Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ESPECIFICAÇÕES
NUTRICIONAIS
Essa publicação oferece informações e recomendações
nutricionais para suínos Agroceres PIC. Elas são baseadas
em resultados de pesquisas publicadas, pesquisas internas
da PIC e da Agroceres PIC, pesquisas em Universidades e
experimentos de larga escala conduzidos e validados em
condições comerciais.
2017, versão 1.
AGRADECIMENTOS
Um agradecimento especial aos seguintes nutricionistas
de suínos pela ajuda em prover dados e pesquisas de
inúmeros experimentos revistos neste guia:
Antonio Palomo
Casey Neil
Dean Boyd
Fernando Bártoli
José Cuarón
Laura Greiner
Malachy Young
Mick Hazzledine
Mike Tokach
Steve Dritz
Uislei Orlando
Márcio Gonçalves
Gustavo F. R. Lima
Amanda Pimenta Siqueira
Elaine P. Lima
Melissa Izabel Hannas
SUMÁRIO
SEÇÃO 4 - APÊNDICE
Parte P - Tabelas de Especificações Nutricionais 54
P1 - Machos Reprodutores Sexualmente Ativos Agroceres PIC (Matéria Natural)............................................................. 54
P2 - Desenvolvimento de Leitoas Agroceres PIC........................................................................................................................... 56
P3 - Leitoas e Porcas Gestantes em Condição Corporal Ideal Agroceres PIC.................................................................... 58
P4 - Leitoas e Porcas em Lactação Agroceres PIC (Matéria Natural)..................................................................................... 60
P5 - Leitões na Fase de Creche Agroceres PIC (Matéria Natural)............................................................................................ 62
P6 - Fêmeas em Terminação Agroceres PIC (Matéria Natural).................................................................................................. 64
P7 - Machos Castrados em Terminação Agroceres PIC (Matéria Natural)............................................................................ 66
BIBLIOGRAFIA 68
SEÇÃO 1 - PRINCÍPIOS PARA FORMULAÇÃO DE DIETAS
Uma vez que os princípios da formulação de dietas são entendidos, existem múltiplas
estratégias que podem ser utilizadas. Sistemas de produção ao redor do mundo decidem,
tipicamente, entre uma combinação que maximize o desempenho animal com mínimo custo.
De forma geral, uma vez que o crescimento do animal e o consumo de ração em um sistema
de produção específico sejam conhecidos, o primeiro passo na formulação de dietas
é a definição dos níveis mais econômicos de energia líquida (EL). O segundo passo é a
determinação da concentração de Lisina DIE (Digestibilidade Ileal Estandardizada) com base
na relação Lisina DIE: Energia Líquida (Lis DIE:EL). Em seguida, os outros aminoácidos (AAs)
expressos em DIE, são estabelecidos como uma proporção da Lis DIE. E, finalmente, os
níveis de macrominerais, microminerais e vitaminas são definidos para atingir as exigências
diárias de cada nutriente (em gramas, miligramas ou unidades internacionais) por animal.
O termo “Tempo Fixo” indica que o sistema em questão não tem espaço de terminação
extra ou que o fluxo de produção não é flexível quanto a espaços, na fase de crescimento
(número de lugares na terminação). Nesse caso, por exemplo, quando os lotes de terminação
atingem 120 dias de alojamento (tempo fixo determinado) devem ser comercializados, para
que se iniciem os procedimentos de limpeza e desinfecção do galpão permitindo, assim, o
alojamento do próximo lote.
Para a comercialização com base em “Peso Fixo”, os sistemas de produção são mais flexíveis
em relação aos espaços de terminação ou fluxo de produção, ou seja, os suínos podem
permanecer nos galpões até que atinjam o peso ótimo de abate preconizado pelos frigoríficos.
4
A diferença entre esses dois cenários é importante, pois a valorização da taxa de crescimento
varia em função de cada sistema de produção. O valor econômico do ganho de peso diário
(GPD) em sistemas de “Tempo Fixo” é maior que em sistemas de “Peso Fixo” devido à
restrição do espaço de terminação e a necessidade de atingir um determinado peso ao
abate. Por outro lado, em sistemas de “Peso Fixo” pode-se determinar um custo fixo diário
de permanência do animal na terminação (ex: R$ 0,22/suíno/dia).
$-1
$-2
$-3 Tempo Fixo
$-4 Peso Fixo
$-5
$-6
$-7
Fonte: Kansas State University & Ajinomoto Heartland (2016) AGPIC 337 X Camborough.
5
ESTRATÉGIAS PARA FORMULAÇÃO DE DIETAS
Existem múltiplas estratégias ou metas que são comuns na formulação de dietas. As mais
usadas são:
• Base em desempenho de crescimento:
- Maximiza o ganho de peso diário (GPD);
- Minimiza a conversão alimentar (CA).
• Base em redução de custos:
- Minimiza o custo por Kg de dieta;
- Minimiza o custo por Kg de suíno produzido.
• Base em maximização de lucros:
- Maximiza a margem sobre o custo de ração (MSCR);
- Maximiza a margem sobre o custo de ração e instalações (MSCRI);
- Maximiza a margem sobre custo total – MSCT (custo do peso vivo ou peso carcaça).
O Gráfico A2 exemplifica os diferentes níveis de Lisina DIE que otimizam os resultados nas
diferentes estratégias de formulação adotadas. Observe que os níveis de Lisina DIE para
maximizar o lucro são maiores que para minimizar os custos.
O nível econômico ótimo para os níveis de Lisina DIE é dinâmico e depende das situações
de mercado. Cada um desses conceitos, alguns com custo e benefícios relativos, serão
explicados com mais detalhes nesse material.
Gráfico A2 - Exemplo de níveis ótimos de Lisina DIE para diferentes estratégias de formulação
para animais Agroceres PIC de 20 Kg a 25 Kg
1,6
1,42 1,37
1,34 1,35
1,4 1,28
Lisina DIE Ótima (%)
1,2
1,0 0,85
0,8
0,6
0,4
0,2
0,0 Ganho de Conversão Custo/ Kg de Margem de Margem de Lucro/ Margem de
Peso Diário Alimentar Ganho Lucro/ Custo de Custo de Ração e Lucro/ Custo
Ração Instalações Total por Kg
6
FORMULANDO PARA O MÁXIMO DESEMPENHO
Os níveis de Lisina DIE para melhor conversão alimentar são, geralmente, mais altos que
aqueles para maximizar o ganho de peso diário. Porém, as metas de formulação para o
máximo desempenho não levam em consideração nenhuma medida econômica de custo, a
não ser o impacto da resposta do animal.
Para minimizar o custo das dietas, o nutricionista deve determinar os níveis de nutrientes
necessários e utilizar um software para calcular a otimização desses na formulação, de
modo a atingir, o mínimo custo possível da dieta, mas ainda assim atender às exigências
nutricionais. Dessa maneira, o custo da dieta é tecnicamente uma variável econômica, no
entanto, não considera nenhuma mudança de desempenho dos animais.
Para se obter o custo de ração por Kg de ganho de peso, deve-se multiplicar a conversão
alimentar pelo custo por Kg da ração. Esse modelo leva em consideração a conversão
alimentar, mas exclui as oportunidades com ganho de peso, preço do suíno ao abate ou
custo por cada dia de alojamento a mais.
A margem sobre custo de ração (MSCR), por outro lado, leva em conta o preço de
comercialização e o valor do ganho de peso sobre um cenário de “Tempo Fixo”:
MSCR = (R$ por Kg de peso vivo x ganho de peso) - (custo por Kg de ganho de peso x
ganho de peso).
A margem sobre custo de ração e instalações (MSCRI) é semelhante a MSCR, porém é mais
apropriada para um cenário de “Peso Fixo”:
MSCRI = [(R$ por Kg de peso vivo X ganho de peso) - (custo por Kg de ganho de peso x
ganho de peso)] - (custo da diária na terminação x dias na fase).
COLOCANDO EM PRÁTICA
7
A margem sobre o custo total (MSCT) considera a diluição do efeito extra de ganho sobre o
peso vivo ou carcaça produzida. Por exemplo, assumindo que o custo de um leitão desmamado
seja de R$ 80,00 e que o sistema de produção obtém um ganho de peso do desmame ao abate
de 121 Kg, teremos um custo de leitão desmamado de R$ 0,66/Kg de peso vivo produzido. Se
houver uma estratégia nutricional que aumente o ganho nessa fase para 123 Kg, o custo por
quilograma relativo ao custo inicial do leitão desmamado será de R$ 0,65/Kg de peso vivo
produzido, uma redução de 1,5% no custo de produção.
Cenário 1 Cenário 2a
Pressupostos “Tempo Fixo” “Tempo Fixo”
sem Adição de com Adição de 3% de
Gordura na Dieta Gordura na Dieta
Ganho de Peso Diário (GPD), Kg 0,816 0,841
a
Assumindo que cada 1% de adição de gordura na dieta melhora o ganho de peso em 1% e a conversão alimentar em
2%, essa resposta pode variar em função do sistema e época do ano.
b
Assumindo o custo com farelo de soja, milho e gordura suína de R$ 1.288,57/tonelada, R$ 0,712/Kg e R$ 3,10/Kg,
respectivamente.
Os custos de produção e de frete devem ser adicionados ao custo da dieta e não apenas os
custos dos ingredientes, pois, dessa forma, refletem mais acuradamente o custo de ração
consumida e o valor econômico dos diferenciais de performance.
8
CÁLCULOS
Cenário 1 (sem adição de gordura): 112 dias X 0,816 Kg de GPD = 91,4 Kg de ganho de peso na fase.
Custo da ração por animal: 91,4 Kg de ganho de peso na fase X 2,800 de conversão alimentar
X R$ 0,960 de custo ração/Kg = R$ 245,68.
Cenário 2 (3% de adição de gordura): 112 dias X 0,841 de GPD = 94,2 Kg de ganho de peso na fase.
Custo da ração por animal: 94,2 Kg de ganho de peso na fase X 2,632 de conversão alimentar
X R$ 1,025 de custo ração/Kg = R$ 254,13.
Concluindo, o custo da ração por animal no cenário 1 é R$ 8,45 menor que no cenário 2.
Entretanto, no cenário 2, temos que considerar a maior quantidade de Kg produzidos por
animal. Considerando o preço do suíno ao mercado de R$ 4,30/Kg (bolsa MG) e recalculando
utilizando MSCR:
MSCR (Cenário 1) = (R$ 4,30/Kg de peso vivo X 91,4 Kg de ganho de peso) – (R$ 245,68 de
custo ração por animal) = R$ 147,34 por animal.
MSCR (Cenário 2) = (R$ 4,30/Kg de peso vivo X 94,2 Kg de ganho de peso) – (R$ 254,13 de
custo ração por animal) = R$ 150,93 por animal.
Concluindo, a margem sobre ração no cenário 2 é R$ 3,59 melhor do que no cenário 1. Então,
nessa situação, a adição de uma fonte de óleo ou gordura é mais rentável.
Pressupostos:
Rendimento de carcaça = 74%.
Preço da carcaça = R$ 5,00/Kg.
Custo por leitão na saída de creche (22,7 Kg) = R$ 110,00.
Outros custos (instalações/ transporte/ medicamentos/ vacinas/ abate) = R$ 29,12 por animal.
MSCT (Cenário 2) = {[R$ 4,30/Kg X (22,7 + 94,2)] – (254,13 + 29,12 + 110)}/ (94,2 + 22,7)
= R$ 0,9360 por Kg de peso vivo produzido.
Cenário 2 (com a adição de 3% de uma fonte de óleo ou gordura) é mais rentável que o cenário
1 (sem a adição de uma fonte de óleo ou gordura) na comercialização por peso vivo.
9
Cálculo com base no peso de carcaça:
MSCT (Cenário 1) = {{R$ 5,00/Kg X [(91,4 + 22,7) X 0,74]} – (245,68 + 29,12 + 110)} / [(91,4
+ 22,7) x 0,74] = R$ 0,4426 por Kg de peso de carcaça produzida.
MSCT (Cenário 2) = {{R$ 5,00/Kg X [(94,2 + 22,7) X 0,74]} – (254,13 + 29,12 + 110)} / [(94,2
+ 22,7) X 0,74] = R$ 0,4541 por Kg de peso de carcaça produzida.
Então, da mesma forma que para a análise com base em peso fixo, o cenário 1 (sem a adição
de uma fonte de óleo ou gordura) é menos rentável que o cenário 2 (com 3% de adição de óleo
ou gordura) nessa simulação.
10
Parte B - ENERGIA
Energia Digestível (ED) representa a energia do alimento que é absorvida após o processo
de digestão (Energia Digestível (ED) = Energia Bruta (EB) - matéria fecal).
