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INSTITUTO POLITÉCNICO LOMAR

Curso: Medicina Geral


Turma: TMG1

Pediculose

Chimoio 2021
Formandos
Josefa Benjamim
Herder Paulino Guerra
Florência da Camela
Alexandre Uane

Turma: 1

Pediculose

Trabalho de cadeira de Dermatologia a ser entregue ao


curso de Medicina Geral para fins avaliativos sob
orientação do docente:

Isaura Ernesto N. Sherpard

Chimoio 2021
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Índice
CAPÍTULO I: CONTEXTUALIZAÇÃO .................................................................................. 1

1. Introdução ............................................................................................................................... 1

1.1. Objectivos ........................................................................................................................ 1

1.1.1. Objectivo geral ......................................................................................................... 1

1.1.2. Objectivos específicos .............................................................................................. 1

CAPÍTULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .................................................................... 2

2. A pediculose ........................................................................................................................... 2

2.1. Agente etiologia ............................................................................................................... 2

2.2. Epidemiologia .................................................................................................................. 2

2.3. Factores de riscos ............................................................................................................ 3

2.4. Modo de transmissão ....................................................................................................... 4

2.5. Classificação .................................................................................................................... 4

2.5.1. O Pediculus humanus ............................................................................................... 5

2.5.2. O Phthirus pubis ....................................................................................................... 5

2.5.3. O Pediculus capitis ................................................................................................... 6

2.6. Localização ...................................................................................................................... 6

2.7. Quadro clinico ................................................................................................................. 6

2.8. Diagnostico ...................................................................................................................... 6

2.9. Diagnostico diferencial .................................................................................................... 7

2.10. Tratamento ..................................................................................................................... 7

2.11. Complicações ................................................................................................................ 8

2.12. Prevenção ...................................................................................................................... 8

2.13. Ciclo de vida .................................................................................................................. 9

3.1. Conclusão ...................................................................................................................... 10

3.2. Referências Bibliográficas ............................................................................................. 11


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CAPÍTULO I: CONTEXTUALIZAÇÃO

1. Introdução
Neste presente aborda sobre pediculose. Pediculose é uma infestação causa pelo Pediculus
capitis, mais conhecido como piolho do couro cabeludo, afecta principalmente crianças em
idade escolar devido ao maior contacto e aglomeração de pessoas em escolas. É um problema
de saúde pública que traz sintomas físicos e psicológicos como coceira intensa e
constrangimento, respectivamente. Devido à coceira intensa que o piolho do couro cabeludo
provoca, pode levar ao ferimento da cabeça podendo abrir portas para outras infecções
secundárias, além disso, devido a perturbação que a criança sofre pode afectar seu rendimento
escolar além de causa um sentimento de vergonha perante os colegas. Muitos mitos rodeiam a
forma de contágio e tratamento desses parasitas, como a associação do pilho com a falta de
higiene e a pessoas menos favorecidas, ou a utilização de remédios caseiros, como, por
exemplo, água e sal para o tratamento. Há o uso descontrolado de xampus, que acabam
fortalecendo o parasito.

1.1. Objectivos

1.1.1. Objectivo geral


 Abordar sobre os conteúdos relevantes sobre Pediculose.

1.1.2. Objectivos específicos


 Definir Pediculose, agente etiológico, epidemiológico, factores de risco.
 Falar do modo de transmissão, classificação, localização, quadro clinico.
 Falar sobre diagnóstico, diagnóstico diferencial, tratamento, complicações, prevenção.
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CAPÍTULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2. A pediculose
A pediculose é uma doença parasitária, comum na infância, causada por um insecto da
espécie Pediculus humanus capitis, vulgarmente conhecido como "piolho de cabeça". A
infestação por piolhos é endémica tanto em países desenvolvidos como em países em
desenvolvimento (PRÜSS, 2015).

Segundo (SOUZA, 2016) A pediculose é uma infestação parasitária causada pelo Pediculus
capitis, popularmente conhecido como piolho.

Existem três espécies que parasitam o homem:

 O Pediculus capitis, parasita o couro cabeludo:


 O Pediculus humanus, piolho do corpo e a espécie
 O Phthirus pubis, piolho pubiano, vulgarmente conhecido como "chato".

É um problema comum na infância, mas pode afectar qualquer pessoa independente de idade,
cor, sexo ou classe social.

2.1. Agente etiologia


Segundo (MEDEIROS, 2014) A pediculose é causada pelo Pediculus humanus capitis e
Pediculus humanus corporis. Afecta principalmente crianças em idade escolar devido ao
maior contacto e aglomeração de pessoas em escolas.

