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Noções sobre Doenças

Infectocontagiosas.
Escola de Ensino Técnico Irmã Sheila

Enfª Bianca Araújo


INTRODUÇÃO
PARTE 1:
• Meningite.
• Difteria.
• Tétano.
• Coqueluche.

PARTE 2:
• Cólera.
• Leptospirose.
• Febre tifóide.
• Hanseníase.
MININGITE
DESCRIÇÃO:

• A meningite é uma inflamação das meninges, membranas


que envolvem o cérebro e a medula espinhal.

• No Brasil, a meningite é considerada uma doença endêmica.


Casos da doença são esperados ao longo de todo o ano,
com a ocorrência de surtos e epidemias ocasionais. A
ocorrência das meningites bacterianas é mais comum no
outono-inverno e das virais na primavera-verão. O sexo
masculino também é o mais acometido pela doença.
MININGITE
MININGITE
O QUE CAUSA A MENINGITE?
Pode ser causada por bactérias, vírus, fungos e parasitas. As
meningites virais e bacterianas são as de maior importância
para a saúde pública, considerando a magnitude de sua
ocorrência e o potencial de produzir surtos.

Apesar de ser habitualmente causada por microrganismos, a


meningite também pode ter origem em processos inflamatórios,
como câncer (metástases para meninges), lúpus, reação a
algumas drogas, traumatismo craniano e cirurgias cerebrais.
MININGITE
BACTÉRIAS:
• Neisseria meningitidis (meningococo)
• Streptococcus pneumoniae (pneumococo) Haemophilus
influenzae
• Mycobacterium tuberculosis
• Streptococcus sp., especialmente os do grupo B
• Listeria monocytogenes
• Escherichia coli
• Treponema pallidum
• Entre outras
MININGITE
A doença meningocócica (DM) causada pela bactéria N.
meningitidis, caracteriza-se por uma ou mais síndromes
clínicas, sendo a meningite meningocócica a mais frequente
delas e a meningococcemia a forma mais grave. As crianças, os
adolescentes e adultos jovens têm o risco de adoecimento
aumentado em surtos. Os maiores coeficientes de incidência da
doença são observados em lactentes, no primeiro ano de vida.
MININGITE
Na meningite pneumocócica (causada pela bactéria S.
pneumoniae) idosos e indivíduos portadores de quadros
crônicos ou de doenças imunossupressoras também
apresentam maior risco de adoecimento.
MININGITE
COMO A MENINGITE É TRANSMITIDA?

Em geral, a transmissão é de pessoa para pessoa, através das


vias respiratórias, por gotículas e secreções do nariz e da
garganta. Também ocorre a transmissão fecal-oral, através da
ingestão de água e alimentos contaminados e contato com
fezes.
MININGITE
MENINGITE BACTERIANA
Geralmente, as bactérias que causam meningite bacteriana se
espalham de uma pessoa para outra por meio das vias
respiratórias, por gotículas e secreções do nariz e da garganta. Já
outras bactérias podem se espalhar por meio dos alimentos, como
é o caso da Listeria monocytogenes e da Escherichia coli.
É importante saber que algumas pessoas podem transportar
essas bactérias sem estarem doentes. Essas pessoas são
chamadas de “portadoras”. A maioria dessas pessoas não
adoece, mas ainda assim pode espalhá-las para outras pessoas.
MININGITE
MENINGITE VIRAL
As meningites virais podem ser transmitidas de diversas maneiras
a depender do vírus causador da doença.
No caso dos Enterovírus, a contaminação é fecal-oral, e os vírus
podem ser adquiridos por contato próximo (tocar ou apertar as
mãos) com uma pessoa infectada; tocar em objetos ou superfícies
que contenham o vírus e depois tocar nos olhos, nariz ou boca
antes de lavar as mãos, trocar fraldas de uma pessoa infectada,
beber água ou comer alimentos crus que contenham o vírus. Já
os arbovírus são transmitidos por meio de picada de mosquitos
contaminados.
MININGITE
SINTOMAS DE MENINGITE BACTERIANA
A meningite bacteriana é geralmente mais grave e os sintomas
incluem febre, dor de cabeça e rigidez de nuca. Muitas vezes há
outros sintomas, como: mal-estar, náusea, vômito, fotofobia
(aumento da sensibilidade à luz), status mental alterado
(confusão). Com o passar do tempo, alguns sintomas mais graves
de meningite bacteriana podem aparecer, como: convulsões,
delírio, tremores e coma.
MININGITE
SINTOMAS DE MENINGITE VIRAL
Os sintomas iniciais da meningite viral são semelhantes aos da
meningite bacteriana: febre, dor de cabeça, rigidez de nuca,
náusea, vomito, falta de apetite, irritabilidade, sonolência ou
dificuldade para acordar do sono, letargia, fotofobia (aumento da
sensibilidade à luz). Em recém-nascidos e bebês, alguns dos
sintomas descritos acima podem estar ausentes ou difíceis de
serem percebidos. O bebê pode ficar irritado, vomitar, alimentar-
se mal ou parecer letárgico ou irresponsivo a estímulos. Também
podem apresentar a fontanela (moleira) protuberante ou reflexos
anormais.
MININGITE
COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO DA MENINGITE?
Se o médico suspeita de meningite, ele solicita a coleta de
amostras de sangue e líquido cefalorraquidiano (líquor). O
laboratório então testa as amostras para detectar o agente que
está causando a infecção. A identificação específica do agente é
importante para o médico saber exatamente como deve tratar a
infecção.
Quais exames são feitos?
Os principais exames para o esclarecimento diagnóstico de casos
suspeitos de meningite são: exame quimiocitológico do líquor;
bacterioscopia direta; cultura; aglutinação pelo látex e Reação em
Cadeia da Polimerase em Tempo Real (qPCR).
MININGITE
O aspecto do líquor, embora não considerado um exame, funciona
como um indicativo. O líquor normal é límpido e incolor, como
“água de rocha”. Nos processos infecciosos, ocorre o aumento de
elementos figurados (células), causando turvação, cuja
intensidade varia de acordo com a quantidade e o tipo desses
elementos.