Energia Metabolizável (EM) é o resultado da Energia Digestível (ED), menos a energia gerada
pela produção de urina e gases. A produção de gases pelos suínos é de até 1% da Energia
Digestível (ED) consumida e, geralmente, não é considerada nos cálculos da EM.
11
Figura B1 - Utilização de energia na dieta pelos suínos
ENERGIA BRUTA
MATERIAL FECAL
ENERGIA DIGESTÍVEL
URINA
E GASES
ENERGIA METABOLIZÁVEL
INCREMENTO
CALÓRICO
ENERGIA LÍQUIDA
Ingredientes com alta fibra (ex: DDGS e farelo de trigo) e/ou com alta proteína (ex: farelo de
soja) geram um grande incremento calórico durante a digestão (Figura B2), apresentando
uma maior diferença entres seus conteúdos de ED ou EM e EL comparados aos ingredientes
com níveis moderados de fibra e proteína.
Entretanto, é importante considerar que o incremento calórico pode ser utilizado por suínos
como uma fonte de calor quando eles estão abaixo da zona termoneutra. Assim, dietas
com alta fibra ou alta proteína não são prejudiciais no inverno ou em outras situações onde
existam oportunidades de manter os suínos na zona termoneutra.
GORDURA 11%
CARBOIDRATO 18%
PROTEÍNA 43%
FIBRA 46%
Fonte: Adaptado de NOBLET & VAN MILGEN (2004) e RIJNEN et al. (2003).
12
A IMPORTÂNCIA DA ENERGIA E DA MATRIZ NUTRICIONAL DOS INGREDIENTES
A Tabela B1 mostra os níveis de Lisina DIE, assim como de Energia Metabolizável (EM) e
Energia Líquida (EL) da mesma dieta, utilizando dois bancos de dados de ingredientes
diferentes, o National Research Council (NRC, 2012) e o Central Bureau for Livestock Feeding
(CVB, 2008).
Há uma diferença de 3,3%, 4,2% e 2,2% em EM, EL e Lis DIE respectivamente. Tais valores
mostram a importância de se utilizar uma matriz nutricional que descreva, com acurácia,
o conteúdo energético e nutricional dos ingredientes utilizados na determinação das
exigências nutricionais dos suínos. Por exemplo, diferentes valores da matriz nutricional
de Lisina, utilizados em experimentos de dose-resposta, resultarão na determinação de
exigências diferentes. Além disso, é importante conhecer a umidade dos ingredientes quando
se determinam os níveis de energia e nutrientes.
Tabela B1 - Dieta formulada com base em dois bancos de dados de valores nutricionais
Milho 70,99
DL-Metionina 0,04
L-Treonina 0,02
Total % 100
13
A Tabela B2 exemplifica uma dieta baseada em milho-farelo de soja e uma dieta formulada
com um alto conteúdo de fibra, mantendo os mesmos níveis de Energia Metabolizável (EM).
Note que, em formulações com o mesmo nível de EM as dietas com alta fibra contêm 2,5%
menos Energia Líquida (EL), podendo resultar em 2,5% de piora na conversão alimentar
(NITIKANCHANA et al., 2015).
Além disso, nos cenários onde os ingredientes de alta fibra apresentam custos elevados
na dieta, a diferença no conteúdo de EL deve ser levada em consideração para o cálculo
econômico.
Tabela B2 - Dietas com o mesmo conteúdo de Energia Metabolizável, mas com diferente
conteúdo de Energia Líquida e valores de ingredientes do NRC (2012)
Dieta com Milho Dieta com
e Farelo de Soja Alta Fibra
Farelo de Soja, Fibra Bruta <4%, Proteína Bruta <48% 25,19 7,11
L-Triptofano - 0,04
14
RESPOSTA AOS NÍVEIS DE ENERGIA DAS DIETAS NA TERMINAÇÃO
A Tabela B3, apresenta um resumo de curvas de crescimento para cruzamentos PIC 280,
AGPIC 327 e AGPIC 337 com a matriz Camborough.
As progênies foram alimentadas com dietas de alta energia (milho, farelo de soja, 6% de
DDGS e 4,5% de adição de gordura, Energia Metabolizável (EM) NRC variando de 3.408 a
3.454 kcal/Kg, com peso vivo inicial de 27 Kg) e dietas de baixa energia (milho, farelo de
soja, 6% de DDGS, sem adição de gordura, 16% de farelo de trigo, Energia Metabolizável (EM)
NRC variando de 3.150 a 3.209 kcal/Kg, com peso vivo inicial de 27 Kg).
As dietas foram balanceadas para uma relação Lisina DIE:EM de acordo com as recomendações
da Agroceres PIC. Os valores mínimos da relação de outros aminoácidos para Lisina foram
mantidos.
Sumário executivo PIC 49, 50, 51, 52, 53, 54, 55.
a
Os suínos alimentados com dietas de baixa energia levaram 6 dias a mais de alojamento para atingir pesos similares.
b
Nesses experimentos, as dietas com alta energia resultaram em 3,5% de aumento no ganho
de peso diário (P=0,0001), menor consumo de ração diário (P=0,0001) e uma melhora na
conversão alimentar de 11% (P=0,0001). Além disso, o ganho de peso de carcaça vida foi maior
(P<0,05) em suínos alimentados com dietas de alta energia quando comparadas a dietas de
baixa energia.
15
Por outro lado, a eficiência calórica foi similar (P>0,5) entre as dietas de alta energia (8.774,25
kcal EM/Kg de ganho) e baixa energia (8.840,39 kcal EM/Kg de ganho). Essa informação
demonstra que as mesmas quantidades de calorias foram consumidas diariamente, para
depositar a mesma quantidade de ganho de peso. Apesar de a conversão alimentar ter sido
diferente, os suínos alimentados com dietas de baixa energia, necessariamente, não foram
menos eficientes na utilização dela. Não houve interação entre os cruzamentos e o nível de
energia das dietas nas séries de experimentos.
Esses resultados indicam que os suínos Agroceres PIC são eficientes em diferentes faixas de
consumo energético, ajustando-se ao nível de energia da dieta a pesos de abate elevados. As
curvas de crescimento de cada cruzamento podem ser solicitadas ao seu Consultor Técnico
Comercial Agroceres PIC. É importante notar que as dietas de baixa energia causarão um
aumento no consumo de ração, até o ponto em que a capacidade do trato gastrointestinal
limite o consumo energético diário (Gráfico B1).
9
Consumo de energia Líquida, Mcal/ Dia
8,12
7,95
8 7,61
7
6,47
6 5,81
Para decidir o nível de Energia Líquida (EL) mais econômico para um sistema de produção
é necessário considerar as mudanças de desempenho esperadas para determinado nível
de EL, assim como seu custo relativo. É importante enfatizar que uma grande parcela do
desempenho esperado, depende do nível adequado de aminoácidos.
16
SEÇÃO 2 - COMPONENTES NUTRICIONAIS
Aminoácidos são moléculas essenciais que, unidas, dão origem às proteínas, as quais,
finalmente, suportam a alta eficiência de crescimento magro. Suínos Agroceres PIC têm alto
potencial de deposição de tecido magro, mesmo a pesos de abate elevados. Dessa forma, o
entendimento do impacto de cada aminoácido na deposição proteica, assim como em outros
processos metabólicos, é importante para maximizar o desempenho.
Uma vez que os níveis de energia mais econômicos estiverem estabelecidos, os níveis de
Lisina DIE deverão ser determinados baseados na relação Lisina DIE:Energia para cada fase.
Para se obter o nível ótimo de desempenho, todos os aminoácidos devem atingir ou exceder
as exigências previstas.
Aminoácidos são expressos de várias formas (baseados em AAs totais, AAs aparentes e etc).
Entretanto, uma vez que eles diferem em digestibilidade, para uma formulação de dietas mais
acuradas, os aminoácidos são expressos em termos de Digestibilidade Ileal Estandardizada
(DIE), preferencialmente.
A Agroceres PIC tem como base as recomendações do NRC (2012), além das atualizações
baseadas em pesquisas realizadas pela PIC, Ajinomoto Heartland, sistemas de produção e
Universidades. As exigências de outros aminoácidos, são normalmente expressas em relação
ao nível de Lisina, uma vez que este é, provavelmente, o primeiro aminoácido limitante nas
dietas. As especificações das exigências de Lisina DIE desse guia utilizam o NRC (2012)
como base nutricional dos nutrientes. A sugestão da relação de aminoácidos para cada fase
é apresentada nas tabelas de especificações nutricionais, no apêndice A, ao final desse guia.
17
Parte D - MACROMINERAIS
Geralmente, recomenda-se que a relação de Ca:P total seja em torno de 1 a 1,5. O NRC
(2012) concluiu que uma relação Ca:P com variação acima da recomendada, pode reduzir a
absorção de P, especialmente se o P estiver em uma quantidade marginal na dieta.
18
A utilização do fósforo como STTD está se tornando mais comum entre pesquisadores e
nutricionistas. Este guia traz as exigências de fósforo como digestível e STTD.
O Cálcio tem sido expresso como total até o momento. Trabalhos recentes têm dado foco
na definição dos níveis de cálcio digestível de diferentes ingredientes e, dessa forma, poderá
ser usado na formulação de dietas nos próximos anos. Porém, neste momento, estaremos
focando nas exigências de cálcio total.
Outra consideração sobre o cálcio é a de que alguns nutrientes e aditivos alimentares podem
conter cálcio como densificadores ou diluentes. Muitas vezes, a fonte de cálcio não é levada
em consideração na formulação de dietas e isso pode impactar a relação Ca:P.
O Sódio é importante para manter a homeostase da água e dos eletrólitos e pode ser
facilmente suplementado pela adição de Sal nas dietas. O fornecimento e/ou consumo
inadequado de água pode induzir a uma “intoxicação por Sal”.
A deficiência de sódio pode reduzir o consumo de ração, ganho de peso diário e piorar a
conversão alimentar. FRASER et al. (1987) reportaram que a deficiência de Sal pode induzir
ao canibalismo.
Finalmente, é importante monitorar o nível de sódio dos ingredientes, para assegurar que os
níveis formulados esperados serão atingidos.
19
Parte E - MICROMINERAIS E VITAMINAS
Mn B12 Fe Se
Zn D E Cu A
A suplementação adequada de microminerais e vitaminas é importante para a manutenção
de diversas funções regulatórias do organismo animal. Essas funções vão desde a saúde dos
cascos à maximização da eficiência reprodutiva.
20
Parte F - ÁGUA
Sulfatos são laxantes e podem causar diarreias, especialmente em animais jovens (NRC,
2012); entretanto, há poucos dados que comprovem limitação no desempenho. Em diferentes
países, existem diferentes padrões de qualidade de água para suínos.
Uma revisão extensa sobre a água na nutrição de suínos é encontrada em THACKER (2001)
e no Guia de Manejo de Fêmeas Agroceres PIC (http://www.agrocerespic.com.br/index.php/
informativos/outras-publicacoes).
Suínos em Terminação 10
Porcas em Gestação 17
Porcas em Lactação 19
Porcas Desmamadas 19
Machos Reprodutores 17
21
Tabela F2 - Parâmetros de qualidade da água para suínos
37OC <2x102
22OC <1x104
Coliformes/100 mL Zero
Fonte: Adaptado de NRC (2012) e Task Force on Water Quality Guidelines (1987). Canadian Water Quality Guidelines,
Inland Waters Directorate, Ottawa, Ontario.
22
Parte G - ADITIVOS ALIMENTARES
FITASE
Fitase exógena é utilizada como aditivo alimentar para hidrolisar o ácido fítico (fitato) e
aumentar a disponibilidade de fósforo dos ingredientes. Existem vários fornecedores de
fitase e a comparação entre as fontes de fitase, sua estabilidade, assim como os efeitos de
super dosagens foram revisados por GONÇALVES et al. (2016).
É importante que o nutricionista responsável pela unidade de produção esteja seguro quanto
aos nutrientes liberados pela fitase, de modo a evitar deficiências de Cálcio (Ca) e Fósforo
(P), especialmente, em rebanhos que apresentam baixo consumo de ração. Fontes estáveis
ao calor são preconizadas pela maior estabilidade ao longo do tempo e, especialmente, em
dietas peletizadas (SALUBO et al., 2011).
Adicionalmente, pode-se trabalhar com altos níveis de fitase quando se utilizam altos níveis
de óxido de zinco. Existem evidências de que os níveis de fitase na creche, acima dos níveis
para liberação de Ca e P, podem aumentar o desempenho (KIES et al., 2006; WALK et al.,
2012; LANGBEIN et al., 2013; KOEHLER et al., 2015).
