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INSTITUTO POLITÉCNICO PLANALTO – CHIMOIO

Curso de Enfermagem Geral 4

Cadeira de Patologia Básica

Turma 9

Tema: Infecções e Infestações da Pele


Dermatoses Inflamatórias
Ulceras dérmicas
Exames Utilizados para diagnósticos

Discentes:

Fernando

Graça Macamo

Telvina Manuel

Zelia Macamo

Chimoio, Abril de 2022


Fernando

Graça Macamo

Telvina Manuel

Zélia Macamo

Curso de Enfermagem Geral 4

Tema: Infecções e Infestações da Pele


Dermatoses Inflamatórias
Ulceras dérmicas
Exames Utilizados para diagnósticos

Trabalho de carácter avaliativo da cadeira de


Patologia Básica, a ser submetido no Instituto
Politécnico Planalto - Chimoio, no curso de
Nutrição. Docente: Lucas Nguenha

Chimoio, Abril de 2022

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Índice
Introdução....................................................................................................................................4
Objectivos....................................................................................................................................4
Gerais...........................................................................................................................................4
Específicos...................................................................................................................................4
Metodologia.................................................................................................................................4
Infecções e infestações mais frequentes da pele..........................................................................5
Etiologia.......................................................................................................................................10
Outros sintomas das úlceras na pele incluem:........................................................................10
Causas dos diferentes tipos de úlceras na pele...........................................................................10
Aterosclerose..........................................................................................................................10
Pressão por contato.................................................................................................................11
Varizes e coágulos..................................................................................................................11
Fatores de risco para as úlceras de pele.....................................................................................11
Os tipos de úlceras na pele.........................................................................................................12
Tratamentos para as úlceras na pele...........................................................................................12
Utilize curativos.....................................................................................................................12
Medicamentos para dor..........................................................................................................13
Principais exames utilizados para diagnósticos das patologias em geral......................................13
Tipos de exames complementares de diagnóstico.....................................................................13
Conclusão...................................................................................................................................16
Referências.................................................................................................................................17
Introdução

A pele íntegra é uma barreira anatómica eficaz contra a infecção. A flora residente da pele
(essencialmente Staphylococcus epidermidis e Propionibacterium acnes) é de baixa virulência,
estável e raramente condiciona doença. As infecções e infestações cutâneas constituem parte
significativa das dermatoses observadas nas consultas de Dermatologia.
A pele, constitui a interface do sujeito com o meio exterior. Ele está submetido a todo o tipo de
influências ambientais, físicas e químicas e traduz aspetos relacionais dos indivíduos com a sua
envolvente, o ambiente ecológico, familiar e social. Importa desde já salientar que o Médico de
Família deverá sempre considerar, nas doenças dermatológicas, as potenciais componentes
psicossomáticas e como elas determinam a relação do paciente com o seu contexto.

Objectivos
Gerais
 Apresentar as Infecções e infestações mais frequentes da pele;

 Apresentar os principais exames utilizados para diagnósticos.

Específicos
 Mencionar as dermatoses inflamatórias;
 Descrever úlceras dérmicas, sua etiologia e quadro clinico.

Metodologia

A metodologia usada para a realização do trabalho, foi entretanto na consulta bibliográfica e a


internet que constituiu na leitura e sobretudo na análise de várias obras que debruçam sobre o
tema em causa. Os autores das referidas obras, estão devidamente citadas dentro do trabalho e
bibliografia final.

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Infecções e infestações mais frequentes da pele

Infecção se refere à invasão, desenvolvimento e multiplicação de um microorganismo no


organismo de um animal ou planta, causando doenças.

Inflamações têm como principais características: o aumento da temperatura no local ou geral,


inchaço, dor e, em alguns casos, perda da função – reversível naturalmente ou não.

Infestação consiste no estabelecimento, proliferação e ação de parasitos na pele ou em seus


apêndices.

