Você está na página 1de 10

Instituto Politécnico Boa Esperança

Delegação de Nacala

Tema: Tema: Micose cutânea, Tinha, Candidíase e Pitiríase (conceito, etiologia,


tratamento, diagnostico e quadro clinico)

Discente
Rabia Jamal

Nacala-Porto
Novembro/2021
Instituto Politécnico Boa Esperança

Delegação de Nacala

Tema: Micose cutânea, Tinha, Candidíase e Pitiríase (conceito, etiologia, tratamento,


diagnostico e quadro clinico)

O trabalho é de caráter avaliativo,


pertencente a cadeira de SSRII -
Obstetrícia, do curso TMG3 2ª fase,
leccionada pela Docente: Milca Barbara

Nacala-Porto

Novembro/2021
Índice

Introdução...................................................................................................................................4
1. Micose cutânea....................................................................................................................5
Etiologia......................................................................................................................................5
Tratamento..................................................................................................................................5
O Diagnóstico.............................................................................................................................5
2. Tinha....................................................................................................................................5
Etiologia......................................................................................................................................6
Tratamento..................................................................................................................................6
Diagnostico.................................................................................................................................6
3. Candidíases..........................................................................................................................6
O tratamento................................................................................................................................7
Diagnóstico.................................................................................................................................7
Quadro Clinico............................................................................................................................7
4. Pitiríase................................................................................................................................7
Etiologia......................................................................................................................................7
Tratamento..................................................................................................................................8
Diagnostico.................................................................................................................................8
Quadro Clinico............................................................................................................................8
Conclusão....................................................................................................................................9
Referência Bibliográfica...........................................................................................................10
4

Introdução

O trabalho visa explanar sobre o tema “ Micose cutânea, Tinha, Candidíase e Pitiríase (conceito,
etiologia, tratamento, diagnostico e quadro clinico) o mesmo aborda vários conceitos relacionadas
ao tema em estudo, no caso da:

Os fungos, agentes das micoses cutâneas, são conhecidos vulgarmente como cogumelos,
bolores ou mofos e estão disseminados por toda a superfície terrestre. As micoses cutâneas
podem ser classificadas em dois grupos, conforme sua localização: superficiais e
profundas. As micoses superficiais ocorrem quando há o acometimento da porção superior
do tegumento cutâneo- mucoso, dos pelos e das unhas. Já as micoses profundas apresentam
acometimento das camadas mais internas da pele associado, muitas vezes, ao envolvimento de
outros órgãos.
5

1. Micose cutânea

São infecções superficiais da pele causadas por fungos parasitas, as micoses são muito
comuns e podem afectar todas as zonas do corpo. Embora sejam geralmente benignas, podem
ser difíceis de eliminar e repetem-se muitas vezes nas pessoas com maior sensibilidade.

 Etiologia
A micose é causada por mais de 100 espécies de fungos que se alimentam de gordura e
queratina contidas no corpo. São infecções na pele que podem ser superficiais ou profundas.
No início, normalmente é uma mancha vermelha e pode ser confundida com alergia, gera
desconforto, coceira e alteram esteticamente a pele.

 Tratamento
Existem tratamentos rápidos para a doença. O tempo para a cura vai depender do tipo de
micose encontrada na pessoa. Se for superficial, cujos fungos se localizam na parte externa da
pele, ao redor dos pelos ou nas unhas, podem durar um ou dois meses; já as profundas, as
subcutâneas e as que se instalam em órgãos internos, podendo infectar órgãos, como pulmões,
intestinos, ossos e até mesmo o sistema nervoso, através da circulação sanguínea, necessitam
de um cuidado bem maior.

O tratamento é feito com loções e cremes antifúngicos e também acrescenta-se antifúngicos


orais nos casos mais graves. A pessoa deve procurar imediatamente o médico dermatologista,
persistir no tratamento e nunca interrompê-lo só porque os sintomas desapareceram

 O Diagnóstico
Como a micose pode passar despercebida no início, sobretudo quando se instala nos pés, é
recomendável examinar o próprio corpo de tempos em tempos para flagrar o problema quanto
antes.

2. Tinha
Tineas (tinhas): manifestam-se como manchas vermelhas de superfície escamosa, crescem de
dentro para fora, com bordas bem delimitadas, apresentando pequenas bolhas e crostas. O
principal sintoma é coceira.
6

 Etiologia
Tínea ou Tinha, é o nome popular para as dermatofitoses, um grupo de micoses que podem
acometer pele, unhas e cabelos. A tinha é causada por um tipo particular de fungos, chamado
dermatophytes. Estes fungos vivem na queratina.

A queratina é a matéria prima básica que é resistente e impermeável e é encontrada em muitas


partes do corpo que inclui a camada o mais elevado de pele, de pregos e de cabelo.

 Tratamento
O tratamento da tínea é habitualmente feito com antifúngico tópico. Algumas opções eficazes
de pomadas ou cremes incluem: Clotrimazol, Cetoconazol, Econazol, Miconazol, Oxiconazol,
Terbinafina, Ciclopirox.
Na tinea capitis, o shampoo de cetoconazol costuma ser uma boa opção. Nos pacientes que
não melhoram com tratamento tópico, os antifúngicos podem ser administrados em
comprimidos por via oral. Os mais utilizados são: Terbinafina, Itraconazol, Fluconazol,
Griseofulvina.

A onicomicose não costuma responder ao tratamento tópico, sendo a terbinafina por via oral o
tratamento mais indicado.

 Diagnostico
O diagnóstico laboratorial das dermatofitoses é realizado pelo exame micológico direto de
escamas cutâneas obtidas por raspado das lesões, fragmentos de unhas, cabelos e secreções de

lesões líquidas.