Sendo assim, os mecanismos para melhorar o desempenho não são totalmente entendidos e
a magnitude do impacto é dependente dos níveis de fósforo, aminoácidos e outros nutrientes
na dieta (ADEOLA & COWIESON, 2011). Até o momento, existem revisões em pesquisas que
apontam o impacto da fitase na liberação de outros nutrientes além de Fósforo e Cálcio
(JOHNSTON & SOUTHERN, 2000; HOLLOWAY et al., 2015).
23
RACTOPAMINA
Devido à Lisina DIE nas dietas com Ractopamina serem mais altas, existe um risco da adição
de muito farelo de soja, causando uma redução do rendimento ao abate (GAINES et al.,
2004 e 2007).
Aminoácidos sintéticos devem ser utilizados para reduzir a quantidade de farelo de soja
adicionado nas dietas com Ractopamina. Observa-se, porém, que diferentes países
apresentam diferentes regulamentações para a utilização do produto.
COBRE E ZINCO
Uma revisão feita por JACELA et al. (2010a), sugere que a utilização de altos níveis de Óxido
de Zinco da desmama até 11,5 Kg de peso vivo melhora o desempenho e reduz a incidência
de diarreias. Similarmente, a utilização de fontes de Cobre (100 a 250 ppm) tem sido descrita
como um melhorador de desempenho. Entretanto, os resultados da utilização de altos níveis
dos dois aditivos, simultaneamente, são conflitantes.
A alimentação dos animais com altos níveis de zinco não deve ultrapassar o limite de 20 a
25 dias. Portanto, a recomendação atual é o fornecimento de 3.000 ppm de Zinco (Zn) da
desmama a 7,5 Kg, 2.000 ppm de Zn de 7,5 Kg a 11,5 Kg e 125-250 ppm de Cobre (Cu) de 11,5 Kg
a 23 Kg. Diferentes países possuem diferentes regulamentações para a utilização de Zn e Cu
como melhoradores de desempenho.
L-CARNITINA
EDER et al. (2001) suplementaram 125 mg de Carnitina por dia por fêmea, da desmama ao
parto, e observaram um aumento de 8% e 7% no peso da leitegada em leitoas e porcas,
respectivamente. Esses resultados foram comprovados por pesquisas mais recentes
(RAMANAU et al., 2002 e 2008). No entanto, mais pesquisas são necessárias para validar o
efeito em leitegadas maiores.
XILANASE
24
Parte H - LIMITES MÁXIMOS DE
INGREDIENTES UTILIZADOS NAS DIETAS
Existe uma variedade de ingredientes utilizados na suinocultura ao redor do mundo que, com
a ajuda de um nutricionista, podem ser utilizados para atender às exigências dos animais
Agroceres PIC.
Diferentes ingredientes podem ser utilizados até determinados limites, desde que as dietas
estejam balanceadas (Tabela H1). Em alguns cenários de custo, pode ser mais econômico
trabalhar acima dos limites de uso, porém é necessário manter cautela e conhecer bem os
ingredientes. Adicionalmente, é importante entender o impacto de ingredientes com alta
fibra no rendimento de carcaça e o retorno de sua adição nas dietas.
Dietas de mínimo custo devem ser ponderadas pela perda de oportunidade financeira em
comercializar carcaças mais pesadas. Este assunto será discutido em mais detalhes na seção
referente a qualidade de carcaça.
Deve-se tomar cuidado na utilização de coprodutos, pois eles tendem a ter uma alta
variabilidade de nutrientes e podem, em alguns casos, conter altos níveis de micotoxinas,
dependendo do coproduto.
Amostras dos ingredientes devem ser analisadas para determinar os níveis de nutrientes.
Um monitoramento robusto do sistema de produção deve assegurar a consistência das
informações.
Quando se trabalha com ingredientes alternativos, os produtores devem estar atentos para
a capacidade de armazenagem, fluxo de ração nas linhas de arraçoamento e características
de carcaça desejadas.
25
Tabela H1 - Recomendação de limite de uso (% da dieta) para ingredientes em dietas de suínos
Cevada * * * * * *
Polpa de Beterraba 0 5 10 15 50 10
DDGS de Milho 10 20 30 20 40 20
Ervilhas 15 30 40 50 15 25
Farelo de Canolaa 0 5 15 20 15 15
Casca de Soja 5 5 10 10 25 5
Sorgo, Grão * * * * * *
Trigo * * * * * *
Farelo de Trigob 5 10 25 35 * 10
26
SEÇÃO 3 - PROGRAMAS NUTRICIONAIS POR FASE DE PRODUÇÃO
Esta seção abordará os conceitos básicos para a alimentação dos animais Agroceres PIC nas
diferentes fases de produção. As tabelas de especificações nutricionais, ao final deste guia,
fornecem recomendações mais específicas sobre níveis de nutrientes das dietas.
Fonte: Adaptado de PIC Technical Memo 142. Assumindo temperatura ambiente de 17-18°C. Baseado na densidade
energética da dieta de 2.350 kcal de EL/Kg.
27
O consumo de ração depende do peso vivo dos machos reprodutores na Central de
Inseminação Artificial. Os níveis de nutrientes são apresentados na Tabela P1 - Especificações
Nutricionais para Machos Reprodutores Sexualmente Ativos Agroceres PIC (Matéria
Natural), no apêndice desse material, em que, tipicamente, o consumo de ração é de 2,5 a
2,7 Kg/dia. Reprodutores em condição corporal “magra” recebem normalmente 2,7 Kg/dia;
reprodutores em condição corporal “ideal” recebem 2,5 Kg/dia e reprodutores em condição
corporal considerada “gorda” recebem 2,3 Kg/dia.
DESENVOLVIMENTO DE LEITOAS
O desenvolvimento e o manejo das leitoas ocorrem desde os estágios iniciais de sua vida
e terminam quando a leitoa completa sua primeira lactação (BOYD et al., 2002). A meta é
alcançar um ganho de peso, do nascimento à 1a cobertura, de 0,61 a 0,77 Kg/dia. Sendo que
o peso mínimo individual à 1a cobertura é de 135 Kg, então, o peso médio do grupo estará,
aproximadamente, entre 145 Kg a 160 Kg.
28
Peso à 1a cobertura abaixo de 135 Kg ocasiona redução de prolificidade e acima de 160 Kg
eleva o custo com energia de mantença, aumentando a perda de peso durante a lactação,
devido ao baixo consumo de ração, com aumento no risco de problemas locomotores e taxa
de descarte precoce. Para mais informações sobre manejo de leitoas de reposição, consulte
o Guia de Manejo de Fêmeas Agroceres PIC (http://www.agrocerespic.com.br/index.php/
informativos/outras-publicacoes).
29
Porcas gordas ao parto, provavelmente terão baixo consumo de ração durante a lactação,
perderão mais peso (Gráfico I1), produzirão menos leite e, consequentemente, desmamarão
leitegadas mais leves. Esse balanço energético negativo influenciará na redução do tamanho
das leitegadas subsequentes.
r = -0,52
P < 0,001
Mudança do Peso Vivo
Durante a Lactação, Kg
25
0 10 20 30 40
Adicionalmente, um estudo recente com 1.102 fêmeas Agroceres PIC (nascidos totais de
14,2 e 15,2 em leitoas e porcas, respectivamente), sendo que 15.979 leitões foram pesados
individualmente ao nascimento em condições de granja comercial, sugere que o efeito do
peso ao nascimento foi guiado, principalmente, pela energia do amido (Gráfico I2) e não pelo
consumo de aminoácidos (GONÇALVES et al., 2016b). No mesmo estudo, o aumento de ração
na fase final de gestação aumentou o número de natimortos em 2,1% quando comparados
a porcas que não receberam esse aumento de ração no final de gestação (Gráfico I3). Tal
efeito negativo não foi observado em leitoas.
30
Tabela I2 - Resumo descritivo de experimentos avaliando o aumento do consumo de ração
durante o final da gestação
Média b
90,6 - 12,6 6,0 13,5 9,6 16,6 6,9±0,8 28±20,4
P = 0,01
1,45 EPM = 0,008
Nascidos Vivos, Kg
1,40
1,36b
1,35 1,33a
1,30
+0,33 g
1,25
1,20
4,5 6,75
Consumo Diário de Energia Líquida
(Mcal de EL/ Dia)
Fonte: GONÇALVES et al. (2016b) (1.102 fêmeas e 15.979 leitões pesados ao nascimento).
31
Gráfico I3 - O aumento de ração na fase final de gestação pode aumentar os natimortos em
2,1% em porcas, mas não foi observado o mesmo efeito em leitoas
12 Parição x Energia
P = 0,01
Natimortos, % 10 EPM = 0,8
8
6,5b
6
4,4a
4 3,4a 3,4a
0
4,5 6,75
O NRC (2012) sugere que as exigências nutricionais das fêmeas durante a gestação são
maiores para leitegadas maiores. Contudo, as exigências diárias não são apenas voltadas
ao crescimento fetal, mas, em grande parte, são para mantença e crescimento (Gráfico
I4). Portanto, as exigências nutricionais de fêmeas em gestação não tiveram mudanças
significativas para uma atualização. Isso tem sido confirmado em vários estudos, onde não
houve um aumento no desempenho reprodutivo pelo aumento da energia e aminoácidos
(GONÇALVES et al., 2015; AMPAIRE et al., 2016; BUIS et al., 2016; GREINER et al., 2016).
Gráfico I4 - Ganho proteico total para diferentes pools proteicos durante a gestação
Ganho Proteico Total Predito (Pd; g/ Dia)
160 Pd Mamário
Pd Materno Dependente do Consumo de Energia
140
Pd Uterino
120 Conteúdo Proteico Materno no Tempo-Dependente
Pd Placentário e de Fluídos Uterinos
100 Pd Fetal
80
60
40
20
0
21 41 61 81 101
Dias de Gestação
Fonte: NRC (2012).
32
Infere-se que as fêmeas em gestação priorizam o feto no final da gestação ao custo do
ganho de condição corporal (THEIL et al., 2014; GONÇALVES et al., 2016b). A equipe global
de nutricionistas da PIC e da Agroceres PIC, em conjunto com as melhores Universidades
e sistemas de produção ao redor do mundo, continuarão o monitoramento das exigências
nutricionais em função da mudança do tamanho e peso da leitegada, e uma atualização das
informações será enviada, via atualizações nutricionais Agroceres PIC. Até o momento, o
aumento de ração na fase final de gestação é recomendado apenas para leitoas em condição
ideal e porcas magras.
O manejo alimentar durante o período pré-parto – após a porca ser transferida para a sala
de maternidade, até o parto, é uma área de grande interesse dos pesquisadores de nutrição
(COOLS et al.,2014; DECALUWE et al., 2014).
COOLS et al. (2014) mostraram que promover o consumo de ração à vontade (ad libitum) antes
do parto, para fêmeas gordas, reduz o peso ao desmame e a taxa de crescimento do leitão,
mas sem efeito negativo para porcas em condições ideais ou magras. Além disso, evidências de
campo apontam que partos induzidos podem aumentar o risco de prolapsos uterinos e retais.
Revisões atuais têm teorizado que o consumo de ração à vontade (ad libitum) prolongado
no pré-parto pode ter efeitos negativos nas porcas lactantes e que as fêmeas magras podem
ter tônus muscular do útero mais fraco e aumento de partos distócicos (ALMOND et al.,
2006). Também, até o momento, não existe uma forte evidência em recomendar mais que
7,63 Mcal de EM ou 5,65 Mcal de EL por dia, no período pré-parto, para leitoas e porcas em
condições ideais.
PORCAS EM LACTAÇÃO
Diversos estudos de consumo de ração à vontade (ad libitum) em fêmeas Agroceres PIC
têm mostrado efeitos positivos na maximização do consumo de ração, produção de leite e
peso do leitão ao desmame (Gráfico I5), assim como a minimização das perdas de peso (JBS
UNITED, 2009; SULABO et al., 2010).
33
Os fatores que podem impactar o consumo de ração na lactação são:
• Ambientais: • Equipamentos:
- Velocidade do ar; - Tipo de comedouro;
- Temperatura ambiente; - Arraçoamento automático vs manual;
- Resfriamento evaporativo; - Densidade;
- Umidade; - Tipo de gaiola;
- Taxa de ventilação. - Vazão da água.
10 P = 0,06
EPM = 0,18
8
Peso ao Desmame, Kg
5,44 5,8
6
0
Restrito À Vontade
(25% do consumo
à vontade)
34
As curvas de consumo de ração na lactação e as curvas de consumo de energia para
diferentes ordens de parto estão apresentadas nos Gráficos I6 e I7, respectivamente.
