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Fundação Vale paraibana de ensino

Colégio técnico “Antônio Teixeira Fernandes”

Técnico em Análises Clínicas

Ana Karoline Ferreira

Bruna Naiara da Silva

Raiane Torres Vieira

Comparação entre teste RT-PCR e teste rápido para o diagnóstico da COVID-19

São José dos Campos

2022
3. Aspectos clínicos, sorológicos e moleculares

Os testes sorológicos convencionais, realizados apenas em laboratórios clínicos,


identificam anticorpos IgG, IgM, IgA e totais de forma qualitativa ou semi-quantitativa,
sendo mais controlados e menos subjetivos, com um prazo de liberação de 24h a partir
do momento que a amostra chega ao laboratório. Estes testes permitem o
acompanhamento do paciente para reavaliação de possível viragem sorológica dos
anticorpos da classe IgG ou aumento do título do mesmo, quando os resultados estão
muito próximos do ponto de corte, na primeira coleta (FERREIRA et al., 2020).
Os testes rápidos possuem desempenhos melhores quando são utilizados em amostras
de soro ou plasma, quando comparados com amostras de sangue total ou capilar,
principalmente quanto à sensibilidade diagnóstica (APARECIDA et al., 2020).
Por isto, alguns laboratórios têm recomendado em suas rotinas que as amostras de
sangue sejam colhidas, centrifugadas (utilização do soro) e enviadas para
processamento na área técnica laboratorial. Ainda assim, o desempenho de alguns testes
rápidos mesmo em amostras de soro, tem apresentado variações na sensibilidade e
especificidade quando comparado com as informações geradas pela bula pelo fabricante
(MONTESINOS et al., 2020).
Com a demanda aquecida para o diagnóstico da COVID-19 diferentes fabricantes pelo
mundo desenvolveram algumas destas metodologias com diferentes tipos de antígenos
(epítopos proteicos do arcabouço viral) e cada qual com o seu desempenho na
identificação dos anticorpos. Outros fatores conhecidos podem interferir no desempenho
dos testes rápidos, entre eles: o volume de amostra utilizada, temperatura e a umidade
do local do processamento da amostra (ERNST et al., 2017).
Além disso, é preciso submeter os novos testes a ensaios que forneçam parâmetros
diagnósticos como: sensibilidade, especificidade, valor preditivo negativo e valor
preditivo positivo. Assim, fabricantes diferentes, podem oferecer acurácia distintas para
o mesmo tipo de teste. Além das variações inerentes às características dos ensaios, está
o perfil de prevalência em diferentes populações. Todos estes fatores podem influenciar
diretamente nos valores preditivos positivos e negativos dos resultados que precisam ser
interpretados pelos médicos solicitantes (CDC et al., 2019).
O diagnóstico molecular da COVID-19 depende principalmente da detecção de RNA do
vírus SARS-CoV-2, o agente infeccioso causador da pandemia. A reação em cadeia da
polimerase de transcrição reversa (RT-PCR) permite a detecção sensível de sequências
específicas de genes que codificam as proteínas RNA polimerase dependente de RNA
(RdRP), nucleocapsídeo (N), envelope (E) e spike (S) do vírus. Embora os testes de RT-
PCR tenham sido amplamente utilizados e muitos ensaios alternativos tenham sido
desenvolvidos, a capacidade e a disponibilidade atuais de testes não podem atender às
demandas globais sem precedentes por diagnóstico molecular rápido, confiável e
amplamente acessível. Os desafios permanecem durante todo o processo analítico,
desde a coleta e tratamento de espécimes até a amplificação e detecção de RNA viral e a
validação da sensibilidade e especificidade clínicas. Destacamos as principais questões
em torno do diagnóstico molecular da COVID-19, incluindo falsos negativos da
detecção de RNA viral, variações temporais de cargas virais, seleção e tratamento de
espécimes e fatores limitantes na detecção de proteínas virais (WEI FENG., et al.,2020).
Juntamente com o avanço no diagnóstico médico, as abordagens baseadas na detecção
de ácidos nucleicos se tornaram uma tecnologia rápida e confiável para a detecção viral.
Entre os testes de ácidos nucleicos, o método da reação em cadeia da polimerase (PCR)
é considerado o "padrão ouro" para a detecção de alguns vírus e é caracterizado por
detecção rápida, alta sensibilidade e especificidade. Como tal, a transcriptase reversa em
tempo real (RT-PCR) é de grande interesse hoje para a detecção de SARS-CoV-2
devido aos seus benefícios como um ensaio qualitativo específico e simples (SHEN M,
ZHOU Y, YE J,et al., 2020).
Além disso, a RT-PCR em tempo real tem sensibilidade adequada para nos ajudar muito
no diagnóstico de infecção precoce. Portanto, o ensaio de RT-PCR em tempo real
"referenciado por critério" pode ser considerado como um dos principais métodos a
serem aplicados para detectar o agente causador da COVID-19, SARS-CoV-2 ( NOH
JY,YOON SW, KIM DJ, et al., 2017).

