Você está na página 1de 11

Escola Secundária Geral de 25 de Setembro

Trabalho de Biologia

Tema: Rícino

11ª Classe B

Docente: Ramadane Francisco

Nacala-Porto/Junho de 2023

1
Escola Secundária Geral de 25 de Setembro

Trabalho de Biologia

Tema: Rícino

11ª Classe B

Elementos do Grupo

Age Sabonete Nº 25

Amelina Luís Fária Nº

Atija Mário António Nº

Bincha Atamo Nº

Coca Paduro Pedro Nº

Eva Juma Nº

Joana Janeiro Nº

Guilhermina Berardo Nº

Pinte Bernardo Nº

Quinésio Isaías Pedro Nº

Trabalho de carácter educativo


avaliativo leccionado pela
disciplina de Biologia pelo
Professor: Ramadane Francisco

Nacala-Porto/Junho de 2023

2
Índice
Introdução................................................................................................................................4

Rícinos.....................................................................................................................................5

Características botânicas..........................................................................................................6

Classificação............................................................................................................................7

Benefícios do Rícino................................................................................................................8

Rícino venenoso.......................................................................................................................8

Sintomas de Envenenamento por Rícino..................................................................................9

Aplicações do Óleo de Rícino e seus Subprodutos...................................................................9

Atenção....................................................................................................................................9

Conclusão...............................................................................................................................10

Bibliografia............................................................................................................................11

3
Introdução
Para o presente trabalho de Biologia, foi necessário o uso da internet, manual, e
realizamos uma pesquisa de natureza qualitativa, tendo em vista a essência do objecto
investigado, com abordagem descritiva, na qual acompanhamos e observamos o
percurso historial do rícino. Com a finalidade de obter resultados acerca do tema em
pesquisa.

A planta é bastante ornamental. O uso principal, no entanto, se dá através do óleo, usado


na medicina popular como purgativo, na indústria química e como matéria-prima para a
produção de biodiesel. O rícino possui propriedade analgésica, anti-inflamatória e anti-
histamínica. O rícino também é usado para tratar os casos de hemorróidas. Uma forma
bastante eficaz é através do preparo do chá da planta. Porém, diferente de outros tipos
de tratamento, neste caso a bebida não pode ser ingerida. O paciente deve usá-la na
forma de banho.

Objectivos:

Objectivo geral:

 O objectivo geral deste trabalho é de estudar o rícino

Objectivos específicos:

 Dar conceito

 Origem e explicar a natureza do rícino

 Descrever os benefícios do rícino

 Aplicação

Metodologia

 Foi possível a elaboração deste trabalho através da revisão bibliográfica e


análise de ideias referentes a autores que abordam sobre este tema.

4
Rícinos
Conceitos

O rícino (Ricinus communis L.) é um arbusto perene tropical e subtropical pertencente à


família das euforbiáceas.

O rícino é uma planta monóica, que apresenta inflorescência do tipo panicular,


denominada de racemo, com flores femininas na parte superior e masculinas na inferior
com estames ramificados amarelos. Os racemos aparecem no topo dos ramos do rícino.

A mamona (Ricinus) é um género da família Euphorbiaceae. Possui apenas uma


espécie, a mamona comum (Ricinus communis), que é uma planta perene com folhas
profundamente incisas, possuindo grandes lóbulos em forma de estrela. As flores são
unissexuais, femininas acima, masculinas abaixo, em uma grande panícula. Os frutos
são cápsulas pontiagudas, contendo três grandes sementes muito ricas em óleo. Uma
planta unissexuada.

O Rícino tem o nome científico de Ricinus communis L, conhecido popularmente como


mamona, mamoneira, carrapateira, carrapato e rícino. Conforme a região do mundo,
recebe outros nomes. Em algumas regiões da África, é abelmeluco; na língua inglesa,
castor bean; na espanhola, ricino, higuerilla, higuereta e tártago.

 Nome científico: Ricinus communis;


 Nomes populares: Carrapateiro, Carrapato, Castor, Palma-de-cristo, Rícino,
Mamoneira, Tortago;
 Origem: África, Ásia, Europa, Índia;

O mais provável é que a mamoeira tenha a sua origem na Ásia. No entanto, há


especialistas que acreditam que a planta, na verdade, teve origem na África. Contudo,
há uma grande variação da mamona nos dois continentes. A fruta só foi introduzida no
Brasil durante a colonização portuguesa, que começou em 1500.