7,5
6,5
5,5 Parto 1
Parto 2
Parto 3-5
4,5 Parto 6+
3,5
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21
Dias de Lactação
20
Consumo de Energia Líquida, Mcal/ Dia
18
16
14 Parto 1
Parto 2
Parto 3-5
12 Parto 6+
10
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21
Dias de Lactação
35
Adicionalmente, assegurar um sistema de comedouros com ajuste correto e que apresente
ração fresca é extremamente importante (Figuras I2 e I3).
Figura I2 - Figura I3 -
Ajuste correto Ajuste incorreto
dos comedouros dos comedouros de
de maternidade maternidade com
com ração fresca. ração mofada e em
excesso.
a
Assumindo 21 dias de lactação. Baseado na equação de Pettigrew atualizada (BOYD, et al., 2000) e assumindo
que a exigência de Lisina não seja limitada pelo consumo de energia. A equação é baseada na relação linear entre
o crescimento da leitegada e as exigências de Lisina (g/dia) para atender à produção de leite. Lis DIE baseado em
86% da Lis total.
36
Finalmente, a Tabela I4 mostra que o alto consumo de ração na lactação reduz a perda de peso
das porcas, aumenta o ganho de peso diário da leitegada e reduz o intervalo desmama cio.
Tabela I4 - Efeito do consumo de ração na lactação sobre o intervalo desmama cio, perda de
peso na maternidade, e GPD do leitão
CRD Lis DIE Diferença de Peso Diferença de Peso GPD Leitão Intervalo
(Kg) (g/Dia) Vivo da Porca (Kg) Vivo da Porca (%) (Kg/Dia) Desmama Cio (Dias)
PORCAS DESMAMADAS
37
Em estudo de campo da Agroceres PIC, com 679 porcas, observou-se que o aumento do
nível de arraçoamento durante o intervalo desmama cio de 2,6 Kg/dia para 4,2 Kg/dia reduziu
o intervalo desmama cio de 5,3 para 4,4 dias; aumentou a taxa de fêmeas cobertas em até 7
dias, de 92,8% para 97,5%, e aumentou o tamanho da leitegada subsequente em 1 leitão, de
12,9 para 13,9.
GRAHAM et al. (2005) em um estudo com 637 fêmeas, alimentadas no intervalo desmama cio
com 2,7, 3,6 e 5,4 Kg de ração/dia em uma dieta de aproximadamente 2,44 Mcal de EL/Kg,
atingiram um consumo de Energia Líquida de 6,5, 8,6 e 12,6 Mcal/dia, respectivamente. Não
houve diferenças estatísticas no intervalo desmama cio (5,1, 5 ou 5 dias), na taxa de concepção
(95,6%, 95,6% ou 94,7%), taxa de parição (85,4%, 87% ou 83,3%) ou nascidos totais (13,1, 12,9 ou
12,9). A ordem de parto não influenciou a resposta dos níveis de arraçoamento. Como os autores
trabalharam apenas com porcas em condições de escore ideais e gordas, este pode ter sido o
fator limitante para se observar o benefício do alto consumo de ração, uma vez que a fêmea
magra é aquela que mais se beneficia do alto nível de arraçoamento no intervalo desmama cio.
O consumo de ração à vontade (ad libitum) varia de acordo com a estação do ano e pelo perfil
de ordem de parto do grupo de desmamadas; então, para maximizar o consumo de ração,
porcas na linha da desmama são tipicamente alimentadas duas vezes ao dia, existindo, porém,
uma grande variação entre o consumo voluntário dessas porcas. Todavia, identificar as porcas
magras com alto consumo de ração voluntário e ajustar os drops de acordo com as demandas
de consumo é um ponto-chave. Devido a pesquisas limitadas e a conflitos de resultados nessa
área até então, a recomendação atual da Agroceres PIC é de alimentar as fêmeas magras à
vontade e fêmeas em condição ideal e gordas com, no mínimo, 3,6 Kg de ração/dia.
A idade ao desmame é um fator importante que afeta a formulação das dietas, devido ao
impacto direto no desempenho e na rentabilidade. Na perspectiva da nutrição, ao desmamar
um pouco mais tarde, obtemos um leitão melhor, ou seja, fisiologicamente maduro e capaz
de realizar a transição para as dietas secas.
38
Muitos sistemas de produção, ao redor do mundo, estão aumentando a idade ao desmame
estimando que, de 18 para 21 dias de idade, pode-se aumentar a rentabilidade de R$ 0,50
para R$ 1,25 por leitão ou de R$ 12,50 para R$ 32,50 por espaço/porca/ano, apesar do
aumento do uso dos espaços de maternidade (MAIN et al., 2004).
Um grande estudo epidemiológico indicou que o baixo consumo de ração após o desmame
aumenta a probabilidade do desenvolvimento de diarreia, se comparado com o alto consumo de
ração pós-desmame (MADEC et al., 1998). Portanto, a idade ao desmame e o alto consumo de
ração diário pós-desmame são críticos para a maximização de desempenho na fase de creche.
Para mais informações sobre manejos para otimizar o consumo de ração, consulte o Guia
de Crescimento Agroceres PIC (http://www.agrocerespic.com.br/index.php/informativos/
outras-publicacoes).
O programa nutricional acima assume um peso final de saída de creche de 23 Kg e uma conversão alimentar como
a
mostrada na tabela.
39
Leitões de 3,5 a 7,5 Kg
Desmamar leitões mais leves que 5,5 Kg impõe um grande desafio na adaptação ao ambiente
de creche e ao arraçoamento e, assim, devem-se tomar medidas para evitar a frequência
desses animais no sistema de produção. Arraçoar leitões abaixo de 7,5 Kg requer dietas
desenhadas para maximizar o consumo de ração. Essas dietas apresentam, tipicamente, um
custo maior, quando comparadas com dietas nas fases subsequentes, devido à maior inclusão
de carboidratos e fontes proteicas altamente digestíveis (ex: farinha de peixe, plasma animal,
farelo de soja tratado com enzimas e etc).
Os carboidratos de alta digestibilidade mais utilizados são as fontes de lactose (soro em pó,
permeato de soro e etc). Outras fontes de carboidratos altamente digestíveis podem substituir
parte da lactose como estratégia econômica (ex: maltose, dextrose, milho micronizado, arroz
micronizado, maltodextrina e etc). Cuidados devem ser tomados quanto à fonte de lactose
utilizada e, geralmente, fontes de lactose processadas para consumo humano são as opções
preferidas (BERGSTROM et al., 2007). Similarmente, existe uma evidência de que diferentes
fontes de farinha de peixe têm diferentes efeitos no desempenho (JONES et al., 2015).
A Lisina DIE nessas dietas é ligeiramente mais alta do que nas dietas de final de creche.
Uma prática padrão é a pequena inclusão de farelo de soja para ajudar na adaptação do
leitão às dietas simples das fases subsequentes; mas, de qualquer maneira, é importante
considerar a qualidade do farelo de soja disponível (ex: fatores antinutricionais). Pesquisas
têm mostrado que a inclusão de AAs sintéticos (até 0,5% da L-Lisina-HCl) pode ser usada
como substituto parcial de proteínas, contanto que as exigências dos outros AAs sejam
atendidas (NEMECHECK et al., 2011).
Nessa fase, utilizam-se níveis mais baixos de proteínas e de carboidratos digestíveis e níveis
de inclusão de farelo de soja mais altos. Como fonte de lactose, o soro em pó é preferível,
porém o permeato de soro de alta qualidade pode, parcialmente, substituir a lactose.
Leitões de 11,5 a 23 Kg
Essas dietas são primariamente compostas de grãos, farelo de soja, aminoácidos sintéticos
e, geralmente, contêm ingredientes muito similares às dietas de recria-terminação. É de
extrema importância adaptar os leitões para iniciar o consumo dessas dietas o mais rápido
possível. Ajustes finos nessa fase podem trazer resultados econômicos, devido ao seu alto
impacto no custo total da creche (essa fase representa aproximadamente metade do custo
total de alimentação de creche).
40
SUÍNOS EM TERMINAÇÃO
Em uma revisão de literatura, TOKACH & GONÇALVES (2014) resumiram dois conceitos-
chave relacionados à energia e aos aminoácidos na alimentação de suínos em terminação:
Energia dietética: as exigências dos suínos para deposição de tecido magro têm duas fases,
sendo uma dependente de energia e outra dependente de proteína. Na fase dependente de
energia, o consumo de ração é o fator limitante, porque seu consumo voluntário é abaixo
do potencial de crescimento. Por outro lado, na fase dependente de proteína, o consumo de
ração não é limitante, pois seu consumo voluntário é acima das exigências para deposição
proteica (DUNKIN et al., 1986).
Qualquer consumo além das exigências de deposição proteica máxima resulta em aumento
da deposição de gordura (CAMPBELL et al., 1988). As razões pelas quais os suínos consomem
além das exigências para a deposição proteica máxima dependem de vários fatores, incluindo
o potencial genético, densidade energética da dieta e limitações de ambiência (ex: calor,
espaço, capacidade e ajuste de comedouros). Em geral, genéticas modernas, alojadas sob
condições de campo, permanecem na fase dependente de energia para crescimento em
pesos vivos mais elevados que genéticas mais “antigas”. Assim, suínos podem ser criados
em livre acesso à ração (livre consumo) a pesos mais elevados, sem depositar toucinho
excessivamente.
41
Novamente, é importante notar que o ponto no qual o suíno transita entre as fases de
crescimento dependente de energia ou proteína está muito relacionado com o genótipo e
com o gênero. Machos inteiros raramente vão consumir para a maximização da deposição
de proteína previamente ao abate. Similarmente, leitoas de vários genótipos irão estar
na fase dependente de energia até o momento do abate, em quase todas as condições
comerciais. Controversamente, animais castrados fisicamente ou imunologicamente vão
estar frequentemente além das exigências de energia para a máxima deposição proteica,
nas fases finais de terminação.
Um exemplo de como calcular a porcentagem do nível Lisina DIE na dieta está apresentado
em cada tabela do apêndice. Quando se formulam dietas com níveis variáveis de energia,
deve-se seguir a relação Lisina:Caloria fornecida nas tabelas. Na verdade, os níveis de energia
da dieta exigem um número de considerações específicas do mercado e da condição de
ambiência (USRY et al., 1997), o que já foi discutido em capítulos prévios.
Outras condições ambientais, que podem causar vícios, são discutidas no Guia de Crescimento
Agroceres PIC (http://www.agrocerespic.com.br/index.php/informativos/outras-publicacoes).
42
Parte J - PONTOS PRINCIPAIS NA ALIMENTAÇÃO
DE FÊMEAS
LEITOA
ÓTIMA PRÉ-COBERTURA
PERFORMANCE GESTAÇÃO
REPRODUTIVA
DESMAMA-CIO LACTAÇÃO
43
Parte K - DINÂMICA DAS FERRAMENTAS DE TOMADA
DE DECISÃO
Existem três fatores majoritários que afetam a eficiência alimentar: o peso de entrada e
saída, nível energético da dieta e o genótipo. A maioria dos sistemas de produção ajusta a
eficiência alimentar para um determinado peso final na fase de creche, peso de entrada e
peso de saída da fase de terminação, de modo a obter uma comparação que faça sentido
entre os lotes.
A energia dietética muda ao longo do tempo, devido a mudanças nos preços dos ingredientes.
Portanto, o ajuste da energia da dieta para a comparação entre os lotes e as avaliações ao
longo do tempo é importante. Finalmente, diferentes linhas genéticas têm diferentes taxas
de crescimento e eficiência alimentar.
44
MODELO ECONÔMICO PARA RELAÇÃO ÓTIMA DE TRIPTOFANO:LISINA DIE
PARA AS FASES DE CRECHE E TERMINAÇÃO
O desenvolvimento desses modelos econômicos foi realizado em animais PIC sob condições
comerciais. A ferramenta também leva em consideração se o sistema de produção
comercializa os animais a “Tempo Fixo” x “Peso Fixo” e o impacto de diferentes relações
Triptofano:Lisina DIE para maximização de margem. Faça o download dessa ferramenta
em: http://www.lysine.com/en/tech-info/TrpLys.aspx.
45
Parte L - QUALIDADE DE CARCAÇA
Vários estudos têm mostrado que a utilização de ingredientes de alta fibra até o abate pode
reduzir o rendimento de carcaça (JACELA et al., 2010b; ASMUS et al., 2014; COBLE et al.,
2015). São recomendadas dietas com menos de 9% de fibra em detergente neutro (FDN) de
15 a 20 dias antes do abate.
72,5 0,162%
0,229%
0,210% 0,118%
71,5
8 12 16 20
Fibra em Detergente Neutro, %
Fonte: COBLE et al. (2015).
46
QUALIDADE DA GORDURA
A medida “padrão” atual para a firmeza da gordura é o valor de iodo. O valor de Iodo é uma
medida de gorduras insaturadas e é expresso em termos da quantidade de iodo absorvido
pela amostra de gordura. Basicamente, o valor de Iodo (VI) determina o nível de instauração
da gordura através do número de duplas ligações dos ácidos graxos.