3.1 Os coronavírus e o COVID-19

A COVID-19 é uma doença infecciosa causada pelo novo coronavírus associado à


Síndrome Respiratória Aguda Grave 2 (SARS-CoV-2), no qual possui alta propagação
global. O coronavírus compreende a família Coronaviridae, no qual inclui o alfa
coronavírus, beta coronavírus, gama coronavírus e delta coronavírus como membros
conhecidos por causarem doenças respiratórias capazes de infectar praticamente todos
os principais grupos de animais e, eventualmente, os humanos (VIEIRA et al., 2020).
O coronavírus da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS-CoV) e o coronavírus
relacionado à síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS-CoV) possuem maior
potencial de agravo, no qual estão sob o beta coronavírus, que introduz nas células
hospedeiras e se liga ao receptor específico, como o receptor ACE2 e DPP4,
respectivamente (MANDAL et al., 2020).

O vírus SARS-COV-2 possui formato corona com um tamanho de partícula que está
entre 60 e 140 nm, sendo composto principalmente de RNA em suas proteínas internas,
externas e uma bicamada lipídica. Entre as proteínas está a proteína tipo S ou Spike, que
é usado para a união e penetração nas células hospedeiras através da membrana celular
que é facilmente distinguida por sua forma de espiga ou unha.
Além disso, os CoV possuem outras proteínas que são as chamadas proteínas do tipo
HE (hemaglutinina-esterase), tipo M (membrana) e tipo E (envelope protéico), no qual
estes dois últimos são geralmente vistos como estruturas mais amorfas na superfície. A
parte interna do vírus possui a proteína N (nucleocapsídeo) responsável por camuflar o
RNA, material genético do vírus que é replicado em células infectadas e que aumentam
a infecção (SIERRA et al., 2020).

3.2 Patogenia e fisiopatologia

O estudo do mecanismo de penetração nas células permitiu observar que a proteína


Spike (S) ancorada no envelope viral interage com o seu receptor Angiotensin
Converting Enzyme (ACE2) das células do homem. (LUAN et al., 2020) Dessa
maneira, a transformação  no gene da ACE2 poderia modular a expressão do receptor
ou a eficácia da interação com a proteína S e, consequentemente, a infecção viral. Uma
pesquisa realizada comparando a frequência alélica em amostras da China e de
diferentes populações da Europa, África e Américas não permitiu identificar variantes
da ACE2 resistentes à ligação com a proteína S (CAO et al., 2020).

Para que o vírus penetre na célula, deve haver um processamento do complexo proteína
S- ACE-2, que consiste numa clivagem pela proteínase Serina Protease
Transmembranar 2 (TMPRSS2), de forma que o gene que codifica a TMPRSS2 também
poderia ser um candidato envolvido na suscetibilidade à infecção. Um estudo feito com
pacientes da Itália investigou a presença de mutantes  raras e a frequência de
polimorfismo dos genes ACE2 e TMPRSS2, mas a comparação com dados de
população asiática não permitiu associar o gene ACE2 com a severidade da doença.
Todavia, os dados indicaram que o gene da proteinase TMPRSS2 poderia ser um
modulador da infecção. Entretanto, resta ainda a comprovação experimental usando
estudos com pacientes com diferentes estados clínicos da COVID-19 (ASSELTA et al.,
2020).

Por outro lado, um estudo mais recente de variantes de ACE2 na Itália, com base em 7
mil exames de cinco centros do Network of Italian Genomes (NIG), identificou algumas
mudanças inéditas na sequência de aminoácidos da proteína, que podem afetar a
clivagem proteica e a estabilidade e processamento do complexo com a ACE2, podendo
afetar a internalização do vírus. Assim, poderia haver uma predisposição genética que
explicaria as diferenças clínicas entre os indivíduos (BENETTI et al., 2020).

