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INSTITUTO POLITÉCNICO BOA ESPERANÇA DE NACALA

CURSO DE ENFERMAGEM GERAL


Turma EG 6, Laboral
Ciências Humanas

Personalidade, Comportamento e resposta de acordo com a situação de


vulnerabilidade

Nacala, outubro de 2022

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INSTITUTO POLITÉCNICO BOA ESPERANÇA DE NACALA

CURSO DE ENFERMAGEM GERAL

NOME DOS AUTORES:


Sadique Armando
Mariamo Cabral
Jéssica Júlio Raul
Zainabo João Caetano
Júlia Fátima Ernesto
Sofia Marinho Graça
Leonilde Matano Paturo

Trabalho de carácter avaliativo


da disciplina de Ciências
Humanas, leccionado por
Ubalbecio, docente do IPOBEN

Nacala, Outubro de 2022

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Índice
Introdução...................................................................................................................................................4

Parasitologia humana..................................................................................................................................5

Factores que influenciam a resistência natural............................................................................................5

Hipersensibilidade e imunidade nas doenças parasitárias............................................................................6

Períodos clínicos e para citológicos no curso da infecção ou da infestação parasitária................................7

Diagnóstico de infecções parasitárias..........................................................................................................8

Parasitas do trato gastrintestinal..................................................................................................................9

Distribuição geográfica das principais.......................................................................................................10

Parasitoneses a nível nacional...................................................................................................................11

Conclusão..................................................................................................................................................12

Bibliografia...............................................................................................................................................13

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Introdução
O presente trabalho em grupo é da disciplina de Microbiologia e tem como tema: Parasitologia
humana, e vamos falar também de factores que influenciam a resistência natural;
hipersensibilidade e imunidade nas doenças parasitárias; períodos clínicos e parasitológicos no
curso da infecção ou da infestação parasitária.

Importa referir que na Parasitologia Humana, são contempladas as relações entre protozoários,
helmintos, artrópodes e o ser humano, relações estás que, em determinadas circunstâncias, podem
levar ao surgimento de doenças parasitárias, algumas das quais são importantes problemas de
saúde pública mundiais.

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Parasitologia humana
A Parasitologia é a ciência que estuda o parasitismo. O parasitismo ocorre quando um organismo
(parasita) vive em associação com outro organismo (hospedeiro), do qual retira os meios para sua
sobrevivência, causando prejuízos – ou seja, doenças – ao hospedeiro durante este processo. Estes
organismos podem ser animais, vegetais, fungos, protozoários, bactérias ou vírus. Portanto, para
definir o campo da parasitologia, o foco não é determinado tipo de organismo ou ambiente, mas a
constatação de um comportamento parasitário. Quando a interacção é benéfica para ambas as
partes, recebe o nome de simbiose, e não faz parte do campo de estudos da parasitologia.

A diversidade de possíveis objectos de pesquisa, associada à questão médica de transmissão de


doenças, faz com que o parasitologista dialogue frequentemente com outras disciplinas, como
Biologia Celular, Bioquímica, Biologia Molecular, Imunologia, Genética, Evolução e Ecologia.

O surgimento da Parasitologia como ciência tem seus primeiros Registro no século XVII, quando
o pesquisador Anton van Leeuwenhoek observou giárdias em suas próprias fezes. Contudo,
somente no século XIX houve avanço significativo neste campo, com a identificação e o estudo
dos ciclos de vida dos parasitas causadores da malária, da amebíase e da tripanossomíase.

As pesquisas em parasitologia têm como objectivo identificar os processos de desenvolvimento de


epidemias parasitárias, criar métodos de profilaxia de doenças causadas pelos parasitas (tanto em
seres humanos quanto em animais) e desenvolver tratamentos. O parasitologista precisa conhecer
muito bem o ciclo de vida, as formas de infestação e os factores que influenciam na distribuição e
densidade dos parasitas.

Factores que influenciam a resistência natural


Na metade do século XX, logo após a introdução da penicilina no mercado, os cientistas
começaram a notar o aparecimento de uma cepa penicilina-resistente de Staphylococcus aureus,
uma bactéria comum que participa da flora normal do corpo humano. Cepas resistentes de
gonococo, Shigella flexnery (uma das principais causas de morte prematura em países em
desenvolvimento) e Salmonela seguiram rapidamente os Staphylococcus.