O foco principal da nutrição deve ser na dieta “completa” e não individualmente no ingrediente
dentro da dieta. Existem muitas equações de predição para o valor de iodo na carcaça (WU
et al., 2016), então, a chave é trabalhar com uma equação consistente para a comparação.
Uma equação de predição de valor de Iodo para toucinho foi desenvolvida para animais
Agroceres PIC (valor de Iodo predito no toucinho = 0,32 x (VI Produto) + 52,4; Technical
Memo 153).
Gráfico L2 - Efeito do ácido linoleico dietético nos valores de Iodo da gordura corporal
r2 = 0,63
84
80
76
72
68
64
18 a 20 suínos por nível
60
1,3 1,7 2,1 2,5 2,9 3,3 3,7
Para uma revisão mais detalhada sobre qualidade de gordura, consulte APPLE (2013).
Para a utilização de uma planilha prática para valor de Iodo, acesse: https://www.asi.k-state.
edu/research-and-extension/swine/calculators.html.
47
Parte M - ESPECIFICAÇÕES NUTRICIONAIS
PARA ANIMAIS AGROCERES PIC
48
Parte N - PRODUÇÃO DE RAÇÃO
O tamanho de partícula e a forma da ração serão discutidos abaixo. Para mais informações sobre
produção de ração consulte: “Feed manufacturing guidelines for PIC pigs” em: http://na.picgenus.
com/sites/genuspic_com/Uploads/files/NutritionPICFeedManufacturingGuidelines_Metric.pdf.
TAMANHO DE PARTÍCULA
49
Tabela N1 - Limites aceitáveis para a tamanho de partículas para animais Agroceres PICa
Tamanho de Partícula
Fase de Produção Médio do Grão, Microns
a
Se “agentes de fluidez” forem utilizados, os limites podem ser reduzidos em aproximadamente 50 microns.
b
Se as dietas forem peletizadas, o tamanho de partícula dos grãos pode ser de 500 microns para creche e terminação
para melhorar a qualidade do pellet.
Lactação
Creche
50
Terminação
A fase de terminação é aquela em que a digestibilidade dos nutrientes precisa ser trabalhada
ao máximo. A maioria das fábricas de ração mói os grãos o mais fino possível, até que comecem
a ter problemas de “fluidez” de ração nas linhas de automação e comedouros. A peletização
de rações reduz os problemas com “fluidez”. WOODWORTH et al. (2015) revisaram a literatura
e concluíram que existe pouco benefício em reduzir o tamanho de partícula abaixo de 600
microns em dietas peletizadas de alta qualidade de pellet, mas de qualquer maneira, tamanho
de partículas menores, frequentemente, melhoram a qualidade do pellet.
Se a fábrica de ração tiver dois silos para armazenagem de grãos moídos, um silo deve conter
grãos moídos a 450 – 600 microns para lactação, creche e terminação e outro deve conter
grãos moídos de 750 – 900 microns para os machos reprodutores, leitoas em crescimento
e fêmeas em gestação.
Suínos alimentados com pellets de alta qualidade apresentam melhor eficiência alimentar.
À medida que a qualidade dos pellets é reduzida, a vantagem em eficiência alimentar
diminui até que não haja diferença entre rações contendo 50% ou mais de finos no prato do
comedouro.
51
A formulação de dietas tem um grande impacto na qualidade do pellet. Igualmente
importante é checar a temperatura da peletizadora, temperatura do pellet resfriado e
durabilidade do pellet.
Para animais na fase de creche, o arraçoamento com rações peletizadas na primeira fase tem
mostrado melhorias no consumo de ração e em conversão alimentar de, aproximadamente,
8% (GROESBECK et al., 2005) e melhora na fluidez das rações (DEROUCHEY et al., 2007).
De qualquer maneira, devido à inclusão de altas quantidades de lactose e fontes de
proteínas especiais, a inclusão de 2% a 3% de gordura é necessária para facilitar o processo
de peletização.
Dietas com alta inclusão de fontes de lactose são difíceis de peletizar; assim, cuidados devem
ser tomados ao se utilizarem grandes níveis de inclusão (LEAVER, 1988). Além disso, nas
dietas da fase 1 que, tipicamente, contêm altos níveis de plasma animal e produtos lácteos,
temperaturas de peletização abaixo de 77°C são utilizadas para evitar a desnaturação de
proteínas (STEIDINGER et al., 2000).
Para dietas peletizadas, é importante ter menos que 20% de finos ou os efeitos positivos
serão praticamente perdidos (NEMECHEK et al., 2012). DE JONG (2015) conduziu uma meta-
análise e concluiu que a conversão alimentar piorou 0,03 pelo incremento de cada 10% de
finos.
A PIC conduziu uma série de experimentos em larga escala para comparação de ração
farelada ou peletizada. Os resultados tipicamente demostram que a qualidade do pellet
para dietas de terminação melhora a eficiência alimentar em todas as linhas genéticas em,
aproximadamente, 6% (dado interno PIC). Além disso, existe um incremento de “suínos de
máximo valor” em torno de 1% a 3%.
52
Parte O - SISTEMAS DE ALIMENTAÇÃO, ESPAÇO DE
COMEDOURO E CONSIDERAÇÕES SOBRE BEBEDOUROS
53
SEÇÃO 4 - APÊNCIDE
Lisina % 0,62
Treonina:Lisina Relação 74
Triptofano:Lisina Relação 20
Valina:Lisina Relação 67
Isoleucina:Lisina Relação 58
Leucina:Lisina Relação 65
Histidina:Lisina Relação 30
Mineraisd
Fósforo Digestível e
% 0,40
Sódiof % 0,22
Cloreto % 0,22
Microminerais Adicionais
Manganês PPM 50
Cobre PPM 15
54
Vitaminas Adicionaish i Por Kg de Dieta
Cloro j
mg/Kg 660
Niacina mg/Kg 44
Riboflavina mg/Kg 10
Tiamina mg/Kg 2
a
Essas especificações devem ser usadas como referência. Elas requerem ajuste pelo consumo de ração, condições
locais e comerciais.
b
A energia líquida foi estimada utilizando o fator de 0,74 da energia metabolizável. Para dietas de diferentes
composições, esse fator pode variar (0,73 a 0,76), dependendo dos ingredientes utilizados.
c
Inclusões máximas de L-Lisina-HCl são recomendadas, baseadas em dietas de milho e farelo de soja e são utilizadas
como referência.
d
Os valores de Cálcio e Fósforo são considerados livres devido à fitase; entretanto, os valores disponibilizados
devem ser baseados em recomendações do fornecedor estabelecidos por revisões científicas.
e
Fósforo digestível total estandardizado.
Sódio: se os níveis de Sódio não são conhecidos na maioria dos ingredientes, utilize no mínimo 80% do Sódio vindo
f
do Cloreto de Sódio.
g
Selênio orgânico é tipicamente utilizado para machos reprodutores.
h
Machos reprodutores tendem a estar em 2,5 x NRC para vitaminas em geral, com margens extras para vários
micronutrientes. Adicionar 5,07 UI de vitamina E/Kg de dieta completa para cada 1% de gordura acima de 3% de
gordura dietética total.
Peletização e/ou expansão diminuem a estabilidade de vitaminas de 10% a 12% e 15% a 20%, respectivamente.
i
Consulte o fabricante de vitaminas para verificar a estabilidade específica para as vitaminas sob condição de
peletização. Assim, fortificações adicionais podem ser necessárias.
O conteúdo de Colina é baseado em dietas de milho e farelo de soja. Para outras composições de dietas, o nível total
j
55
Tabela P2 - Desenvolvimento de leitoas Agroceres PIC
Peso Vivo, Kg
Itema Unidades
23 - 40 40 - 60 60 - 80 80 - 105 105 - 135
Aminoácido Digestível Ileal Estandardizado
Lisina:Caloria ELb g/Mcal 4,94 4,18 3,58 3,17 3,03
Lisina:Caloria EM b
g/Mcal 3,67 3,10 2,65 2,35 2,26
Metionina + Cistina:Lisina Relação 56 57 57 58 58
Treonina:Lisina Relação 61 62 63 64 66
Triptofano:Lisina Relação 18 18 18 18 18
Valina:Lisina Relação 67 67 67 67 67
Isoleucina:Lisina Relação 56 56 56 56 56
Leucina:Lisina Relação 101 101 101 101 102
Histidina:Lisina Relação 34 34 34 34 34
Fenilalanina + Tirosina:Lisina Relação 94 94 94 95 96
L-Lisina-HCI, Máximo c
% 0,45 0,40 0,35 0,275 0,25
Minerais d
56
a
Essas especificações devem ser usadas como referência. Eles requerem ajuste pelo consumo de ração, condições
locais e comerciais.
b
As especificações de Lisina são baseadas em uma série de 27 experimentos conduzidos sob condições comerciais
(9 deles em parceria com JBS United). Essas equações são válidas para suínos de 23 a 135 Kg de peso vivo.
As equações utilizadas para as exigências de Lisina para leitoas é de g/Mcal de EM =0,000043*(peso vivo,
Kg*2,2046)^2 - 0,02154*( peso vivo, Kg*2,2046) + 4,9538 ou g/Mcal de EL: 0,000056*( peso vivo, Kg*2,2046)^2
- 0,02844*( peso vivo, Kg*2,2046) + 6,6391.
Para determinar a % de Lis DIE para animais de 23 a 40 Kg de peso na fase: (Relação Lisina:EL * EL NRC da dieta/
Kg)/ 10.000.
Exemplo = (4,94*2.420)/10.000=1,20% de Lisina DIE.
c
Inclusões máximas de L-Lisina-HCl são recomendadas, baseadas em dietas de milho e farelo de soja e são utilizados
como referência.
d
Os valores de Cálcio e Fósforo são considerados livres devido à fitase; de qualquer maneira, os valores disponibilizados
devem ser baseados em recomendações do fornecedor e estabelecidos por revisões científicas.
e
Fósforo digestível total estandardizado.
Sódio: se os níveis de Sódio não são conhecidos na maioria dos ingredientes, utilize no mínimo 80% do Sódio vindo
f
do Cloreto de Sódio.
g
Peletização e/ou expansão diminuem a estabilidade de vitaminas de 10% a 12% e 15% a 20%, respectivamente.
Consulte o fabricante de vitaminas para verificar a estabilidade específica para as vitaminas sob condição de
peletização, assim fortificações adicionais podem ser necessárias.
h
Adicionar 5,07 UI de vitamina E/Kg de dieta completa para cada 1% de gordura acima de 3% de gordura dietética
total.
O conteúdo de Colina é baseado em dietas de milho e farelo de soja. Para outras composições de dietas, o nível total
i
57
Tabela P3 - Leitoas e porcas gestantes em condição corporal ideal Agroceres PIC (Matéria Natural)
58
a
Essas especificações devem ser usadas como refência. Eles requerem ajuste pelo consumo de ração, condições
locais e comerciais.
b
Pressuposto: leitoas – 135 Kg de peso vivo à primeira cobertura e 34 Kg de ganho líquido materno, porcas – 180 Kg
de peso vivo à cobertura e 9 Kg de ganho líquido materno.
c
A energia líquida foi estimada utilizando o fator de 0,74 da energia metabolizável. Para dietas de diferentes
composições, este fator pode variar (0,73 a 0,76) dependendo dos ingredientes utilizados.
d
Para fêmeas magras, disponibilizar 10,2 Mcal de EM ou 7,6 Mcal de EL por dia até recuperação da condição corporal.
Fêmeas gordas, disponibilizar 5,2 Mcal de EM ou 3,8 Mcal de EL por dia até o retorno à condição corporal ideal.
e
Se as leitoas e porcas em gestação forem alimentadas com a quantidade menor que a diária recomendada, os níveis
devem ser ajustados para atingir a quantidade mínima em gramas de cada nutriente por dia.
Inclusões máximas de L-Lisina-HCl são recomendadas baseadas em dietas de milho e farelo de soja e são utilizados
f
como referência.
g
Os valores de Cálcio e Fósforo são considerados livres devido à fitase, entretanto, os valores disponibilizados
devem ser baseados em recomendações do fornecedor estabelecidos por revisões científicas.
h
Fósforo digestível total estandardizado.
Sódio: se os níveis de Sódio não são conhecidos na maioria dos ingredientes, utilize no mínimo 80% do Sódio vindo
i
do Cloreto de Sódio.
k
Peletização e/ou expansão diminuem a estabilidade de vitaminas de 10% a 12% e 15% a 20%, respectivamente.
Consulte o fabricante de vitaminas para verificar a estabilidade específica para as vitaminas sob condições de
peletização, assim fortificações adicionais podem ser necessárias.
