Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Animais de Companhia
Aluna: Camila Coelho
Etiologia: Sarcoptes sacbeiei canis OBS. Não pode usar em animais com menos
de 2 meses de idade e não pode usar em certas
Para o ciclo parasitário completo precisa ser raças como por ex. Collie NESSA DOSE
o específico, porém outros podem ACARICÍDA.
contaminar mas sem o ciclo parasitário o Selamectina – mesma dose de controle
completo. de pulga e carrapato – ds preconizada a
cada 15 dias)
Principais características o Moxidectina – mesma dose de controle
de pulga e carrapato, porém a cada 28
o Prurido (sintoma mais marcante) – dias ou 0,2-0,4 mg/kg a cada 14 dias
mecânica (ácaros fazendo VO
o Isoxazolinas – medicamentos para
controle de pulgas e carrapatos, porém 3. Otoacaríase
sabe-se que tem atuação em algumas
espécies de ácaros (ex. Fluralaner) Etiologia: Otodectes cynotis – acomete cão,
gato e animais silvestres.
Importante: Todos os animais da casa
precisam ser tratados. O animal Características:
contaminado precisa ficar em um local o Faz lesão dentro da orelha externa, sob
restrito com fácil higienização, e sem o epitélio
tecido no local – se tiver em local com o Causa muito prurido otológico
tecido precisa lavar com água fervendo o E otite ceruminosa – primeiro sinal de
e todo tia trocar pra não ter irritação
recontaminação. o Não faz lesão em pele
Diagnóstico:
o Determinar os fatores primários/
predisponentes
o Se tem ou não fatores secundários
(infecção)
o Identificar se tem fatores perpetuantes
que estão alterando a estrutura do canal
e da um prognóstico reservado.
o Quadro agudo ou crônico
o Medicamentos usados (anteriormente)
Otoendoscopia:
o Se tem diagnóstico de dermatopatias
o Procedimento com otoendoscópio que
o Mesma anamnese de diagnóstico
observa amplificadamente a imagem do
dermatológico ouvido
o Contactantes: se outros também tem os o Pode passar sonda, pinça…
sintomas, para investigar os parasitas o Não para diagnóstico clínico.
o Manejo do animal: higiênico (nadador?
Como protege a orelha na hora do
banho? Se usa produtos de limpeza do
ouvido…)
Exame físico:
o Exame físico geral: por mais purulenta
que seja a otite externa, o animal não
apresenta nenhum sinal sistêmico.
Logo: se apresenta febre, dor… é uma
Ouvido com otite o Tratamento tópico: não existe uma
severa. única preparação otológica que será
efetiva para todos os tipos de otite.
Citologia: Sempre: anti-inflamatório
o Identifica se tem microorganismos esteroidal (não esteroidal não
o Se tem: se é bactéria ou levedura, se for funciona, usa-se glicocorticoides)
bactéria se é coccus ou bastonetes Glicocorticoides: associado com
o Determina o tratamento antibiótico, antifúngico ou sozinho
(para casos com apenas
Cultura e antibiograma: inflamação)
o Se o tratamento determinado após a Antibiótico: pela citologia ou
citologia funcionar, não precisa de clínica: otite aguda com coccus usa
cultura. cloranfenicol ou neomicina; aguda
o Pode tratar após a citologia e melhorar com bastonetes ou crônica com
a infecção mas continuar com eritema e gentamicina, trobamicina,
secreção pela inflamação enrfloxacina.
