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ESCOLA DE ENSINO TÉCNICO IRMÃ SHEILA

MÉTODOS DE CONTROLE PARA INFECÇÃO


HOSPITALAR.
Enfª Bianca Araújo.
APRESENTAÇÃO:

Enfermeira: Bianca Araújo do Amparo Machado.

COREN-BA 000.676.510.

Graduada pela Universidade de Salvador -UNIFACS.

Pós-graduação: UTI - Unidade Terapia Intensiva.


Centro Educacional Faveni Fleming.
DICAS DE ESTUDO:
DEFINIÇÃO
• BIOSSEGURANÇA: É um conjunto de procedimentos, ações,
técnicas, metodologias, equipamentos e dispositivos capazes de
eliminar ou minimizar riscos inerentes as atividades de pesquisa,
produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de
serviços, que podem comprometer a saúde do homem, dos
animais, do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos
desenvolvidos.
INTRODUÇÃO
• Todo ambiente é cercado por macroorganismos e microrganismos,
sendo assim, os laboratórios necessitam de medidas para evitar
estas infecções se estabeleçam no animal, homem e ecossistema de
forma ruim, desestabilizando funcionalmente um deles a provocar
uma doença.
• É de necessidade utilizar as medidas de biossegurança contra os
agentes de riscos, pensando sempre em prevenir para que acidentes
não aconteçam.
INTRODUÇÃO
• As infecções hospitalares constituem hoje um grave problema de
saúde pública no país.
• Serão os sintomas mais evidentes da inadequação do sistema de
saúde, sinônimo de erro médico, colocando a responsabilidade de
sua ocorrência sobre o profissional de saúde ou na instituição
prestadora de assistência?
• Evidentemente, o profissional de saúde ou o hospital não
contamina voluntariamente seus pacientes, mas a inobservância de
princípios básicos do controle das infecções hospitalares pode ter
consequências drásticas.
INTRODUÇÃO
• Assim, é importante ter profissionais conscientes, trabalhando em
equipe, respeitando cada um dentro de suas funções, atualizando-
se com frequência e com capacidade de auto avaliarem-se.
• O início das preocupações com a infecção hospitalar no Brasil
acompanhou o processo de industrialização acelerado que se
iniciou no governo de Juscelino Kubischek e também a ocorrência
de surtos por estafilococo resistentes a penicilina, pelos relatos
vindos de países com medicina tecnologicamente avançada.
INTRODUÇÃO
• Estes trabalhos enfatizavam uma preocupação predominante com
medidas ambientais, como o lixo e contaminação aérea, ou
voltados para os procedimentos invasivos, como as técnicas
assépticas, mas já encontrávamos referências ao isolamento de
microrganismos resistentes, selecionados em decorrência ao
emprego indiscriminado de antimicrobianos.
INTRODUÇÃO
• A implantação e a operação de programas institucionais de
controle das infecções hospitalares só será possível e eficaz quando
se puder contar com meios adequados para a observação
sistemática e a análise rotineira da ocorrência e da distribuição das
infecções no hospital.
INTRODUÇÃO
Às coordenações Municipais de Controle de Infecção, compete:
• Coordenar as ações de prevenção e controle de infecção hospitalar
na rede hospitalar do município;
• Participar do planejamento, da programação e da organização da
rede regionalizada e hierarquizada do SUS, em articulação com a
Coordenação Estadual de controle de infecção hospitalar;
• Colaborar e acompanhar os hospitais na execução das ações de
controle de infecção hospitalar;
INTRODUÇÃO

• Prestar apoio técnico às CCIH dos hospitais;


• Informar, sistematicamente, à Coordenação Estadual de controle
de Infecção hospitalar do seu Estado, a partir da rede hospitalar, os
indicadores de infecção hospitalar estabelecidos.
ISOLAMENTO
O isolamento é um conjunto de medidas técnicas para formar uma
barreira asséptica, com o intuito de impedir disseminação de agentes
infecciosos de um paciente para o outro, aos funcionários, visitantes,
ao meio ambiente.

TENDO COMO OBJETIVOS:


• Reduzir a contaminação por meio da desinfecção concorrente e
limpeza terminal;
• Proteger a equipe de saúde da unidade de tratamento, através de
medidas assépticas;
ISOLAMENTO
• Impedir a disseminação de agente infeccioso de um paciente para
outro, aos funcionários, aos visitantes e ao meio ambiente.