 Sinonímia: Ricinus digitatus, Ricinus hybridus, Ricinus leucocarpus;


 Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais, Árvores, Árvores Ornamentais,
Plantas Daninhas, Plantas Hortícolas, Plantas Tóxicas;
 Clima: Equatorial, Mediterrâneo, Subtropical, Temperado, Tropical;
 Luminosidade: Sol Pleno

5
Características botânicas
Este arbusto é proveniente do nordeste de África e do Médio Oriente. É uma planta de
crescimento rápido que se encontra distribuída pelos climas tropicais e subtropicais em
locais como campos velhos, encostas rochosas e à beira de estradas. O rícino cresce
melhor em exposição total à luz solar e pode alcançar até 6 m de altura, mas mede em
média 2,5 m.

As plantas da espécie apresentam grande variabilidade em diversas características,


como hábito de crescimento, cor das folhas e do caule, tamanho, cor e teor de óleo das
sementes. Pode-se, portanto, encontrar tipos botânicos com porte baixo ou arbóreo,
ciclo anual ou semiperene, com folhas e caule verde, vermelho ou rosa, com a presença
ou ausência de cera no caule, com frutos com ou sem espinhos, deiscentes ou
indeiscentes, com sementes de diversos tamanhos e colorações e diferentes teores de
óleo.

Possui um sistema radicular fistiloso, constituído de raiz principal, pivotante, cujo


desenvolvimento varia com o porte da cultivar. As raízes secundárias são bem
desenvolvidas, porém na planta de porte anão elas são mais ramificadas, penetrando
profundamente no solo.

Figura 1. Raiz pivotante de Rícino Figura 2. o caule do Rícino Figura 3. folhas de Rícino
bem desenvolvida. Fonte: Máira Milani Fonte: Máira Milani Figura
Fonte: Liv Soares Severino

A planta é considerada do tipo misto quanto ao sistema reprodutivo, ocorrendo tanto a


autofecundação como o cruzamento natural, com taxas de alogamia variando com o seu
porte.

A semente tem forma variável, podendo ser ovóide ou oblonga, com superfície dorsal
arqueada e proeminente carúncula; sua coloração é bastante variável, como branca,

6
cinza, preta, marrom, castanho, vermelho, rajada de diversas cores ou com
mosqueamentos característicos.

Figura 4. Frutos da mamoneira com espinhos. Figura 5. Frutos da mamoneira sem espinhos.
Fonte: Máira Milani Fonte: Máira Milani

A semente constitui-se de tegumento (externo e interno, representando de 20% a 25%


do peso da semente, nas cultivares comerciais); carúncula (estrutura esponjosa originada
da divisão celular do tegumento próximo à micrópila); endosperma (rico em óleo e
proteína) e embrião (composto pelos cotilédones, radícula, hipocótilo e epicótilo).

As sementes de algumas variedades podem apresentar período de dormência de alguns


meses, a qual pode ser quebrada, desde que seja removida a carúncula e quebrada a
casca neste lado da semente. A germinação é epígia, isto é, os cotilédones são elevados
sobre a superfície do solo e se expandem como folhas verdes.

Classificação
A mamoneira é classificada, actualmente, da seguinte maneira:

 Subdivisão: Fanerogamae ou espermatófita;


 Filo: Angiospermae;
 Classe: Dicotiledonae;
 Subclasse: Archichlamydeae;
 Ordem: Geraniales;
 Família: Euphorbiaceae;
 Gênero: Ricinus;
 Espécie: Ricinus communis

7
Benefícios do Rícino
Os benefícios do Rícino para a saúde também são enormes. Por causa das suas
propriedades medicinais, é comumente utilizada para combater parasitas intestinais. No
uso externo, a mamona pode amenizar problemas como herpes, erupções, feridas,
calvície, queimaduras e eczemas.

Entre as diversas propriedades, estão: vermífugo, emoliente, cicatrizante, catártico,


purgante, anticancerígeno e analgésico. Também é aliada no tratamento da pressão
arterial, de problemas renais e de processos inflamatórios.