A transmissão do SARS-CoV-2 ocorre pelo contato com secreções das vias aéreas de
um paciente sintomático. No entanto, evidências científicas fomentam a transmissão por
pacientes assintomáticos e/ou oligossintomáticos. Os estudos imunopatológicos
sugerem que a hipercetonemia promove lesão do tecido pulmonar e, posteriormente,
comprometimento de órgãos e sistemas, levando a descompensação, disfunção orgânica
e óbito. Sobre a resposta humoral, os altos títulos de linfócitos B e anticorpos,
tradicionalmente relacionados com a proteção do hospedeiro, podem estar associados à
gravidade da doença pelo SARS-CoV-2 (VIEIRA,2020).

3.3 Epidemiologia

No dia 31 de dezembro de 2019, os primeiros casos da COVID-2019 foram registrados


em Wuhan, província de Hubei, na China. Esta doença, causada por um vírus
pertencente à família coronaviridae e chamado de SARS-CoV-2, foi transmitida para os
seres humanos, inicialmente, por meio de morcegos comercializados como iguarias em
um mercado central na cidade de Wuhan (ADHIKARI et al., 2020). Logo após o
contato com humanos, o SARS-CoV-2 mostrou ter um grande potencial de
disseminação com o número básico de reprodução (R0) sendo estimado em torno de
2,4, havendo variações a depender da população analisada (LIU et al., 2020;
ADHIKARI et al., 2020; PHELAN; KATZ; GOSTIN, 2020). Devido ao grande
potencial de disseminação associado ao grande número de pessoas acometidas, a
COVID-19 se tornou um grande problema de saúde pública em todo o mundo. 
A infecção humana provocada pelo SARS-CoV-2 é uma zoonose. O vírus é classificado
como um beta Coronavírus do mesmo subgênero da Síndrome Respiratória do Oriente
Médio (MERS), porém de outro subtipo (MCINTOSH & NOVEL, 2020). A
transmissão do SARS-CoV-2 de humanos para humanos foi confirmada na China e nos
EUA e ocorre principalmente com o contato de gotículas respiratórias oriundas de
pacientes doentes e sintomáticos. A proporção de indivíduos infectados por SARS‐
CoV‐ 2 que permanecem assintomáticos ao longo do curso da infecção ainda não está
plenamente esclarecida. Em pacientes sintomáticos, as manifestações clínicas da doença
geralmente começam após menos de uma semana, consistindo em febre, tosse,
congestão nasal, fadiga e outros sinais de infecções do trato respiratório superior.
Presença de sintomas gastrointestinais como náusea ou vômito também foram relatadas.
Infecções assintomáticas foram relatadas em crianças (CHAN, 2020). 
Presença de comorbidades como hipertensão arterial e doença pulmonar obstrutiva
crônica também foram relatados em parcela significativa dos pacientes infectados. A
infecção pode progredir para doença grave com dispneia e sintomas torácicos graves
correspondentes a pneumonia, especialmente em pacientes mais idosos. Achados
radiográficos anormais foram observados por tomografia computadorizada na admissão
hospitalar (GUAN et al., 2020).
Estatísticas diárias de detecção de novos casos também tem sido divulgada pela OMS
(WHO, 2020b) . A China tem conseguido reduzir os quadros de novas infecções desde
12 de fevereiro, quando teve seu maior pico. Por outro lado, observa-se que o número
de novos diagnósticos de COVID-19 continua em expansão nas diferentes zonas
geográficas estabelecidas pela OMS, especialmente nas Américas, Mediterrâneo
Oriental e Europa, conforme se observa de 24 de fevereiro a 29 de março. Esses dados
reforçam a necessidade de manutenção de medidas de saúde na tentativa de conter a
disseminação do vírus. 

3.4 Diagnóstico clínico e laboratorial

O laboratório clínico é uma ferramenta importante e essencial para o diagnóstico, pois


seu sucesso depende da qualidade da amostra clínica coletada, do transporte adequado e
das condições de armazenamento no laboratório, havendo acompanhamento e a
evolução, bem como para o prognóstico de qualquer patologia ativa ou não. Ademais,
na pandemia de COVID-19, foi relatado o envolvimento de vários biomarcadores como
indicadores do estado atual da doença, enquanto outros provaram ser marcadores
prognósticos úteis (XAVIER et al, 2020).

Primordialmente, os critérios do diagnóstico clínico para a avaliação diagnóstica têm


seguido um padrão em todo o mundo. No entanto, os sintomas expressos pelos
pacientes com COVID-19 são inespecíficos pois a infecção com SARS-CoV-2 pode se
apresentar clinicamente em uma destas três principais condições: portadores
assintomáticos, indivíduos com doença respiratória aguda (DRA) ou pacientes com
pneumonia em diferentes graus de gravidade, logo não podem ser utilizados para um
diagnóstico preciso. Além disso, compreender as propriedades biológicas do SARS-
CoV-2 permitiu que os pesquisadores desenvolvessem diagnósticos para detecção
(UDUGAMA et al., 2020).

