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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO CAMPUS XI


GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO

Alaf Santos Ribeiro


Camila Carolina Silva de Jesus
Claudia Michelle Ribeiro Lé
Elizama Cassandra dos Anjos Queiroz
Isabel Cristina Ribeiro Lé
Jaciene dos Reis Lima
Marta Laís Garcês
Rosana Ferreira de Amorim
Rute Jesus dos Anjos

CIÊNCIA, TECNOLOGIA E SUAS RELAÇÕES SOCIAIS NO


MOMENTO DA PANDEMIA

Serrinha-BA
2021
Alaf Santos Ribeiro
Camila Carolina Silva de Jesus
Claudia Michelle Ribeiro Lé
Elizama Cassandra dos Anjos Queiroz
Isabel Cristina Ribeiro Lé
Jaciene dos Reis Lima
Marta Laís Garcês
Rosana Ferreira de Amorim
Rute Jesus dos Anjos

CIÊNCIA, TECNOLOGIA E SUAS RELAÇÕES SOCIAIS NO


MOMENTO DA PANDEMIA

Trabalho de pesquisa da disciplina


Gestão da Inovação Tecnológica, como
atividade avaliativa, apresentado ao
professor Manoel Silva Santos Filho.

Serrinha
2021

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Introdução

A pandemia chegou ao mundo em 2019 e nos deixou perplexos e com muitos


desafios pela frente. Novos hábitos precisariam ser desenvolvidos e as consequências seriam
novos comportamentos e uma nova forma de pensar a vida. Saúde, educação e economia,
todas afetadas e com elas a vida de muitas pessoas.

O presente trabalho tem como objetivo abordar os conhecimentos sobre o contexto


da pandemia e como esta se constitui num ensejo para o aceleramento dos processos de
automação e informatização das relações de trabalho. Daí surgem, também, desafios e
oportunidades gerados por essa ocasião.

A pandemia evidenciou desafios e dilemas sociais já muito conhecidos, tais como:


barreiras socioeconômicas, desigualdade no acesso à tecnologia, infraestrutura básica,
desemprego e marginalidade que compõem o quadro de disparidades contemporâneas.

A vida de todos os habitantes da terra foi impactada de alguma forma. A tecnologia e


a ciência nunca foram tão desejadas e precisadas por nós, e ela não recuaram. Responderam as
necessidades de diversas áreas, tentando suprir a necessidade também das pessoas.

Esse trabalho traz de forma sucinta, um pouco do que se produziu nesse momento
difícil para todos em que percebemos a saúde fragilizada, a educação prejudicada e a
economia em queda.

1. A covid-19 e seu surgimento

Segundo a OMS, a covid-19 é uma doença infecciosa causada pelo novo coronavírus
e tem como principais sintomas: febre, congestão nasal, dor de cabeça, conjuntivite, dor de
garganta, diarreia, perda do paladar ou olfato, erupção cutânea na pele ou descoloração dos
dedos das mãos ou dos pés. Apesar de ser conhecido a nível mundial, o coronavírus pode ser
identificado pela primeira vez em 1960. Ressalta o Ministério da saúde, no Plano Nacional de
Imunização (2021,p. 13):

A covid-19 é a maior pandemia da história recente da humanidade causada


pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2). Trata-se de uma infecção respiratória

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aguda potencialmente grave e de distribuição global, que possui elevada
transmissibilidade entre as pessoas por meio de gotículas respiratórias ou
contato com objetos e superfícies contaminadas.

Em 2012 houve uma epidemia local no Oriente Médio, mas 80% se recuperou e um
em cada seis morreu. Outras vezes H1N1 em 2009, o Poliovírus em 2014, Ebola na África
Ocidental em 2014, vírus da Zica em 2016, Ebola no Congo em 2018.

O acesso à vacinas seguras e eficazes é fundamental para acabar com a pandemia. A


imunização é o processo pelo qual uma pessoa se torna imune ou resistente a uma doença
infecciosa, normalmente pela administração de uma vacina, por isso, o atual cenário de
complexidade global requer o controle da doença por meio de vacina segura e eficaz, até
chegar a esse objetivo, o mundo segue com as mudanças de adaptação higiênica que,
consequentemente, contribuem para o aceleramento dos processos de transformação no
mundo do trabalho, nas interações informais etc.