2.2. Epidemiologia
A infestação por piolhos é endémica tanto em países desenvolvidos como em países em
desenvolvimento. Observa-se que todas as pessoas estão susceptíveis à pediculose,
independentemente de factores como níveis socioeconómicos ou idade. Porém, em relação
aos grupos etários, os piolhos infestam principalmente crianças em idade escolar, sendo que a
faixa etária mais comum é de 5 a 11 anos, alguns picos foram observados (JALEKO, 2018).
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O contacto directo cabeça-a-cabeça é a forma mais comum de transmissão, sendo que o uso
compartilhado de acessórios de cabeça, como bonés, gorros, escovas de cabelo e chapéus
também é uma forma de transmissão (LEUNG et al., 2005) citado por (JALEKO, 2018).

É importante salientar que qualquer indivíduo está propenso a contrair a pediculose.


Ela não é uma doença relacionada às más condições de higiene ou a um baixo nível
socioeconómico. A transmissão é devida a rápida transmissibilidade do piolho, tendo
a capacidade de migrar com rapidez de um indivíduo para outro.

P. corporis P. capitis
Adultos Jovens e crianças
Países frios Sexo feminino
Partes cobertas do corpo Cabeça
Lêndeas aderidas as fibras das Lêndeas cimentadas na base dos ca
roupas belos
Dermatites, lesões na pele e infecções
Rickettsia e Borrelia
secundárias

2.3. Factores de riscos


Segundo (Nunes, Moroni, Mendes, Justiniano, & Moroni, 2015) Apresenta uma grande
variação nas taxas de prevalência nos estudos epidemiológicos, que podem estar relacionadas
a factores como:

 Etnia, faixa etária;


 Sexo;
 Condições socioeconómicas;
 Aspectos genéticos;
 Resistência dos piolhos aos piolhicidas;
 Hábitos culturais;
 Características dos cabelos.
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2.4. Modo de transmissão


A pediculose é transmitida principalmente em locais de grande aglomeração de
pessoas, como centros de Educação infantil (Nunes, Moroni, Mendes, Justiniano, & Moroni,
2015)

A transmissão se dá por contacto directo entre pessoas infectadas ou com


compartilhamento de objectos como, bonés, escovas, fronhas entre outros.

A pediculose do couro cabeludo ainda é uma das parasitoses mais frequentes na


infância, principalmente em crianças de idade escolar, devido ao maior contacto físico que
elas têm umas com as outras (SOUZA, 2016).

Há casos em que o parasitismo é muito intenso, levando a um quadro de


infestação severa. Nesses casos, isso pode ser relacionado às péssimas condições sociais, que
vão desde a falta de informação sobre a parasitose e a ausência do poder publico no campo da
educação em saúde para dá suporte e orientação correta as pessoas para a prevenção e
combate aos piolhos (ANDRADE, 2006) citado por (Nunes, Moroni, Mendes, Justiniano, &
Moroni, 2015).

Um trabalho feito por Catalá et. al., (2004) citado por (PRÜSS, 2015) mostrou que os
meninos têm susceptibilidade menor à pediculose do que o as meninas, atribuindo-se a isso o
fato de meninas terem o cabelo mais comprido, ficando mais expostos ao contágio, bem como
as dificuldades no tratamento, como no cuidado com cabelos durante a escovação com pente
fino.

2.5. Classificação
De acordo com (Eduardo, 2018) A pediculose é uma infestação parasitária causada pelo
Pediculus capitis, popularmente conhecido como piolho. O pediculose se classifica em três
espécies que parasitam o homem:

 O Pediculus capitis, parasita o couro cabeludo,


 O Pediculus humanus, piolho do corpo e a espécie;
 O Phthirus pubis, piolho pubiano, vulgarmente conhecido como "chato".
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A nível mundial, nenhuma pessoa de qualquer idade, ou estrato social, está imune aos piolhos
P. h. capitis, ainda que esteja descrito que se houver grandes aglomerações de seres humanos,
estes estão mais sujeitos à infestação e se para além de grande aglomerações as condições de
higiene forem muito precárias e prolongadas, estão igualmente sujeitos a infestações por P. h.
humanus. Quanto à infestação por Phthirus pubis, também nenhuma pessoa está imune: no
caso de ser um adulto, se o companheiro ou companheira estiver parasitado, a transmissão irá
efectuar-se, na maior parte das vezes, por contacto sexual.

2.5.1. O Pediculus humanus


O piolho do corpo pode actuar não só como agente de doença, ou seja, uma pessoa infestada
pode ter pediculose do corpo e, portanto, ter sinais e sintomas relativos à infestação mas não
estar infectada com qualquer agente patogénico transmitido por P. h. humanus mas, este
piolho, pode também transmitir vários agentes patogénicos ao ser humano e, como tal, actuar
como vector de vários microrganismos. Assim, nos pontos seguintes, são apresentados os
aspectos de P. h. humanus como agente e como vector (Eduardo, 2018).