Os principais causadores de infecção são os microorganismos que colonizam ocasional e


transitoriamente a pele como: Staphylococcus aureus, Streptococcus pyogenes, bactérias
entéricas Gram negativas e Cândida albicans. A infecção pode ser uni ou polimicrobiana, pode
ficar confinada às camadas mais superficiais da pele ou estender-se em profundidade aos tecidos
moles adjacentes e à corrente sanguínea com septicemia e focos metastáticos à distância; daí o
interesse dos exames culturais dos exsudados, dos produtos obtidos por drenagem cirúrgica e das
hemoculturas quando há manifestações sistémicas. Na maioria dos estudos efectuados
Staphylococcus aureus foi o agente mais frequentemente isolado nas infecções da pele e tecidos
moles, seguido de Streptococcus pyogenes.

A flora é principalmente constituída por Estafilococos epidermidis, Micrococos,


Corynebacterias e Fungos.
A importância das doenças de pele é frequentemente ignorada, já que, no geral, não trazem risco
de vida. Existem poucos estudos epidemiológicos de prevalência das doenças cutâneas entre a
população total, porém as doenças de pele representam um problema significativo no mundo
inteiro.
Em Moçambique, as doenças dermatológicas predominantes são de origem infecciosa. Diversos
factores estão associados a este facto, nomeadamente:
 Condições ecológicas e climáticas favoráveis (temperatura e humidade elevadas)
 Condições de saneamento básico da população deficiente (pobreza, aglomerações,
higiene)
 Alta prevalência de outras doenças sistémicas, como a infecção pelo HIV e a diabete

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 Cobertura deficiente dos serviços de saúde promocionais e imuno-preveníveis
(vacinação, educação em saúde)

Infecções e infestações mais frequentes da pele incluem:


 Infecções bacterianas ou piodermites: constituem as doenças de pele mais comuns.
 Infecções por Mycobacterum:
Apesar da alta prevalência de tuberculose pulmonar no nosso país, as formas de tuberculose da
pele são pouco frequentes. A forma mais comum da Tuberculose cutânea é a Tuberculose
Gânglionar ou Escrofuloderma. Actualmente, devido à associação a infecção por HIV, tem-se
verificado um aumento na frequência em crianças e adultos.

A Lepra, é uma doença que conduz a desfiguração e deformidade física, apesar de em 2008 ter
sido considerada eliminada como problema de saúde pública em Moçambique, ainda merece
especial atenção, principalmente nas províncias de Manica, Sofala, Zambézia, Nampula e Cabo
Delgado.

 Infecções virais
São igualmente frequentes e algumas vezes apresentam manifestações mais severas que as dos
países desenvolvidos, como por exemplo o Herpes Zóster, sarampo, varicela, rubéola e Molusco
Contagioso.
 Micoses
Ocupam uma larga percentagem das doenças infecciosas, como por exemplo a Pitiríase
Versicolor
 Doenças Parasitárias
É outro grupo particularmente importante, sendo a sarna a parasitose mais comum, endémica em
algumas áreas e tornando-se muitas vezes epidémica.
 Eczemas
Por outro lado, temos também em grande frequência de eczemas, também chamadas de
dermatites. Este é um grupo de doenças que tem como base uma inflamação da pele, na maior
parte das vezes, sem uma causa evidente.
 Tumores muco-cutâneos

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Com a epidemia do HIV, o sarcoma de kaposi ganhou bastante relevo entre as neoplasias muco-
cutâneas.
Diversas manifestações cutâneas podem representar o primeiro, ou o mais característico sinal de
determinadas doenças sistémicas subjacentes. As lesões dermatológicas podem ser secundárias a
um efeito directo ou indirecto sobre a pele, mucosas e anexos. Assim, podemos citar alguns
exemplos de doenças sistémicas que têm sinais cutâneos mais ou menos característicos, ou seja,
uma expressão cutânea que pode ser predominante:
 Diabetes: a afecção dos nervos periféricos e dos vasos sanguíneos leva respectivamente a
uma diminuição da sensibilidade e alteração da oxigenação na pele, conduzindo
facilmente a traumatismos com formação de úlceras nos pés (chamadas de mal perfurante
plantar) e infecções com dificuldade na cicatrização por insuficiência na chegada de
oxigénio a pele (erisipela, celulites).
 Pelagra: doença por carência nutricional, deficit de vitaminas (sobretudo ácido nicotínico
e nicotinamida), tem sinais cutâneos característicos como o aparecimento nas áreas
expostas (face, região do pescoço, face anterior dos antebraços e pernas), de
hiperpigmentação (cor mais escura) de limites bem definidos, pele fina e seca e que se
descola facilmente. De uma forma geral, a desnutrição leva a alterações cutâneas
frequentes.
 Infecção pelo HIV: manifestações cutâneas são muito comuns de tal maneira que pode-
se afirmar que quase todos indivíduos infectado por HIV, terão no curso da evolução da
sua infecção, uma sintomatologia dermatológica. Em muitos casos, esta sintomatologia
dermatológica nos leva à forte suspeita e posterior diagnóstico da infecção pelo HIV,
como por exemplo o Prurigo, o Herpes Zóster ou o Sarcoma de Kaposi.
Caracteristicamente, as doenças cutâneas associadas à infecção HIV têm uma evolução
crónica, prolongada ou rebelde ao tratamento. Em muitos casos, mostram manifestações
atípicas (sinais diferentes dos que normalmente apresentam).
 Lúpus Eritematoso Sistémico: manifesta-se com sinais cutâneos evidentes,
nomeadamente: mancha avermelhada na face, em asa de borboleta, mas também em
outras áreas expostas como os antebraços e região do decote; os cabelos tornam-se finos e
com queda difusa.