Desde esse primeiro caso de Staphylococcus resistente, o problema da resistência antimicrobiana


tem sido uma grande preocupação para a saúde pública, com sérias implicações económicas,
sociais e políticas que afectam nossa espécie em âmbito global, cruzando todos limites ambientais
e étnicos. As cepas de microbactéria tuberculose multidroga resistente (MDR-TB) já não é
limitado a qualquer país ou para pacientes co-infectados com HIV, mas surgiu em localidades tão

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diversas quanto a Europa Oriental, África e Ásia, entre trabalhadores de saúde e na população
geral. Pneumococo penicilino-resistente está se disseminando com igual rapidez, enquanto a
malária resistente está em alta e afecta milhares de crianças e adultos a cada ano. Em 1990, quase
todo vibrião da cólera isolado ao redor de Nova Deli (Índia) era sensível a medicamentos baratos
como furazolidona, ampicilina, co-trimoxazol e ácido nalidíxico. Agora, 10 anos depois, drogas
anteriormente efectivas são altamente inúteis na batalha para conter epidemias dessa doença.

Em algumas áreas do mundo, notavelmente sudeste asiático, 98% de todos os casos de gonorreia
são multirresistentes, o que contribui para a transmissão sexual de HIV. Embora a maioria das
drogas ainda seja activa, a sombra da resistência microbiana pode atingi-las em pouco tempo. No
caso da tuberculose, o aparecimento da bactéria multirresistente significa que medicamentos
relativamente baratos devem ser substituídos por drogas até cem vezes mais caras. Outras doenças
estão ficando progressivamente mais difíceis de serem tratadas por medicamentos considerados
até então efectivos, devido ao seu emprego indiscriminado ou relacionado ao mau uso por
pacientes que não completam o tratamento prescrito.

Hipersensibilidade e imunidade nas doenças parasitárias


Hipersensibilidade imunológica se refere as respostas imunes causadoras de dano residual. Pode
ocorrer por reacção auto-imune e alergia.

Quando um indivíduo sofre uma estimulação imunológica anterior, o contacto adicional com o
antígeno leva a um reforço secundário da resposta imunitária. Entretanto, a reacção pode ser
excessiva e conduzir a grandes danos nos tecidos (hipersensibilidades), podendo ocorrer se o
antígeno estiver presente em quantidades relativamente grandes ou se o estado imunológico
humoral ou celular se encontrar em nível intensificado.

A resposta imune tem papel fundamental na defesa contra agentes infecciosos e se constitui no
principal impedimento para a ocorrência de infecções disseminadas, habitualmente associadas
com alto índice de mortalidade. É também conhecido o fato de que, para a quase-totalidade das
doenças infecciosas, o número de indivíduos expostos à infecção é bem superior ao dos que
apresentam doença, indicando que a maioria das pessoas tem condições de destruir esses
microorganismos e impedir a progressão da infecção. Em contraste, as deficiências imunológicas,
sejam da imunidade inata (disfunções de células fagocíticas e deficiência de complemento) ou da
imunidade adaptativa (deficiência de produção de anticorpos ou deficiência da função de células
T), são fortemente associadas com aumento de susceptibilidade a infecções.

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Períodos clínicos e para citológicos no curso da infecção ou da infestação parasitária
Muitas infecções parasitárias são disseminadas por contaminação fecal de alimento ou água. São
mais frequentes em regiões onde as condições sanitárias e de higiene são precárias. Alguns
parasitas, como o ancilóstomo, podem penetrar na pele durante o contacto com água suja
contaminada ou, no caso de esquistossomo, água fresca. Outros, como malária, são transmitidos
por meio de vectores artrópodes. Em ocasiões raras, os parasitas podem ser transmitidos por
transfusões de sangue ou compartilhamento de agulhas ou congenitamente, da mãe para o feto.

As características de infecções protozoárias e helmintíase variam de forma importante.

Protozoários são organismos unicelulares que se multiplicam por divisão binária simples (ver
Protozoários extra-intestinais e Protozoários intestinais e microsporídia). Os protozoários podem
se multiplicar nos seus hospedeiros humanos, aumentando em número para produzir infecção
intensa. Com raras excepções, infecções por protozoários não causam eosinofilia.

