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INFECÇÕES

BACTERIANAS
Difteria
Tétano acidental
Tétano neonatal
Coqueluche
INFECÇÕES BACTERIANAS

DIFTERIA
DEFINIÇÃO AGENTE
Doença toxiinfecciosa aguda, ETIOLÓGICO
contagiosa, potencialmente letal, Corynebacterium
imunoprevenível, causada por bacilo diphtheriae, bacilo
toxigênico, que frequentemente se gram-positivo.
aloja nas amígdalas, faringe, laringe,
fossas nasais e, ocasionalmente, em
outras mucosas e na pele. É
caracterizada por apresentar placas
pseudomembranosas típicas.

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INFECÇÕES BACTERIANAS

DIFTERIA
PERÍODO DE
TRANSMISSIBILIDADE TRANSMISSÃO
PERÍODO DE
Por gotículas
INCUBAÇÃO Em média, até duas
(transmissão direta)
semanas após o início dos
sintomas. A Por fômites
Em geral de 1 antibioticoterapia adequada (transmissão indireta)
a 6 dias, elimina, na maioria dos Leite cru –
casos, o bacilo diftérico da raramente
podendo ser orofaringe, 24 a 48 horas
(transmissão
mais longo. após sua introdução.
indireta)

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INFECÇÕES BACTERIANAS

DIFTERIA
SINTOMAS
A manifestação clínica mais comum é o surgimento de
placas pseudomembranosas branco-acinzentadas,
aderentes, que se instalam nas amígdalas.
Podem se localizar também na faringe, laringe e nas
fossas nasais.
Com menos frequência podem se localizar na
conjuntiva, na pele, no conduto auditivo, no pênis, na
vulva e no cordão umbilical.

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INFECÇÕES BACTERIANAS

DIFTERIA
SINTOMAS
Quadro geral:
Prostração
Palidez
Febre baixa (37,5 a 38,5 C)
Dispneia
Taquipneia

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INFECÇÕES BACTERIANAS

DIFTERIA
FORMAS CLÍNICAS
• Faringoamigdaliana ou faringotonsilar (angina diftérica)
Mais comum
Nas primeiras horas da doença observa-se discreto aumento de
volume das amígdalas, além de hiperemia em toda faringe.
Em seguida surgem placas esbranquiçadas ou amarelo-
acinzentadas. Essas placas se estendem pelas amígdalas,
recobrindo-as e, frequentemente invadem estruturas vizinhas como
úvula, palato mole e retrofaringe adquirindo aspecto necrótico.
O estado do paciente agrava-se, com a evolução da doença.

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INFECÇÕES BACTERIANAS

DIFTERIA
FORMAS CLÍNICAS
• Difteria hipertóxica (difteria maligna)
Casos graves, intensamente tóxicos
Observa-se placas de aspecto necrótico que ultrapassam os
limites das amígdalas e comprometem estruturas vizinhas.
Há aumento dos gânglios da cadeia cervical e edema
periganglionar, pouco doloroso à palpação, caracterizando o
pescoço taurino.

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DIFTERIA
FORMAS CLÍNICAS
• Rinite diftérica (difteria nasal)
É mais frequente em lactentes, sendo, na maioria das
vezes, concomitante à angina diftérica.
Desde o início observa-se secreção nasal
serossanguinolenta, geralmente unilateral, podendo ser
bilateral, que provoca lesões nas bordas do nariz e no lábio
superior.

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DIFTERIA
FORMAS CLÍNICAS
• Laringite diftérica (difteria laríngea)
Na maioria dos casos, a doença se inicia na região da
orofaringe dos que são vistos na faringe diftérica, são: tosse,
rouquidão, disfonia e dificuldade respiratória progressiva,
podendo evoluir para insuficiência respiratória aguda.
Em casos raros, pode haver comprometimento isolado
da laringe, o que dificulta o diagnóstico.

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DIFTERIA
FORMAS CLÍNICAS
• Difteria cutânea
Apresenta-se sob a forma de úlcera arredondada, com
exsudato fibrinopurulento e bordas bem demarcadas que,
embora profunda, não alcança o tecido celular subcutâneo.
Devido à pouca absorção da toxina pela pele, a lesão
ulcerada de difteria pode se tornar subaguda ou crônica e
raramente é acompanhada de repercussões cutâneas.
No entanto, seu portador constitui-se em reservatório
e disseminador do bacilo diftérico, daí sua importância na
cadeia epidemiológica da doença.
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INFECÇÕES BACTERIANAS

DIFTERIA
FORMAS CLÍNICAS
• Outras formas clínicas
Apesar de raro, o bacilo diftérico pode acometer a
vagina (ulcerações e corrimento purulento), o ouvido (processo
inflamatório exsudativo do duto auditivo externo) e conjuntiva
ocular (a infecção pode ser inaparente ou manifestar-se sob a
forma de conjuntivite aguda, com eventual formação da
membrana).