OS TIPOS DE ISOLAMENTOSÃO:
Isolamento respiratório: Destina-se a prevenir transmissão de
micro-organismos que se difundem através do ar contaminado, do
contato direto por secreções eliminadas pelas vias aéreas superiores.
É necessário: Quarto privativo necessário, o qual a porta devesse
mantida fechada e com uma placa de advertência.
ISOLAMENTO
• Máscara o uso é obrigatório.
• Lavagem das mãos, na entrada e saída do quarto do paciente.
• Visitantes devem ser orientados pelo pessoal de enfermagem
quantos aos cuidados que devem terno contato com o paciente.
• É necessário o uso de máscara por parte do paciente.
Ex: Caxumba, Citomegalovírus, Coqueluche, Influenza,
Meningite meningocócica, Rubéola, Sarampo, Tuberculose
pulmonar com escarro positivo ou suspeita de outras doenças.
ISOLAMENTO
Isolamento reverso ou protetor:
• Destina-se a paciente cuja resistência à infecção esteja seriamente
comprometida.
• É necessário: Quarto privativo necessário.
• Manter a porta sempre fechada.
• Capa: deve ser usada por todas as pessoas que entrarem no quarto.
• Máscara deve ser utilizada pelo paciente.
• Lavagem das mãos, na entrada e saída do quarto do paciente.
• Luvas: devem ser usadas por todas as pessoas que têm contato direto
com o paciente.
ISOLAMENTO
• Visitas devem ser limitadas e instruídas quanto aos cuidados a serem
tomados dentro do quarto.
• Transporte de pacientes: Deve ser evitada a exposição do paciente a
qualquer fonte desinfecção; utilizar técnica empregada em isolamento
total para transporte de paciente.
Ex: Agranulocitose (até a remissão), doenças imunodepressoras
de uma maneira geral, certos pacientes recebendo terapia
imunossupressora (até o término da terapia), certos pacientes
com linfoma e leucemia (especialmente estágios finais da moléstia
de Hodgkin e leucemia aguda)..
ISOLAMENTO
..queimaduras e dermatites eczematosas, bolhosas ou vesiculares
não-infectadas, extensas e graves (até a cura evidente da
superfície da pele), recém-nascidos prematuros.
ISOLAMENTO
Isolamento Entérico:
• Destina-se a prevenir a transmissão de doenças por contato direto
ou indireto com fezes infectadas e objetos ou artigos
contaminados.
• É necessário: Quarto privativo necessário.
• Capa: Deve ser usada por todas as pessoas que entrarem no quarto.
• Luvas: Devem ser usadas por todas as pessoas que têm contato
direto com o paciente.
Ex: leptospirose, febre tifoide.
ISOLAMENTO
Isolamento Total ou Rigoroso (IT):
• Para casos de doenças altamente contagiosas e que requerem
cuidados completos.
• É necessário: Quarto privativo necessário o qual a porta deve ser
mantida fechada e com uma placa avisando Isolamento.
• Capas, luvas e máscaras devem ser usados por todas as pessoas que
entram no quarto.
• Lavagem de mãos, na entrada e saída do quarto, deve ser
obrigatória.
• Material utilizado no paciente deve ser adequadamente embalados
com duplo empacotamento ou devidamente identificados, antes de
serem enviados ao CME.
ISOLAMENTO
Ex: Candidíase (em berçário e para imunodeprimidos), Diferia,
Eczema vaccinatum, Enterecolite estafilocócica, Pneumonia
estreptocócica, queimaduras e feridas extensas infectadas por
Staphlococus aureus e Streptococcus do grupo A, Raiva, Rubéola
(Síndrome congênita), Varíola, Varicela-zoster e outras.
CLASSIFICAÇÃO DO LIXO
O lixo hospitalar ou resíduos de
serviço de saúde (RSS) são os
materiais descartados pelos
estabelecimentos de saúde sejam
hospitais, clínicas, laboratórios,
ambulatórios, farmácias, postos
de saúde, necrotérios, centros de
pesquisa.
CLASSIFICAÇÃO DO LIXO
O lixo hospitalar, também conhecido como resíduo hospitalar, é
formado por uma série de resíduos que são gerados nos ambientes
hospitalares tradicionais e também nos ambientes hospitalares
domésticos.
Por vir de ambientes hospitalares, esse tipo de lixo possui grande
risco de infecção ou contaminação.
Desta forma, é preciso que o lixo hospitalar tenha um tratamento
especial quanto ao seu destino, não podendo, em hipótese alguma
ser tratado como lixo comum.
CLASSIFICAÇÃO DO LIXO
• Nesse tipo de lixo temos as seringas, gazes, agulhas, fitas
para curativos, ataduras, restos de medicamentos, frascos,
algumas substâncias, como: Acetona, metanol, xileno e
outros.