Adicionar 5,1 UI de vitamina E/Kg de dieta completa para cada 1% de gordura acima de 3% de gordura dietética
i
total.
m
O conteúdo de Colina é baseado em dietas de milho e farelo de soja. Para outras composições de dietas, o nível
total de 1.325 mg de Colina por Kg deve ser atingido.
59
Tabela P4 - Leitoas e porcas em lactação Agroceres PIC (Matéria Natural)
Itema b Unidade Leitoas Porcas Plantel
Perda de Peso Líquidob % <10 <10 <10
Perda de Toucinho, Máxima b
mm 0-2 0-2 0-2
Taxa de Crescimento da Leitegadab Kg/dia 2,50 2,72 2,61
EL NRCc Kcal/Kg 2.489 2.489 2.489
EL NRC Mcal/dia 13,0 15,4 14,9
NRC EM Kcal/Kg 3.362 3.362 3.362
NRC EM Mcal/dia 17,5 20,7 20,1
Consumo de Ração Médio (21 Dias de Lactação) Kg/dia 5,22 6,01 5,99
Consumo de Ração Médio (28 Dias de Lactação) Kg/dia 5,49 6,44 6,26
Aminoácido Digestível Ileal Estandardizado
Lisina g/dia 63 63 63
Lisina (21 Dias de Lactação) % 1,21 1,02 1,05
Lisina (28 Dias de Lactação) % 1,15 0,98 1,01
Metionina + Cistina:Lisina Relação 53 53 53
Treonina:Lisina Relação 64 64 64
Triptofano:Lisina Relação 19 19 19
Valina:Lisina Relação 64 64 64
Isoleucina:Lisina Relação 56 56 56
Leucina:Lisina Relação 114 113 114
Histidina:Lisina Relação 40 40 40
Fenilalanina + Tirosina:Lisina Relação 113 112 113
L-Lisina-HCI, Máximod % 0,45 0,45 0,45
Mineraise
Cálcio Total % 0,85 0,85 0,85
Fósforo Disponível % 0,40 0,40 0,40
Fósforo Disgestívelf % 0,44 0,44 0,44
Sódiog % 0,24 0,24 0,24
Cloreto % 0,24 0,24 0,24
Microminerais Adicionais
Zinco PPM 125 125 125
Ferro PPM 100 100 100
Manganês PPM 50 50 50
Cobre PPM 15 15 15
Iodo PPM 0,35 0,35 0,35
Selênio PPM 0,3 0,3 0,3
Vitaminas Adicionaish i Por Kg de Dieta
Vitamina A UI/Kg 9.920 9.920 9.920
Vitamina D UI/Kg 1.984 1.984 1.984
Vitamina Ej UI/Kg 66 66 66
Vitamina K (Menadiona) mg/Kg 4,4 4,4 4,4
Colinak mg/Kg 660 660 660
Niacina mg/Kg 44 44 44
Riboflavina mg/Kg 10 10 10
Ácido Pantotênico mg/Kg 33 33 33
Vitamina B12 mcg/Kg 37 37 37
Ácido Fólico mcg/Kg 1.325 1.325 1.325
Biotina mcg/Kg 220 220 220
Tiamina mg/Kg 2,2 2,2 2,2
Vitamina B6 (Piridoxina) mg/Kg 3,3 3,3 3,3
60
a
Essas especificações devem ser usadas como referência. Elas requerem ajuste pelo consumo de ração, condições
locais e comerciais.
b
Pressuposto: leitoas – 135 Kg de peso vivo à primeira cobertura e 34 Kg de ganho líquido materno, porcas – 180
Kg de peso vivo à cobertura e 9 Kg de ganho líquido materno. Assumindo 175 Kg de peso vivo pós-parto, 10 Kg de
perda de peso e 2.500 a 2.800 g/dia de crescimento de leitegada.
c
A energia líquida foi estimada utilizando-se o fator de 0,74 da energia metabolizável. Para dietas de diferentes
composições esse fator pode variar (0,73 a 0,76), dependendo dos ingredientes utilizados.
d
Inclusões máximas de L-Lisina-HCl são recomendadas baseadas em dietas de milho e farelo de soja e são utilizadas
como referência.
e
Os valores de Cálcio e Fósforo são considerados livres devido à fitase, entretanto, os valores disponibilizados
devem ser baseados em recomendações do fornecedor estabelecidos por revisões científicas.
f
Fósforo digestível total estandardizado.
g
Sódio: se os níveis de Sódio não são conhecidos na maioria dos ingredientes, utilize no mínimo 80% do Sódio vindo
do Cloreto de Sódio.
h
Vitaminas para porcas tendem a ser 2,5 x NRC, em geral.
Peletização e/ou expansão diminuem a estabilidade de vitaminas de 10% a 12% e 15% a 20%, respectivamente.
i
Consulte o fabricante de vitaminas para verificar a estabilidade específica para as vitaminas sob condições de
peletização, assim, fortificações adicionais podem ser necessárias.
Adicionar 5,1 UI de vitamina E/Kg de dieta completa para cada 1% de gordura acima de 3% de gordura dietética
j
total.
k
O conteúdo de Colina é baseado em dietas de milho e farelo de soja. Para outras composições de dietas, o nível
total de 1.325 mg de Colina por Kg deve ser atingido.
61
Tabela P5 - Leitões na fase de creche Agroceres PIC (Matéria Natural)
Peso Vivo, Kg
Itema Unidade
3,5 - 5,5 5,5 - 7,5 7,5 - 11,5 11,5 - 23
Taxa de Crescimento Kg/dia - 0,23 0,41 0,66
Consumo de Raçãob Kg/dia - 0,26 0,54 1,00
Conversão Alimentar Relação - 1,16 1,31 1,52
Energia Líquida NRCc d Kcal/Kg 2.513 2.513 2.513 2.513
Energia Metabolizávelc Kcal/Kg 3.395 3.395 3.395 3.395
Aminoácido Digestível Ileal Estandardizado
e
62
Especificações Máximas
Farelo de Sojap % 15 20 28 28 - 32
Lisina Total:PBq Relação 7,1 7,1 7,1 7,1
Especificações Recomendadas
Proteína Altamente Digestívelr % 8 - 12 5 - 10 3-5 -
Carboidratos Altamente Digestíveiss % 20 15 7,5 -
Gordura Adicionada t
% 2a3 3a5 3a5 3a5
a
Essas especificações devem ser usadas como referência. Elas requerem ajuste pelo consumo de ração, condições
locais e comerciais. Todos os valores são baseados na matriz nutricional do NRC (2012).
b
Consumo médio para animais de 11,5 a 23 Kg utilizando ração peletizadas.
c
Os níveis de energia são de referência e devem ser ajustados de acordo com valores de mercado e cenários
específicos de cada granja.
d
A energia líquida foi estimada utilizando o fator de 0,74 da energia metabolizável. Para dietas de diferentes
composições este fator pode variar (0,73 a 0,76) dependendo dos ingredientes utilizados.
e
Nutrientes devem ser ajustados na utilização de valores de energia diferentes.
Dietas com menos de 2% de células sanguíneas. Se maior que 2% de células sanguíneas, relação Isoleucina:Lisina
f
do Cloreto de Sódio.
Máxima duração da desmama até 11,5 Kg. Altos níveis de Zinco para melhoria de desempenho devem ser: <7 Kg
j
utilizar 3.000 PPM; 7 Kg até 11,5 Kg utilizar 2.000 PPM. Diferentes países têm regulamentações distintas para a
utilização de Zinco como melhorador de desempenho, siga a regulamentação de seu país.
k
Suplementação de Ferro de 200 PPM devido ao conteúdo substância de Ferro no Fosfato de Cálcio, altos consumos
de Ferro estimulam proliferação de E. Coli em animais jovens.
l
Altos níveis de Cobre melhoram o desempenho. Recomenda-se 250 PPM em animais de 11,5 Kg a 23 Kg, assumindo
formas inorgânicas. Diferentes países têm regulamentações distintas para a utilização de Zinco como melhorador
de desempenho, siga a regulamentação de seu país.
m
Vitaminas suplementares são, aproximadamente, 4 x NRC (2012) em média. Adicionar 5,1 UI de vitamina E/Kg de
dieta completa para cada 1% de gordura acima de 3% de gordura dietética total.
n
Peletização e/ou expansão diminuem a estabilidade de vitaminas de 10% a 12% e 15% a 20% respectivamente.
Consulte o fabricante de vitaminas para verificar a estabilidade específica para as vitaminas sob condições de
peletização, pois fortificações adicionais podem ser necessárias.
o
O conteúdo de Colina é baseado em dietas de milho e farelo de soja. Para outras composições de dietas, o nível
total de 1.325 mg de Colina por Kg deve ser atingido.
p
Níveis sugeridos para produção comercial e de bom a ótimo status sanitário. Animais com alto status de saúde
podem tolerar altos níveis de farelo de soja (30% de 7 a 11,5 Kg e 32% de 11,5 a 23 Kg).
q
Baseado em RATLIFF et al. (2005).
Por exemplo, farinha de peixe de alta qualidade, plasma animal, farinha de sangue, farelo de soja tratado com
r
enzimas e etc.
s
A fonte de carboidrato de alta digestibilidade mais comum é a lactose de qualidade para consumo humano. Outras
fontes de carboidratos altamente digestíveis podem substituir em parte a lactose se houver viabilidade econômica
(ex: maltose, dextrose, milho micronizado, arroz micronizado, maltodextrina e etc).
t
Se a fase 1 é peletizada, adicionar no mínimo 2% a 3% de gordura para facilitar o processo de peletização.
63
Tabela P6 - Fêmeas em terminação Agroceres PIC (Matéria Natural)
Peso Vivo, Kg
105 ao
Itema Unidade 105 ao Abate com
23 - 40 40 - 60 60 - 80 80 - 105 Ractopamina
Abate
<21d >21d
Taxa de Crescimento Kg/dia 0,81 0,87 0,98 0,94 0,90 1,02 0,98
Consumo de Ração Kg/dia 1,36 1,94 2,54 2,59 2,71 2,77 2,81
Conversão Alimentar Relação 1,69 2,24 2,60 2,75 3,02 2,71 2,88
Aminoácido Digestível Ileal Estandardizado
Lisina:Caloria ELb g/Mcal 4,94 4,18 3,58 3,17 3,03 4,24 4,10
Lisina:Caloria EM b
g/Mcal 3,67 3,10 2,65 2,35 2,26 3,17 3,06
Metionina + Cistina:Lisina Relação 56 57 57 58 58 58 58
Treonina:Lisina Relação 61 62 63 64 66 68 68
Triptofano:Lisina Relação 18 18 18 18 18 18 18
Valina:Lisina Relação 67 67 67 67 67 67 67
Isoleucina:Lisina Relação 56 56 56 56 56 56 56
Leucina:Lisina Relação 101 101 101 101 102 100 100
Histidina:Lisina Relação 34 34 34 34 34 33 33
Fenilalanina + Tirosina:Lisina Relação 94 94 94 95 96 94 95
L-Lisina-HCI, Máximo c
% 0,45 0,40 0,35 0,28 0,25 0,45 0,45
Minerais d
64
a
Essas especificações devem ser usadas como referência. Elas requerem ajuste pelo consumo de ração, condições
locais e comerciais.
b
As especificações de Lisina são baseadas em uma série de 27 experimentos, conduzidos sob condições comerciais
(9 deles em parceria com JBS United). Essas equações são válidas apenas para suínos de 23 Kg a 135 Kg.
Equação utilizada para as exigências de Lisina para fêmeas, g/Mcal EM: 0,000043 * (peso vivo, Kg * 2,2046) ^2
– 0,02154 * (peso vivo, Kg * 2,2046) + 4,9538.
Equação utilizada para as exigências de Lisina para fêmeas, g/Mcal EL: 0,000056 * (peso vivo, Kg * 2,2046) ^2
– 0,02844 * (peso vivo, Kg * 2,2046) + 6,6391.
Para determinar a % de Lisina da dieta para animais de 24 Kg a 40 Kg de peso na fase: (Relação Lisina DIE:Caloria
* EL NRC da dieta/Kg)/ 10.000.
Exemplo = (4,94 * 2.425)/10.000 = 1,20% de Lisina DIE.
c
Inclusões máximas de L-Lisina-HCl são recomendadas baseadas em dietas de milho e farelo de soja e são utilizadas
como guia.
d
Os valores de Cálcio e Fósforo são considerados livres devido à fitase, entretanto, os valores disponibilizados
devem ser baseados em recomendações do fornecedor e estabelecidos por revisões científicas.
e
Fósforo digestível total estandardizado.