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DIFTERIA
COMPLICAÇÕES
Miocardite
Neurite
Insuficiência Renal Grave

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INFECÇÕES BACTERIANAS

DIFTERIA
DIAGNÓSTICO - SWAB NASAL
- Após a coleta, estriar o swab na superfície inclinada do meio
de transporte e, a seguir, introduzir na base do meio de
transporte (meio semissólido RL).
- Identificar o tubo com o nome e a idade, indicando se é caso
suspeito ou comunicante, bem como a data e o horário da
coleta.

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DIFTERIA
DIAGNÓSTICO - SWAB NASAL
A secreção nasofaríngea deverá ser coletada introduzindo o
swab na narina até encontrar resistência na parede posterior
da nasofaringe, realizando movimentos rotatórios. Coletar o
material de uma narina

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INFECÇÕES BACTERIANAS

DIFTERIA
DIAGNÓSTICO - SWAB NASAL
Transporte do material coletado
- Na impossibilidade de um encaminhamento imediato após
a coleta, os materiais deverão ser incubados em estufa a
37°C por um período máximo de 24 horas, sendo
encaminhados em temperatura ambiente.

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INFECÇÕES BACTERIANAS

DIFTERIA
•TRATAMENTO
O tratamento da difteria é feito com o soro antidiftérico
(SAD) associado a antibioticoterapia, sendo o principal
antibiótico benzetacil.

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INFECÇÕES BACTERIANAS

DIFTERIA
•PREVENÇÃO

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INFECÇÕES BACTERIANAS

DIFTERIA
•VACINAÇÃO
No Programa Nacional de Imunização (PNI) são
administradas três vacinas para proteção contra a Difteria, que
são:
Pentavalente (DTP + Hib + Hepatite B)
Tríplice Bacteriana (DTP)
Dupla Adulto (dT)

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INFECÇÕES BACTERIANAS

DIFTERIA
•VACINAÇÃO - PENTAVALENTE
1º dose: 2 meses de idade
2º dose: 4 meses de idade
3º dose: 6 meses de idade

Composição:
Microorganismos inativados
Dose:
0,5 ml
Via de aplicação:
Intramuscular

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INFECÇÕES BACTERIANAS

DIFTERIA
•VACINAÇÃO - TRÍPLICE BACTERIANA
1º dose: 15 meses de idade
2º dose: 4 anos de idade

Composição:
Microorganismos inativados
Dose:
0,5 ml
Via de aplicação:
Intramuscular

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INFECÇÕES VIRAIS

SARAMPO
•VACINAÇÃO - DUPLA ADULTO
Uma dose a cada dez anos.

Composição:
Microorganismos inativados
Dose:
0,5 ml
Via de aplicação:
Intramuscular

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INFECÇÕES BACTERIANAS

DIFTERIA
•VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA IMEDIATA

IMEDIATA PARA: SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE (SMS)


SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE (SES)

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TÉTANO ACIDENTAL

D EF I N I Ç ÃO
Doença infecciosa aguda não contagiosa, prevenível por vacina,
causada pela ação de exotoxinas produzidas pelo Clostridium tetani
(C. tetani), que provocam um estado de hiperexcitabilidade do
sistema nervoso central.

AG EN T E ET IOLÓG I C O
Clostridium tetani (C. tetani), bacilo gram-positivo esporulado.
TÉTANO ACIDENTAL

P ER Í O D O D E IN C U B AÇ ÃO
Em média, de 5 a 15 dias, podendo variar de 3 a 21 dias. Quanto
menor for o tempo de incubação, maior a gravidade e pior o
prognóstico.