Microsporídios

Os microsporídios são organismos intracelulares formadores de esporos que costumavam ser


classificados como protozoários, mas sua análise genética indicou serem fungos ou estarem o
estreitamente relacionados com os fungos. A doença em humanos limita-se principalmente a
pessoas com aids ou outras doenças por imunocomprometimento grave. As manifestações clínicas
dependem das espécies infectantes e incluem gastroenterite, comprometimento dos olhos e
infecção disseminada.

Helmintos- São multicelulares e possuem sistemas de órgãos complexos. Os helmintos podem ser
divididos ainda em:

 Vermes cilíndricos (nematódeos)


 Vermes achatados (platelmintos), como ténias (cestódios) e fascíolas (trematódeos)

Os helmintos não se multiplicam em seres humanos, mas podem provocar respostas eosinofílicas
quando migram através do tecido. A maioria dos helmintos possui ciclos de vida complexos que
envolvem tempo significativo fora de seus hospedeiros humanos. Alguns, incluindo Strongyloides
stercoralis, Capilária philippinensis e Hymenolepis nana, que podem aumentar por causa de auto-
infecção (a prole reinfecta o mesmo hospedeiro em vez de se dispersar para infectar outro
hospedeiro). Na estrongiloidíase, a auto-infecção pode resultar em hiperinfecções disseminadas
com risco de vida em pessoas imunossuprimidas, em particular aqueles que tomam corticóides.

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A gravidade das infecções helmínticas geralmente correlaciona-se com a carga parasitária, embora
existam excepções, como quando um único Ascaris causa pancreatite aguda potencialmente fatal
ao migrar e obstruir o ducto pancreático. A carga parasitária depende do grau de exposição
ambiental, de factores do parasita e das respostas imunes do hospedeiro determinadas
geneticamente. Se uma pessoa desloca-se de uma área endémica, o número de vermes adultos
diminui com o passar do tempo. Embora alguns parasitas (p. ex., Clonorchis sinensis) possam
sobreviver por décadas nos seres humanos, muitas espécies tem um tempo de vida de somente
poucos anos ou menos.

Cestódios (ténias) adultos são vermes longos e planos multissegmentados que não possuem trato
digestório e absorvem nutrientes directamente do intestino delgado do hospedeiro. No trato
digestório do hospedeiro, os cestódeos adultos podem crescer muito; até 40 m para uma das
espécies. As ténias que infectam seres humanos são a tênia do peixe (Diphyllobothrium latum), a
ténia da carne (Taenia saginata) e a tênia da carne de porco (Taenia solium).

Diagnóstico de infecções parasitárias


 Exame microscópico
 Testes de antígeno e DNA

Infecções parasitárias devem ser consideradas no diagnóstico diferencial de síndromes clínicas


apresentadas por moradores ou viajantes que se locomovem para áreas onde condições sanitárias e
de higiene são precárias, ou onde doenças transmitidas por vector são endémicas. Por exemplo,
febre em viajantes que retornam de uma área endémica sugere a possibilidade de malária.
Experiências recentes indicam que pessoas que imigraram de regiões endémicas para os países
industrializados e que retornam aos países de origem para visitar amigos e parentes têm maior
risco. Frequentemente não procuram ou não conseguem obter informações sobre vacinas,
fármacos e prevenção de doenças antes da viagem, apresentando mais probabilidade de passarem
por situações de alto risco do que turistas que ficam em instalações balneárias.

Embora menos frequente, também deve-se considerar a possibilidade de infecção parasitária


localmente adquirida em residentes de países industrializados que apresentam síndromes clínicas
sugestivas, mesmo que não tenham viajado; alguns parasitas são endémicos em países
desenvolvidos e outros (principalmente aqueles transmissíveis por via fecal-oral) podem ser
adquiridos de viajantes infectados.

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Informações sobre história, exame físico e dados laboratoriais também podem sugerir infecções
parasitárias específicas. Por exemplo, a eosinofilia é comum quando helmintos migram através de
tecidos e sugere uma infecção parasitária em um imigrante ou viajante que retornou.

