................................................... 24
3.10. Cuidados Éticos ....................................................................................................... 24
Bibliografia ................................................................................................................................. 25
I. INTRODUÇÃO
Doença bacteriana aguda, de distribuição mundial, associada a baixos
níveis socioeconômicos, principalmente, com situações de precárias condições
de saneamento, higiene pessoal e ambiental. Com tais características,
praticamente encontra-se eliminada em países onde estes problemas foram
superados. A Salmonella typhi, bactéria gram-negativa da
família Enterobacteriaceae. O tempo de sobrevida deste agente vária de acordo
com o meio em que se encontra, e o conhecimento desta informação é
importante para o controle da doença (SAÚDE M. d., 2010)
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disseminada por contato direto entre crianças ao brincarem ou entre adultos
durante sexo anal-oral (EVARISTO & ADELINO, 2022)
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II. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1. Conceitos
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A sintomatologia clínica clássica consiste em febre alta, cefaléia, mal-
estar geral, dor abdominal, falta de apetite, bradicardia relativa (dissociação
pulso-temperatura), esplenomegalia, manchas rosadas no tronco (roséolas
tíficas), obstipação intestinal ou diarreia e tosse seca. Atualmente, o quadro
clínico completo é de observação rara, sendo mais frequente um quadro em que
a febre é a manifestação mais expressiva, acompanhada por alguns dos demais
sinais e sintomas citados (GUILLERMO, MONTERREY, PALACIO, & SAMÓN,
2017)
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2.2. Agente Etiológico
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Devido às peculiaridades do agente etiológico, o seu tempo de sobrevida
difere entre diferentes meios:
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2.3. Epidemiologia
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Typhimurium, entre as mais comuns das salmoneloses, e S. entérica ser. Typhi,
principal agente das febres entéricas.
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A contaminação dos alimentos é verificada, geralmente, pela
manipulação feita por portadores ou oligossintomáticos, sendo a febre tifoide
conhecida, por isso, como a “doença das mãos sujas”.
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A febre tifoide apresenta período assintomático de sete a 14 dias,
período em que a febre é o sintoma que predomina. Na semana seguinte, a
temperatura dos pacientes pode atingir 40ºC, podendo aparecer erupções na
pele. Neste momento podem estar presentes: alterações do nível de
consciência, distúrbios psicóticos, agitação psicomotora, apatia ou torpor.
A erupção cutânea consiste em manchas rosadas, que acometem
especialmente o pescoço e o abdômen, mas, não afeta todos os pacientes. Mal-
estar, cefaleia, distensão e dores abdominais, também estão entre os sintomas.
Os achados ao exame físico são febre alta, bradicardia relativa,
hepatoesplenomegalia, sensibilidade abdominal, meningismo (ALBERTO,
PEREIRA, CASTRO, MIGUEL, & MOREIRA, 2021)
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Hemocultura
• Coleta do sangue
• Semeadura
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Os meios a base de bile são distribuídos em tubos ou frascos, em volumes de
50ml, nos quais adicionam-se de 5 a 10ml do sangue do doente ou o coágulo
resultante do volume original de sangue coletado.
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• Características das colônias nos meios seletivos-indicadores
Coprocultura
Nos locais onde não existam facilidades para a remessa imediata, devem-se
utilizar soluções preservadoras, como a fórmula de Teague-Clurman. Nesse
caso, o material poderá ser enviado ao laboratório ate o prazo de 48 horas
quando mantido em temperatura ambiente, ou ate 96 horas apos, se conservado
de 4º a 8ºC.
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particularmente o de Cary e Blair, ou por meio da impregnação de tiras de papel
de filtro do tipo xarope com as fezes do paciente, de acordo com a técnica de
Dold e Ketterer (1944).
• Técnicas de isolamento
• Semeadura direta
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Na opção do emprego de agar sulfito de bismuto (Wilson e Blair), retirar uma
alíquota de 1ml da suspensão fecal e colocar em placa de Petri, adicionando-se,
em seguida, 20ml de agar sulfito de bismuto, previamente fundido e refrigerado
a 50oC.
Homogeneizar o inoculo no meio liquefeito com movimentos circulares.
Quando da utilização de placas de Petri, envasadas com 12 a 15 ml de agar
sulfito de bismuto e solidificadas, semear uma gota da suspensão na superfície
do meio.