Sódio: se os níveis de Sódio não são conhecidos na maioria dos ingredientes, utilize no mínimo 80% do Sódio vindo
f
do Cloreto de Sódio.
g
Vitaminas para a fase de terminação são aproximadamente 2,5 x NRC.
h
Peletização e/ou expansão diminuem a estabilidade de vitaminas de 10% a 12% e 15% a 20%, respectivamente.
Consulte o fabricante de vitaminas para verificar a estabilidade específica para as vitaminas sob condição de
peletização, pois fortificações adicionais podem ser necessárias.
Adicionar 5,1 UI de vitamina E/Kg de dieta completa para cada 1% de gordura acima de 3% de gordura dietética
i
total.
65
Tabela P7 - Machos castrados em terminação Agroceres PIC (Matéria Natural)
Peso Vivo, Kg
105 ao
Itema Unidade 105 ao Abate com
23 - 40 40 - 60 60 - 80 80 - 105 Ractopamina
Abate
<21d >21d
Taxa de Crescimento Kg/dia 0,83 0,90 1,02 0,98 0,91 1,02 0,98
Consumo de Ração Kg/dia 1,43 2,06 2,64 2,67 2,77 2,77 2,81
Conversão Alimentar Relação 1,73 2,30 2,58 2,73 3,05 2,71 2,88
Aminoácido Digestível Ileal Estandardizado
Lisina:Caloria ELb g/Mcal 4,71 4,04 3,48 3,05 2,82 4,07 3,93
Lisina:Caloria EMb g/Mcal 3,48 2,99 2,57 2,25 2,07 2,98 2,88
Metionina + Cistina:Lisina Relação 56 57 57 58 59 58 58
Treonina:Lisina Relação 61 62 63 65 67 68 68
Triptofano:Lisina Relação 18 18 18 18 18 18 18
Valina:Lisina Relação 67 67 67 67 67 67 67
Isoleucina:Lisina Relação 56 56 56 56 56 56 56
Leucina:Lisina Relação 101 101 101 102 102 100 100
Histidina:Lisina Relação 34 34 34 34 34 33 33
Fenilalanina + Tirosina:Lisina Relação 94 94 95 95 96 95 95
L-Lisina-HCI, Máximo c
% 0,45 0,40 0,35 0,28 0,25 0,45 0,45
Mineraisd
Cálcio Total % 0,70 0,64 0,58 0,53 0,48 0,63 0,60
Fósforo Disponível % 0,30 0,28 0,26 0,25 0,24 0,28 0,27
Fósforo Digestível e
% 0,33 0,30 0,27 0,25 0,24 0,29 0,28
Sódio f
% 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25
Cloreto % 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25
Microminerais Adicionais
Zinco PPM 120 120 120 100 100 100 100
Ferro PPM 80 80 80 66 66 66 66
Manganês PPM 30 30 30 25 25 25 25
Cobre PPM 12 12 12 10 10 10 10
Iodo PPM 0,4 0,4 0,4 0,33 0,33 0,33 0,33
Selênio PPM 0,30 0,30 0,30 0,25 0,25 0,25 0,25
Vitaminas Adicionais gh
Por Kg de Dieta
Vitamina A UI/Kg 6.615 6.615 6.615 5.510 5.510 5.510 5.510
Vitamina D UI/Kg 1.215 1.215 1.215 1.015 1.015 1.015 1.015
Vitamina Ei UI/Kg 33 33 33 28 28 28 28
Vitamina K mg/Kg 3,3 3,3 3,3 2,8 2,8 2,8 2,8
Niacina mg/Kg 40 40 40 31 31 31 31
Riboflavina mg/Kg 5,7 5,7 5,7 4,9 4,9 4,9 4,9
Ácido Pantotênico mg/Kg 20 20 20 17 17 17 17
Vitamina B12 mcg/Kg 26 26 26 22 22 22 22
66
a
Essas especificações devem ser usadas como guia. Eles requerem ajuste pelo consumo de ração, condições locais
e comerciais.
b
As especificações de Lisina são baseadas em uma série de 27 experimentos conduzidos sob condições comerciais
(9 deles em parceria com JBS United). Essas equações são válidas apenas para suínos de 23 Kg a 135 Kg.
Equação utilizada para as exigências de Lisina para castrados, g/Mcal EM: 0,000031 * (peso vivo, Kg * 2,2046)
^2 – 0,0176 * (peso vivo, Kg * 2,2046) + 4,5523.
Equação utilizada para as exigências de Lisina para castrados, g/Mcal EL: 0,000042 * (peso vivo, Kg * 2,2046)
^2 – 0,02372 * (peso vivo, Kg * 2,2046) + 6,1452.
Para determinar a % de Lisina da dieta para animais de 24 Kg a 40 Kg de peso na fase: (Relação Lisina:Caloria *
EL NRC da dieta/Kg)/ 10.000.
Exemplo = (4,71 * 2.425)/ 10.000 = 1,14% de Lisina DIE.
c
Inclusões máximas de L-Lisina-HCl são recomendadas baseadas em dietas de milho e farelo de soja e são utilizados
como guia.
d
Os valores de Cálcio e Fósforo são considerados livres devido à fitase, entretanto, os valores disponibilizados
devem ser baseados em recomendações do fornecedor estabelecidos por revisões científicas.
e
Fósforo digestível total estandardizado.
Sódio: se os níveis de Sódio não são conhecidos na maioria dos ingredientes, utilize no mínimo 80% do Sódio vindo
f
do Cloreto de Sódio.
g
Vitaminas para a fase de terminação são aproximadamente 2,5 x NRC.
h
Peletização e/ou expansão diminuem a estabilidade de vitaminas de 10% a 12% e 15% a 20%, respectivamente.
Consulte o fabricante de vitaminas para verificar a estabilidade específica para as vitaminas sob condições de
peletização, assim fortificações adicionais podem ser necessárias.
Adicionar 5,1 UI de vitamina E/Kg de dieta completa para cada 1% de gordura acima de 3% de gordura dietética
i
total.
67
BIBLIOGRAFIA
Adeola O., and A. J. Cowieson. 2011. Board-invited review: opportunities and challenges in using exogenous
enzymes to improve nonruminant animal production. J Anim. Sci. 89:3189-3218.
Almond, G., W. L. Flowers, L. Batista, and S. D’Allaire. 2006. Disease of the reproductive system. In: B.
E. Straw, J. J. Zimmerman, S. D’Allaire, and D. J. Taylor, (Eds.), Diseases of swine 9th ed. Blackwell
Publishing, Ames, IA. p. 113-147.
Ampaire, A., and C. L. Levesque. 2016. Effect of altered Lisine:energy ratio during gestation on wean pig
growth performance. J. Anim. Sci. 94:121 (Abstr.).
Apple, J. K. 2013. Swine Nutrition and Pork Quality.In: L. I. Chiba, editor, Sustainable Swine Nutrition,
Blackwell Publishing Ltd., Oxford, UK. p. 413-437.
Asmus M. D., J. M. DeRouchey, M. D. Tokach, S. S. Dritz, T. A. Houser, J. L. Nelssen, and R. D. Goodband.
2014. Effects of lowering dietary fiber before marketing on finishing pig growth performance,
carcass characteristics, carcass fat quality, and intestinal weights. J Anim Sci. 92:119-128.
Benz, C. K., and R. D. Goodband. 2015. Three-sieve particle size anaLisis procedures. http://www.asi.k-
state.edu/species/swine/research-and-extension/particle-size-information.html (Accessed 3rd
February, 2016).
Bergstrom, J. R., C. N. Groesbeck, J. M. Benz, M. D. Tokach, J. L. Nelssen, J. M. DeRouchey, R. D. Goodband,
and S. S. Dritz. 2007. An evaluation of dextrose, lactose, and whey sources in phase 2 starter diets
for weanling pigs. In: Swine Day Report of Progress, Manhattan, Kansas. Kansas State University,
Agricultural Experiment Station and Cooperative Extension Service. p. 60-65.
Boyd, R. D. and C. Rush. 2015. Improving finish pig viability by using the feed enzyme xylanase. Proc.
Leman Swine Conference, St. Paul, MN.
Boyd, R. D., K. J. Touchette, G. C. Castro, M. E. Johnston, K. U. Lee, and I. K. Han. 2000. Recent advances
in amino acid and energy nutrition of prolific sows. Asian Australasian Journal of Animal Sciences.
11:1638-1652.
Boyd, R. D., G. C. Castro, and R. A. Cabrera. 2002. Nutrition and management of the sow to maximize
lifetime productivity. Advances in Pork Production, 13:47.
Buis, R. Q., D. Wey, and C. F. M. de Lange. 2016. Development of precision gestation feeding program
using electronic sow feeders and effects on gilt performance. J. Anim. Sci. 94:122 (Abstr.).
Cabezón, F. A., K. R. Stewart, A. P. Schinckel, B. Barnes, R. D. Boyd, P. Wilcock, and J. Woodliff. 2016b.
Effect of natural betaine on estimates of semen quality in mature AI boars during summer heat
stress. Anim. Reprod. Sci. DOI: http://dx.doi.org/10.1016/j.anireprosci.2016.03.009.
Cabezón, F. A., A. P. Schinckel, B. T. Richert, K. R. Stewart, M. Gandarillas, and W. A. Peralta. 2016a.
AnaLisis of lactation feed intakes for sows including data on environmental temperatures and
humidity. Professional Animal Scientist, submitted.
Coble K., J. M. DeRouchey, M. D. Tokach, S. S. Dritz, R. D. Goodband, and J.C. Woodworth. 2015. The
importance of implementing a by-product withdraw strategy prior to slaughter in finishing pigs: A
review of strategies that mitigate the negative impact on carcass yield. J Anim Sci. 93:48 (Abstr.).
Cools, A. D. M., R. Decaluwé, J. Buyse, T. A. T. G. van Kempend, A. Liesegange, and G. P. J. Janssens.
2014. Ad libitum feeding during the peripartal period affects body condition, reproduction results
and metabolism of sows. Anim. Reprod. Sci., 145:130-140.
Cromwell, G. L., D. D. Hall, A. J. Clawson, G. E. Combs, D. A. Knabe, C. V. Maxwell, P. R. Noland, D.
E. Orr, and T. J. Prince. 1989. Effects of Additional Feed during Late Gestation on Reproductive
Performance of Sows: A Cooperative Study. J Anim Sci, 67:3–14.
CVB, 2008. Central Bureau for Livestock Feeding, LeListad, Netherlands.
De Jong, J. 2015. Feed Efficiency Evaluator For Finishing Pigs. http://www.asi.k-state.edu/species/
swine/research-and-extension/FG%20Evaluation%20Tool%20v3_1.xlsm (Accessed 5 December
2016).
Decaluwe, R., D. Maes, A. Cools, B. Wuyts, S. De Smet, B. Marescau, P. P. De Deyn, and G. P. J. Janssens.
2014. Effect of peripartal feeding strategy on colostrum yield and composition in sows. J. Anim. Sci.
92:3557-3567.
68
DeRouchey, J. M., S. S. Dritz, R. D. Goodband, J. L. Nelssen, and M. D. Tokach. 2007. Starter Pig
Recommendations. Kansas State University Agricultural Experiment Station and Cooperative
Extension Service, MF-2300, p. 16.
Eder, K., A. Ramanau, and H. Kluge. 2001. Effect of L-carnitine supplementation on performance
parameters in gilts and sows. J. Anim. Physiol. Anim. Nutr., 85:73–80.
Estienne, M. J., A. F. Harper, and R. J. Crawford. 2008. Dietary supplementation with a source of omega-3
fatty acids increases sperm number and the duration of ejaculation in boars. Theriogenology.
70(Suppl. 1):70-76.
Euken, R. M.2012. Swine Feed Efficiency: Effect of dietary energy on feed efficiency. http://www.
swinefeedefficiency.com/ (Accessed 5 December 2016).
Fraser, D. 1987. Mineral dificient diets and the pigs attraction to blood: implications for tail-biting, Can.
J. Anim. Sci., 67:909.
Gaines, A. M., B. A. Peterson, and O. F. Mendoza. 2012. Herd management factors that influence
whole herd feed efficiency. In: J. Patience, editor, Feed efficiency in swine. Wageningen Academic
Publishers, Wageningen, The Netherlands. p. 15-39.
Gaines, A. M., J. D. Spencer, G. I. Petersen, N. R. Augspurger, and S. K. Kitt. 2007. Effect of corn distiller’s
dried grains with solubles (DDGS) withdrawal program on growth performance and carcass yield in
grow-finish pigs. J. Anim. Sci. 85 (Suppl. 1): 438. (Abstr.)
Gaines, A.M., B. W. Ratiff, P. Srichana, G. L. Allee and J. L. Usry. 2004. Evaluation of high synthetic Lisine
diets for pigs fed ractopamine HCl (Paylean®). J. Anim. Sci. 82 (Suppl.2):38 (Abstr.).