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Dermatoses inflamatórias não infecciosas

 Acne Juvenil (Vulgar)


É uma dermatose crónica inflamatória do folículo pilossebáceo e do tecido perifolicular. É
também chamada acne juvenil.
Fisiopatologia:
As glândulas sebáceas são glândulas de secreção, maioritariamente anexas aos pêlos. O produto
de secreção, o sebo, escoa pelo infundíbulo e/ou o ducto pilar para a superfície cutânea. As
glândulas sebáceas de maior tamanho são as que asseguram grande parte da produção de sebo.
Elas são particularmente numerosas nas regiões ditas seborreicas da face (fronte, nariz e áreas
genianas) e do tronco (regiões mediotorácicas e dorso).
A principal implicação patológica das glândulas sebáceas é o acne, e na sua génese intervêm
essencialmente três factores:
 A seborreia e hiperplasia sebácea com hipersecreção sebácea
 A queratinização infundibular: aumento da actividade mitótica das camadas celulares na
parede do folículo e retenção de material nos ductos.
 A inflamação folicular por alteração da flora microbiana da pele, com colonização da
bactéria Propionibacterium acnes, associado ao surgimento de mediadores inflamatórios
em redor da derme e no folículo.
Normalmente o sebo secretado é excretado para a superfície da pele onde contribui para formar o
filme lipídico (camada oleosa fina na superfície cutânea). Durante a sua excreção, a sua
composição se modifica (hidrólise dos triglicéridos) enriquecendo-se em ácidos gordos livres
pela intervenção da flora microbiana dos folículos sebáceos, nomeadamente o
Propionibacterium acnes.
A inflamação folicular é consequência de:
Efeito irritante sobre as paredes foliculares distendidas pelos ácidos gordos livres, produzidos em
grande quantidade pela hidrólise dos triglicéridos do sebo;

Factores predisponentes:
 Predisposição hereditária
 Produtos cosméticos com gordura
 Clima frio
 Relação com o ciclo menstrual nas mulheres

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 Pode haver melhoria ou piora com a gravidez
Características das Lesões
A acne é caracterizada pela presença de comedões (pequenos quistos com material queratinoso e
de sebo) devidos a bloqueio do óstio folicular. São os precursores das lesões inflamatórias do
acne, pápulas, pústulas, pápulas-pústolas e cistos superficiais que contem pus (purulentas),
nódulos inflamatórios, e nos casos mais graves, desenvolvem-se fistulas e supurações.
A pele é untuosa, seborreica na região frontal, no nariz, nas bochechas e mento.
Localização: cara (mais comum), pescoço, tórax posterior e anterior, ombros.
Classificação
Dependendo das lesões predominantes, há 2 tipos de acne:
 Acne superficial: caracterizada por comedões abertos ou fechados, pápulas, pústulas ou
cistos superficiais; cura-se sem deixar cicatrizes.
 Acne profunda: caracterizada por quistos mais profundos, nódulos inflamatórios com
tendência a expansão e formação de abcessos e cicatrizes evidentes.
Diagnostico:
O diagnóstico é clínico, observando as características das lesões.
Acne superficial:
Lavagem diária com sabão: melhoram o aspecto seborreico do rosto
Acne pustulosa superficial: aplicação local de bacitracina pomada/ácido fusídico e lavagem
com peróxido de benzil ao 5-10% 2x ao dia ou a noite

