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Garanhuns
2023
1. Pitiríase Versicolor (Pano branco ou micose de praia)
1.1. Epidemiologia
1.2. Transmissão
1.3. Sintomas
Os pacientes geralmente são assintomáticos, mas alguns podem apresentar
coceira na região descamativa.
1.4. Fatores que influenciam
- Oleosidade excessiva
- Locais quentes e úmidos
- Sudorese excessiva
- Alterações hormonais
- Uso de pílulas anticoncepcionais
- Adolescência
- Histórico familiar
- Baixa imunidade
Por ser um fungo que depende de gordura para sobreviver ele costuma ser
facilmente encontrado em áreas oleosas do nosso corpo como tronco, pescoço, face
e couro cabeludo.
As lesões costumam se apresentar como manchas hipopigmentadas,
manchas mais claras que a pele na maioria das vezes.
Alguns pacientes podem apresentar manchas hiperpigmentadas, ou seja,
mais escuras que a pele, ou lesões avermelhadas, nesse caso a área afetada deve
estar sofrendo algum processo inflamatório.
As lesões se apresentam com formato oval, habitualmente com uma fina
camada descamativa, e se localizam preferencialmente no porte superior do tranco e
pescoço. Nas crianças a face é o local mais acometido.
As lesões em geral são pequenas, mas se forem múltiplas podem se juntar,
formando grandes manchas na pele.
A pitíriase versicolor é uma infecção fúngica muito superficial e não costuma
causar maiores problemas de saúde e outros sintomas em geral. Os pacientes só
procuram o médico por conta do incomodo estético.
1.6 Diagnóstico
1.7 Tratamento
2.1. Introdução
Subtropicalzone
Tropicalzone
Além disso, uma mesma espécie pode provocar mais de um quadro clínico,
por exemplo, manifestar no couro cabeludo e na pele. Também é possível que haja
uma associação da infecção fúngica com uma infecção bacteriana, agravando o
estado de saúde do paciente e sua recuperação. Diabéticos, pessoas com dermatite
atópica, pessoas que fazem corticoterapia por tempo prolongado, e pacientes com
candidíase munocutânea crônica, podem manifestar dermatofises de forma mais
intensa. Pessoas imunocomprometidas também são mais vulneráveis a
manifestação de dermatofitoses, que por sua vez costumam se manifestar de forma
mais extensa e reincidente.
©2000GaldermaSA 038367H
Fonte: Google Imagens
A tinha de barba, é uma forma rara, que possui três variantes: tipo
inflamatório (com o aparecimento de lesões inflamatórias e com pus), tipo
sicosiforme (semelhante a foliculite bacteriana) e tipo herpes circinado (lesões
anulares, eritêmato-pápulo-vesicoescamosas nas bordas) (RIVITTI, 2018).
Sendo uma pequena exceção a regra, a tinha de unha pode ser causada não
tão somente pelos três dermatófitos já abordados, mas também pelo gênero
Candida, que ao contrário dos dermatófitos (interligados por hifas), esses são
leveduras. Podem afetar uma ou mais unhas, se espalhando com facilidade para as
demais que estiverem sadias. Além disso, sua predominância se dá em pessoas
acima dos 55 anos, sendo raramente vista em crianças (RIVITTI, 2018; AZULAY,
2015).
O parasita pode entrar na unha por qualquer parte. Inicialmente forma-se uma
borda na parte da unha, seguido por manchas brancas e escamosas. Para saber
com exatidão se realmente se trata de uma tinha ungueal, é preciso fazer exames,
que serão abordados posteriormente.
- Exame Clínico: observar a pele, especialmente entre os dedos, nas solas e laterais
dos pés em busca de sinais típicos como rachaduras, descamação e coceira.
- Raspagem da Pele: coleta de material da lesão para exame microscópico. Pode
revelar a presença de hifas fúngicas.
- Cultura Fúngica: semelhante ao pano branco, pode ser feita em casos mais
complexos ou quando há dúvidas no diagnóstico.
- Teste com Hidróxido de Potássio (KOH): uma amostra da lesão é tratada com
KOH, o que dissolve a queratina e libera as hifas fúngicas para facilitar a
visualização no microscópio.
- Exame de Cultura e Sensibilidade: identificação específica do fungo e teste de
sensibilidade aos antifúngicos, quando necessário.
2.7. Tratamento
O tratamento é feito por meio de cuidados individuais e do uso especifico de
cada antifúngicos, são empregadas drogas de uso tópico e de uso sistêmico.
As drogas tópicas são aquelas aplicadas na pele, apresentadas em forma de
pomadas, géis ou cremes e devem ser administrados somente no local onde há a
lesão no caso do uso tópico. As mais efetivas são: os derivados imidazólicos, como
isoconazol, tioconazol, econazol e outros. São usadas uma ou duas vezes por dia,
de 6 a 8 semanas.
As drogas sistêmicas, consideradas de uso oral, pois após a sua
administração exercem um efeito no local gastrointestinal, atingindo o sangue
exercendo efeitos sistêmicos. São usados os derivados imidazólicos, o itraconazol
ou fluconazol ou um derivado da alilamina, a terbinafina.
As indicações do tratamento tópico e/ou sistêmico em algumas dermatofitoses
são as seguintes:
- Tinha do couro cabeludo: necessita de tratamento sistêmico além do tópico. Pode
ser indicada a griseofulvina, ela deposita-se nas células precursoras da ceratina,
quando essas células se diferenciam, o fármaco encontra se firmemente ligado,
proporcionando uma resistência prolongada à invasão fúngica. A dosagem é de 15
a 20mg, em duas tomadas após as refeições, por 6 a 12 semanas. Em crianças, a
dosagem é de 3 a 6mg, o período de administração é de 4 a 8 semanas.
- Tinha da barba: o tratamento sistêmico é indicado: itraconazol 100mg/dia por 2 a 4
semanas. Estudos in vitro demonstraram que o itraconazol prejudica a síntese do
ergosterol em células fúngicas. O ergosterol é um componente vital da membrana
células dos fungos. A inibição da sua síntese tem como última consequência um
efeito antifúngico.
- Tinha do corpo: somente tratamento tópico por 2 a 4 semanas, aplicar somente no
local da lesão.
Referências: