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Índice

1. Introdução........................................................................................................................2
1.1. Objectivos....................................................................................................................3
1.1.2. Objectivos gerais............................................................................................................3
1.1.3. Objectivos específicos....................................................................................................3
2. Metodologia.....................................................................................................................3
3. Desenvolvimento..............................................................................................................4
3.1. Aspectos genéticos da covid-19....................................................................................4
3.1.2. Mecanismo de infecção celular pelo SARS-CoV-2........................................................5
3.2. Variantes da covid-19 e suas mutações........................................................................6
Alfa (antiga B.1.1.7).................................................................................................................7
Beta (antiga B.1.351)...............................................................................................................7
Gama (a famosa P.1)................................................................................................................8
Delta (anteriormente B.1.617.2)...............................................................................................8
3.3. Efeitos psicológicos da covid-19..................................................................................9
 Ansiedade.........................................................................................................................9
 Medo..............................................................................................................................10
 Incerteza sobre o futuro..................................................................................................10
 Solidão...........................................................................................................................10
 Irritabilidade...................................................................................................................10
 Tristeza...........................................................................................................................11
 Sensação de Falta de Controle........................................................................................11
 Medo de Perder Pessoas queridas...................................................................................11
 Medo de se Contaminar..................................................................................................11
 Medo da Morte...............................................................................................................12
 Estresse Pós Traumático.................................................................................................12
3.3.1. Como lidar com os efeitos psicológicos.................................................................12
Conclusão...............................................................................................................................13
Referências bibliográficas......................................................................................................14
1. Introdução

O presente trabalho é da cadeira de Genética aplicada à psicologia e tem como tema:


Aspectos genéticos da covid-19 e seus efeitos psicológicos. Este trabalho procura de
explicar de fazer compreender os aspectos genéticos da covid-19, o mecanismo de
infecção, sua variantes, seus efeitos psicológicos e como lidar tais efeitos. Contudo,
importa referir que devido à mutações genéticas do covid-19, existem quatro variantes
do coronavírus, Alfa, Beta, Gama, Delta.

Em termos de estrutura o trabalho apresenta uma introdução, objectivos gerais tanto


como específicos, metodologia, fundamentação teórica, considerações finais
(conclusão) e referências bibliográficas.

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1.1. Objectivos

1.1.2. Objectivos gerais


 Estudar os aspectos genéticos da covid-19 e seus efeitos psicológicos.

1.1.3. Objectivos específicos


 Compreender os aspectos genéticos da covid-19 e seus efeitos psicológicos.
 Descrever os aspectos genéticos e as variantes do covid-19
 Explicar os efeitos psicológicos da covid-19

2. Metodologia

A elaboração do presente trabalho resulta de referências bibliográficas, na internet, nos


livros, artigos, revistas e jornais, sobre matérias relacionadas aos aspectos genéticos do
covid-19 e seu aspectos genéticos.

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3. Desenvolvimento
3.1. Aspectos genéticos da covid-19

Desde a descrição da doença causada pelo coronavírus SAES-CoV-2- a 2019, em


dezembro de 2019 na China, Goldenberg (s/d) citando Li (et al, 2020) Zhu (et al, 2020),
houve uma avalanche de publicações cientificas abordando vários aspectos agora desta
pandemia. (Meng et al, 2020) um ponto instigante desde o início da pandemia do novo
coronavírus, foi a prevalência de casos mais graves em idosos e portadores de
comorbidades, sendo observada ema baixa taxa de infecção sintomática em crianças e
uma menor taxa de mortalidade na população abaixo de 40 anos. (Chen et al, 2020).

