Você está na página 1de 35

Leishmaniose

• Leishmaniose é um tipo de doença • A leishmaniose é transmitida por insetos


infecciosa causada por um protozoário do hematófagos (que se alimentam de sangue)
gênero leishmania, da conhecidos como flebótomos ou
família Trypanosomatidae, que vive e se flebotomíneos. Os flebótomos medem de 2 a 3
multiplica no interior das células que milímetros de comprimento e devido ao seu
fazem parte do sistema defensivo do pequeno tamanho são capazes de atravessar
indivíduo, os macrófagos.( O macrófago é as malhas dos mosquiteiros e telas.
Apresentam cor amarelada ou acinzentada e
uma célula de defesa do organismo e que
suas asas permanecem abertas quando estão
atua no sistema imunológico, são
em repouso. Seus nomes variam de acordo
encontrados no tecido conjuntivo e se com a localidade, os mais comuns são:
concentram em órgãos com a função de
• Mosquito palha
defesa do organismo) a leishmaniose é
• Tatuquira
considerada uma "antropoonoze", ou seja,
doença que acomete animais silvestres, • Birigüi
cães não vacinados e eventualmente o • Cangalinha
homem. É uma doença de evolução longa, • Asa branca
podendo durar alguns meses ou até • Asa dura
ultrapassar o período de um ano • Palhinha.
o mosquito palha ou asa branca é mais encontrado em lugares úmidos,
escuros, onde existem muitas plantas
Como acontece
• o vírus, introduzido no organismo pelo parasita da Leishmania, ativa um receptor
nas células humanas chamado TLR3. Após essa ativação, o sistema imunológico
começa a produzir interferon tipo 1. O interferon, por sua vez, induz a autofagia
das células humanas.
Considera-se que existem dois tipos de leishmaniose: a leishmaniose visceral e a
leishmaniose cutânea.

• A leishmaniose Cutânea aparece
entre duas e três semanas após a
picada do flebotomíneo, também é
chamada de ferida brava, ou de
leishmaniose tegumentar, e causa
feridas na pele, que podem evoluir
para feridas nas mucosas, como a
boca e o nariz. As feridas causadas
pela leishmaniose tegumentar são
avermelhadas, ovaladas e com
bordas delimitadas, podendo
aumentar de tamanho até formar
uma ferida com crosta ou secreção. A
leishmaniose tegumentar é a forma
mais comum da doença, sendo que,
dependendo do tipo, ela pode se
curar de forma espontânea
leishmaniose visceral
• A Leishmaniose Visceral é uma
doença grave, causada pelo
protozoário Leishmania chagasi,
que é transmitido através da
picada de um inseto chamado
flebotomíneo (Lutzomyia
longipalpis), popularmente
conhecido por mosquito palha e
que pode atingir pessoas e
animais, principalmente o cão. O
mosquito palha se contamina
picando um cão infectado e
posteriormente uma pessoa. Não
há transmissão direta entre
pessoas e pessoas e cães.
Diagnóstico e Tratamento:
Uma vez diagnosticada, por meio da demonstração do parasito por exame
direto ou cultivo de material obtido dos tecidos infectados (medula óssea,
pele ou mucosas da face) por aspiração, biópsia ou raspado das lesões, além
de testes sorológicos (exame de sangue), o tratamento pode ser feito com
diferentes medicamentos, no caso da leishmaniose visceral. Os remédios
podem ser combinados ou não, e o objetivo é conter o parasita para que a
pessoa possa voltar a ter qualidade de vida.
Para a leishmaniose cutânea, é preciso realizar um acompanhamento e uma
boa higiene para evitar o surgimento de úlceras e infecções, mas muitas
vezes as feridas se curam de forma espontânea.
Outras formas de tratamento para a doença é por meio da utilização do
antimoniato de meglumina (antiprotozoario) (glucantime), bem como a
anfotericina B e pentamidina.
Prevenção:
– evitar construir casas e acampamentos em áreas muito próximas à mata;
– fazer dedetização, quando indicada pelas autoridades de saúde;
– evitar banhos de rio ou de igarapé, localizado perto da mata;
– utilizar repelentes na pele, quando estiver em matas de áreas onde há a doença;
– usar mosquiteiros para dormir;
– usar telas protetoras em janelas e portas.
Outras medidas importantes são manter sempre limpas as áreas próximas às
residências e os abrigos de animais domésticos; realizar podas periódicas nas árvores
para que não se criem os ambientes sombreados; além de não acumular lixo
orgânico, objetivando evitar a presença mamíferos comensais próximos às
residências, como marsupiais e roedores, que são prováveis fontes de infecção para
os flebotomíneos.
Não há vacina contra as leishmanioses humanas. As
medidas mais utilizadas para a prevenção e o
combate da doença se baseiam no controle de
vetores e dos reservatórios, proteção individual,
diagnóstico precoce e tratamento dos doentes,
manejo ambiental e educação em saúde. Há vacinas
contra a leishmaniose visceral canina licenciadas no
Brasil e na Europa, mas o Ministério da Saúde do
Brasil não adota a vacinação canina como medida de
controle da leishmaniose visceral humana.
Video entre o tempo 11.30 ate 15:25

VIDEO ENTRE O TEMPO 11.30 ATE 15:25


.
As fontes de infecção das leishmanioses são,
principalmente, os animais silvestres e os
insetos flebotomíneos que abrigam o parasita
em seu tubo digestivo, porém, o hospedeiro
também pode ser o cão doméstico.
Considera-se que existem dois tipos de
leishmaniose: a leishmaniose visceral e a
leishmaniose cutânea.

Você também pode gostar