Acne profunda: o tratamento local não funciona;


Antibiótico por via oral como tetraciclina 500mg de 12 em 12 horas durante 4 semanas e depois
reduzindo a dosagem para 250 mg de 12 em 12 horas até desaparecer; alternativamente a
doxiciclina 100mg de 12 em 12 horas durante 4 semanas e a seguir 100 mg por dia.

Em caso de gravidez pode se usar a eritromicina cpr 500mg: 1cpr de 6/6h

Os outros meios de defesa são:


 Descamação fisiológica da pele: a descamação arrasta consigo microorganismos
depositados na superfície cutânea.

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 Grau de secura da pele: a maceração e a oclusão facilitam o crescimento microbiano, por
isso, uma pele mais seca dificulta o desenvolvimento de microorganismos patogénicos.
 Efeito bactericida dos lípidos da pele: os lípidos entram na constituição de uma camada
fina oleosa (sebo), produto das glândulas sebáceas que se dispõem na superfície da pele.
Estes criam um ambiente desfavorável a determinados microorganismos.

Ulceras dérmicas
A úlcera é caracterizada como quaisquer lesões em tecido mucoso ou cutâneo, que pode surgir
em vários locais do corpo, causando dor e incômodo. Às vezes, a úlcera pode ser grande,
semelhante a uma cratera.

Etiologia
A causa depende do local em que ela surge. Por exemplo, no caso das úlceras orais, elas podem
surgir devido a um machucado causado pelo uso de aparelhos ou por uma mordida, além de
vários outros fatores.
As úlceras venosas ou de estase surgem por uma dificuldade do sangue voltar para o coração e as
úlceras peptídicas (gástrica, duodenal e esofágica) surgem devido a um problema no
Outros sintomas das úlceras na pele incluem:
 Inchaço.
 Coceira.
 Dor.
 Pele descolorida.
 Pele com texturas estranhas.
 Se tiver infecção, pode ocorrer pus amarelo ou verde ou sangramento.

Causas dos diferentes tipos de úlceras na pele


Os diferentes tipos de úlceras de pele que você vai conhecer mais adiante, são causados por
conta de problemas com a circulação do sangue. Porém, existem alguns problemas que
frequentemente levam à má circulação e, portanto, podem levar às complicações com essas
feridas. Entre elas estão:

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 Aterosclerose
A aterosclerose acontece quando as placas de gordura ficam acumuladas nas artérias e deixam a
passagem do sangue mais estreita. Assim, com menos sangue circulando pelo corpo, ou seja, um
claro problema de circulação, a pele fica mais fraca, quebradiça e pode, portanto, virar uma
ferida. Isso aumenta as chances de a pessoa desenvolver uma úlcera de pele.

 Pressão por contato


Aqui, não estamos falando da pressão interna do corpo (pressão arterial), mas da pressão física
do contato, mesmo. Quando ficamos na mesma posição por muito tempo, a pressão de ficar
parado pode comprimir os vasos sanguíneos.  Com o tempo, esses hábitos levam à morte da pele,
por conta da raridade do fluxo sanguíneo. Portanto, esta é mais uma das formas em que a nossa
pele pode desenvolver úlceras.

 Varizes e coágulos
Quando as veias começam a falhar em enviar o sangue das pernas para o coração, elas podem,
então, causar inchaços e, consequentemente, as úlceras cutâneas. O nome disso é insuficiência
venosa. As causas das insuficiência venosa são, geralmente, as varizes e os coágulos sanguíneos,
que muita gente tem.