Outro aspecto curioso da COVID-19 é a plêiade de sintomas distintos que podem


acometer os indivíduos infectados, variando de tosse, perda de olfacto e paladar,
conjuntivite, diarreia e, nos casos mais graves, pneumonia aguda podendo haver um
comprometimento sistemático envolvendo outros órgãos como fígado, rim, intestino e o
cérebro. Goldenberg citando Jiang (et al, 2020)

Associado a esses factore descritos, a doença apresenta uma distribuição heterogênea na


população, havendo uma predominância de casos assintomáticos, um menor numero de
casos sintomáticos e entre estes uma pequena percentagem que evolui para uma
sintomatologia grave, havendo necessidade de internação e cuidados intensivos,
podendo resultar em óbito dos pacientes pelo comprometimento dos pulmões e outros
órgãos.

Goldenberg citando Fehr &Perlman (2015) Os coronavírus são vírus com genoma
representado por uma única molécula de RNA fita simples com material genético. O
mesmo possui polaridade + o que permite que funcione como um mRNA. Uma
característica + peculiar é o tamanho do genoma de aproximadamente 30kb, o qual é o
maior genoma de RNA conhecido.

O genoma pode ser funcionalmente dividido em duas partes; a primeira corresponde aos
2/3 iniciais contendo um único gene (ORF1 e OFR2) e 1/3 final corresponde a proteínas
acessórias que incluem a proteína da espicula (proteína S).

Os 2/3 iniciais se iniciam na extremidade 5' da molécula e ligam-se aos ribossomos


celulares para iniciar a tradução do genoma viral, ou seja, todo o processo acontece no
complexo de membranas do citosol. Do primeiro gene surgem uma série de proteínas

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virais que servirão para a montagem do assim chamado complexo reploicase-
transcritase que inclui a RpRd (RNA polimerase RNA dependente) entre outras
actividades enzimáticas.

Após a tradução do genoma viral, iniciam-se vários processos dentre eles a síntese de
RNA viral novo. Observe-se que inicialmente as moléculas sintetizadas tem polaridade
negativa (representam apenas 1% do RNA vital presente na célula) servindo apenas
como moldes para mais moléculas positivas. Estas ultimas se dividem em dois grupos
(full lenght) e fragmentos correspondentes ao 1/3 final do genoma. As primeiras usadas
para sua inclusão dentro de novos vírus e as restantes usadas para a síntese de mais
proteínas virais. (Tovar; Azevedo e Da Silva, 2020)

É muito importante salientar que este processo de gerar variabilidade genética de 2


formas, a partir da fidelidade de polimerização das RNA polimerases (sempre inferior
ao correspondente nas DNA polimerases) e as recombinações entre as moléculas de
RNA geradas no processo. Variantes geradas neste processo ficam submetidas a
selecção natural.

Tovar, Azevedo e Da Silva (2020) citando Nextstrain (2020) A variabilidade genética


do SARS-COV-2 é acompanhada através de sequenciamento de genomas completos de
varias partes do mundo. Até Março de 2020 estavam disponíveis as sequências de 2447
genomas. Eles são analisados por métodos filogenéticos. Até ao momento as mutações
observadas parecem estar concentradas em certos "hotspots" indicando a princípio que
ao interferem negativamente no funcionamento viral. Quando comparado a outros
coronavírus as diferenças nucleotídicas concentram-se na proteína espicula (S-Spike)
responsável pelo reconhecimento e ligação a receptores das células susceptíveis que no
caso do SARS-COV-2 é o receptor ACE2 (enzima conversora de angiotensina 2).

3.1.2. Mecanismo de infecção celular pelo SARS-CoV-2


O estudo do mecanismo de penetração nas células permitiu evidenciar que a proteína
Spike (S) ancorada no envelope viral interage com o seu receptor Angiotensin
Converting Enzyme (ACE2) das células humanas. (Luan et al ,2020) Dessa maneira a
mutação no gene da ACE2 poderiam modular a expressão do receptor a eficácia da
interação com a proteína S e, consequentemente, a infecção viral. Um estudo realizado

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comparando a frequência alélica em amostras da China e de diferentes populações da
Europa, África e Américas não permitiu identificar mutantes da ACE2 resistentes à
ligação com a proteína S.

Para que o vírus penetre na célula, deve haver um processamento do complexo proteína
S- ACE-2, que consiste numa clivagem pela proteínase Serina Protease
Transmembranar 2 (TMPRSS2), de forma que o gene que codifica a TMPRSS2 também
poderia ser um candidato envolvido na suscetibilidade à infecção. Um estudo feito com
pacientes da Itália investigou a presença de variantes raros e a frequência de
polimorfismo dos genes ACE2 e TMPRSS2, mas a comparação com dados de
população asiática não permitiu associar o gene ACE2 com a severidade da doença.
Todavia, os dados indicaram que o gene da proteinase TMPRSS2 poderia ser um
modulador da infecção. Entretanto, resta ainda a comprovação experimental usando
estudos com pacientes com diferentes formas clínicas da COVID-19. Goldenberg
citando Asselta (et al., 2020)

3.2. Variantes da covid-19 e suas mutações

Toda vez que um vírus faz suas cópias nas células humanas, está sujeito a erros que
levam a mutações no código genético. No caso do coronavírus, essas mudanças estão
sendo acompanhadas praticamente em tempo real. Quando um grupo de descendentes
(ou uma linhagem, em termos técnicos) do Sars-CoV-2 reúne mutações distintas em
comum, passa a ser chamado de variante.

É natural que isso aconteça, mas as notícias de novas variantes preocupam, deixando
dúvidas sobre seu real impacto no curso da pandemia de Covid-19. A mais recente é a
Delta, detectada pela primeira vez na Índia, mas já disseminada em outros países.
Incluindo o Brasil. Para ter ideia, ela foi responsável por um aumento de casos no Reino
Unido.

Antes de entrar em detalhes sobre as principais variantes, vale esclarecer que a


Organização Mundial de Saúde (OMS) mudou a nomenclatura para facilitar a
identificação e reduzir estigmas geográficos. Agora elas se chamam assim:

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Variante Alfa: a antiga B.1.1.7, identificada no Reino Unido.

Variante Beta: a antiga B.1.351, identificada na África do Sul.

Variante Gama: a antiga P.1, identificada no Brasil.

Variante Delta: a antiga B.1.617.2, identificada na Índia.

Alfa (antiga B.1.1.7)


Quem é: A primeira variante de preocupação, anteriormente chamada de B.1.1.7.
Surgiu no Reino Unido em setembro de 2020.

Mutações: São 22 ao todo, entre as que alteram ou não a estrutura do vírus. As


principais estão na espícula, a proteína que recobre o vírus. Uma das mais famosas é a
mutação N501Y, que intensifica a ligação entre o vírus e as células humanas.

Comportamento: Transmissibilidade entre 30 e 50% maior do que as linhagens


anteriores. Alguns trabalhos apontam para possível aumento no risco de hospitalização e
maior mortalidade, mas isso ainda não está confirmado.

Resposta às vacinas: Vacinas funcionam normalmente contra ela. Isso é evidenciado


por estudos de neutralização de anticorpos e, principalmente, por meio da observação do
que houve nos países onde ela se tornou predominante. Os casos seguem caindo com o
avanço da imunização a despeito de sua presença. (Pinheiro, 2021)

Beta (antiga B.1.351)


Quem é: A variante identificada em dezembro de 2020 na África do Sul.

Mutações: Têm alterações em comum com a Alfa, com destaque para a N501Y. Ainda
carrega outras duas, na ponta da espícula, que chamam atenção: K417N, com o mesmo
efeito de estimular a ligação nas células humanas, e E484K, que poderia ajudar o vírus a
escapar dos anticorpos.

Comportamento: Mais transmissível, mas não tanto quanto a Alfa. É investigada por
um aumento de mortalidade em indivíduos já hospitalizados, fato ainda não confirmado.

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A principal preocupação em relação a ela é o escape da resposta imune, que pode elevar
a possibilidade de reinfecção e prejudicar a ação das vacinas. (Pinheiro, 2021)

Resposta às vacinas: As vacinas Ad26. COV 2.5, da Janssen, e Comirnaty, da Pfizer,


mantêm sua proteção, em especial para casos severos e moderados de Covid-19 causada
pela Beta. Mas há indícios de que a Covishield, da AstraZeneca, não funcione frente a
essa variante, o que fez a África do Sul suspender seu uso.

Gama (a famosa P.1)


Quem é: Trata-se da variante descoberta no fim do ano passado em japoneses que
voltavam do Amazonas.

Mutações: É muito parecida com a Beta, carregando as mesmas mutações principais na


espícula do vírus.

Comportamento: Mais transmissível, tanto que devastou o país entre março e abril e
ainda está fazendo estragos. Estudos apontam uma taxa de ataque (quantas pessoas um
indivíduo doente infecta) semelhante à da variante Alfa, entre 1,6 e 1,4, ante 0,8 do
Sars-CoV-2 “original”. Pode escapar dos anticorpos adquiridos em contatos anteriores
com outras linhagens do vírus. A redução da ação deles é considerada moderada, mas já
abre caminho para a reinfecção. (Pinheiro, 2021)

Resposta às vacinas: Pesquisas indicam que a Coronavac, do Butantan, manteve sua


capacidade de proteção em locais onde a Gama já estava disseminada. A Fiocruz
anunciou que a Covishield (AstraZeneca) também faz frente à mutante. Ensaios de
neutralização (quando os anticorpos são testados in vitro) trazem ainda resultados
positivos da Comirnaty (Pfizer), que devem se confirmar no mundo real.

Delta (anteriormente B.1.617.2)


Quem é: Detectada em outubro de 2020 na Índia, foi rotulada como variante de
preocupação recentemente, em maio.

Mutações: Mais de uma dúzia, mas duas estão no centro das atenções. A E484Q,
alteração semelhante à notada nas variantes Beta e Gama, que poderia ajudar o vírus a
escapar dos anticorpos; e a L452R, também ligada à resposta imune.

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Comportamento: Parece ser a mais contagiosa até agora. Estima-se que ela seja entre
40 e 60% mais transmissível do que a Alfa, tanto que acabou provocando surtos onde
esta já era predominante, como o Reino Unido, o que motivou alertas do governo
britânico. Um possível risco maior de hospitalizações está em investigação, mas ainda
não foi confirmado.

Resposta às vacinas: Estudos mostram redução importante na ação de anticorpos


neutralizantes com apenas uma dose das vacinas de Pfizer e AstraZeneca. Com duas
doses, porém, a proteção se mantém. Outra pesquisa, do governo do Reino Unido,
mostra que elas são altamente eficazes em reduzir hospitalizações mesmo frente a essa
nova inimiga: 96% de proteção para Pfizer e 92% para AstraZeneca. (Pinheiro, 2021)

3.3. Efeitos psicológicos da covid-19

Devido ao isolamento social, por causa da pandemia, podem-se observar alguns efeitos
psicológicos tais como o medo, a ansiedade, a solidão, tristeza, stress pós-traumático e
outros.

 Ansiedade

O memento é de incerteza. E essa incerteza nos angustia. Muitos factores podem levar
ao aumento da ansiedade na pandemia.

A busca excessiva por informações do coronavírus pode gerar mais ansiedade, pois a
pessoa deseja consumir conteúdo para se sentir segura, no entanto, o efeito pode ser
contrário. Quanto mais dados de contaminados e óbitos, mais ansiedade.