o Usada em casos crônicos que não Antimicóticos: tiabendazole,
respondem a terapia apropriada miconazole, clortrimazole,
o Usado em casos de otite média cetoconazole, nistatina…
Anatomo-fisiologia: o Primário:
o Zonas do córtex da adrenal: 90% dos casos
Zona glomerulosa: mais externa; Doença na adrenal: causa
produz aldosterona; estimulada imunomediada ou idiopática
pelas substâncias renina- Deficiência de glicocorticoides
angiotensina e potássio. (cortisol) e mineralocorticoides
Zona fasciculada: zona (aldosterona)
intermediária; produz hormônio
cortisol; estimulada pela substância o Secundário:
ACTH; Lesão em hipotálamo ou hipófise –
Zona reticulada: zona mais interna; deficiência no ACTH
produz hormônios sexuais Deficiência de glicocorticoides
o Sistema renina-angiotensina-
aldosterona: o Iatrogênico:
Série de reações para controlar a Pode ser causada pelo tratamento
pressão arterial (PA) de hiperadrenocorticismo:
Angiotensina II: trilostano
Promove vasoconstrição de Causa: retirada brusca de
arteríolas → Aumento da PA glicocorticoides
Promove liberação da Gerando um “efeito rebote”,
vasopressina (hormônio causando hipoadrenocorticismo
antidiurético) pela hipófise →
Retenção de sódio pelos rins → Epidemiologia:
Aumento de sódio → Retenção o Idade: 3-6 anos
de água → Aumento do volume o Sexo: fêmeas (70%), castradas
de sangue e da PA o Raças: West Highland, Maltes,
Promove liberação do Poodeles, Rotweiller, Labrador,
hormônio aldosterona pelas Poli
Pinscher
glândulas adrenais → Retenção hip
Poli
Sinais clínicos: Levando em conta que o ACTH faz
o Inespecíficos: passa despercebido, a adrenal trabalhar em pacientes
normalmente o diagnóstico é tardio saudáveis; estimulando o cortisol
O paciente normal: quando
Anamnese: compara as amostras, a segunda
o Anorexia, emagrecimento, letargia, tem um aumento de cortisol, porém
fraqueza dentro da faixa de normalidade
o Vômito, diarreia O paciente com
o Tremores hipoadrenocorticismo: cortisol após
o Poliúria, polidipsia: pela retenção de aplicação de ACTH fica abaixo do
sódio valor de normalidade
o Sempre se considera o
hipoadrenocorticismo um diagnóstico Tratamento:
diferencial
o Crise Addisoiana:
Exame físico: Fluido NaCl 0,9%
o Desidratação Glicose hipertônica: reduz o Conclu
o Depressão potássio produç
o Bradicardia: pela excreção de potássio Glicocorticoides (IV): via. P
o Pulso fraco hidrocortisona ou dexametasona
Etiologia
o Cães: 90% desenvolvem diabetes tipo 1 o Animal polifágico, mas conseguir
– tratamento: insulina – por ser produzir ATP da glicose adquirida pela
diabetes mellitus, é insulina-dependente alimentação; o corpo começa o
o Gatos: maioria desenvolve tipo 1, mas mecanismo compensatório de
possui um percentual que pode gliconeogenese – retirando proteína e
desenvolver tipo 2 (não insulina- gordura dos músculos e tecidos
dependente, pois pâncreas não zera adiposos, causando perda de peso
produção de insulina) – no tipo 2 pode
ser revertido por tratamento o Importante: tutor costuma só levar na
consulta quando ocorre perda de peso
Lembrar de sempre tratar obesidade ou os outros sinais estão exacerbados
junto, se houver.
Outros sinais:
Epidemiologia: o Catarata em cães: mancha branca
o Cães: qualquer idade, mas predomina dentro do olho, opacidade no cristalino
em animais mais velhos – aparecimento súbito. Aferir glicemia,
o Predomina em fêmeas não castradas se estiver normal – encaminhar para
o Labrador, golden, rottweiller oftalmo; se for por diabetes, só
o Gatos: principalmente mais idosos; sem consegue tratar a catarata com a
predileção racial; literatura fala que diabetes controlada.