2.5.2. O Phthirus pubis


Phthirus pubis é o piolho da região púbico e perianal, específico do ser humano. Não está
comprovado que possa ser vector de agentes patogénicos e, até à presente data, é apenas
reconhecida a sua acção como agente de doença, nomeadamente a phthiriase (Eduardo, 2018).
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2.5.3. O Pediculus capitis


Entende-se por pediculose da cabeça, ou do couro cabeludo, a parasitose da cabeça causada
pelos piolhos P. h. capitis que atuam, eles próprios, como agente de doença, uma vez que
estes causam sinais e sintomas nefastos para o ser humano. A mais elevada prevalência ocorre
em crianças entre os 3 e os 11 anos de idade, sem relevância no que diz respeito à variação
sazonal, nem relação com o nível de higiene, ou social (Smith & Goldman, 2012) citado por
(Eduardo, 2018).

2.6. Localização
Segundo (JALEKO, 2018) Eles são artrópodes da classe Insecta e da subordem Anoplura. São
hematófagos, ou seja, insectos que se alimentam de sangue, acarretando diversos problemas
no que diz respeito à população mundial. Duas espécies são as mais estudadas e as que mais
importam dentro do estudo da parasitologia, que são:

 Pediculus humanus (espécie encontrada habitualmente nas partes cobertas do corpo


humano).
 Pediculus captis (encontrada no couro cabeludo dos seres humanos).
 Pthirus pubis (localiza-se preferencialmente na região pubiana dos indivíduos e
também na região perineal, espécie também conhecida como “chato”).

2.7. Quadro clinico


Enquanto houver piolhos vivos na pessoa infectada ou nos gomites. Os piolhos podem viver
até dez dias nos utensílios do hospedeiro (MEDEIROS, 2014).

2.8. Diagnostico
 Clínico.
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De acordo com (Faqueti, 2017):

 Grau de Recomendação A.
 A loção é o veículo preferido aos xampus.
 Lave o cabelo com xampu, enxágue-o e enxugue com a toalha.
 Deixe o produto agir por 10 minutos.
 Passe o pente fino para a remoção dos piolhos e das lêndeas.
 Enxágue o cabelo com água.
 Se ainda houver piolhos após 7 dias da primeira aplicação, aplicar o medicamento pela
segunda vez.

2.9. Diagnostico diferencial


Segundo (PRÜSS, 2015):

 Escabiose, pitiríasis capitis (caspa), piodermite do couro cabeludo.

2.10. Tratamento
Existem vários medicamentos para o combate a pediculose a base de organofosforados e
piretróides, mas é importante levar em consideração a resistência dos piolhos a estes
medicamentos, pois muitos destes são vendidos livremente sem receita médica (BARBOSA et
al, 2003; ANDRADE, 2006) citado por (SOUZA, 2016).

 Muitos pais tentam combater os piolhos de forma caseira, utilizando vinagre, solução
de água e sal ou xampu a base de ervas medicinal como o boldo, porém, não se sabe o
real efeito desse tipo de tratamento caseiro.
 O uso de pente fino é ainda a melhor medida a ser adoptada para a retirada dos
piolhos, entretanto, é preciso que haja também um trabalho educativo-preventivo para
que se possam evitar novas infestações.
 Outros métodos manuais são: a catação, com a destruição do insecto em seguida
(preferencialmente ao fogo ou em imersão em frascos com álcool); escovação
frequente, para retirar principalmente adultos e ninfas, ou ainda, raspagem do cabelo
ou cortes mais curtos (NEVES et al., 2016).
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2.11. Complicações
De acordo com (PRÜSS, 2015) A pediculose tem como principais sinais e sintomas o prurido
(coceira), a irritação local, a presença de lêndeas (ovos) do parasita (“piolho”) aderidas ao
pêlo e a presença de parasitas em movimento (em especial quando do couro cabeludo).

As principais complicações da pediculose não tratada são consequências do ato de


coçar.

A coçadura provoca escoriações que, além de tornar o prurido mais intenso, podem
provocar infecções de pele inicialmente localizadas como foliculite, impetigo ou celulite.
Estas, caso não tratadas, podem, ainda que raramente, evoluir para infecções sistémicas
potencialmente graves.

A presença de linfonodomegalias cervicais (ínguas no pescoço), no caso da pediculose


do couro cabeludo, é outra complicação bastante comum resultante destas infecções.

Caso uma criança não seja tratada/cuidada adequadamente, todas as outras crianças
ficam em risco de serem novamente infestadas. É importante enfatizar que o cuidado com o
coletivo de crianças é tão importante quanto o cuidado com cada uma delas.