P ER Í O D O D E T RAN S MIS S IBILID AD E


Não é doença contagiosa, portanto, não existe transmissão de
pessoa a pessoa.
TÉTANO ACIDENTAL

T R AN S M I S S Ã O
Pelo contato dos esporos em ferimentos superficiais ou
profundos.
TÉTANO ACIDENTAL

S I N T O M AS
Hipertonias musculares mantidas, localizadas ou
generalizadas, ausência de febre ou febre baixa, hiperreflexia
profunda e contraturas paroxísticas que se manifestam à
estimulação do paciente (estímulos táteis, sonoros, luminosos ou
alta temperatura ambiente).
Em geral, o paciente se mantém consciente e lúcido.
TÉTANO ACIDENTAL

S I N T O M AS
Os sintomas iniciais costumam ser relacionados com a
dificuldade de abrir a boca (trismo e riso sardônico) e de
deambular, devido à hipertonia muscular correspondente. Com a
progressão da doença, outros grupos musculares são acometidos.
Pode haver dificuldade de deglutição (disfagia), rigidez de nuca,
rigidez paravertebral (pode causar opistótono), hipertonia da
musculatura torácica, de músculos abdominais e de membros
inferiores.
TÉTANO ACIDENTAL

S I N T O M AS
As contraturas paroxísticas ou espasmos acontecem sob a
forma de abalos tonicoclônicos, que variam em intensidade e
intervalos, de acordo com a gravidade do quadro.
A hipertonia torácica, a contração da glote e as crises
espásticas podem determinar insuficiência respiratória, causa
frequente de morte nos doentes de tétano.
Nas formas mais graves, ocorre hiperatividade do sistema
autônomo simpático (disautonomia), com taquicardia, sudorese
profusa, hipertensão arterial, bexiga neurogênica e febre. Tais
manifestações agravam o prognóstico da doença.
TÉTANO ACIDENTAL

T R AT AM E N T O
Sempre que houver lesão da pele/mucosa, a pessoa deve lavar o
local com água e sabão e procurar o serviço de saúde mais próximo
para avaliar a necessidade de utilização de vacina ou soro.

Os princípios básicos do tratamento hospitalar do tétano são:


- sedação do paciente;
- neutralização da toxina tetânica;
- debridamento do foco infeccioso para eliminação do C. tetani.
- antibioticoterapia e uso do soro antitetânico (SAT);
- medidas gerais de suporte
TÉTANO ACIDENTAL

VAC I N AÇ ÃO
No Programa Nacional de Imunização (PNI) são
administradas três vacinas para proteção contra o Tétano, que
são:
Pentavalente (DTP + Hib + Hepatite B)
Tríplice Bacteriana (DTP)
Dupla Adulto (dT)
TÉTANO ACIDENTAL

VAC I N AÇ ÃO - P EN T AVALEN T E

1º dose: 2 meses de idade


2º dose: 4 meses de idade
3º dose: 6 meses de idade

Composição:
Microorganismos inativados
Dose:
0,5 ml
Via de aplicação:
Intramuscular
TÉTANO ACIDENTAL

VAC I N AÇ ÃO - TRÍPLIC E BAC T ERIAN A

1º dose: 15 meses de idade


2º dose: 4 anos de idade

Composição:
Microorganismos inativados
Dose:
0,5 ml
Via de aplicação:
Intramuscular
TÉTANO ACIDENTAL

VAC I N AÇ ÃO - DU P LA AD U LT O

Uma dose a cada dez anos.

Composição:
Microorganismos inativados
Dose:
0,5 ml
Via de aplicação:
Intramuscular
TÉTANO ACIDENTAL

VI G I LÂN C I A EPID EMIOLÓG IC A


NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA IMEDIATA

IMEDIATA PARA: SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE (SMS)


INFECÇÕES BACTERIANAS

TÉTANO NEONATAL

•DEFINIÇÃO
Doença infecciosa aguda, grave, não contagiosa, que acomete o
recém-nascido nos primeiros 28 dias de vida, tendo como
manifestação clínica inicial a dificuldade de sucção, irritabilidade e
choro constante.

•AGENTE ETIOLÓGICO
Clostridium tetani (C. tetani), bacilo gram-positivo esporulado.

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INFECÇÕES BACTERIANAS

TÉTANO NEONATAL

•PERÍODO DE INCUBAÇÃO
Aproximadamente 7 dias, podendo variar de 2 a 28 dias.

•PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE

Não é doença contagiosa, portanto, não existe transmissão de pessoa a


pessoa.

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INFECÇÕES BACTERIANAS

TÉTANO NEONATAL

•TRANSMISSÃO
Por contaminação, durante a manipulação do cordão umbilical
ou por meio de procedimentos inadequados realizados no coto
umbilical, quando se utilizam substâncias, artefatos ou instrumentos
contaminados com esporos.
Aproximadamente 7 dias, podendo variar de 2 a 28 dias.

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INFECÇÕES BACTERIANAS

TÉTANO NEONATAL

•SINTOMAS
O recém-nascido apresenta choro constante, irritabilidade,
dificuldade para mamar e abrir a boca, decorrente da contratura
dolorosa dos músculos da mandíbula (trismo), seguida de rigidez de
nuca, tronco e abdome.

