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CENTRO UNIVERSITÁRIO FADERGS

PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO SAÚDE COMUNIDADE - PISC

ComuniCOVID-19
Programa Informativo Acerca da COVID19

ALUNOS:
Aline Gonçalves
Bruna Perugia
Cristiano Matos
Gabriel Mendes
Guilherme Fernandes
Ismael dos Santos
Júlia Ribeiro
Karla Saraçol
Wesley Antunes

PORTO ALEGRE
Abril/2021
CENTRO UNIVERSITÁRIO FADERGS

PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO SAÚDE COMUNIDADE - PISC

Projeto de intervenção apresentado aos


cursos de Educação Física, Enfermagem,
Fisioterapia e Psicologia como requisito para
obtenção de aprovação na cadeira de
Programa de Integração Saúde Comunidade
(PISC) da instituição de ensino superior
Centro Universitário FADERGS.

ALUNOS:
Aline Gonçalves
Bruna Perugia
Cristiano Matos
Gabriel Mendes
Guilherme Fernandes
Ismael dos Santos
Júlia Ribeiro
Karla Saraçol
Wesley Antunes
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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 4
2. JUSTIFICATIVA ................................................................................................... 4
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ................................................................................. 5
4. OBJETIVOS ......................................................................................................... 6
5. METODOLOGIA-AÇÕES ..................................................................................... 6
6. PÚBLICO ALVO ................................................................................................... 7
7. RESULTADOS ESPERADOS .............................................................................. 7
8. MATERIAIS .......................................................................................................... 8
9. CRONOGRAMA ................................................................................................... 8
10. AVALIAÇÃO ...................................................................................................... 9
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................... 10
ANEXO A – PÁGINA / INTERAÇÕES ....................................................................... 12

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1. INTRODUÇÃO

Desde Dezembro de 2019, o mundo vem enfrentando uma nova ameaça à


saúde. Descoberta na China, a COVID-19, doença causada pelo vírus Sars-CoV-2,
se espalhou rapidamente, infectando mais de 130 milhões de pessoas ao redor do
globo. Só no Brasil, até o momento, os números ultrapassam de 16 milhões de
casos, 449 mil mortes e 14 milhões de pacientes recuperados (MINISTÉRIO DA
SAÚDE, 2021).
A gravidade da COVID-19 varia de infecções assintomáticas até quadros graves.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, cerca de 80% dos pacientes
podem ser assintomáticos ou apresentarem sintomas leves (tosse, febre, dor de
garganta, dor de cabeça e fadiga), podendo confundir com gripe ou resfriado.
Porém, aproximadamente 20% dos casos apresentam sintomas mais graves e
requerem atendimento hospitalar por apresentarem dificuldade respiratória e
pneumonia, dos quais aproximadamente 5% apresentam insuficiência respiratória e
síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA), necessitando de suporte
ventilatório (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2021).

2. JUSTIFICATIVA

As consequências e formas de enfrentamento da COVID-19 para a saúde e


qualidade de vida dos pacientes ainda estão sendo estudadas.
Junto a pandemia do Coronavirus, outro fenômeno que vem se destacando é a
“Infodemia”. O termo faz referência ao aumento das informações associadas a um
assunto específico que se multiplica em pouco tempo, como no caso da pandemia
atual. Com isso, há um surgimento enorme de rumores e desinformação além da
manipulação de informações não tão seguras. Na era da informação, este fenômeno
é ampliado pelas redes sociais e se espalha rapidamente (GARCIA, L. P.; DUARTE,
E, 2020).
Ainda de acordo com Duarte e Garcia (2020) o excesso de informações muitas
vezes duvidosas, torna difícil a procura por fontes confiáveis e prejudica a saúde da
população, tornando-as ansiosas, deprimidas, ou até mesmo exauridas e incapazes

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de responder às demandas que se apresentam. Portanto, podemos verificar uma
grande necessidade de intervenções quanto às orientações para melhorar a
qualidade de vida da população em relação ao vírus, seja ela para recuperação ou
prevenção. Para muitos ainda há medo, devido natureza desconhecida do vírus.