 Evita a queda estimula o crescimento dos cabelos: a aplicação do óleo de


rícino nos cabelos é uma dos truques mais conhecidos por quem gosta de
cosméticos.

 Auxilia no tratamento da acne: O óleo de rícino é eficaz no combate ao


oleosidade da pele, mesmo tratando-se de um óleo. Isto ocorre porque a
substância tem efeito adstringente. Assim, o produto tem acção bacteriana e
deixa a pele muito limpa.

 Excelente cicatrizante: O óleo da fruta também é um excelente agente


cicatrizante. Aplicar o óleo faz com que a cicatrização seja mais rápida e com
melhores resultados em ferimentos e cortes. Mas, neste caso, o efeito é
provocado pela vitamina E.

 Combate a estrias: A presença da vitamina E também ajuda no tratamento das


estrias vermelhas na pele.

Rícino venenoso
Apesar dos diversos benefícios, do Rícino é uma das plantas mais venenosas que
existem. Resíduos tóxicos presentes na fruta têm a capacidade de interromper o nosso
metabolismo, impedindo a síntese de proteínas essenciais para a sobrevivência.

A semente é tóxica principalmente por causa da presença de uma proteína chamada


ricina, que, quando purificada, é mortal, até mesmo em pequenas doses. O óleo é de
difícil digestão, mas o maior risco da ingestão da semente é a toxina ricina. No entanto,
o óleo de rícino vendido em farmácia não é tóxico.

8
Sintomas de Envenenamento por Rícino
 Forte irritação da membrana mucosa (caso contrário, queimação na boca e
garganta);
 Após a reabsorção, uma alteração na síntese de enzimas essenciais;
 Danos aos rins, fígado, estômago e intestino;
 Vómitos e cãibras

A pessoa envenenada geralmente morre dois dias após o envenenamento.

Aplicações do Óleo de Rícino e seus Subprodutos


O principal produto do rícino é o óleo extraído das suas sementes conhecido como óleo
de rícino.

O óleo de rícino apresenta propriedades físico-químicas como a inercia à borracha,


metais ou plásticos, baixo ponto de solidificação, resistência ao escoamento e
viscosidade elevada e, por isso, tem sido aplicado com frequência como lubrificante
industrial.

 O óleo depois de processado também é usado como um agente na fabricação de


coberturas, pinturas, vernizes, tintas, ceras, lápis de cera e tinturas.
 O óleo de rícino também é usado em combustíveis e lubrificantes de aviões e
foguetões para baixar os seus pontos de congelação.
 A torta, resíduo que sobra da semente após a extracção do óleo, pode ser usado
como um fertilizante rico em azoto e/ou como ração animal quando sujeito a um
processo de desintoxicação.

Atenção
Todas as partes desta planta são tóxicas, em especial as sementes. Além de simples
diarreias, poucas já podem provocar a morte. É preciso ter cuidado com animais
domésticos, principalmente ao utilizar tortas de rícino misturadas com farinha de ossos,
que às tornam atractivas. É também uma espécie invasiva, que pode escapar ao cultivo
em determinadas situações.

9
Conclusão
A mamona tem o nome científico de Ricinus communis L, conhecido popularmente
como mamona, mamoneira, carrapateira, carrapato e rícino. Conforme a região do
mundo, recebe outros nomes. Em algumas regiões da África, é abelmeluco; na língua
inglesa, castor bean; na espanhola, ricino, higuerilla, higuereta e tártago. O tema deste
trabalho é notório que é fazer com que aluno, Professor/a e a Escola possam construir
um conhecimento aplicável no contexto sociocultural, considerando-se, assim, suas
vivências, expectativas do seu dia-a-dia, proporcionando a esse estudante, subsídios e
ferramentas para que possa “ler o mundo”, interpretá-lo e intervir sobre este, de forma a
torna-lo mais atractivo e solidário na sua prática social.

10
Bibliografia
http://www.giftpflanzen.com/ricinus_communis.html

JENA, GUPTA, A. K. (2012). Ricinus communis linn:a-phytopharmacological review.

Ladda, P.L., Kamthane, R.B. (2014). Ricinus communis

Rana, M., Dhamija, H., Prashar, B., Sharma, S. (2012). Ricinus communis

11

Você também pode gostar