2.12. Prevenção
Segundo (Faqueti, 2017):

 Para prevenir a pediculose, o ideal e evitar o compartilhamento de roupas, toalhas,


acessórios de cabelo e outros objectos de uso pessoal, bem como evitar o contacto
direito cabeça ou cabelo de pacientes infestados.
 Desinfestação mecânica e/ou química para evitar disseminação. Lavar a roupa de
vestir e de cama com água quente ou lavar normal e passar o ferro.
 Limpeza exagerada e uso de insecticidas no ambiente domiciliar são desnecessários.
Manter escova de cabelos submersas em água por 10 minutos e uma medida suficiente
para matar o piolho presente nos utensílios contaminados.
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2.13. Ciclo de vida


O ciclo de vida destes ectoparasitas inclui ovos, ninfas e adultos. Os ovos ou lêndeas como
são conhecidos, são colocados aderidos ao fio de cabelo e medem aproximadamente,
0,8mm/0,3mm (NEVES et al; 2016) citado por (SOUZA, 2016).

Os ovos ficam incubados por um período de 6 a 9 dias, de onde eclode a ninfa I, essas
vão se alimentar perfurando a pele do couro cabeludo, sugando o sangue várias vezes por dia.

Após 3 a 5 dias a ninfa cresce para um segundo estágio. Mais 3 a 5 dias, ela mudam
novamente para um terceiro estádio de ninfa tendo praticamente o mesmo tamanho que o
adulto. Após três estágios, a ninfa transforma-se em adulto tornando-se sexualmente madura
(fig.1), (ANDRADE, 2006) citado por (SOUZA, 2016).

As fêmeas de P. capitis colocam de 7 a 10 ovos diariamente e cerca de 200 ovos


durante toda a vida, podem viver até 40 dias sendo que fora do hospedeiro, sobrevivem
poucas horas (NEVES et. al., 2016) citado por (SOUZA, 2016).
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CAPÍTULO III: CONSIDERAÇÕES FINAIS

3.1. Conclusão
A pediculose é um problema de saúde a ser tratado colectivamente, onde as comunidades
precisam participar com atitudes preventivas. É importante que a escola tenha estratégias para
capacitar professores e mobilizar pais e alunos para que estes possam ter autonomia no
cuidado de sua própria saúde. Percebe-se pelos conteúdos expostos acima que a pediculose da
cabeça, além de ser mais prevalente em crianças, sua ocorrência pode sofrer influência de
vários factores, tais como: género, etnia, cultura, localização da população estudada (região
urbana ou rural) convivência ou não em ambientes colectivos, etc., que apresentam graus de
importância variados dependendo do perfil da população em estudo. Também chama atenção
o fato de que a maioria dos estudos é realizado em crianças em idade escolar. Isto se justifica
em grande parte pelo fato de que este é o grupo mais acometido e que sofre as principais
consequências desta ectoparasitose. Mas, a concentração dos estudos nesta faixa etária
também se deve às dificuldades geralmente encontradas em fazer estudos dessa natureza nas
demais faixas etárias/populacionais, principalmente nos adultos, os quais muitas vezes
resistem em ter suas cabeças examinadas para verificação da ocorrência da infestação.
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3.2. Referências Bibliográficas


1. Eduardo, M. d. (JANEIRO de 2018). Pediculus humanus capitis (Phthiraptera,
Pediculidae) em crianças de idade escolar, na Região de Luanda, Angola: prevalência,
fatores associados e conhecimentos. DISSERTAÇÃO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU
DE MESTRE EM PARASITOLOGIA MÉDICA.

2. Faqueti, A. (2017). Pediculose - Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz.


Lucas Rocha. Pediculose- CIAP2: S73.

3. JALEKO. (2018). Pediculose. Curso de parasitologia.

4. MEDEIROS, R. (2014). Dermatologia na Atenção Básica de Saúde. CID-10: B85.0.

5. Nunes, S. C., Moroni, R. B., Mendes, J., Justiniano, S. C., & Moroni, F. T. (2015).
BIOLOGIA E EPIDEMIOLOGIA DA PEDICULOSE DA CABEÇA. Revista on-line
http://www.scientia.ufam.edu.br.

6. PRÜSS, I. C. ( 2015). RELAÇÃO ENTRE A MORFOLOGIA CAPILAR E A


PEDICULOSE. Trabalho de Conclusão - Universidade Federal do Paraná.
CURITIBA.

7. SOUZA, R. M. (2016). AÇÃO EDUCATIVA PARA O COMBATE E PREVENÇÃO


DE PIOLHOS EM UMA ESCOLA SITUADA NO BAIRRO ROZA ELZE, SÃO
CRISTOVÃO-SE. MONOGRAFIA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE.
SÃO CRISTOVÃO-SE.

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