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INFECÇÕES BACTERIANAS

TÉTANO NEONATAL

•SINTOMAS
Evolui com hipertonia generalizada, hiperextensão dos membros
inferiores e hiperflexão dos membros superiores, com as mãos
fechadas, flexão dos punhos (atitude de boxeador), paroxismos
de contraturas, rigidez da musculatura dorsal (opistótono) e
intercostal, causando dificuldade respiratória.

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INFECÇÕES BACTERIANAS

TÉTANO NEONATAL

•SINTOMAS
Os espasmos são desencadeados ao menor estímulo (tátil,
luminoso, sonoro, por temperaturas elevadas) ou surgem
espontaneamente. Com a piora do quadro clínico, o recém-
nascido deixa de chorar, respira com dificuldade e as crises de
apneia passam a ser constantes, podendo levar ao óbito.
O coto umbilical pode-se apresentar normal ou com
características de infecção, que dura cerca de 2 a 5 dias.

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INFECÇÕES BACTERIANAS

TÉTANO NEONATAL

•TRATAMENTO
Hospitalização imediata em UTI Neonatal
- isolamento sonoro e de luminosidade;
- sedação antes de qualquer procedimento;
- manutenção de vias aéreas permeáveis;
-utilização de IGHAT (Imunoglobulina Humana Antitetânica), e em
caso de indisponibilidade o uso de SAT (Soro Antitetânico);
- antibioticoterapia.

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INFECÇÕES BACTERIANAS

TÉTANO NEONATAL

•IMUNIZAÇÃO - TRÍPLICE BACTERIANA


ACELULAR (DTPA)

Toda gestante precisa tomar uma dose a cada gestação, após a


vigésima semana de gestação.

Composição:
Microorganismos inativados
Dose:
0,5 ml
Via de aplicação:
Intramuscular

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INFECÇÕES BACTERIANAS

TÉTANO NEONATAL

•IMUNIZAÇÃO - TRÍPLICE BACTERIANA


ACELULAR (DTPA)
Indicada aos profissionais de saúde, principalmente os que
trabalham diretamente com recém nascidos, em substituição a dose
de reforço de Dupla Adulto.

Composição:
Microorganismos inativados
Dose:
0,5 ml
Via de aplicação:
Intramuscular
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INFECÇÕES BACTERIANAS

TÉTANO NEONATAL

•NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA

NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA IMEDIATA

IMEDIATA PARA: SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE (SMS)

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COQUELUCHE

D EF I N I Ç ÃO

Doença bacteriana, infecciosa aguda, de alta transmissibilidade, de


distribuição universal. Importante causa de morbimortalidade
infantil. Compromete especificamente o aparelho respiratório
(traqueia e brônquios) e se caracteriza por paroxismos de tosse
seca.
Em lactentes, pode resultar em um número elevado de
complicações e até em morte.
AG EN T E ET IOLÓG I C O

Bordetella pertussis, bacilo gram-negativo.


COQUELUCHE

P ER Í O D O D E IN C U B AÇ ÃO

Em média, de 5 a 10 dias, podendo variar de 4 a 21 dias, e


raramente, até 42 dias.

P ER Í O D O D E T RAN S MIS S IBILID AD E

Do 5o dia após a exposição do doente até a 3a semana do início


das crises paroxísticas (acessos de tosse típicos da doença). Em
lactentes menores de 6 meses, pode prolongar-se por até 4 ou 6
semanas após o início da tosse.
COQUELUCHE

T R AN S M I S S Ã O

Ocorre, principalmente, pelo contato direto entre a pessoa


doente e a pessoa suscetível, por meio de gotículas de
secreção da orofaringe eliminadas durante a fala, a tosse e o
espirro.
Em alguns casos, pode ocorrer a transmissão por objetos
recentemente contaminados com secreções de pessoas
doentes, mas isso é pouco frequente, pela dificuldade de o
agente sobreviver fora do hospedeiro.
COQUELUCHE

S I N T O M AS - F AS E C AT ARRAL

Com duração de uma a duas semanas, inicia-se com


manifestações respiratórias e sintomas leves (febre pouco
intensa, mal-estar geral, coriza e tosse seca), seguidos pela
instalação gradual de surtos de tosse, cada vez mais intensos e
frequentes, evoluindo para crises de tosses paroxísticas.
COQUELUCHE

S I N T O M AS - F AS E PAROX ÍS T IC A

Geralmente é afebril ou com febre baixa. Apresenta como


manifestação típica os paroxismos de tosse seca
caracterizados por crise súbita, incontrolável, rápida e curta,
com cerca de cinco a dez tossidas em uma única expiração.
A frequência e a intensidade dos episódios de tosse paroxística
aumentam nas duas primeiras semanas e, depois, diminuem
paulatinamente. Essa fase dura de duas a 6 semanas.
COQUELUCHE