• Geralmente o lixo hospitalar é acondicionado em sacos


plásticos, onde são jogados manualmente em pequenos
incineradores.
CLASSIFICAÇÃO DO LIXO
Como são classificados?
O lixo hospitalar é classificado em três tipos: Os resíduos
infecciosos, os resíduos especiais e os resíduos gerais ou comuns.
Vejamos agora cada um deles:

• Resíduos infecciosos:
Nessa classificação encontram-se os resíduos em estado sólido ou
semissólido, e líquidos que não podem ser lançados na rede pública
de esgotos.
Esses resíduos pertencem ao grupo 1, pois apresentam risco devido
à presença de agentes biológicos.
CLASSIFICAÇÃO DO LIXO
Entre eles temos: Sangue hemoderivados, excreções, secreções,
líquidos orgânicos, tecidos, órgãos, fetos, peças anatômicas,
filtros de gases aspirados de áreas contaminadas, objetos
perfurocortantes provenientes de estabelecimentos prestadores
de serviços de saúde entre outros.
CLASSIFICAÇÃO DO LIXO
•Resíduos especiais: Nessa classificação encontram-se os
radioativos compostos por materiais diversos expostos à
radiação, resíduos farmacêuticos, como medicamentos
vencidos e contaminados, e os resíduos químicos perigosos
(tóxicos, corrosivos, inflamáveis, mercúrio). Eles pertencem ao
grupo 2.
CLASSIFICAÇÃO DO LIXO
•Resíduos gerais ou comuns: Nessa classificação encontram-
se os materiais que vêm das áreas administrativas (resíduos
alimentares da produção de alimentos, áreas externas e jardins
entre outros). Estes pertencem ao grupo 3.
CLASSIFICAÇÃO DO LIXO
Para onde vai o lixo hospitalar?
Devido às suas especificidades, os estabelecimentos que
produzem esse tipo de lixo devem ter um responsável técnico,
devidamente registrado em conselho profissional, para o
gerenciamento de seus resíduos.
De acordo com a classificação de cada grupo, há um
procedimento diferente, veja:
CLASSIFICAÇÃO DO LIXO
•Grupo 1: O material perfurocortante deve ser embalado em
caixas de papelão reaproveitadas e adaptadas, os demais resíduos
desse grupo devem ser acondicionados em sacos plásticos
brancos grossos e resistentes com a simbologia de substância
infectante.
O destino desses é a incineração ou o aterro sanitário através do
sistema de coleta especial.
CLASSIFICAÇÃO DO LIXO
•Grupo 2: Os materiais desse grupo não podem ser dispostos no meio
ambiente sem um prévio tratamento ou reciclados. O material
farmacêutico é devolvido aos fabricantes conforme acordo na compra
no próprio material.

