Corynebacterium

Bacilos Gram positivos:

Corynebacterium, Bacillus e Listeria • O gênero inclui diversos comensais humanos usualmente inofensivos.

• Corynebacterium diphtheriae, causador de doença mediada por toxina, a Difteria.

Prof. Andrey G Sacramento

Características Características

• São pequenos bacilos Gram-positivo • Apresentam grânulos metacromáticos por

• Pleomórficos (semelhante a letras
chinesas ou letras como "V", "Y" ou
"X")
• Não capsulados
meio da coloração de Albert-Laybourn
• A coloração de Albert
- Solução 1 (azul de toluidina, verde malaquita,
ácido acético glacial e álcool)

- Solução 2 (Iodo e iodeto de potássio na água)

*Os grânulos metacromáticos coram de preto

azulado
coloração de Albert-Laybourn
 Bacteriófago
Características

• C. diphtheriae está presente no trato respiratório, em feridas ou na pele de

pessoas infectadas ou portadores saudáveis.

• É transmitido por gotículas ou por contato com indivíduos suscetíveis.

• Os bacilos crescem nas membranas mucosas ou em abrasões da pele

• A toxina diftérica é o principal fator de virulência de C. diphtheria e que pode ser

letal em uma dose de 0,1 μg / kg de peso corporal.

• O gene que codifica a exotoxina é introduzido nas cepas de C. diphtheriae por um

bacteriófago

Doenças Doenças

• Difteria respiratória • Difteria cutânea

- As bactérias se multiplicam nas células epiteliais na faringe ou superfícies
adjacentes e causam danos localizados como resultado da atividade de
exotoxina
- dor de garganta, faringite exsudativa que evolui para uma pseudomembrana
espessa
- Os linfonodos no pescoço aumentam e pode haver edema acentuado de
todo o pescoço, com distorção das vias aéreas, frequentemente referido como
“pescoço de touro”.
- É adquirida através do contato da pele com outras pessoas infectadas.
- A bactéria coloniza a pele e penetra no tecido subcutâneo por meio de
fissuras na pele
- Uma pápula se desenvolve primeiro e depois evolui para uma úlcera crônica
que não cicatriza, às vezes coberta por uma membrana acinzentada
- Os sinais sistêmicos podem se desenvolver.

- Em pacientes gravemente enfermos, as complicações cardíacas (necrose dos

músculos do coração) e neurológicas (desmilenação)
 Tratamento
• A administração intravenosa precoce de antitoxina específica contra
a toxina formada pelos organismos
• A injeção intramuscular pode ser usada em casos leves.
• Os medicamentos antimicrobianos (penicilina, eritromicina,
macrolídeos e aminoglicosídeos) inibem o crescimento dos bacilos da
difteria.
• Os pacientes devem ser colocados em isolamento estrito,
acompanhados por uma equipe com história de imunização
documentada.
Bacillus
• Bacillus anthracis, causador do antraz é usado como arma
biológica
• Bacillus cereus, causador de gastroenterite
• Bastonetes (bacilos) Gram-positivas
• Produtoras de endósporos (esporos internos à bactéria)
Prevenção e controle
• A imunização ativa na infância com toxóide diftérico produz níveis de
antitoxina que geralmente são adequados até a idade adulta.
• Toxóides diftéricos são comumente combinados com toxóide tetânico (Td) e
com uma vacina celular contra coqueluche (DPTa) como uma única injeção
para ser usada na imunização inicial de crianças.
• A prevenção vão limitar a circulação dos bacilos da difteria toxigênicos na
população e manter o nível mais alto possível de imunização ativa.
• Repouso no leito, isolamento para prevenir disseminação secundária e
manutenção de uma via aérea aberta em pacientes com difteria respiratória
são importantes.
• A incidência da doença no Brasil é bem pequena, havendo menos de 50 casos
por ano, que caracteriza a doença como muito rara.
Formulação do endósporos por
esporulação
 Doença Doença
Antraz cutâneo

• Se manifesta inicialmente por prurido na pele exposta ao agente seguido do aparecimento de lesões
confluentes: pápulas, pústulas, vesículas e úlceras indolores que em dois a seis dias podem transformar-
se em escaras enegrecidas.

• Os microrganismos podem invadir os linfonodos regionais e, então, a circulação geral, levando a uma
septicemia fatal.

• A taxa de mortalidade geral no antraz cutâneo não-tratado é de cerca de 20%.

Doença Doença

Para entrar nos pulmões, onde podem germinar, os esporos devem ser muito
pequenos - de 1 a 5 mícrons (milionésimos de metro). De acordo com um
relatório sobre antraz publicado pela American Medical Association, pelo menos
2.500 esporos devem ser inalados para causar uma infecção
 Bacillus cereus
• São bacilos Gram-positivos com extremidades quadradas.

• Não são encapsulados

• Esporos centrais

• Flagelos peritríquio
 Bacillus cereus
• São prejudiciais aos seres humanos e causam intoxicação alimentar
"síndrome do arroz frito"

• Beta-hemolítica

• Toxina cereulida (enterotoxina)

https://revistagalileu.globo.com/Socied
ade/noticia/2019/01/estudante-morre-
apos-comer-macarrao-feito-5-dias-
antes.html
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3232990/

https://www.youtube.com/watch?v=AaBHWRMzSRo