S I N T O M AS - F AS E D E C ON VALES C EN Ç A

Os paroxismos de tosse desaparecem e dão lugar a


episódios de tosse comum. Essa fase persiste por duas a 6
semanas e, em alguns casos, pode se prolongar por até 3
meses.
COQUELUCHE

C O M P LI CAÇ ÕES

Respiratórias – pneumonia por B. pertussis, pneumonias por outras


etiologias, ativação de tuberculose latente, atelectasia, bronquiectasia,
enfisema, pneumotórax, ruptura de diafragma.

Neurológicas – encefalopatia aguda, convulsões, coma, hemorragias


intracerebrais, hemorragia subdural, estrabismo e surdez.

Outras –hemorragias subconjuntivais, otite média por B. pertussis,


epistaxe, edema de face, úlcera do frênulo lingual, hérnias (umbilicais,
inguinais e diafragmáticas), conjuntivite, desidratação e/ou desnutrição.
COQUELUCHE

D I AG N Ó S T IC O - S W AB N AS AL

A secreção nasofaríngea deverá ser coletada introduzindo


o swab na narina até encontrar resistência na parede
posterior da nasofaringe, realizando movimentos rotatórios.
Coletar o material de uma narina
COQUELUCHE

D I AG N Ó S T IC O - S W AB N AS AL

Após a coleta, estriar o swab na superfície inclinada do


meio de transporte e, a seguir, introduzir na base do meio
de transporte (meio semissólido RL).
- Identificar o tubo com o nome e a idade, indicando se é
caso suspeito ou comunicante, bem como a data e o
horário da coleta.
COQUELUCHE

D I AG N Ó S T IC O - S W AB N AS AL

Transporte do material coletado


- Na impossibilidade de um encaminhamento imediato após
a coleta, os materiais deverão ser incubados em estufa a
35-37°C por um período máximo de 48 horas, sendo
encaminhados em temperatura ambiente.
- Se o período de transporte do material pré-incubado
exceder 4 horas ou se a temperatura ambiente local for
elevada, recomenda-se o transporte sob refrigeração.
COQUELUCHE

T R AT AM E N T O

Antibioticoterapia com Azitromicina e Claritromicina e alta


vigilância para as complicações respiratórias.
COQUELUCHE

T R AT AM E N T O

Mulheres no último mês de gestação ou puérperas, que tiveram


contato com caso suspeito ou confirmado e apresentarem tosse
por 5 dias ou mais, independente da situação epidemiológica,
devem realizar o tratamento para coqueluche. Além de gestantes
e puérperas, recém-nascidos também deverão ser tratados.
COQUELUCHE

T R AT AM E N T O

Para crianças menores de 1 ano, pode-se tornar necessária a


indicação de oxigenoterapia, aspiração de secreção
oronasotraqueal, assistência ventilatória não invasiva ou, em
casos mais graves, ventilação mecânica, assim como drenagem
de decúbito, hidratação e/ou nutrição parenteral.
COQUELUCHE

P R EVEN Ç ÃO
COQUELUCHE

VACINAÇÃO
No Programa Nacional de Imunização (PNI) são administradas
três vacinas para proteção contra a Coqueluche, que são:
Pentavalente (DTP + Hib + Hepatite B)
Tríplice Bacteriana (DTP)
Tríplice Bacteriana acelular (DTPa)
COQUELUCHE

VACINAÇÃO - PENTAVALENTE
1º dose: 2 meses de idade
2º dose: 4 meses de idade
3º dose: 6 meses de idade

Composição:
Microorganismos inativados
Dose:
0,5 ml
Via de aplicação:
Intramuscular
COQUELUCHE

VACINAÇÃO - TRÍPLICE BACTERIANA


1º dose: 15 meses de idade
2º dose: 4 anos de idade

Composição:
Microorganismos inativados
Dose:
0,5 ml
Via de aplicação:
Intramuscular
COQUELUCHE

VACINAÇÃO - TRÍPLICE BACTERIANA ACELULAR


Administrada nas gestantes após a 20º semana de gestação e
nos profissionais de saúde que trabalham com recém-nascidos.

Composição:
Microorganismos inativados
Dose:
0,5 ml
Via de aplicação:
Intramuscular
COQUELUCHE

VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA IMEDIATA

IMEDIATA PARA: SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE (SMS)


SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE (SES)
DÚVIDAS?

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