•Grupo 3: Os materiais como: Vidros, plásticos, papel, papelão,


metais e outros que são recicláveis, recebem embalagens próprias
conforme o tipo de material. São destinados à reciclagem interna ou à
venda como sucatas diversas, os restos alimentares in natura não
poderão ser encaminhados para a alimentação de animais.
CLASSIFICAÇÃO DO LIXO
• Se preocupar com a separação do lixo é uma responsabilidade de toda
a equipe, afinal, cuidar do planeta e criar meios de contribuir com sua
preservação, não é apenas uma ação para garantir um futuro melhor
para as próximas gerações, mas também uma forma de indulto a toda
degradação já causada a natureza.
• Pensar na administração inteligente do lixo possibilita, inclusive, um
melhor consumo de energia elétrica dos recursos naturais e garante
uma economia mais viável e sustentável. Nesse sentido, é ideal que
separemos todos os lixos que produzimos, inclusive o úmido e o seco,
pois são diferentes tipos de resíduo e apenas parte deles pode receber
uma destinação alternativa.
DIFERENÇA ENTRE LIXO ÚMIDO E
LIXO SECO
O lixo úmido é todo tipo de material que não possui mais utilização,
como: Restos de comida, papéis sujos, fraldas descartáveis, copos
quebrados e alguns tipos de copos descartáveis e até vidros utilizados
em janelas.
O lixo seco, por sua vez, é todo tipo de material que não esteja
contaminado ou sujo por outras substâncias orgânicas ou não. Em
outras palavras, são todos tipos de material que podem ser reciclados.
Entre eles, estão os principais materiais como papel, plástico, metal e
vidro, seguidos por embalagens de papelão, potes, garrafas, pregos e
latinhas, jornais e até as carcaças de materiais eletrônicos e
eletrodomésticos são classificados como lixo seco.
INCINERAÇÃO DOS RESÍDUOS
• A incineração é a ação mais executada no Brasil para resíduos
químicos como remédios, antibióticos e vacinas e a ação corresponde a
quase 59% do destino final, de acordo com dados da Abrelpe. Esse
processo na Silcon Ambiental começa com a retirada do lixo dentro
dos estabelecimentos de saúde.
• Diferentemente do lixo doméstico, eles não podem ficar expostos nas
calçadas ou em qualquer lugar a céu aberto, e não são recolhidos pelos
caminhões de coleta de lixo comum.
• Os estabelecimentos devem contratar uma empresa especializada no
recolhimento desses resíduos que oferecem riscos à saúde e ao meio
ambiente.
INCINERAÇÃO DOS RESÍDUOS
• Os sacos que armazenam os resíduos de saúde recebem um selo de
identificação da Silcon e são colocados em caminhões baú para
garantir que sejam descartados corretamente.
• Ao chegarem na sede da empresa, os sacos são abertos e o material
é contabilizado para informar ao gestor de resíduos do
estabelecimento que contratou o serviço, o número total de resíduos
descartados, possibilitando o controle do consumo dos materiais.
• Em seguida, o lixo é colocado manualmente em uma esteira onde
segue para um grande incinerador, para ser queimado.
INCINERAÇÃO DOS RESÍDUOS
A fumaça gerada pela queima dos resíduos é tratada através de filtros
nos equipamentos, que devolvem um vapor limpo para a atmosfera. As
cinzas provenientes do que foi incinerado são colocadas em
caminhões com revestimento hermético, totalmente vedado,
específicos para o transporte do material e para evitar contato com o
meio ambiente.
Os resíduos seguem para o aterro sanitário Essencis, localizado em
Caieiras, que atende as regiões de São Paulo e Grande São Paulo. É
um local específico que recebe apenas lixo oriundo de
estabelecimentos de saúde. O caminhão descarrega as cinzas
diretamente em uma espécie de vala.
INCINERAÇÃO DOS RESÍDUOS
O aterro possui um solo argiloso e
impermeável, revestido com três
camadas de PEAD, um plástico
polietileno de alta densidade e
resistente. É formado também por
uma camada de tecido grosso e
pedra rachão (usadas geralmente em
calçamentos, muros e drenagens)
para evitar qualquer contato dos
resíduos tóxicos com o solo e não
oferecer risco de contaminação.
INCINERAÇÃO DOS RESÍDUOS
A Anvisa permite que os estabelecimentos de saúde escolham
tecnologias para desinfetar os materiais. Pode ser incineração ou
esterilização. “Pela lei, o mais importante é matar o agente
contaminante”
O saco de lixo com materiais de saúde como algodão sujo, agulhas,
lâminas de bisturi, entre outros itens precisam ser armazenados em
um lugar seguro dentro dos hospitais e estabelecimentos de saúde
para que não fiquem em contato com os funcionários e os pacientes.
A coleta deve ser feita a cada 48 horas pela empresas especializadas
que atuam no tratamento desses resíduos.
INCINERAÇÃO DOS RESÍDUOS
Depois que são recolhidos, os sacos são transportados em
caminhões baú até a sede da Silcon, onde são abertos e enviados
para uma máquina que compactará os resíduos transformando-os
em um bloco rígido.
Em seguida, seguem por uma esteira até um grande forno que
esterilizará os materiais e matará os microrganismos contaminantes,
a uma temperatura superior a 120°C. Por fim, o bloco esterilizado
passará por uma máquina que fará a trituração dos resíduos.  
INCINERAÇÃO DOS RESÍDUOS
• “O material triturado é colocado pelos profissionais da Silcon em
uma caçamba metálica. Neste momento do processo, o resíduo
tratado não representa mais riscos à saúde e ao meio ambiente e
pode ser levado a um aterro sanitário comum para o descarte”.
• Existem outros materiais utilizados no dia a dia de uma clínica ou
hospital que não precisam seguir para o aterro sanitário e podem
ser reutilizados diversas vezes. “Os instrumentos podem ser
esterilizados pelo próprio estabelecimento, porém o que precisa
ser descartado é a lâmina que faz parte de um bisturi ou a agulha
de uma injeção de vidro”
ATENÇÃO AOS REMÉDIOS
• Não são apenas os resíduos de saúde que merecem atenção.
Medicamentos e itens de saúde vencidos ou sem uso também não
devem ser descartados no lixo comum, e tão pouco dentro de
vasos sanitários ou pias do banheiro como a maioria da
população costuma fazer.