O diagnóstico das infecções parasitárias era feito pela identificação de ovos, larvas ou parasitas
adultos nas fezes, sangue, tecidos ou outras amostras, ou pela presença de anticorpos no sangue,
mas actualmente cada vez mais o diagnóstico é feito pela identificação de antígenos parasitários
ou testes moleculares para o DNA do parasita.

Parasitas do trato gastrintestinal


Diversos estágios de protozoários e helmintos que infectam o trato gastrintestinal são eliminados,
caracteristicamente, nas fezes. A detecção de rotina requer o exame de amostras de fezes, de
preferência 3 colectadas em dias diferentes, pois a disseminação pode variar. A sensibilidade dos
exames de fezes para ovos e parasitos é tão baixa que, quando a suspeita clínica for forte, deve-se
considerar o tratamento empírico. Ensaios sensíveis e específicos estão agora disponíveis para
detectar nas fezes antígenos de Giardia, Cryptosporidium e Entamoeba histolytica. Embora caros,
testes moleculares também estão disponíveis para Giardia, Cryptosporidium, E. histolytica e
Cyclospora.

Fezes a frescas não contaminadas com urina, água, sujeira, ou desinfectantes devem ser enviadas
para o laboratório dentro de 1 hora; trofozoítas móveis têm mais probabilidade de estar presentes
nas fezes não formadas ou aquosas. As fezes devem ser refrigeradas, mas não congeladas, se não
forem examinadas imediatamente. Porções de fezes a fresco também devem ser emulsificadas em
fixador para preservar protozoários gastrointestinais. Técnicas de concentração podem ser usadas
para melhorar a sensibilidade. Fita de celofane na região anal ou swabs podem demonstrar
oxiurose ou ovos de ténias. E se houver suspeita de estrongiloidíase, deve-se realizar um ou mais
exames especializados de fezes se as larvas não são vistas no exame directo de fezes frescas.
Antibióticos, contraste para radiografia, purgantes e antiácidos podem impedir a detecção de ovos
e parasitas durante várias semanas.

Sigmoidoscopia ou colonoscopia devem ser consideradas quando os exames de fezes de rotina


forem negativos em pacientes com sintomas gastrointestinais persistentes e suspeita de amebíase.
Amostras sigmoidoscópicas devem ser colectadas com uma cureta ou colher (swabs de algodão
não são desejáveis) e processadas imediatamente para microscopia. Aspirados duodenais ou
biopsias de intestino delgado podem ser necessárias para o diagnóstico de infecções, como
criptosporidiose e microsporidiose.

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Distribuição geográfica das principais
Medicina geográfica, ela se constitui em um ramo da Geografia humana (Antropogeografia) ou,
então, da Biogeografia” LACAZ (1972, p. 1).

PESSÔA (1960, p. 1), ao definir Geografia Médica ele diz: “A Geografia Médica tem por fim o
estudo da distribuição e da prevalência das doenças na superfície da terra, bem como de todas as
modificações que nelas possam advir por influência dos mais variados factores geográficos e
humanos”.

Segundo ROSEN (1994), nunca é demais enaltecer essa obra, pois segundo ele, este foi o primeiro
esforço sistemático para apresentar as relações causais entre factores do meio físico e doença e,
por mais de dois mil anos, o terreno teórico para a compreensão das doenças endémicas e
epidémicas.

Ainda nesta sua obra, Hipócrates reconhecia a presença contínua de certas doenças que as chamou
de endémicas e a frequência de outras doenças, nem sempre presentes, mas, por vezes
aumentavam em demasia, que as denominou de epidémicas. Estes dois termos, ainda hoje são
utilizados pelos profissionais de saúde.

A Geografia Médica resulta da interligação dos conhecimentos geográficos e médicos, mostrando


a importância do meio geográfico no aparecimento e distribuição de uma determinada doença,
visando também fornecer subsídios seguros à Epidemiologia, para que esta possa estabelecer
programas de vigilância ambiental tanto no aspecto preventivo como no controle das endemias.