Portanto, para a realização do diagnóstico laboratorial a equipe de saúde local deve


avaliar se o paciente atende aos critérios de teste para COVID-19 e de acordo com o
tempo de início de sintomas definir qual teste deve ser aplicado.

O vírus SARS-CoV-2 ao ser infectar o hospedeiro apresenta três estágios de acordo com
que os sintomas evoluem, o que favorece a utilização de diferentes métodos de
diagnóstico. No primeiro estágio, há a incubação assintomática com ou sem vírus
detectável. Já no segundo estágio, tem-se um período sintomático não grave e com a
presença de vírus, e por fim, no último estágio, a carga viral é alta e o paciente apresenta
sintomas respiratórios graves (NOGUEIRA et al., 2020).

A partir disso, consta-se que para realizar o diagnóstico de COVID-19 deve-se obter um
conjunto de informações clínico-epidemiológicas e utilizar métodos como os exames de
RT-PCR e/ou sorologia, exames de imagem como a tomografia computadorizada em
casos de pneumonia, entre outros exames complementares (NOGUEIRA et al., 2020).
Contudo, as técnicas de diagnóstico laboratorial para identificação do vírus SARS-Cov-
2, são fundamentais para o cálculo preciso das taxas de infecção e sobrevivência, onde
são dados importantes para acertar as medidas de segurança pública. No entanto, ainda
não existe consenso entre os especialistas nas definições de caso e critérios clínicos para
avaliação diagnóstica no COVID-19 se faz necessária uma avaliação clínica e
laboratorial (MARINELLI et al., 2020).
3.4.1 Sinais e sintomas

Os primeiros casos de infecção pelo novo coronavírus de 2019 diagnosticados como


uma pneumonia grave de etiologia desconhecida, apareceram em dezembro de 2019,
na cidade de Wuhan, China. Mais tarde, as amostras respiratórias dos doentes
mostraram a presença do coronavírus (SARS-CoV-2), identificado como o agente
causador da doença COVID-19. A sua rápida propagação a nível mundial levou a
Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar a 11 de março de 2020, a infeção
COVID-19, uma pandemia mundial ( BECHING., et al .,2020). Atualmente sabe-se
que o SARS-CoV-2 é transmitido por inalação ou contacto direto com gotículas
infectadas, o período de incubação varia entre 1 a 14 dias (SINGHAL., et al.,2020),
e que os doentes infetados podem ser assintomáticos e transmitir a doença. Os
sintomas são inespecíficos, sendo os mais frequentes a febre, tosse, dispneia,
mialgias e fadiga.(STRUNK., et al.,2014)Estima-se que aproximadamente 80%
dos doentes desenvolvem doença leve, 14% doença grave e 5% doença crítica. Os
doentes com doença grave geralmente apresentam sinais e sintomas de pneumonia viral
e podem evoluir para situações de Síndrome de Dificuldade Respiratória Aguda
(SDRA), insuficiência cardíaca aguda, lesão renal aguda, sobre infecção, sepse ou
choque. A mortalidade da doença é significativamente mais elevada em doentes com
doença grave, em pacientes idosos e com comorbidades, variando a taxa de mortalidade
de 2 a 3% (BERNHEIM.,et al.,2020).

Sinais que costumam indicar uma condição diferente da Covid-19 incluem a congestão
nasal (presente em apenas 5% dos casos), congestão conjuntival (1%) e outros sintomas
alérgicos, como coceira nos olhos. Um relatório preliminar sugere que, embora o
envolvimento conjuntival seja raro na Covid-19, é um sinal de prognóstico ruim quando
presente (LI JO, Lam DSC, Chen Y, Ting DSW., et al., 2020). Distinguir a gripe
sazonal da Covid-19 pode ser difícil, mas, de modo geral, a primeira produz mais dores
no corpo e a última mais falta de ar. Os sintomas gastrointestinais, como diarreia, foram
inicialmente considerados raros na Covid-19, mas há evidências emergentes de que
podem ser mais comuns do que se pensava anteriormente. (Gu J, Han B, Wang J.,et al.,
2020). A perda de apetite ocorre em muitos pacientes, e há relatos generalizados de que
a anosmia (perda de olfato) é um sintoma comum e precoce.
3.4.2 Diagnóstico laboratorial por teste rápido