3. Candidíases
É uma micose aguda ou crônica da pele, das membranas mucosas e, ocasionalmente, de
órgãos internos. A espécie mais comum envolvida nesses quadros é a Candida albicans.

Existem fatores que predispõem a infecção por cândida, dentre eles diabetes, Síndrome de
Down, leucemias, uso de antibióticos sistêmicos, corticoides e imunossupressores. Neonatos
são fisiologicamente suscetíveis à candidíase, principalmente oral.

A candidíase oral (sapinho) é adquirida pelo neonato durante o parto, através da passagem
pelo canal vaginal.
7

 O tratamento
O tratamento para a candidíase pode ser feito em casa com a aplicação de antifúngicos na
forma de gel, líquido ou enxaguante bucal, como a Nistatina, durante 5 a 7 dias, no entanto,
nos casos mais graves, o tratamento pode ser feito com remédios antifúngicos orais, como o
Fluconazol, segundo indicação do médico.

 Diagnóstico
O diagnóstico laboratorial das candidoses é feito, geralmente, pelo exame microscópico direto
com a visualização de células levedurifomes, com brotamento, associado a pseudo-hifas. O
crescimento em cultura é rápido (24 a 48 h) com a formação de colônias brancas e cremosas

A forma oral apresenta-se como placas esbranquiçadas, cremosas, que são removidas
com certa facilidade por meio de raspagem. Podem se tornar erosadas ou membranosas.
Atinge, com maior frequência, lactentes após a segunda semana de vida, devido à colonização
no canal do parto. Pode afetar idosos e indivíduos subnutridos com próteses ou dentes
mal conservados, bem como pacientes imunodeprimidos, especialmente pelo HIV. Nestes, o
acometimento, geralmente, é mais grave, atingindo toda a cavidade oral, a faringe, o
esôfago e, eventualmente, as vias aéreas superiores. A candidíase oral típica é
característica, mas as formas erosivas ou ulceradas podem ser confundidas com infecção
herpética primária, mucosite por drogas, eritema polimorfo, líquen plano, leucoplasia e
sífilis secundária.

 Quadro Clinico
O quadro clínico se caracteriza pela presença de placas esbranquiçadas, friáveis, sobre base
inflamatória, em toda cavidade oral, língua e palato.

4. Pitiríase
Também conhecida por pano branco ou micose de praia, é um tipo de micose causado pelo
fungo Malassezia furfur, que produz uma substância que impede a pele de produzir melanina
quando exposta ao sol. Assim, nos locais onde o fungo está, a pele não fica bronzeada,
levando ao surgimento de pequenas manchas brancas. Conheça mais sobre o pano branco.

 Etiologia
Embora tenha distribuição universal, é muito mais prevalente nos trópicos. Afeta
principalmente adolescentes e jovens adultos, em virtude da maior atividade das glândulas
sebáceas nessa faixa etária. Contudo, pode ocorrer em crianças, com a particularidade de que
nessa fase as lesões em face são as mais comuns.
8

 Tratamento
O tratamento para a micose de praia faz-se com o uso de remédios como Fluconazol, ou
antifúngicos aplicados no local, como cremes, pomadas, loções ou sprays, dependendo do
grau de comprometimento da pele. Se a micose voltar logo após o tratamento, deve-se ir ao
dermatologista para um tratamento específico.

 Diagnostico
O diagnóstico muitas vezes é feito por meio do exame de pele realizado por um
dermatologista experiente. Em casos duvidosos, pode-se utilizar uma lâmpada conhecida
como Wood, pois as lesões fluorescem de forma característica. A pesquisa de fungos e cultura
feita por meio de raspagem superficial da pele também pode ser solicitada.

 Quadro Clinico
O termo “versicolor” refere-se às diferentes possibilidades de alteração da pigmentação
cutânea que ocorrem nessa doença.

As lesões podem ser hiperpigmentadas, hipopigmentadas ou eritematosas, variando entre


indivíduos com tons de pele similares e, inclusive, entre diferentes áreas do corpo do mesmo
paciente.
9

Conclusão

Chegado a esta etapa, os autores agradecem por pesquisar um tema de elevada importância
pois aprenderam muitos conceitos relacionados aos mesmos temas, pois de uma forma
sintetizada concluíram que
Acredita-se que etiopatogenia da Pitiríase deve-se a mudanças morfológicas ocorridas nas
espécies de Malassezia pertencentes à flora residente da pele que passam da forma
leveduriforme saprofítica usual (blastosporos arredondados) para a forma patogênica
filamentosa (pseudo-hifas) , sob a influência de fatores predisponentes específicos. Esses
fatores podem ser endógenos, como hereditariedade, hiperidrose, pele oleosa, alterações
na composição química do sebo, corticoterapia ou exógenos, sendo os mais importantes
o clima quente e úmido e as estações quentes do ano
10

Referência Bibliográfica

http://www.nhs.uk/Conditions/Ringworm/Pages/Treatment.aspx
M. Feuilhade de Chauvin. Mycoses métropolitaines. Encycl Méd Chir (Elsévier, Paris),
Dermatologie, 1998

C. Lacroix M. Feuilhade de Chauvin . In Thérapeutiques dermatologique, L. Dubertret,


Médecines-Sciences, Flammarion, Paris, 2001.

Framil VMSF, Szeszs MW, Melhem MSC, Zaitz C. Novos aspectos na evolução
clínica da pitiríase versicolor. An Bras Dermatol 2011.

7. Petry V, Tanhausen F, Weiss L, Milan T, Mezzari A, Weber MB. Identificação de espécies


de malassésia na pitiríase versicolor em um serviço de dermatologia do sul do Brasil. An Bras

Dermatol 2011.

Você também pode gostar