IMPORTANTE: Todos os exames laboratoriais estão disponíveis


no SUS, e são solicitados pela equipe médica ou de vigilância
epidemiológica durante o acompanhamento do caso.
MININGITE
COMO É FEITO O TRATAMENTO DA MENINGITE?

Para tratamento das meningites bacterianas, faz-se uso de


antibioticoterapia em ambiente hospitalar, com drogas de escolha
e dosagens terapêuticas prescritas pelos médicos assistentes do
caso. Recomenda-se ainda o tratamento de suporte, como
reposição de líquidos e cuidadosa assistência.
MININGITE
COMO É FEITO O TRATAMENTO DA MENINGITE?

Para as meningites virais, na maioria dos casos, não se faz


tratamento com medicamentos antivirais. Em geral as pessoas
são internadas e monitoradas quanto a sinais de maior gravidade,
e se recuperam espontaneamente. Porém alguns vírus como
herpesvírus pode vir a provocar meningite com necessidade de
uso de antiviral específico. A devida conduta sempre é
determinada pela equipe médica que acompanha o caso.
MININGITE
COMO PREVENIR A MENINGITE?

A meningite é uma síndrome que pode ser causada por diferentes


agentes infecciosos. Para alguns destes, existem medidas de
prevenção primária, tais como vacinas e quimioprofilaxia.
As vacinas estão disponíveis para prevenção das principais
causas de meningite bacteriana. As vacinas disponíveis no
calendário de vacinação da criança do Programa Nacional de
Imunização são:
MININGITE
COMO PREVENIR A MENINGITE?

• Vacina meningocócica C (Conjugada): Protege contra a doença


meningocócica causada pelo sorogrupo C.
• Vacina pneumocócica 10-valente (conjugada): Protege contra as
doenças invasivas causadas pelo Streptococcus pneumoniae,
incluindo meningite.
• Pentavalente: Protege contra as doenças invasivas causadas
pelo Haemophilus influenzae sorotipo B, como meningite, e
também contra a difteria, tétano, coqueluche e hepatite B.
DIFTERIA
O QUE É DIFTERIA?
• A difteria é uma doença transmissível e causada por bactéria
que atinge as amígdalas, faringe, laringe, nariz e,
ocasionalmente, outras partes do corpo, como pele e
mucosas.

• Dependendo do tamanho e de onde as placas aparecerem, a


pessoa pode sentir dificuldade de respirar.

• A principal forma de prevenção é por meio da vacina


pentavalente.
DIFTERIA
O QUE É DIFTERIA?
• A presença de placas na cor branco-acizentada nas amígdalas
e partes próximas é o principal sintoma da difteria. Em casos
mais graves, porém raros, podem aparecer inchaços no
pescoço e gânglios linfáticos.