Também chamado de “testes laboratoriais remotos”(TLR) ou point of care testing


(POCT) no inglês, são testes realizados pela técnica de imunocromatografia, onde é
feita a pesquisa de anticorpos em soro, sangue total ou plasma, são usados métodos
manuais, tendo a vantagem de ser realizados rapidamente, são usados cassetes, isto é,
dispositivos individuais que fornecem resultados, que variam de 10 a 30 minutos,
dependendo do fabricante, algumas deficiências de desempenho desses testes podem
ocorrer, essas deficiências dos testes são de responsabilidade dos fabricantes, há
também a disponibilidade de testes rápidos para pesquisa de antígeno viral, em que são
usados materiais biológicos colhidos nas narinas e garganta, possuem menor efetividade
em relação aos exames moleculares, as diferenças quanto ao desempenho dos testes
rápidos existentes, ocorrem decorrentes a vários aspectos técnicos, como os tipos de
processos de purificação dos antígenos virais do coronavírus, em que não pode ocorrer a
perda de seu formato tridimensional, para o adequado reconhecimento pelos anticorpos,
assim é mantida a qualidade dos antígenos, um grau ideal de sensibilização de
superfícies, transporte, qualidade dos reagentes, estocagem e outros aspectos (VIEIRA,
2020).

Pode ser feito com amostra de sangue total obtida por punção venosa, da polpa digital
ou de fluido oral. Dependendo do fabricante, pode-se utilizar soro e/ou plasma.
Geralmente, os testes rápidos apresentam metodologia simples, utilizam antígenos virais
fixados em um suporte sólido (membranas de celulose ou nylon, látex, micropartículas
ou cartelas plásticas) e são acondicionados em embalagens individualizadas, permitindo
a testagem individual das amostras (MS, 2020c, 2020f; SHRIVASTAVA, 2020). 
Os testes rápidos para COVID-19 são similares aos testes de farmácia para gravidez. No
caso do teste para COVID-19, faz-se uso de uma lâmina de nitrocelulose (uma espécie
de papel) que reage com a amostra e apresenta uma indicação visual em caso positivo.
Estão disponíveis no mercado dois tipos de testes rápidos: de antígeno (que detectam
proteínas do na fase de atividade da infecção) e os de anticorpos (que identificam uma
resposta imunológica do corpo em relação ao vírus) (FAESF, 2020).
Até o presente momento, não é possível possível afirmar se os anticorpos formados,
constituem uma defesa efetiva contra uma possível reinfecção, dependendo do tempo de
exposição do paciente ao antígeno do novo coronavírus, ou seja, qual a duração da
imunidade em caso positivo, portanto o papel dos testes rápidos sorológicos, ainda são
estudados 14 quanto a sua eficácia, para o diagnóstico individual em relação ao tempo
em que o paciente foi exposto ao COVID-19, sendo também que o resultado não
reativo, não afasta a possibilidade de infecção por SARS-CoV-2, podendo ser realizados
outros testes sorológicos e moleculares para confirmação do diagnóstico, também
resultados reativos, podem levar a uma falsa sensação de segurança para reexposição ao
vírus, hoje no momento de pandemia por COVID-19, no contexto da saúde pública, seu
uso é muito relevante para utilização de testagem em massa de inquéritos sorológicos
populacionais (AMANAT, 2020).
O Ministério da Saúde aponta que os testes rápidos não possuem a mesma sensibilidade
que os demais métodos, o que pode gerar insegurança e incerteza para interpretar um
resultado e determinar se o paciente em questão precisa ou não manter em observação
(BRASIL, 2020). Em virtude de sucessivas revisões, o Ministério da Saúde destaca que,
por causa da dinâmica da epidemia e a produção de conhecimento, essas informações
podem sofrer alterações à medida que o conhecimento da doença avance. Assim, é
importante que evidências mais recentes sejam utilizadas na atualização das versões
deste protocolo. (BRASIL, 2020)
 A OMS recomenda o uso dos testes rápidos para COVID-19, apenas para fins
epidemiológicos e não para fins de diagnóstico, os testes rápidos também podem
auxiliar no diagnóstico, em situações em que os testes RT-PCR não são reativos, mas
continua a suspeita de infecção por SARS-CoV-2 (AMANAT et al., 2020; CHATE,
2020). Os testes rápidos têm uso limitado pela janela imunológica, que é o período em
que o corpo ainda está preparando uma resposta imune, sendo a recomendação que se
espere um período mínimo de 7 dias, para realização destes testes rápidos em soro,
sangue total ou plasma, exames como radiografia de tórax e tomografia
computadorizada podem ser usados para auxiliar no diagnóstico, podendo mostrar
opacidade assimétrica de vidro fosco periférico, sem a presença de derrame pleural (LI,
2020; XIA, 2020). 
A Sociedade Brasileira de Patologia Clínica ressalta a contribuição dos testes
imunológicos nas seguintes situações : Diagnóstico de pacientes hospitalizados com
quadro tardio (após o sétimo dia desde o início dos sintomas), como primeira opção
antes da reação de PCR. Entretanto, um resultado negativo, neste contexto, não descarta
o diagnóstico, sendo recomendada a realização de exame molecular específico (RT-
PCR). Avaliação de retorno ao trabalho para profissionais de saúde, a partir do sétimo
dia de sintomas. Informações epidemiológicas referentes ao percentual de pessoas já
expostas na população e que já desenvolveram anticorpos (FIOCRUZ,2020)