• Essa prática é errada e tem maior probabilidade de contaminar o


solo e o lençol freático das cidades.
ATENÇÃO AOS REMÉDIOS
• O correto é encaminhar os remédios em pontos de coleta
 específicos, que atuam realizando o trabalho de logística
reversa como: Farmácias, drogarias e unidades básicas de saúde
da capital.

• Esses locais recebem e encaminham os medicamentos da forma


correta e sem risco de contaminação.
• Faça a sua parte e procure um ponto de coleta mais próximo de
sua casa.
Considerações Gerais sobre: HIGIENE
• A manutenção da higiene em um estabelecimento de saúde é de
extrema importância para garantir a segurança, o bem-estar e o
conforto dos pacientes e de seus acompanhantes e dos
profissionais de saúde que ali atuam. 
• Neste contexto, a atuação do serviço de limpeza e desinfecção
dos hospitais tem grande relevância, pois possui forte influência
na prevenção de complicações relacionados às falhas nas
técnicas de higiene, o que não exclui a responsabilidade de
profissionais de saúde e pacientes na manutenção de um
ambiente limpo e seguro.
Considerações Gerais sobre: HIGIENE
• A higienização hospitalar diz respeito a todas as técnicas de
limpeza, desinfecção e esterilização utilizadas em todos
os ambientes internos do hospital. Diferentes procedimentos são
utilizados de acordo com o risco de infecção do ambiente
(centro cirúrgico, UTIs, enfermarias, ambulatórios, áreas
administrativas).
• O principal objetivo da higienização hospitalar é o de prevenir a
ocorrência de infecções relacionadas à assistência à saúde
(IRAS), isto é, aquelas adquiridas por meio de procedimentos de
saúde ou durante a internação hospitalar.
Considerações Gerais sobre: HIGIENE
No ambiente hospitalar, diversos fatores que favorecem a
contaminação podem ser minimizados com o uso de técnicas
eficazes de limpeza e desinfecção. Esses fatores são:
• Contato das mãos dos profissionais com superfícies;
• Falha na utilização de técnicas básicas de higiene pelos
profissionais;
• Superfícies úmidas ou molhadas;
• Superfícies empoeiradas;
• Falha na limpeza de matéria orgânica.
Considerações Gerais sobre: HIGIENE
• Por outro lado, medidas simples empregadas no ambiente
ajudam na prevenção de contaminação cruzada entre os
pacientes internados.
• Reduzir as IRAS é necessário, pois elas são responsáveis por
aumentar o tempo de internação, a morbidade e a mortalidade
dos pacientes internados, além de elevar os custos do cuidado. 
Considerações Gerais sobre: HIGIENE
Etapas da higienização: Diferentes procedimentos antimicrobianos são
utilizados dentro do hospital para a manutenção da higiene. Cada
procedimento precisa ser compreendido, para que possa ser aplicado de
forma correta em cada situação.
• Limpeza
A limpeza diz respeito à remoção de sujidades e detritos de forma
mecânica, a fim de reduzir a população microbiana de um ambiente. É o
primeiro passo em qualquer procedimento de higienização. Os métodos
de limpeza são determinados de acordo com o tipo de superfície e a
presença de matéria orgânica (sangue, fluidos corporais etc.).
Considerações Gerais sobre: HIGIENE
A varredura e a espanação seca são contraindicadas em qualquer área do
hospital, pois espalham poeira e micro-organismos no ambiente. Deve-
se utilizar a varredura molhada, com panos e esfregões.
• Desinfecção
O processo de desinfecção inclui a destruição dos micro-organismos