IMPORTANTE: Após o surgimento da vacina tríplice bacteriana


(DTP), o número de casos de difteria se tornou muito raro no
Brasil. A vacina é a melhor, mais eficaz e principal forma de
prevenir a difteria.
DIFTERIA
A difteria ocorre durante todos os períodos do ano e pode afetar
todas as pessoas que não são vacinadas, de qualquer idade, raça
ou sexo. Acontece com mais frequência nos meses frios e secos
(outono e inverno), quando é mais comum a ocorrência de
infecções respiratórias, principalmente devido à aglomeração em
ambientes fechados, que facilitam a transmissão da bactéria.

A doença ocorre com maior frequência em áreas com precárias


condições socioeconômicas, onde a aglomeração de pessoas é
maior e onde se registram baixas coberturas vacinais. Os casos são
raros quando as coberturas vacinais atingem patamares de 80%.
DIFTERIA
COMO A DIFTERIA É TRANSMITIDA?

• A transmissão da difteria ocorre basicamente por meio da tosse,


espirro ou por lesões na pele, ou seja, a bactéria da difteria é
transmitida pelo contato direto da pessoa doente ou portadores
com pessoa suscetível, por meio de gotículas eliminadas por
tosse, espirro ou ao falar.
• Em casos raros, pode ocorrer a contaminação por objetos
capazes de absorver e transportar micro-organismos, como a
bactéria causadora da difteria.
DIFTERIA
COMO A DIFTERIA É TRANSMITIDA?

O período de incubação da difteria, ou seja, o tempo que os


sintomas começam a aparecer desde a infecção da pessoa, é, em
geral, de 1 a 6 dias, podendo ser mais longo. Já o período de
transmissibilidade da doença dura, em média, até 2 semanas após
o início dos sintomas.
DIFTERIA
O QUE CAUSA A DIFTERIA?

A difteria é causada pela bactéria Corynebacterium diphtheriae,


que se hospeda na própria pessoa doente ou no portador, ou seja,
aquele que tem a bactéria no organismo e não apresenta sintomas.
A via respiratória e a pele são os locais preferidos da bactéria.
DIFTERIA
COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO DA DIFTERIA?

O diagnóstico da difteria é clínico, após análise detalhada dos


sintomas e características típicas da doença por um profissional de
saúde.
Para confirmação do diagnóstico, o médico deverá solicitar coleta
de secreção de nasofrainge para cultura. Em casos de suspeita de
difteria cutânea (na pele), devem ser coletadas amostras das
lesões da pele.
DIFTERIA
QUAIS SÃO OS SINTOMAS DA DIFTERIA?
Os principais sintomas da difteria, que surgem geralmente após
seis dias da infecção, são:
• Membrana grossa e acinzentada, cobrindo as amígdalas e
podendo cobrir outras estruturas da gargante.
• Dor de garganta discreta.
• Glânglios inchados (linfonodos aumentados) no pescoço.
• Dificuldade em respirar ou respiração rápida em casos graves.
• Palidez.
• Febre não muito elevada.
• Mal-estar geral.
DIFTERIA
QUAIS SÃO OS SINTOMAS DA DIFTERIA?
DIFTERIA
COMO É FEITO O TRATAMENTO DA DIFTERIA?

O tratamento da difteria é feito com o soro antidiftérico (SAD), que


deve ser ministrado em unidade hospitalar. A finalidade do
tratamento é inativar a toxina da bactéria o mais rapidamente
possível.

O uso do antibiótico é considerado como medida auxiliar do


tratamento, ajudando a interromper o avanço da doença.
TÉTANO
O tétano é uma doença causada por
uma bactéria que produz uma
neurotoxina que afeta o sistema nervoso
central, provocando contraturas
musculares intensas.
"O tétano é uma doença bacteriana que
afeta o sistema nervoso central. É
desencadeado pela bactéria Clostridium
tetani, a qual pode estar presente no
solo, fezes de animais e objetos
enferrujados”.
TÉTANO
• "A doença é muito grave, porém não é contagiosa. Ela é
adquirida quando a bactéria penetra a pele por meio de lesões
causadas, por exemplo, por cortes ou mordidas de animais.
Esse tipo de tétano é conhecido como acidental.

• Além do tétano acidental, tem-se também o tétano neonatal,


que é adquirido pelo bebê durante o corte do cordão umbilical
ou tratamento do coto do umbigo.

• A vacinação é uma das principais formas de se prevenir a


doença.
TÉTANO
O QUE É O TÉTANO?