3.4.3 Diagnóstico laboratorial por sorologia

O teste sorológico se tornou o mais utilizado para diagnóstico da COVID-19, pelo custo
e pela rapidez. Os kits de diagnóstico sorológico da COVID-19 disponíveis atualmente
detectam a presença de anticorpos específicos produzido pelo corpo humano contra o
vírus SARS-CoV-2, sendo os anticorpos denominados IgA, IgM e IgG, que são
proteínas que expressam uma resposta imunológica do indivíduo frente ao contato com
esse vírus. A produção de anticorpos é iniciada a partir do 7º dia da doença. Portanto,
um resultado negativo não exclui a possibilidade de doença devido à janela
imunológica. Esse teste é realizado a partir de amostras de sangue do paciente, soro ou
plasma, que deve ser obtida a partir do oitavo dia de sintomas para que o teste tenha
maior sensibilidade, em que se deve ao fato de que produção de anticorpos no
organismo só ocorre depois de um período mínimo após a exposição ao vírus,
considerando o tempo de produção de anticorpos pelo sistema imunológico em
quantidade suficiente para detecção (NOGUEIRA et al., 2020).

Primordialmente, os exames sorológicos disponíveis para diagnóstico da COVID-19 se


baseiam na ligação de antígenos aos anticorpos, onde realizam a detecção da presença
de anticorpos contra o SARS-Cov-2. Com isso, os que identificam os antígenos virais
na secreção nasal, principalmente por imunocromatografia, necessitam de melhorias
técnicas para aumentar a eficiência e sensibilidade analítica, no uso do diagnóstico
laboratorial para compreender as características epidemiológicas da doença. Estes testes
são os mais prováveis em detectar resultados falso-negativos, comparado com a
pesquisa do vírus pelo método de biologia molecular (DIAS et al. , 2020).

Os testes sorológicos para COVID-19 podem ser divididos em dois tipos: testes rápidos,
que utilizam a metodologia imunocromatográfica no qual são qualitativos, e testes
sorológicos, realizados por método indireto (ELISA-Enzyme-Linked Immunosorbent
Assay) por detecção em plataformas de quimioluminescência (CLIA) ou
eletroquimioluminescência (EIA) (DIAS et al. , 2020).

O teste sorológico imunoenzimático denominado de ELISA, é um imunoensaio


qualitativo/quantitativo que detecta através de reações enzimáticas através da sua fácil
execução, alta reprodutibilidade, elevada sensibilidade, fácil adaptação à automação e
baixo custo. Nesta metodologia. após a adição de anticorpos conjugados a uma enzima e
diversas lavagens com solução tampão, o complexo antígeno/anticorpo/enzima terá uma
reação sobre um substrato (cromógeno), gerando uma mudança de coloração na
solução, podendo ter sua absorvância mensurada, indicando sua reação positiva. As
enzimas utilizadas como marcadores são a peroxidase e fosfatase alcalina.
(CODAGNONA et al., 2020).

Os testes rápidos são os métodos mais simples, de custo acessível e fácil execução. Seus
resultados são adquiridos de forma rápida e podem ser utilizados para o diagnóstico em
situações de pandemias, no prognóstico epidemiológico através de inquéritos
soroepidemiológicos e nas medidas de controle de doenças. Após a realização do teste,
os resultados são gerados em aproximadamente 15 minutos, e em seguida, determinam a
presença ou ausência de anticorpos na amostra. (CODAGNONA et al., 2020).