As placas de agar sulfito de bismuto, apos a semeadura, são incubadas por 48
horas a 37°C.
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• Isolamento de colônias suspeitas
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maiores com o antissoro flagelar) indicara uma reação positiva, devendo ser
observada, no máximo, ate 60 segundos.
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Urocultura
• Coleta do material
A coleta só deve ser realizada em hospital, sob orientação medica, por meio de
sondagem ou outro processo adequado. No caso de colecistectomia, coletar
todo o conteúdo da vesicula biliar em tubos ou frascos esterilizados.
• Semeadura
Semear o volume de bile obtido em meio de enriquecimento (selenito ou
tetrationato) e em meios seletivos (EMB ou MacConkey e SS ou Hektoen),
incubando-os a 37°C durante 18 a 24 horas.
As demais etapas são idênticas aquelas referidas na coprocultura.
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Cultivo de aspirado medular
• Locais da punção:
• Técnica da punção:
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– Retirar o mandril da agulha e ajustar uma seringa de 20cc (seca);
– Manter a posição perpendicular e aspirar o conteúdo medular.
• Transporte: inocular logo apos a coleta, a beira do leito, no meio de BHI (brain
heart infusion) + polianetol sulfonato (anticoagulante).
• Cultivo: manter em estufa a 37 graus por três a cinco dias, retirando 1ml do
meio de cultura (BHI) apos esse período, inoculando nos meios Teague (EMB),
MacConkey e Hektoenenteric; essa rotina será repetida no quinto dia.
Reação de Widal
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Resultados duvidosos são aceitos apenas na evidência de quadro clinico
fortemente sugestivo;
– Uma variação de três a quatro vezes na segunda amostra em relação a
primeira, com título de 1:100 como base de referência, tem valor diagnóstico;
– Devera ser dada enfase as culturas seriadas de sangue, tomadas no início do
curso da doença, em pacientes apresentando doença febril não diagnosticada
clinicamente.
2.8. Prevenção
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i) Lavar sempre as mãos antes e depois de: utilizar o banheiro, trocar
fraldas, manipular/preparar os alimentos, amamentar, tocar em animais;
j) Cuidados com os alimentos desde a produção até o consumo;
k) Evitar o contato dos alimentos prontos para o consumo com os utensílios
utilizados no preparo dos alimentos in natura (carnes, aves, ovos, etc.);
l) Realizar coprocultura como exame adicional para indivíduos que
manipulam alimentos e quando os mesmos apresentarem doença
diarreica aguda;
m) Orientar pacientes, portadores e convalescentes sobre os cuidados de
higiene pessoal, principalmente antes da manipulação de alimentos;
n) Afastar paciente das atividades habituais até a cura, devido ao risco de
disseminação
o) Realizar vigilância dos portadores e garantir afastamento dos mesmos de
atividades que envolvam a manipulação de alimentos.
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III. METODOLOGIA
3.1. Tipo de Estudo
Trata-se de um estudo observacional descritivo transversal com enfoque
qualiquantitativo.
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3.9. Análise dos Dados
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Bibliografia
ALBERTO, S. L., PEREIRA, S. D., CASTRO, A. S., MIGUEL, P. S., & MOREIRA, T. R. (2021). FEBRE
TIFOIDE: revisão para a prática clínica. VI.
ALEKSHUN & LEVY, 2., & AJIBOYE et al., 2. (2009). Febre Tifóide.
EVARISTO, J. J., & ADELINO, M. d. (2022). Contributo da Biologia sobre as doenças provocadas
pela contaminação microbiana de alimentos:. Lubangu.
PERREIRA, S. D., & ESPERDIÃO, V. (2021). FEBRE TIFOIDE: revisão para a prática clínica. VI .
SAÚDE, M. d. (2010). Febre Tifóide. 1. Febre tifoide. 2. Vigilância epidemiológica. I. Título. II.
Série(1).
THIEU, N. T. (2017). evaluation of purified Salmonella Typhi protein antigens for the serological
diagnosis of acute typhoid fever. Journal of Infection, 75(2), p. 104-114.
UCHE, M., & SAUL. (2017). Febre Tifóide: doenças causadas por Alimentos. Brazil.
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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE ANGOLA. (2016). Relatório Social de Angola 2016. Angola:
Universidade Católica de Angola.
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