Para LACAZ (1972, p. 1): “ Na Geografia Médica, o estudo do enfermo é inseparável do seu
ambiente, do biótopo onde se desenvolvem os fenómenos de ecologia associada com a
comunidade a que ele pertence. Quando se estuda uma doença, principalmente as metaxênicas
(doenças que possuem um reservatório na natureza e um vector biológico no qual se passa uma
das fases do ciclo evolutivo do agente infectante), sob o ângulo da Geografia Médica, devemos
considerar, ao lado do agente etiológico, do vector, do reservatório, do hospedeiro intermediário e
do Homem susceptível, os factores geográficos representados pelos factores físicos (clima, relevo,
solos, hidrografia, etc.), factores humanos ou sociais (distribuição e densidade da população,
padrão de vida, costumes religiosos e superstições, meios de comunicação) e os factores
biológicos (vidas vegetal e animal, parasitismo humano e animal, doenças predominantes, grupo
sanguíneo da população.

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Parasitoneses a nível nacional
População de Cabo Delgado e do Norte de Moçambique mais afectada por doenças intestinais

Parasitoses intestinais graveis no País - O Ministério da Saúde, MISAU, levou a cabo, de 2005 a
2007, um estudo sobre a distribuição de parasitoses intestinais e bilharziose em crianças escolares,
tendo concluído que, depois da malária, ocupam o segundo lugar, em termos de importância, na
saúde pública.

Em termos globais, a taxa de prevalência de parasitoses, no País, é de 53,3 porcento, o que


significa que, em cada grupo de 100 crianças do EP1, EP2 e EPC, 53 têm parasitoses intestinais. A
taxa de prevalência de bilharziose urinária é de 47%, facto que significa que, em cada grupo de
100 crianças do EP1, EP2 e EPC, 47 apresentam parasitoses intestinais. De acordo com Gerito
Augusto, do Instituto Nacional de Saúde, dos 128 distritos, 75 são endémicos às parasitoses
intestinais, sendo as crianças as mais vulneráveis, devido ao seu hábito de vida e higiene. Os
principais parasitas são lombrigas e trichiura.

Os principais sinais de manifestação das parasitoses é a falta de apetite, irritabilidade e ou apatia,


dores e desconforto abdominais, náuseas, vómitos e diarreia.

As províncias de Cabo Delgado, Niassa, Nampula e Zambézia são as mais afectadas, enquanto as
cidades Quelimane, Beira e Chimoio, estão afectadas.

As regiões Centro e Norte do País são as mais afectadas, o que pode estar associado às
desigualdades económicas. Podemos notar que, quando mais saimos da zona Norte em direcção ao
Sul, as taxas tendem a baixar”, explica Augusto, frisando que as parasitoses intestinais afectam,
sobretudo, indivíduos que vivem em condições precárias de higiene e saneamento do meio
ambiente.

Este estudo abrangeu cerca de 83 mil estudantes dos seis aos 23 anos de idade de 1ª a 7ª classe.

Refira-se que este constitui o primeiro levantamento, depois da Independência e tinha como
principais objectivos determinar a prevalência de parasitoses intestinais e da bilharziose, em
crianças escolares, identificar os parasitas intestinais mais frequentes, bem como elaborar mapas
de distribuição de parasitoses intestinais e bilharziose. (NN)

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Conclusão
Chegado ao fim do trabalho, conclui-se que a Parasitologia é a ciência que estuda o parasitismo. O
parasitismo ocorre quando um organismo (parasita) vive em associação com outro organismo
(hospedeiro), do qual retira os meios para sua sobrevivência, causando prejuízos – ou seja,
doenças – ao hospedeiro durante este processo. Estes organismos podem ser animais, vegetais,
fungos, protozoários, bactérias ou vírus.

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Bibliografia
AMATO NETO, Vicente et al. Parasitologia: uma abordagem clínica. 1. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2008. 456 p.

Bowman, D.D. Parasitologia Veterinária de Georgis, 8ª ed., Editora Manole, São Paulo, 2006.

BIER,O.,SILVA, W.D.da & MOTA,I. Imunologia Básica e Aplicada. 5ª ed. Rio de Janeiro,
Guanabara- Koogan, 2003.388p.

NEVES, David Pereira et al. Parasitologia humana. 11. ed. São Paulo: Atheneu, 2005. 494 p.

NEVES, D.P. Parasitologia Humana, 10ª ed., Editora Atheneu, Rio de Janeiro, 2002

REY, Luis. Bases da parasitologia médica. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. 424 p.

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