A falta de controle que a pandemia nos impõe é outro factor difícil de administrar,
especialmente para os mais ansiosos e controladores. As coisas mudaram tão rápido,
sem saber o que acontecerá daqui a algumas horas, pode trazer ainda mais angústia,
levando algumas vezes a sintomas físicos, como: taquicardia, sudorese, falta de ar,
entre outros. (Luciano, 2020)

Além disso, lidamos com o sentimento de insegurança pela possibilidade de perder


estabilidade financeira, emprego, uma pessoa querida, ou mesmo de se contaminar.
Tudo isso causa Ansiedade.

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 Medo

O medo é um sentimento parceiro da ansiedade. Está relacionada ao desejo intenso de


que aquela situação que tememos nunca venha a acontecer, porém, quase uma
brincadeira de mau gosto, nossa cabeça nos confunde. Tudo aquilo que tememos, fica
grande dentro de nós e pode gerar uma sensação contrária, de que aquela situação vai
realmente acontecer, ou já está acontecendo.

Essa sensação gera mais medo!

O medo afeta a todas as pessoas nas mais diferentes situações tem a ver com tudo que
queremos ter, e por consequência, tudo que não queremos perder. (Luciano, 2020)

Sentir medo é normal, o que precisamos é reconhecer o de que medo estamos falando,
para poder criar formas mais saudáveis de lidar com ele.

 Incerteza sobre o futuro

A pessoa pode entrar em desespero porque vivemos em uma situação de incerteza,


insegurança e instabilidade. Todas as certezas passam a ser relativizadas e não sabemos
o que vai ser depois. Então, perguntas relacionadas à Incerteza podem surgir de forma
constante e angustiante:

1. Como serão os próximos dias?


2. Será que perderei meu emprego?
3. E se a comida faltar?
4. Quem estará comigo depois que isso acabar?
5. Será que vou me contaminar?
6. Será que vou perder alguém que amo?

O sentimento de que o futuro é incerto pode causar angústia diária.

 Solidão

Solidão não é estar sozinho. É um vazio dentro de si e não apenas pelo fato de estar só.
Há pessoas rodeadas de gente que sentem solidão. Assim como existem pessoas que
estão a sós e gostam de sua própria companhia.

Ou seja, não é mandatório sentir Solidão nesse período.

Assim, a Solidão pode se tornar mais evidente para pessoas que tinham hábito frequente
de se reunir, sair, estar em eventos sociais sempre com contato físico, além disso,
também pode vir à tona um sentimento de Solidão que já existia antes mesmo da
Quarentena. (Luciano, 2020)

 Irritabilidade

A impossibilidade de ir e vir a qualquer hora, alteração de rotina e tédio podem levar à


Irritabilidade.

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Também as privações dos locais públicos, o uso imposto do álcool em gel, máscaras,
lavar as mãos com água e sabão e todo o ritual necessário com cada produto ou pessoa
que chega a casa tende a aumentar a Irritabilidade.

 Tristeza

As notícias ruins são uma das principais causas da tristeza nesse período de quarentena.
Especialmente se um familiar ou amigo foi contaminado pelo vírus.

Também o fato das empresas fecharem, aumento do desemprego, cenário político,


instabilidade financeira são alguns dos fatores que podem fazer o sentimento de tristeza
mais presente como uma Consequência da Quarentena.

 Sensação de Falta de Controle

Tudo é instável. As notícias e decisões de hoje podem mudar completamente amanhã.


Mudanças constantes se fazem necessárias de uma hora para a outra. Não podemos
mais sair de casa, trabalho em home Office, as crianças não tem mais aula, em resumo,
o controle sobre nossas próprias vidas está suspenso.

Perder as garantias e seguranças assim, de forma inesperada e indeterminada, pode ser


potencialmente ansiogênico, e nos fazer sentir constantemente a Sensação de Falta de
Controle.

 Medo de Perder Pessoas queridas

Com o aumento do número de mortes, cenário mundial em crise e potencial letal do


Coronavírus, é inevitável temer pelas pessoas que amamos. Pessoas que tem familiares
em grupo de risco, os mais vulneráveis, tem ainda mais tendência de conviver com essa
angústia.