3.4.4 Diagnóstico laboratorial por biologia molecular

O diagnóstico da COVID-19 é um desafio em todo mundo. Diversos aspectos podem


dificultar resultados precisos, entre os aspectos que dificultam são: a definição do
marcador biológico com maiores chances de ser detectado; o tipo de metodologia
empregada (métodos virológicos, biologia molecular e imunoensaios); o momento ideal
da infecção para a coleta da amostra e tipo ideal de amostra (WEI, 2020).
Deve-se considerar que, por mais precisos e rápidos que sejam os métodos de
laboratório, o diagnóstico da COVID-19 demanda uma coleta adequada da amostra do
paciente no momento certo da infecção, no sentido de aumentar a chance de detecção do
marcador biológico investigado (LOEFFELHOLZ e TANG, 2020).
A transmissão do coronavírus pode ocorrer por gotículas de saliva, espirro, tosse ou
catarro, que podem ser repassados por toque ou aperto de mão, objetos ou superfícies
contaminadas pelo infectado e o diagnóstico precoce de novos casos de COVID-19
através de testagem é crucial para interromper a propagação do vírus por meio de
estratégias de isolamento social e quarentena (WEI, 2020).
A metodologia baseada na reação em cadeia da polimerase, com transcrição reversa e
reação de amplificação em tempo real (RT-PCR em tempo real ou RT-qPCR), é a que
melhor se aplica para a detecção do vírus SARS-CoV-2, Com essa técnica, é possível a
identificação do RNA viral, os genes considerados para a identificação incluem: N, E, S
e RdRP, o protocolo internacional desenvolvido pelo Instituto Charité/Berlim e
recomendado pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), tem sido
utilizado pela maioria dos países, Inicialmente, a confirmação laboratorial dependia da
detecção de dois marcadores genéticos, mas considerando a elevada taxa de circulação
do vírus, atualmente, a confirmação pode ser pela detecção de um único marcador
genético (YEO C, et al., 2020).
O RT-PCR, é um exame com alta especificidade e sensibilidade, entretanto sua
sensibilidade pode variar de acordo com algumas variáveis pré-analíticas como: fase da
infecção e carga viral nas secreções e excreções, podendo destacar que amostras do trato
superior, devem ser coletadas de preferência a partir do terceiro dia, e até o décimo dia
de infecção, materiais do trato respiratório inferior, como escarro e lavado
broncoalveolar, também tem maior positividade para os testes moleculares, em relação a
materiais biológicos do trato superior, coletados com swab de naso e orofaringe
(HUANG, 2020).
Nesse contexto, a técnica de coleta, transporte e armazenamento da amostra até a sua
análise, são de suma importância para evitar a degradação do RNA contido no
espécime. O RT-PCR pode ser utilizado no diagnóstico da COVID-19, nas fases
assintomática, pré-sintomática e sintomática, pois detecta diretamente a presença de
componentes específicos do genoma do vírus, nos 12 primeiros dias desde o início dos
sintomas. É possível a detecção do vírus também em sangue, saliva, urina e fezes,
entretanto essas amostras por enquanto, não são usadas normalmente em RT-PCR, nem
seu preparo está adaptado para esse método de diagnóstico, o RT-PCR é o padrão ouro
em testes diagnóstico para a COVID-19 por ser muito específico, mas o teste pode ser
repetido após alguns dias quando há resultado negativo e ainda há a suspeita para a
patologia, por causa de fatores que atrapalham a sensibilidade (YEO C, et al., 2020).