Fatores de risco para as úlceras de pele

Fatores de risco que podem levar aos diferentes tipos de úlceras na pele:

 Gravidez – neste período, a mulher tem alterações hormonais e aumento do fluxo


sanguíneo nas pernas, que podem, assim, levá-la a ter problemas com as veias do local.
 Pressão alta – este é um problema que danifica as artérias e, portanto, o fluxo sanguíneo.
 Histórico de coágulos sanguíneos – esta condição aumenta as chances de o fluxo do
sangue apresentar mal funcionamento.
 Fumar – o cigarro e sua fumaça de tabaco endurece as artérias.
 Pessoas que estão impedidas de se movimentar ou só podem movimentar parte do
corpo – isso, geralmente, acontece com pessoas acamadas, utilizando gesso, cadeira de
rodas ou que têm artrite.
 Pessoas mais velhas – estas têm mais chances de ter aterosclerose e insuficiência venosa.
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 Obesos – pessoas muito acima do peso têm mais chance de virarem diabéticos e terem
aterosclerose.
 Colesterol alto – isso aumenta o estresse oxidativo das artérias e interrompe o fluxo
sanguíneo adequado.

Os tipos de úlceras na pele

 Úlcera por pressão


As úlceras por pressão são causadas pela pressão contínua ou pela fricção na pele. Em geral, elas
acontecem em lugares com mais ossos, afinal, os ossos colocam mais pressão sobre a pele. ³

As úlceras por pressão ocorrem, em geral, nas costas, nas ancas, nas nádegas, tornozelos e
calcanhares e são bastante comuns em pacientes paraplégicos, tetraplégicos ou outros que
estejam temporariamente ou definitivamente impedidos de se movimentar.

 Úlceras venosas
As úlceras venosas ocorrem nas pernas, provocadas, principalmente, pela má circulação nas
veias. A região que vai do joelho até o tornozelo costuma ser a mais afetada. 8 em cada 10
pessoas que tem úlceras nas pernas tiveram a doença por conta das úlceras venosas. 4

 Úlceras arteriais ou úlceras isquêmicas


Esse tipo de úlcera na pele ocorre, principalmente na canela, nos pés, nos dedos dos pés, no lado
de fora dos tornozelos e nos calcanhares. O motivo é o bloqueio das artérias.

 Úlceras neuropáticas
As úlceras neuropáticas são causadas por artérias estreitas e danos nos nervos. Pessoas diabéticas
são o maior grupo de risco deste tipo de úlcera, que também é chamada de úlcera do pé-
diabético. Atinge, principalmente, a planta do pé, o calcanhar e os dedos.

Tratamentos para as úlceras na pele

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As úlceras precisam ser tratadas imediatamente, devido ao risco de infecção e de atingir outras
partes do corpo. Por isso, os tópicos a seguir são os mais importantes de todos.
 Utilize curativos
Um dos processos de cura para todos os tipos de úlceras na pele é utilizar curativos. Isso, de
fato, impede que a ferida receba corpos estranhos, que levem à infecção. Cada tipo de úlcera vai
exigir um curativo diferente, que podem ser:
 Hidrogel.
 Curativo úmido.
 Hidrocoloide.
 Antimicrobianos.
 Curativos de colágeno.

 Medicamentos para dor


Para o tratamento, o médico também pode receitar medicamentos para a dor. Principalmente por
dois motivos. O primeiro é que algumas úlceras são bastante doloridas. E o segundo é que, no
começo, a troca dos curativos vai causar dor, afinal, a região estará muito sensível.

Principais exames utilizados para diagnósticos das patologias em geral.


Chamamos de exames complementares de diagnóstico qualquer tipo de exame médico, seja
laboratorial, de imagem, endoscópico ou de patologia clínica, utilizado para a confirmação de
hipóteses diagnósticas e tratamento. Os resultados de exames complementares de diagnóstico
podem auxiliar a realização de um diagnóstico em pacientes sintomáticos (exames diagnósticos)
ou identificar doenças ocultas em pacientes assintomáticos (rastreamento).
Tipos de exames complementares de diagnóstico
Um dos tipos de exames complementares de diagnóstico é o exames de imagem. Nele, estão
incluídos:

 Tomografia
A tomografia é uma técnica diagnóstica que usa Raios-X para captar imagens de alta-definição,
de cortes do corpo, que mostram o que existe em cada nível específico.
Permite obter informações detalhadas, em tempo reduzido, sobre muitas partes do corpo,
incluindo:

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 Pulmões;
 Ossos;
 Tecidos moles;
 Coração e vasos sanguíneos;
 Visualizando tumores, avaliando o seu tamanho, forma e localização precisa, bem como
saber se são sólidos ou ocos.