presentes em superfícies ou objetos, por meio da aplicação de produtos
químicos ou reações físicas. A desinfecção pode ser de baixo, médio ou
alto nível, de acordo com o uso do material desinfectado (estetoscópios,
equipamentos de assistência respiratória, laringoscópio etc.). Os
principais produtos químicos usados para a desinfecção hospitalar são
hipoclorito de sódio, formaldeído, compostos fenólicos e iodo.
IOSSEGURANÇA NO SERVIÇO DA ENFERMAGEM
Considerando a necessidade da realização frequente e correta da
higienização das mãos por parte dos profissionais que compõem o
Serviço de Enfermagem, para garantir a segurança desses profissionais
e da comunidade acadêmica assistida.
IOSSEGURANÇA NO SERVIÇO DA ENFERMAGEM
Para prevenir a transmissão de microrganismos pelas mãos, são
essenciais três elementos:
IOSSEGURANÇA NO SERVIÇO DA ENFERMAGEM
Podem ser utilizados como agentes tópicos para a higienização das
mãos: O sabonete comum e os antissépticos (álcool, clorexidina,
iodo/iodóforos e triclosan).
Considerando o perfil das atividades do Serviço de Enfermagem, o
sabonete comum e o álcool são os produtos utilizados com mais
frequência, tendo em vista as atividades realizadas, contudo cada
profissional deverá, de acordo com a realidade do seu campus, avaliar
as indicações, custos e benefícios dos respectivos produtos para
aquisição, levando sempre em consideração as normas de
biossegurança.
IOSSEGURANÇA NO SERVIÇO DA ENFERMAGEM
Podem ser utilizados como agentes tópicos para a higienização das
mãos: O sabonete comum e os antissépticos (álcool, clorexidina,
iodo/iodóforos e triclosan).
Considerando o perfil das atividades do Serviço de Enfermagem, o
sabonete comum e o álcool são os produtos utilizados com mais
frequência, tendo em vista as atividades realizadas, contudo cada
profissional deverá, de acordo com a realidade do seu campus, avaliar
as indicações, custos e benefícios dos respectivos produtos para
aquisição, levando sempre em consideração as normas de
biossegurança.
IOSSEGURANÇA NO SERVIÇO DA ENFERMAGEM
IOSSEGURANÇA NO SERVIÇO DA ENFERMAGEM
IOSSEGURANÇA NO SERVIÇO DA ENFERMAGEM
IOSSEGURANÇA NO SERVIÇO DA ENFERMAGEM
IOSSEGURANÇA NO SERVIÇO DA ENFERMAGEM
IOSSEGURANÇA NO SERVIÇO DA ENFERMAGEM
IOSSEGURANÇA NO SERVIÇO DA ENFERMAGEM
EXERCÍCIOS
1. Conceitue Biossegurança.
2. Cite quais são as ações municipais de controle as infecções:
3. Qual a diferença entre técnicas assépticas e anticépticas?
4. O que compete a coordenação Municipal de controle a infecção?
5. Quais são as doenças que é necessário utilizar o isolamento
respiratório?
6. Qual a diferença de lixo húmido para lixo seco?
7. Como é classificado o lixo hospitalar? Fala um pouco sobre cada
um deles
8. Quais são as medidas de isolamento total ou rigoroso?
EXERCÍCIOS
10. Cite exemplos de resíduos especiais caracterizados como grupo 2.
11. Quais são os elementos essenciais para prevenção de transmissão
de microrganismos pelas mãos?
12. Qual a diferença de desinfecção para limpeza?
13. Em quanto tempo a coleta deve ser feita pelas empresas
especializadas que atuam no tratamento de resíduos?
14. O que são IRAS e como preveni-las?
15. Fale sobre o aterro e como faz para evitar a contaminação dos
resíduos com o solo?
OBRIGADA!
VOCÊ TEM ALGUMA DUVIDA ?

EMAIL: biancaarauj0@yahoo.com
WHATSAPP: 71 987868660

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