3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

O universo da COVID 19 ainda vem sendo pesquisado e muitas perguntas ainda


não têm respostas. Enquanto novas cepas, vacinas e eficácia de medicamentos
estão sendo estudadas, a divulgação de informações claras, consistentes e
baseadas em evidências é fundamental para o enfrentamento à pandemia (GARCIA,
L. P.; DUARTE, E, 2020).
Muitos pacientes infectados não chegam a desenvolver sintomas, outros
apresentam sinais leves, que se resolvem após alguns dias de repouso e algumas
pessoas, mesmo que com contato com indivíduos doentes, não se infectam. Mas
além destes casos, existe outro grupo que sofre com os sintomas mais agudos e
necessita de internação prolongada, exigindo uso de respiradores, medicações e até
internação em Unidade de Tratamento Intensivo.
O processo de recuperação da COVID-19 não termina na alta hospitalar ou no
momento do resultado negativo. São grandes a chances de se encontrar sequelas
cardíacas, pulmonares, neurológicas e, principalmente, psicológicas. Além disso,
ainda, alguns sintomas como fraqueza muscular, fadiga, falta de ar, palpitação,
dificuldades de locomoção bem como alterações de humor e das funções cognitivas.
O tempo prolongado de inatividade pode deixar o corpo atrofiado havendo uma
perda considerável de massa muscular, que compromete a locomoção e a
respiração. Este processo varia de paciente para paciente e do nível da gravidade
do quadro pós-infecção (HERNANDES, et. al., 2020).
Em todos os casos, há inúmeros questionamentos da necessidade de
acompanhamento, assistência e reabilitação.

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4. OBJETIVOS

O objetivo deste projeto é desenvolver uma página online que levará o maior
número de informações científicas sobre a COVID-19 e a pós-infecção através de
postagens nas redes sociais, para o maior número de pessoas possível. Todo
conteúdo postado na página será criado e discutido por uma equipe multidisciplinar,
que contará com enfermeiros, psicólogos, fisioterapeutas e educadores físicos,
focando em conteúdos como medidas de proteção, exercícios para pacientes pós
infecção, reforço do sistema imunológico e dados gerais sobre a doença.

5. METODOLOGIA-AÇÕES

A maioria das pessoas (cerca de 80%) infectadas pela COVID-19 se recuperam


da doença sem precisar de tratamento hospitalar. Uma em cada seis pessoas
infectadas fica gravemente doente e desenvolve dificuldade de respirar (OMS,
2019). O que ainda está em fase de pesquisas e descobertas são as sequelas
deixadas nas pessoas que tenham testado positivo para COVID-19, independente
de terem apresentado sintomas ou do quadro clínico enfrentado.
Desta maneira, as informações, atendimento e comunicação devem abranger
todas as áreas da saúde. Através de posts em redes sociais, nos conectaremos com
a população para prestar um serviço com atualização de novidades relacionadas as
pesquisas científicas, informações sobre locais de atendimento, cuidados básicos
relacionados as diferentes sequelas adquiridas após o contágio e as intervenções
possíveis para melhora da qualidade de vida desta população. Os posts irão trazer
imagens com textos e vídeos informativos. Conforme mencionado anteriormente,
todo conteúdo será obtido, preparado, avaliado e disponibilizado por uma equipe
multidisciplinar, composta por profissionais de saúde das diversas áreas de atuação.
Esta ação, totalmente orgânica, contará com o engajamento da comunidade
acadêmica para impulsionar e divulgar, possibilitando assim um grande número de
visualizações, acesso as informações e coleta de dados. A coleta de dados será
possível através de enquetes, nos próprios posts, possibilitando a avaliação, revisão
e a necessidade dos conteúdos seguintes que serão abordados. Em tempos de

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pandemia a internet e, consequentemente, as redes sociais tornam-se uma ótima
ferramenta.