 Densitometria Óssea
Um exame de densitometria óssea é simples e rápido, e detecta o grau de osteoporose. Este
exame é feito através de um aparelho capaz de determinar a massa óssea de alguns ossos do
corpo, verificando assim a quantidade de perda óssea e o risco de fractura.

 Mamografia
A mamografia é uma técnica radiográfica especial que permite visualizar os tecidos moles que
constituem a mama.

 Ressonância Magnética
A Ressonância Magnética (RM) é um método de diagnóstico que usa um campo magnético e
ondas de radiofrequência que permitem a visualização dos órgãos internos do corpo humano.
 Radiografia
O Raio-X é a técnica mais usualmente utilizada em imagens médicas. É um ato médico não
invasivo que é usado para produzir imagens que ajudam no diagnóstico clínico.

Os raios X são ondas de radiação electromagnética utilizadas para formar imagens das estruturas
internas do corpo que, em virtude de terem um comprimento de onda muito pequeno, quando
penetram no organismo são absorvidas pelos diferentes tecidos.

 Exames laboratoriais
Outros tipos de exames completo é um exame de sangue usado para avaliar sua saúde geral e
detectar uma ampla gama de distúrbios, incluindo anemia, infecção e leucemia. Ele mede vários
complementares de diagnóstico:

Hemograma: um hemograma componentes e características do seu sangue, incluindo:

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 Glóbulos vermelhos, que transportam oxigênio
 Glóbulos brancos, que combatem a infecção
 Hemoglobina, a proteína transportadora de oxigênio nos glóbulos vermelhos
 Hematócrito, a proporção de glóbulos vermelhos no componente fluido, ou plasma, no
sangue
 Plaquetas, que ajudam na coagulação do sangue

Urina: Um exame de urina é usado para detectar e gerenciar uma ampla gama de distúrbios,
como infecções do trato urinário – incluindo infecção urinária em gestantes – doenças renais e
diabetes. Envolve a verificação da aparência, concentração e conteúdo da urina.

Fezes:  Uma análise das fezes é uma série de testes feitos em uma amostra para ajudar a
diagnosticar certas condições que afetam o trato digestivo. Essas condições podem incluir
infecções (como parasitas, vírus ou bactérias), baixa absorção de nutrientes ou câncer.

Exames utilizados para diagnostico das patologias prevalentes em Moçambique (Malária,


TB, Sifilis, HIV e SIDA, Diabetes)

Exames auxiliares

 Hemograma – pode revelar hemoglobina < 5g/dl, hematócrito < 15% nas anemias
severas. Trombocitopenia com plaquetas < 150.000/µl é comum)
 Hematozoário – pode ser positivo
 TDR – positivo
 Bioquímica – pode mostrar as seguintes alterações: glicemia < 2.2 mmol/l (< 40 mg/dl),
elevação da ureia e creatinina compatível com insuficiência renal, hiponatrémia, elevação
das bilirrubinas e elevação das transaminases compatível com lesão hepática (hepatite
malárica
 Urina II - hemoglobinúria

Exames laboratoriais

 VS elevada

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 Análise do LCR – líquido claro ou turvo hipertenso, leucócitos entre 200-800mm 3
com predomínio de linfócitos, proteínas aumentadas, glicose diminuída, formação
de coágulo tipo “teia de aranha”
 A baciloscopia é frequentemente negativa. A cultura pode-se revelar positiva
 Mantoux – positivo ou negativo
 Teste de HIV – para confirmação do estado imunológico

Conclusão

A flora cutânea normal constitui um dos principais meios naturais de resistência a infecção já
que as bactérias saprófitas dificilmente são desalojadas dos seus nichos ecológicos por outras
bactérias patológicas (princípio da interferência bacteriana). Note que em situações normais as
bactérias saprófitas são beneficiais ao corpo humano, mas, quando a barreira da camada córnea é
alterada, estes organismos podem multiplicar-se e causar doença.

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Referências

 AUTO, Hélvio José de Farias e Colaboradores, Doenças Infecciosas e Parasitárias,


editora Revinter, 2002
 http://www.misau.gov.mz/pt/epidemias_endemias

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