Saber que muitas pessoas foram contaminadas e que a morte é uma possibilidade após
a contaminação leva ao sentimento de medo de perder pessoas próximas e importantes
para nossa vida.

 Medo de se Contaminar

Devido o contágio fácil e em massa, o medo de se contaminar pode ser vivenciado de


forma mais alarmante para algumas pessoas, que tendem a sentir sua ansiedade
aumentada e investir mais tempo do que o normal em rituais de limpeza e

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higienização. Além disso, nestes casos, qualquer ocasião em que seja preciso sair de
casa pode ser um conflito interno imenso. (Luciano, 2020)

 Medo da Morte

É natural, porque estamos diante de uma situação desconhecida em que a Morte se faz
presente. Ver notícias sobre os mortos no Brasil e nos demais países nos coloca diante
de uma realidade terrível e é difícil administrar isso emocionalmente.

Não fomos preparados para lidar com a Morte, é um tema muito delicado. Não
gostamos de pensar no fim, especialmente quando isso envolve as pessoas que amamos.
Esse medo pode levar à alterações na rotina, oscilações de humor e alterações de sono e
apetite.

 Estresse Pós Traumático

O Estresse Pós Traumático é um Transtorno Psicológico que afeta pessoas que viveram
situações que colocaram em risco a sua vida ou integridade física, bem como a de
pessoas próximas.

Ou seja, diante de uma Pandemia, onde a contaminação por um vírus perigoso se


espalha é esperado que as pessoas lutem para sobreviver à situação. Porém, depois, é
possível que pessoas que foram contaminadas, que tiveram familiares contaminados, ou
que viviam em iminência de ser contaminado – Como os profissionais de Saúde –
podem desenvolver o Estresse Pós Traumático. (Luciana, 2020)

3.3.1. Como lidar com os efeitos psicológicos


 Estabeleça uma rotina;
 Movimente-se;
 Comunique-se;
 Faça refeições junto com outros membros da família;
 Participe de um grupo de Apoio Emocional;
 Evite sobrecarga de Informações sobre a Pandemia.

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Conclusão

Em forma de conclusão, podemos dizer que o covid-19 tem vários aspectos genéticos
pelo facto de ser um vírus que sofre mutações variadas, sendo assim variantes surgem, a
variante alfa, beta, gama e a delta, que foram localizadas em diferentes regiões do
mundo, cada uma das variantes tem a sua forma de agir, podendo ser mais agressiva ou
não. De salientar que o covid-19 tem efeitos psicológicos sendo eles a ansiedade, medo,
incerteza sobre o futuro, irritabilidade entre outros.

Há ainda dicas para lidar com estes efeitos psicológicos como, como estabelecer uma
rotina, comunicar, movimentar, fazer refeições com a família.

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Referências bibliográficas

 Goldenberg, S. (2020). Aspectos genéticos da patogênese e suscetibilidade a


covid-19. In: M. Barra-Netto, M. L. Barreto, E. P. Pinto Júnior, E. Aragão.
(org.). Construção do conhecimento no curdo da pandemia de covid-19:
aspectos biomédicos, clínico-assistenciais, epidemiológicos e sociais.
Salvador. Edufba.
 Tovar, J. F.; Azevedo, D.; Da Silva, L. A. F. (2020). Aspectos genéticos do
novo coronavírus. Recuperado em www.icbs.ufal.br. 01 de Outubro de 2021,
pelas 12h15min.
 Pinheiro, C. (2021). Covid-19: variantes do coronavírus. Recuperado em
www.saúde.abril.com.br. 01 de Outubro de 2021, pelas 11h25min.
 Luciano, F. (2020). Efeitos psicológicos do covid-19. Recuperado em
www.psicologafabiola.com.br. 10 de Outubro de 2021, pelas 10h45min.

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