3.4.5 Auto teste


O autoteste não se encaixa no conceito de POC, pode ser realizado pelo próprio paciente
e serve para rastreamento. Exemplos: aferição da glicemia capilar e gravidez, entre
outros. A RDC Anvisa nº 36/2015 conceitua o autoteste como sendo “um produto para
o acompanhamento das condições de uma doença ou detecção de condições específicas,
com a intenção de auxiliar o paciente, porém não conclusivo para o diagnóstico,
realizado por leigos, profissionais da área da saúde e pelo laboratório clínico”
(ANVISA, 2015).Somente dispositivos portáteis registrados na Anvisa como
“autoteste” poderão ser comercializados diretamente aos pacientes. Testes rápidos para
Covid-19 estão registrados como testes para uso pelo profissional e não poderão ser
vendidos como “autoteste” (ANVISA, 2020).
No atual cenário da pandemia, onde as atividades educacionais e laborais estão voltando
à modalidade presencial, o autoteste pode ter um impacto significativo na vigilância e
controle da transmissão do SARS-CoV-2 em ambientes como escolas, universidades,
empresas, entre outros. Ainda, denota-se a necessidade de realização de mais estudos
sobre autotestes para COVID-19 que avalie:  a acurácia de autotestes considerando as
variantes de preocupação identificadas pela OMS, segurança de testes com auto coleta
de material biológico para COVID-19, e; descarte de resíduos biológicos em locais
diferentes dos serviços de saúde.
Uma objeção técnica à liberação dos autotestes é que as pessoas leigas podem se
enganar quanto à interpretação do resultado, o que significaria um risco da perspectiva
de romper com a exclusividade dos profissionais de saúde em sua aplicação. Porém,
com base nas experiências de outros países e de outras doenças, os benefícios da
liberação do autoteste são significativamente maiores do que esses eventuais riscos.
Primeiramente, destacamos que, por ser um teste qualitativo e não quantitativo, uma
coleta imperfeita teria um impacto menor em momentos mais críticos, uma vez que uma
carga viral elevada tende a ser detectada pelo teste, mesmo se tratando de coleta não
realizada por profissional. Sabe-se que mesmo com a coleta bem realizada, autotestes de
antígeno podem não detectar uma infecção presente (falsos negativos), ou, muito
raramente, indicar infecção de forma errônea (falsos positivos) (ANESP, 2022).
Sabe-se que mesmo com a coleta bem realizada, autotestes de antígeno podem não
detectar uma infecção presente (falsos negativos), ou, muito raramente, indicar infecção
de forma errônea (falsos positivos). Sobre a frequência de falsos negativos, é fato que
testes de antígeno apresentam menor sensibilidade do que o RT-PCR, padrão ouro para
diagnóstico, o que poderia levar alguém infeccioso a não realizar o isolamento mesmo
com potencial de transmitir o vírus. No entanto, no cenário atual de baixa testagem, e
diante da indisponibilidade de testes, é possível que muitos indivíduos, mesmo
sintomáticos, já não estejam praticando o isolamento de forma adequada. Outro ponto
importante é que a sensibilidade do teste se relaciona com a carga viral do indivíduo,
reduzindo as chances de um falso negativo em momentos em que há maior risco de
transmissão. Justamente por isso, é fundamental que esse teste seja de amplo e fácil
acesso, sem necessidade de agendamento, havendo facilidade para a realização de
diversos testes em dias consecutivos (ABRASCO, 2022).

3.5 Profilaxia
Hoje não há um tratamento, medicamentos, vacinas ou terapias específicos e
comprovadamente eficazes para combater o COVID-19 no momento, portanto o
tratamento do paciente é realizado com controle sintomático, repouso, ingestão de
líquidos, alimentação balanceada e fornecimento de ventilação com aparelhos
respiratórios para pacientes em estado mais grave (CDC, 2020; GUO et al., 2020).

Diante disso, a pandemia causada pela COVID 19, ocasionou grandes problemáticas
globais, prejudicando praticamente todos os nichos sociais e econômicos do mundo
contemporâneo. Tais agruras provocadas pelo vírus da SARS-CoV-2 requerem
atualmente ações enérgicas, como a possibilidade de alguns medicamentos serem
testados urgentemente e usados como medida de controle para o vírus da COVID-19
(SA M, et al., 2020).

No entanto, mesmo com o avanço da pesquisa, a Organização Mundial de Saúde


(OMS) afirma não existir evidências que embasam o uso de um tratamento
medicamentoso específico para a Covid-19 até o presente momento, entretanto, embora
um método profilático confirmado ainda não esteja circulando, estudos com diversos
fármacos são elaborados e estão disponíveis na literatura com finalidade da instalação
de mecanismos para a prevenção e tratamento da doença (FALAVIGNA M, et al.,
2020).

A OMS e o Ministério da Saúde do Brasil recomendam como medidas profiláticas o uso


de máscara em situações em que não seja possível o distanciamento físico de pelo
menos 1 metro ou lugares de uso obrigatório, lavagem frequente das mãos com sabão,
uso de álcool para higienização caso não haja como realizar a lavagem com água e
sabão, manter o distanciamento social, isolamento de pessoas infectadas pelo SARS-
CoV-2, evitar tocar nos olhos nariz e boca, cobrir o nariz e boca com o braço ou lenço
quando espirrar ou tossir, essas medidas ajudam a evitar uma maior propagação do vírus
SARS-CoV-2 e da doença COVID- 18 19 (BRASIL, 2020; OMS, 2020).

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