6. PÚBLICO ALVO

Indivíduos recuperados da COVID-19, pacientes em fase de doença ativa e


população em geral.

7. RESULTADOS ESPERADOS

Por se tratar de uma doença e de uma situação nova, as lacunas de informação


e conhecimento ainda são muito grandes. A comunicação e a informação são
elementos centrais no combate à pandemia (MURTINHO, 2020). Quanto mais
educação científica a população tiver, mais ela pode se proteger de notícias falsas
em qualquer campo da ciência (BRANDÃO, 2020). A iniciativa desse trabalho em
promover informação, atualização de dados, protocolos e práticas de medidas
preventivas a serem seguidas para o combate ao COVID-19, pela população, por
pacientes e profissionais da saúde, espera-se, uma tomada de consciência
adequada para decisões e práticas mais seguras, com base em conhecimentos
científicos e tecnológicos sólidos (GADELHA, 2020).
Igualmente, a informação e o conhecimento fornecido por esse trabalho, será
uma ferramenta para coibir a disseminação de notícias falsas, e o medo da
população em relação ao Coronavírus podem ser atenuados com o conhecimento
(BRANDÃO, 2020). Sendo assim, o trabalho também contribui para que o indivíduo
possa compreender o papel da ciência como fonte de conhecimento segura sobre os
fatos que estão ocorrendo.
Por fim, os resultados desse trabalho não se detêm somente pela exposição da
informação. As formas como as informações são veiculadas apenas informam, às
vezes, com poucas reflexões. Por isso, nos preocupamos com a forma de comunicar
a informação, para ser mais adequada com os diferentes segmentos (OLIVEIRA,
2020). Acreditamos, que através das estratégias de como serão comunicadas essas
informações, também contribui para que as pessoas mudem de comportamento e de

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atitude, para o bem da maioria, a partir de ações que sejam ressignificadas,
enquanto estratégias da promoção da saúde (GADELHA, 2020).

8. MATERIAIS

O presente projeto é de base qualitativa, contendo levantamento bibliográfico,


coleta de informações e divulgação ao público alvo. Para Fonseca (2002) a pesquisa
pelos documentos é de grande importância, sendo este o instrumento para a
aprendizagem dos pesquisadores, permitindo que sejam verificados os estudos
realizados sobre o tema em questão.
Na primeira etapa do projeto, será feito um estudo aprofundado com artigos das
plataformas Scielo, com o objetivo de revisão bibliográfica e aprofundamento no
tema – Pacientes em tratamento pós COVID. Foram avaliados os artigos
selecionados e feito um estudo integral de cada um deles.
Na segunda etapa, foram elaborados os materiais e página a serem publicados.
A rede social escolhida para a prática deste trabalho foi o Instagram, que atualmente
conta com mais de 500 milhões de usuários ativos, podendo reverter a um alto
engajamento na página, atingindo o objetivo de informar acerca da doença (COVID).

9. CRONOGRAMA

DATAS CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DO PROJETO


24/05/2021 Apresentação do projeto
26/05/2021 Construção dos posts para o Instagram
27/05/2021 Tema 1 - Enfermagem
31/05/2021 Tema 2 - Psicologia
03/06/2021 Tema 3 - Educação Física
07/06/2021 Tema 4 - Fisioterapia
10/06/2021 Resultados
14/06/2021 Entrega do relatório final

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10. AVALIAÇÃO

A avaliação do projeto se dará por meio de enquetes na rede social escolhida


com o objetivo de avaliar a qualidade do trabalho realizado e o entendimento por
parte público alvo.
As questões a serem abordadas são:

1) Relevância do conteúdo;
2) Clareza das informações (linguagem, domínio do tema);
3) O quanto as informações esclareceram dúvidas referente ao tema;
4) Como você avalia essa iniciativa?
5) Quais as dúvidas ainda existentes?

