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INFANCIA
Parte 2
Faculdade de Ciências Médicas de Três Rios - FCM/TR
Profª. Sonia Leidersnaider
Três Rios - RJ, Agosto, 2022
DOENÇAS FÚNGICAS
SUPERFICIAIS
Faculdade de Ciências Médicas de Três Rios - FCM/TR
Profª. Sonia Leidersnaider
Três Rios - RJ, Agosto, 2022
MICOSES SUPERFICIAIS
• Não tem indicação para tratamento sistêmico na maior parte das vezes. Se necessário
usa-se cetoconazol, fluconazol ou itraconazol
• Não responde ao tratamento sistêmico com griseofulvina e terbinafina
• ESCABIOSE OU SARNA
• Ocorre frequentemente por surtos epidêmico
incide em todas as idades.
• Forma nodular
ESCABIOSE
Tratamento tópico:
• Permetrina 5% (loção ou creme) “de escolha” > 2 meses
• Enxofre 5 - 10% (em pasta d`água ou vaselina semi-sólida) < 2 meses
• Monossulfiram a 25% , Usa diluído
Loção de permetrina 5% - 8 a 12 h
Bicho de pé
Zona rural: chiqueiros e currais
Pápula esférica branco-amarelada, com ponto negro
central; associado a prurido e dor
Localização regiões plantares, periungueais, interdigitais,
ocasionalmente genitália, períneo e membros
Tratamento:
Autolimitada (2 a 3 semanas)
Remoção completa do parasita
Tratamento da infecção secundária
Infestações intensas: Tiabendazol 30 - 50mg/kg/dia , 10dias (Máx: 3g / dia)
DERMATOSES POR HELMINTOS – Larva migrans
Bicho geográfico
Dermatose pruriginosa produzida pela inoculação
acidental na pele de larvas de ancilóstomos de animais
(cães, gatos)
QUADRO CLÍNICO:
Serpiginosa
Bolhosa
Papulosa
Edematosa
DERMATOSES POR HELMINTOS – Larva migrans
TRATAMENTO
Tópico
Tiabendazol 5%-25% pomada;
Congelamento da larva – nitrogênio líquido
Sistêmico
• Tiabendazol 25 - 30mg/kg, 2xdia por 3 dias; dose máx: 3g/dia
• Albendazol 400mg/dia ; 03 – 7 dias
• Ivermectina 200 mcg/Kg, DU, 1- 2 dias( cça >15Kg)
PRINCIPIOS DO TRATAMENTO DERMATOLÓGICO
APRESENTAÇÃO FORMULAÇÃO
LOÇÃO OU EMULSÃO São misturas de água e óleo em preparação fluida.
Após seu uso a agua evapora e predomina o óleo.
CREMES São misturas de agua e óleo em preparação
viscuosa, tem mais óleo que as loções
POMADAS Predominam óleo, praticamente sem agua. São
gordurosas e lubrificam a pele seca e descamativa
Àreas de palma da mão e planta do pé
GEL Áreas pilosas
CORTICOIDE TÓPICO
CORTICOIDE TÓPICO
VARICELA
Clinica: pode ter pródomos ou não; febre também variada; distribuição centrípeta
incluindo mucosas. Inicia máculo papular e evolui com vesícula, pústula, crosta em
vários estágios de evolução
SARAMPO
SARAMPO
Etiologia: paramixoviridae
Transmissão: Aerossol; Alta contagiosidade 3 dias antes do exantema até 4 -6 dias
após
Clinica: Fase prodrômica lembra estado gripal: febre, tosse, coriza, conjuntivite e
presença de enantema na mucosa; Manchas de Koplik; Fase exantemática que se
inicia cabeça e pescoço e se disseminapara todo corpo; Fase de recuperação com
desaparecimento do exantema deixando fina descamação. A tosse é o último sintoma
a desaparecer
Bloqueio aos contactantes: vacinação até 72h após exposição até 39 anos;
Imunoglobulina até 6 dias nos contactantes domiciliares susceptíveis, lactentes < 6
meses, grávidas e imuno comprometidos
SARAMPO
ESCARLATINA
ESCARLATINA
Etiologia: Streptococus pyogenes ou beta hemolítico do grupo A
Transmissão: Aerossol; Alta contagiosidade
Clinica: febre alta com calafrios, dor de garganta, adinamia, surgimento de amigdalite e
adenopatia cervical, surge exantema 1 a 2 dias após que se espalha e poupa região
palmo-plantar. Palidez peribucal- sinal de Filatov e intensificação do exantema nas
pregas –sinal de Pastia.
ESCARLATINA
DOENÇA DE KAWASAKI
DOENÇA DE KAWASAKI
Etiologia: desconhecida
Transmissão: infecção? Acomete principalmente menores de 5 anos . É decorrente
de vasculite necrosante de artérias de médio calibre
Clinica: 3 fases. Fase aguda (2 semanas) febre elevada que não responde aos
antibióticos. Surge hiperemia de conjuntiva não exsudativa, eritema de mucosa
oral – língua em framboesa, eritema e fissura dos lábios mas sem ulceração de
mucosa, eritema e edema de mãos e pés, linfadenite cervical em geral unilateral e
> ou igual 1,5m; também outras manifestações como miocardite, hepatite,
artrite.... Fase subaguda ( 2 a 4 semanas) diminuição da febre e dos demais
sintomas, persiste a conjuntivite, surge descamação perineal e periungueal ,
trombocitose e surgimento dos aneurismas coronários. Fase de convalescença ( 4
a 8 semanas) desaparecimento dos sintomas e normalização do VHS e da PCR
DOENÇA DE KAWASAKI
Diagnóstico completo: eminentemente clínico.
Critério mandatório: FEBRE PERSISTENTE POR PELO MENOS 5 DIAS E MAIS 4 CRITÉRIOS
Alteração de lábios e cavidade oral: eritemas, fissuras labiais, hipremia difusa de orofaringe, língua em
framboesa ou morango
Alteração de extremidades: edema de dorso de mãos e pés, eritema palmar ou plantar na fase aguda;
descamação periungeal ou área perianal na subaguda
Ecocardiogrma compatível
DOENÇA DE KAWASAKI
Complicações: aneurisma coronariano
Tratamento:
Fase aguda:
a) imunoglobulina venosa (IVIG) 2g/kg EV em 12h que pode ser realizada até 10º
dia de febre. Reduz os sintomas clínicos em 90% e doença coronariana de 25
para 4%
b) AAS dose anti-inflamatória 80 a 100 mg/kg/dia 6/6h até 14º dia ou até que a
febre tenha cessado por 48h
A IVIG pode ser repetida no caso de não haver resposta no controle da febre ou
PCR se manter elevado.
Se a febre retorna são ditos Kawasaki resistentes e estes tem > risco de aneurisma
coronariana e uma 2ª dose de IVIG desse ser feito associado ao corticoide –
pulsoterapia por 3 dias ou imunossupressor
DOENÇA DE KAWASAKI
Tratamento:
Fase convalescente:
Manutenção do AAS dose antiagregante
Faltando
OBRIGADA