O tétano é uma doença que compromete o sistema nervoso


central, provocando contraturas musculares generalizadas. O
termo “tétano” é derivado do grego antigo e significa “contrair e
relaxar”, uma referência aos sintomas da doença. Pode acometer
pessoas de qualquer idade e sexo e não é contagiosa. Uma
menor cobertura vacinal está relacionada com maiores números
de casos da doença.
TÉTANO
TÉTANO ACIDENTAL E TÉTANO NEONATAL:
O tétano pode ser classificado em dois tipos: acidental e neonatal.
O tétano acidental ocorre devido à contaminação de ferimentos,
geralmente por esporos presentes no ambiente, como solo e
superfícies de objetos metálicos.
O risco de tétano é maior em pessoas que possuem ferimentos
malcuidados ou que apresentam corpos estranhos, como pedaços
de metal ou madeira. No entanto, é importante destacar que, em
alguns casos, o tétano acidental pode ser observado em
pacientes que não apresentam uma lesão aparente.
TÉTANO
TÉTANO ACIDENTAL E TÉTANO NEONATAL:
"O tétano neonatal, por sua vez, ocorre pela contaminação do
bebê após o corte do cordão umbilical ou durante o tratamento do
coto umbilical. Nesses casos, a contaminação pode acontecer
pelo uso de instrumentos sem a devida esterilização ou de certas
substâncias para tratar o coto, como fumo, pó de café e esterco.
Também chamado de “mal dos sete dias”, a doença acomete o
bebê nos primeiros 28 dias de vida e pode ser prevenida com a
vacinação da mãe. De acordo com a Biblioteca Virtual em Saúde
do Ministério da Saúde, “os filhos de mães vacinadas nos últimos
cinco anos com três doses da vacina apresentam imunidade até
os dois meses de idade”.
TÉTANO
AGENTE CAUSADOR DO
TÉTANO
O tétano é causado por
uma bactéria, a Clostridium
tetani, que pode ser
encontrada, por exemplo,
em fezes de animais,
poeira, solo e objetos, em
especial aqueles metálicos
e enferrujados, sob a forma
de esporos,
TÉTANO
AGENTE CAUSADOR DO TÉTANO
"O esporo da bactéria entra em contato com as lesões e, em
condições ideais, germina, dando origem à forma vegetativa, a
qual é capaz de produzir uma toxina, denominada tetanospasmina.
Essa toxina se dissemina pelo sistema circulatório e afeta
diretamente o sistema nervoso central, bloqueando a liberação de
determinados neurotransmissores inibitórios. Isso faz com que haja
uma predominância de estímulos excitatórios, que provocam
espasmos musculares generalizados.
TÉTANO
SINTOMAS DO TÉTANO
O tétano é uma doença que compromete o sistema nervoso
central. Dentre os principais sintomas da doença, podemos citar:
Dificuldade para abrir a boca;
Dificuldade para engolir;
Rigidez muscular que atinge todo o corpo, em especial a região do
pescoço;
Espasmos no músculo da face;
Inquietação;
Irritabilidade;
Dificuldade de sucção e choro frequente, no caso dos bebês com
tétano neonatal.
TÉTANO
A doença é potencialmente fatal e coloca o paciente em risco,
quando, por exemplo, atinge os músculos respiratórios.
TÉTANO
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DO TÉTANO
O diagnóstico do tétano é clínico, com a observação dos sintomas
do paciente. Como a doença é causada por uma bactéria, seu
tratamento, portanto, é à base de antibióticos. Além disso,
medicamentos como relaxantes musculares e sedativos podem ser
administrados. No tratamento é utilizada ainda a imunoglobulina
antitetânica, que neutraliza a toxina circulante. Quando esta não
está disponível, usa-se soro antitetânico, que se destaca por ser
mais barato, mas possui um maior potencial alergênico e uma
menor meia-vida.
TÉTANO
VACINA CONTRA O TÉTANO
A vacinação é a principal forma de prevenção contra o tétano. Ela
é indicada a partir dos 2 meses de vida da criança e há um reforço
que deve ser administrado a cada 10 anos. Isso significa, portanto,
que a vacina não é exclusivamente infantil, sendo administrada
também em adolescentes, adultos e em idosos. A vacina é também
importante para a gestante, uma vez que ela previne o tétano
neonatal.
COQUELUCHE
DESCRIÇÃO:

Doença infecciosa aguda, transmissível, de distribuição


universal, que compromete especificamente o aparelho
respiratório (traquéia e brônquios), e se caracteriza por
paroxismos de tosse seca. Ocorre sob as formas endêmica e
epidêmica. Em lactentes, pode resultar em número elevado
de complicações e até mesmo morte.
COQUELUCHE
RESERVATÓRIO:
O homem é o único reservatório natural. Não foi demonstrada a
existência de portadores crônicos, entretanto pode ocorrer infecção
assintomática, que, por não apresentar tosse, tem pouca
importância na disseminação da doença.
MODO DE TRASMISSÃO:
A transmissão se dá, principalmente, pelo contato direto de pessoa
doente com pessoa suscetível, através de gotículas de secreção
da orofaringe, eliminadas por tosse, espirro ou ao falar. Pode
ocorrer a transmissão por objetos recentemente contaminados com
secreções do doente, porém é pouco frequente, pela dificuldade do
agente sobreviver fora do hospedeiro.
COQUELUCHE
SUSCETIBILIDADE E IMUNIDADE:
A suscetibilidade é geral. O indivíduo torna-se imune nas seguintes
situações:
• Após adquirir a doença: imunidade duradoura, mas não
permanente;