ocorre mais em machos mas é pouco o Lesão na córnea ou no cristalino
relevante; mais visto em gatos obesos o Gato: não faz catarata com frequência;
mas faz neuropatia diabética – glicose
Sinais clínicos: muito elevada, se deposita na bainha de
o Regra dos 4 P: poliúria, polidipsia, mielina nos nervos periféricos; levando
polifagia e perda de peso a desmielinização. Gera fraqueza dos
o Obs. Gato com os 4 P tem como membros pélvicos, dificuldade de
diferencial hipertireoidismo saltar, plantigradismo (gato passa a
o Quando tem hiperglicemia (glicose pisar com jarrete encostado no chão)
acima de 200 no cão e 250 no gato) a
quantidade de glicose circulante Diagnóstico
extrapola a capacidade renal de o Dosagem da glicemia e fazer urinálise
reabsorção – logo, a glicose passa pelos o Glicemia acima de 200 com sinais
túbulos renais, e é reabsorvida; porém clínicos – os 4 P
quando está muito alta pela o A perda de peso pode ou não ser
hiperglicemia, essa glicose não aparente – animal pode ser obeso antes
consegue ser reabsorvida e acaba da diabetes e estar com escore normal
saindo pela urina o Se apenas tiver hiperglicemia, sem
o Quantidade maior de glicose na urina, sinais clínicos, a diabetes não é pensada
aumenta sua osmolaridade, trazendo o Glicosúria e densidade aumentada
junto água e promovendo a poliúria o Infeção de trato urinário recorrente,
o Poliúria com glicosúria investigar diabetes
o A hidratação sempre abaixo do normal, o Bioquímica: aumento de ALT e
com a poliúria que ativa centro da sede, fosfatase alcalina – as vezes;
faz a polidipsia triglicerídeos aumentados
o Densidade urinária mais alta na o 4P + hiperglicemia +200 + glicosúria:
diabetes do que no hiperadreno devido fecha diagnóstico
a osmolaridade o Hiperglicemia sem glicosúria: reavalia
o Densidade baixa e sem glicosúria – paciente; risco de desenvolver diabetes
hiperadreno! – pode ser resistência insulínica inicial;
o Deficiência da insulina não permite que ou pode ser estresse, uso de corticoides,
a glicose entre no centro da saciedade, pode ser pela obesidade…
logo o animal tem polifagia o Glicemia, triglicerídeos e colesterol:
para dosar, precisa de jejum de 12h
Tratamento: o Exercício físico: diminui a resistência
o 4 pilares: insulínica – enriquecimento ambiental,
o Sempre com insulina: injetável alimentação em locais diferentes (para
Tem vários tipos de insulina gatos)
Preferencialmente para cão: NPH o Monitoramento: tutor precisa
Preferencialmente para gato: reconhecer se está entrando em quadro
glargina de hipoglicemia – precisa ter xarope de
O que diferencia os tipos? Tempo dextrose em casa (caro) para passar na
de ação no organismo. gengiva do animal em quadros
Quando começam a agir (nadir de hipoglicêmicos; na clínica aplica
insulina) – momento de maior glicose hipertônica venosa; ao subir
quantidade de insulina agindo no glicemia, aplica insulina e recomeça o
organismo processo.
o Fêmeas não castradas precisam castrar
Tem que coincidir o nadir com o
momento de mais glicose na
circulação para não causar Glicosimetro:
hipoglicemia o Deve ser validado pelo consenso de
NPH tem nadir por volta de 5-6 endocrinologia (FeeStyle e Accu-chek)
horas após aplicar; logo: come –
aplica insulina (para coincidir o Prognóstico:
tempo da glicose da alimentação); o Quanto mais precoce o diagnóstico e
espera 12h, alimenta novamente e mais correto o tratamento, melhor o
aplica insulina. prognóstico
Glargina: não tem nadir, sobe e o Risco maior de óbito: primeiros 6
mantém platô, logo: gato come meses por risco de quadros
várias vezes ao dia sem coincidir o hipoglicemicos
nadir com pico de glicose.
Pode tratar cão com glargina, Cetoacidose diabética:
porém é mais caro o Animal há muito tempo diabético, ja
usou várias vias alternativas para
o Importante: na insulinoterapia produção de ATP que se acumula nos
monitorar o primeiro dia de insulina; corpos cetônicos do organismo
pra evitar hipoglicemia – sempre o Entra em quadro de cetoacisode, corpos
começar com a menor dose e ajustar cetônicos são endotoxinas
o Quando se trata um paciente diabético o o Vômito intenso, desidratado, apático
objetivo não é levar glicemia para valor o Glicemia alta
normal e sim controlar os sinais o Não fazer glicose IV, colocar no soro
clínicos Ringer com Lactato
o Ajustar sempre de 14 em 14 dias
o Dieta balanceada – dentro do Oftalmologia
requerimento calórico diário
o Gatos: dieta rica em proteína e dietas
úmidas Ceratite Ulcerativa
o Cão: dieta para perda ou manutenção de Doença de cão e gato
peso – não começar com dieta light; Anatomia e definição
dieta que come normalmente calculada o Lesão ulcerada na córnea
para quantidade diária o Perda do epitélio corneano com
o Quando atingir o normal, entra a light exposição das porções variáveis do
o Pacientes obesos: entra com a light estroma
o Perde epitélio por trauma e causa
opacidade, quando
Exemplo: Um cão, no nadir, que já aferiu glicemia antes anatomicamente seria
de começar, em jejum, e 4h depois de alimentar aferiu transparente e avascular
novamente.