Com o levantamento dessas questões, será possível avaliar quais informações


ainda são necessárias abordar, o que precisa ser aprimorado e quais informações
precisam ser reforçadas, assim, garantindo a efetividade da comunicação.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRANDÃO, P. Portal oasisbr: fonte de informação científica sobre o


coronavírus. Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
(IBICT), Brasília, 24 de jan. de 2020. Disponível em: <https://ibict.br/sala-de-
imprensa/noticias/item/2061-portal-oasisbr-fonte-de-informacao-cientifica-sobre-o-
coronavirus>. Acesso em: 22 de mai. de 2021.

DANIEL, C. R.; BARONI, M. P.; RUARO, J. A.; FRÉZ, A. R. Estamos olhando para
os indivíduos pós-COVID como deveríamos? Journals Bahiana School of
Medicine and public Health, 2020. Disponível
em<https://www5.bahiana.edu.br/index.php/fisioterapia/article/viewFile/3238/3606>.
Acessado em 17 de Maio de 2021.

FONSECA, J. J. S. Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza, 2002.

GADELHA, C. G. Conhecimento qualificado é fundamental no combate à Covid-


19. Sociedade Brasileira de Cardiologia, Rio de Janeiro, 4 de mai. de 2020.
Disponível em: <https://www.portal.cardiol.br/post/conhecimento-qualificado-é-
fundamental-no-combate-à-covid-19>. Acesso em: 22 de mai. de 2021.

GARCIA, L. P.; DUARTE, E. Infodemia: Excesso de quantidade em detrimento


da qualidade das informações sobre a COVID-19. Disponível em
https://www.scielosp.org/article/ress/2020.v29n4/e2020186/pt/. Acessado em: 24 de
Maio de 2021.

HERNANDES, H. C. P.; MEIRELLES, C. C.; PENTEADO, F. T.; NETTO, A. V.


Coordenação do cuidado baseado em saúde digital e cuidado híbrido no
acompanhamento da jornada do paciente pós COVID-19. São Paulo,
2020.Disponível em <https://cqh.org.br/ojs-2.4.8/index.php/ras/article/view/245/348>.
Acesso em: 01 de mai. de 2021

MURTINHO, R. Emergência da COVID-19 sinaliza importância da informação e


comunicação para a saúde. Instituto de Comunicação e Informação Científica e
Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), 2020. Disponível em:
<https://www.icict.fiocruz.br/content/emergência-da-covid-19-sinaliza-importância-da-
informação-e-comunicação-para-saúde>. Acesso em: 22 de mai. de 2021.

OLIVEIRA, J. C. A importância da informação e da comunicação na pandemia


de coronavírus: estratégias da promoção da saúde. Universidade Federal de
Uberlândia - UFU, 2020. Disponível em:
<http://comunica.ufu.br/noticia/2020/05/importancia-da-informacao-e-da-
comunicacao-na-pandemia-de-coronavirus-estrategias-da>. Acesso em: 22 de mai.
de 2021.

SMITH, J. M.; LEE, A.C.; ZELEZNIK, H.; SCOTT, J. P. C.; FATIMA, A., NEEDHAM,
D.M. Home and community-based physical therapist management of adults
with post-intensive care syndrome.Phys Ther, 2020.

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SANTANA, A. V.; FONTANA, A. D.; PITTA, F. Reabilitação pulmonar pós-COVID-
19.J. bras. Pneumol, São Paulo , 2021. Disponível em
<https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1806-
37132021000100101&script=sci_arttext&tlng=pt>. Acessado em 17 de Maio de
2021.

WHO. Health Emergency Dashboard – WHO (COVID-19) Homepage, 2019.


Disponível em <https://covid19.who.int/>. Acessado em 05 de Abril de 2021.

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ANEXO A – PÁGINA / INTERAÇÕES

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