• Após receber vacinação básica (mínimo de três doses) com DTP


ou DTPa: imunidade por alguns anos. Em média, 5 a 10 anos após
a última dose da vacina, a proteção pode ser pouca ou nenhuma.
COQUELUCHE
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:
A coqueluche evolui em três fases sucessivas:

• Fase catarral: Inicia com manifestações respiratórias e sintomas


leves (febre pouco intensa ou ausente, mal-estar geral, coriza e
tosse seca) e dura de 1 a 2 semanas. A frequência e a intensidade
dos surtos de tosse aumentam gradualmente, até o surgimento das
crises de tosse paroxística.
COQUELUCHE
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:
Fase paroxística: Geralmente afebril ou com febre baixa. Em
alguns casos, ocorrem vários picos de febre no decorrer do dia.
Apresenta, como manifestação típica, os paroxismos de tosse
seca, que se caracterizam por crise de tosse súbita incontrolável,
rápida e curta (cerca de 5 a 10 tossidas, em uma única expiração).
Durante estes acessos, o paciente não consegue inspirar,
apresenta protusão da língua, congestão facial e, eventualmente,
cianose que pode ser seguida de apneia e vômitos.
COQUELUCHE
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:

Fase de convalescença: Os paroxismos de tosse desaparecem e


dão lugar a episódios de tosse comum. Esta fase persiste por 2 a 6
semanas, e em alguns casos pode se prolongar por até 3 meses.
Infecções respiratórias de outra natureza, que se instalam durante
a convalescença da coqueluche, podem provocar o
reaparecimento transitório dos paroxismos.
COQUELUCHE
COMO A COQUELUCHE É TRANSMITIDA?
• A transmissão da coqueluche ocorre, principalmente, pelo
contato direto do doente com uma pessoa não vacinada por
meio de gotículas eliminadas por tosse, espirro ou até
mesmo ao falar.

• Em alguns casos, a transmissão pode ocorrer por objetos


recentemente contaminados com secreções de pessoas
doentes. Isso é pouco frequente, porque é difícil o agente
causador da doença sobreviver fora do corpo humano, mas
não é impossível.
COQUELUCHE
COMO A COQUELUCHE É TRANSMITIDA?

• O período de incubação do bacilo, ou seja, o tempo que os


sintomas começam a aparecer desde o momento da
infecção, é de, em média, 5 a 10 dias podendo variar de 4 a
21 dias e, raramente, até 42 dias.
COQUELUCHE
COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO DA COQUELUCHE?
O diagnóstico da coqueluche em estágios iniciais é difícil, uma
vez que os sintomas podem parecer como resfriado ou até
mesmo outras doenças respiratórias.
A tosse seca é um forte indicativo da coqueluche, mas para
confirmar o diagnóstico o médico pode pedir os seguintes
exames:
• Coleta de material de nasofaringe para cultura.
• PCR em tempo real.
Como exames complementares, podem ser realizados
hemograma e raio-x de tórax.
COQUELUCHE
TRATAMENTO:

A eritromicina (de preferência o estolato) é o antimicrobiano de


escolha para o tratamento da coqueluche, visto ser mais eficiente e
menos tóxico. Este antibiótico é capaz de erradicar o agente do
organismo, em um ou dois dias, quando iniciado seu uso durante o
período catarral ou no início do período paroxístico, promovendo
assim a diminuição do período de transmissibilidade da doença. No
entanto, tem-se isolado Bordetella pertussis de pacientes até 7 dias
após o início do uso da eritromicina.
Exercícios
1) Qual a diferença entre endemia, epidemia, pandemia e surto?
2) O que causa a meningite?
3) Como a meningite é transmitida?
4) Como é feito o diagnóstico da meningite?
5) Como é feito o tratamento da meningite?
6) O que é difteria?
7) O que causa a difteria e quais seus sintomas?
8) Como é feito o tratamento da difteria?
9) Como é causado o tétano?
10) Como se da as manifestações clinicas da coqueluche?
Obrigada!
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