Gonçalves, M. A. D. 2015. Late gestation Lisine and energy effects in sows and dose-responses to
tryptophan and valine in finishing pigs. PhD Diss. Kansas State Univ., Manhattan, KS.
Gonçalves, M. A. D., S. S. Dritz, M. D. Tokach, J. M. DeRouchey, J. C. Woodworth, and R. D. Goodband.
2016. Fact sheets – comparing phytase sources for pigs and effects of superdosing phytase on
growth performance of nursery and finishing pigs. J. Swine Health Prod. 24:97–101.
Gonçalves, M. A. D., K. M. Gourley, S. S. Dritz, M. D. Tokach, N. M. Bello, J. M. DeRouchey, J. C. Woodworth,
and R. D. Goodband, 2016b. Effects of amino acids and energy intake during late gestation of high-
performing gilts and sows on litter and reproductive performance and commercial conditions. J.
Anim. Sci., 94: 1993-2003.
Goodband, R. D., M. D. Tokach, M. A. D. Gonçalves, J. C. Woodworth, S. S. Dritz, and J. M. DeRouchey.
2013. Nutritional enhancement during pregnancy and its effects on reproduction in swine. Animal
Frontiers, 3: 68-75.
Goodband, R. D., M. D. Tokach, and J. L. Nelssen. 2002. The Effects of Diet Particle Size on Animal
Performance. Kansas State University, Agricultural Experiment Station and Cooperative Extension
Service. p. 6.
Graham, A., K. J. Touchette, S. Jungst, M. Tegtmeyer, J. Connor, and L. Greiner. 2015. Impact of feeding
level postweaning on wean to estrus interval, conception and farrowing rates, and subsequent
farrowing performance. J. Anim. Sci. 93:65 (Abstr.).
Greiner, L., A. Graham, K. J. Touchette, and C. R. Neill. 2016. The evaluation of increasing Lisine or feed
amounts in late gestation on piglet birth weights. J. Anim. Sci. 94:120 (Abstr.).
Groesbeck, C. N., M. D. Tokach, R. D. Goodband, J. L. Nelssen, J. M. DeRouchey, and S. S. Dritz. 2005. The
effects of meal transition diets on nursery pig growth performance in a commercial environment.
Kansas State University Swine Day. p. 104-110.
Hill, G. M. 2013. Minerals and mineral utilization in swine. Sustainable Swine Nutrition. p. 173-196.
Holloway, C.L., R.D. Boyd, and J.F. Patience. 2015. Improving nutrient utilization through the use of
superdosing of phytase in growing pig diets. J Anim Sci. 93:56. (Abstr.).
Jacela, J. Y., J. M. DeRouchey, M. D. Tokach, R. D. Goodband, J. L. Nelssen, D. G. Renter, and S. S. Dritz.
2010. Feed additives for swine: fact sheets–high dietary levels of copper and zinc for young pigs,
and phytase. J. of Swine Health and Prod. 18: 87-91.
Jacela, J. Y., J. M. Benz, S. S. Dritz, M. D. Tokach, J. M. DeRouchey, R. D. Goodband, J. L. Nelssen, and K. J.
Prusa. 2010. Effect of dried distillers grains with solubles (DDGS) withdrawal regimens on finishing
pig performance and carcass traits. J Anim Sci. 88:53 (Abstr.).
JBS United. 2009. Internal data.
69
Johnston, S. L., and L.L. Southern. 2000. Effect of phytase addition on amino acid and dry matter
digestibilities and growth in pigs. In: Proc. 8th Symp. Digestive Phys. of pigs, Uppsala, Sweden. p.
326-328.
Jones, A. M., J. C. Woodworth, R. D. Goodband, M. D. Tokach, S. S. Dritz, and J. M. DeRouchey. 2015.
Effect of fish meal source on nursery pig performance.Kansas Agricultural Experiment Station
Research Reports. p. 32.
Kies, A. K., P. A. Kemme, L. B. J. Šebek, J. T. M. Van Diepen, and A. W. Jongbloed. 2006. Effect of graded
doses and a high dose of microbial phytase on the digestibility of various minerals in weaner pigs.
J Anim Sci. 84:1169-1175.
Koehler, D. D., B. Corrigan, A. J. Elsbernd, S. A. Gould, C. L. Holloway, and J. F. Patience. 2015. Super-
dosed phytase improves rate and efficiency of gain in nursery pigs. J Anim Sci. 93:56 (Abstr.).
Langbein, K. B., R. D. Goodband, M. D. Tokach, S. S. Dritz, J. M. DeRouchey, and J. R. Bergstrom. 2013.
Effects of high levels of phytase (Ronozyme HiPhos) in low-Lisine diets on the growth performance
of nursery pigs. Kansas State University Agricultural Experiment Station and Cooperative Extension
Service, 1092:121:127.
Leaver, R. 1988. The Pelleting Process. 2nd. ed. Sprout-Bauer, Mucy, PA.
Madec, F., N. Bridoux, S. Bounaix, and A. Jestin. 1998. Measurement of digestive disorders in the piglet at
weaning and related risk factors. Prev. Vet. Med. 35:53-72.
Main, R. G., S. S.Dritz, M. D. Tokach, R. D. Goodband, and J. L. Nelssen. 2004. Increasing weaning age
improves pig performance in a multisite production system. J. Anim. Sci. 82:1499-1507.
Matte, J. J., and C. Lauridsen. 2013. Vitamins and vitamins utilization in swine. Sustainable Swine
Nutrition. p. 139-172.
Miller, H. M., G. R. Foxcroft, and F. X. Aherne. 2000. Increasing food intake in late gestation improved
sow condition throughout lactation but did not affect piglet viability or growth rate. J. Anim. Sci.
71:141–148.
Nemechek, J. E., E. Fruge, E. Hansen, M. D. Tokach, R. D. Goodband, J. M. DeRouchey, J. L. Nelssen, and
S. S. Dritz. 2012. Effect of diet form and feeder adjustment on growth performance of nursery pigs.
Kansas State University Swine Day. p. 278-289.
Nitikanchana, S, S. S. Dritz, M. D. Tokach, J. M. DeRouchey, R. D. Goodband, B. J. White. 2015. Regression
anaLisis to predict growth performance from dietary net energy in growing-finishing pigs. J Anim
Sci. 93:2826-2839.
Noblet, J., and J. van Milgen. 2004. Energy value of pig feeds: Effect of pig body weight and energy
evaluation system. J. Anim. Sci. 82:229-238.
NRC. 2012. Nutrient requirements of swine. 11th rev. ed. Natl. Acad. Press, Washington, DC.
PIC Technical Memo 142. 1996. Impact of dietary energy intake on sperm output.
PIC Technical Memo 153. 1997. Relationship between dietary fatty acid profile and body fat composition
in growing pigs.
Ramanau, A., H. Kluge, J. Spilke, and K. Eder. 2008. Effects of dietary supplementation of l-carnitine on
the reproductive performance of sows in production stocks. Livestock Science. 113:34–42.
Ramanau, A., H. Kluge, J. Spilke, and K. Eder. 2002. Reproductive performance of sows supplemented
with dietary L-carnitine over three reproductive cycles. Arch. Anim. Nutr. 56:287–296.
National Swine Nutrition Guide, 2010. Editors: Reese, D., S. Carter, J,. DeRouchey, D. Meisinger, B.
Richert, M. Shannon, H. Stein, J. Patience, R. Thaler, E. van Heugten, M. Whitney, C. Baer. 2010.
National Swine Nutrition Guide. U.S. Pork Center of Excellence.
Ren, P., X. J. Yang, J. S. Kim, D. Menon, D. Pangeni, H. Manu, A. Tekeste, and S. K. Baido. 2015. Effects
of different feeding levels at three periods of gestation on sow and litter performance over two
reproductive cycles. In: Proc. Leman Swine Conference, St. Paul, MN.
Rijnen, M. W. J. A., M. W. A. Verstegen, M. J. W Heetkamp, and J. W. Schrama. 2003. Effects of two
different dietary fermentable carbohydrates on activity and heat production in grouphoused pigs.
J. Anim. Sci. 81:1210–1219.
Shelton, N. W., C. R. Neill, J. M. DeRouchey, M. D. Tokach, R. D. Goodband, J. L. Nelssen, and S. S.
Dritz. 2009. Effects of increasing feeding level during late gestation on sow and litter performance.
In: Kansas State University. Agricultural Experiment Station and Cooperative Extension Service. p.
38–50.
70
Soto, J., L. Greiner, J. Connor, and G. Allee. 2011. Effects increasing feeding levels in sows during late
gestation on piglet birth weights. J. Anim. Sci. 89:86. (Abstr.).
Speight, S.M., M. J. Estienne, A. F. Harper, R. J. Crawford, J. W. Knight, and B. D. Whitaker. 2012. Effects
of dietary supplementation with an organic source of selenium on characteristics of semen quality
and in vitro fertility in boars. J. Anim. Sci. 90(Suppl. 3):761-770.
Steidinger, M. U., R. D. Goodband, M. D. Tokach, S. S. Dritz, J. L. Nelssen, L. J. McKinney, B. S. Borg, and
J. M. Campbell. 2000. Effects of pelleting and pellet conditioning temperatures on weanling pig
performance. J. Anim. Sci. 78:3014-3018.
Stein, H. H., and R. A. Easter. 1996. Dietary energy concentration effects carcass leanness in finishing
hogs. University of Illinois Swine Research Reports, 41.
Steinhart, T. 2011a. Swine feed efficiency: influence of particle size. http://www.swinefeedefficiency.
com/factsheets/IPIC25d%20SFE%20Influence%20of%20Particle%20Size.pdf (Accessed 3rd
February 2016).
Steinhart, T. 2011b. Swine feed efficiency: particle size testing methodology. http://www.
swinefeedefficiency.com/factsheets/IPIC25d%20SFE%20Influence%20of%20Particle%20Size.pdf
(Accessed 3rd February 2016).
Stewart, K. R., C. L. Bradley, P. Wilcock, F. Domingues, M. Kleve-Feld, and J. Hundley. 2016. Superdosing
phytase fed to mature boars improves semen concentration and reproductive efficiency. J. Anim.
Sci. 94:106. (Abstr.)
Straw, B., J. J. Zimmerman, S. D’Allaire, and D. J. Taylor. 2006. Disease of swine. Wiley. p. 1153.
Sulabo, R. C., C. K. Jones, M. D. Tokach, R. D. Goodband, S. S. Dritz, D. R. Campbell, B. W. Ratliff, J.
M. DeRouchey, and J. L. Nelssen. 2011. Factors affecting storage stability of various commercial
phytase sources. J. Anim. Sci. 89:4262-4271.
Sulabo, R. C., J. Y. Jacela, M. D. Tokach, S. S. Dritz, R. D. Goodband, Joel M. DeRouchey, and J. L. Nelssen.
2010. Effects of lactation feed intake and creep feeding on sow and piglet performance. J. Anim.
Sci. 88: 3145-3153.
Thacker, P.A. 2001. Water in Swine Nutrition. In: A. J. Lewis, editor, Swine Nutrition, 2nd ed. L.L. CRC
Press Southern. p. 381-398.
Theil, P. K., C. Lauridsen, and H. Quesnel. 2014. Neonatal piglet survival: impact of sow nutrition around
parturition on fetal glycogen deposition and production and composition of colostrum and transient
milk. Animal. 8:1021–1030.
Tokach, M. D., and M. A. D. Gonçalves. 2014. Impact of nutrition and other production factors on carcass
quality in pigs. In: Proc. Latin America Pork Expo, Foz do Iguacu, Brazil. p. 9.
Usry, J., R. Campbell, and D. Burnham. 1997. Optimizing energy formulation for finishing swine. In: Proc.
13th Annual Carolina Swine Nutrition Conference, Raleigh, NC.
Walk, C. L., S. Srinongkote, and P. Wilcock. 2012. Evaluation of a superdose of a novel Escherichia coli
phytase and zinc in piglets. J Anim Sci. 90:76 (Abstr.).
Wondra, K. J., J. D. Hancock, G. A. Kennedy, R. H. Hines, and K. C. Behnke. 1995. Reducing particle size
of corn in lactation diets from 1,200 to 400 micrometers improves sow and litter performance. J.
Anim. Sci. 73:421-426.
Woodworth, J. C., S. S. Dritz, R. D. Goodband, M. D. Tokach, J. M. DeRouchey, C. R. Stark, and C. K.
Jones. 2015. Optimal particle size for grain and other ingredients: What the research is telling us.
http://www.swinefeedefficiency.com/icfes.html (Accessed 5th February 2016).
71
AVISO LEGAL
72
www.agrocerespic.com.br