1.1. Coronofobia: uma nova fobia da pandemia

O coronavírus continua trazendo muitos problemas nesses 15 meses de pandemia - o


número de mortes por conta do vírus, juntamente com o medo da população mundial,
continua crescendo. Essa aflição, quando excessiva, ganha um novo nome: coronofobia. Essa
nova fobia diz respeito ao impacto psicológico e aos prejuízos físicos provocados nas pessoas
pela doença em si ou relacionados às medidas de contenção de vírus, como o isolamento
social, uso de máscaras e lockdowns.

Muitas dessas reações podem ser confundidas com comportamentos normais e


esperados diante da  realidade atual. Porém, é preciso ficar atento a sensações e sentimentos
exacerbados que são prejudiciais ao indivíduo a médio e longo prazo. Cientistas descobriram
que as principais reações envolvem a exposição a situações ou pessoas que aumentam a
probabilidade de contrair o vírus, como sair de casa, ir trabalhar, encontrar amigos e parentes
em espaços fechados. O estudo propõe até uma escala para medir o grau de mal estar
relacionado ao medo de contrair a doença, tais como:

 Medo da morte ou de ficar gravemente doente;


 Receio de contaminar outras pessoas;

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 Preocupação com os impactos econômicos causados pelas medidas de
contenção do vírus, como o desemprego e insegurança alimentar;
 Ansiedade, com quadros de pânico e ansiedade generalizada;
 Depressão;
 Angústia;
 Comportamentos obsessivos;
 Paranoia;
 Sensação de desesperança

Essa doença infecciosa e contagiosa provoca na população medo, ansiedade,


insegurança além de mexer com a noção de imprevisibilidade, não só em relação ao
comportamento do vírus em cada pessoa atingida, mas também no que diz respeito ao futuro
da carreira, do sustento e dos negócios. São incertezas que elevam a propensão a transtornos
psiquiátricos e geram um evento traumático coletivo, numa dimensão nunca antes vista:

Além do medo de contrair a doença, a COVID-19 tem provocado sensação de


insegurança em todos aspectos da vida, da perspectiva coletiva à individual, do
funcionamento diário da sociedade às modificações nas relações interpessoais (Lima
et al., 2020; Ozili & Arun, 2020).

O Ministério da Saúde realizou uma pesquisa com 17 491 brasileiros com idade média
de 38 anos, variando entre 18 e 92 anos, durante os meses de abril e maio de 2020, quando as
mortes pelo novo coronavírus aumentaram. O levantamento revelou que oito em cada dez
estavam sofrendo com sintomas de ansiedade. Outro estudo, que reuniu diversas
universidades brasileiras, mostrou que o impacto negativo da pandemia na saúde mental foi
ainda mais pesado entre jovens e mulheres, além de pessoas com diagnóstico prévio de algum
distúrbio mental e dos grupos de alto risco para a Covid-19.

Os fatores de risco associados a esta condição causa uma interferência na rotina de


muitas pessoas, quais sejam, a paralisação das atividades, restrição aos encontros e ao
entretenimento, medo de pegar ou transmitir o vírus, tudo isso somado à incerteza sobre
quando essa situação irá acabar, além das dificuldades encontradas pelos serviços de saúde
para lidar com a doença nos mais diversos locais, sem contar a vulnerabilidade frente a
doença e algumas declarações da mídia e órgãos internacionais de referência (ex: OMS,
ONU).

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O fato de pessoas famosas e figuras de liderança ficarem doentes afeta o psicológico
de muitas pessoas de transtorno mental pré-existente. A disseminação de uma grande
quantidade de informação sobre a doença (sendo que nem todo esse conteúdo é verídico
— fake news) e a interpretação dessas informações apreendidas, influenciadas por um
contexto sociocultural são também agravantes para o desenvolvimento da coronofobia.

É claro que seguir as orientações do Ministério da Saúde e de outras instituições afim


são essenciais, como usar máscara, não tocar o rosto, usar álcool gel e manter o
distanciamento, mas o excesso dessas restrições , tais como ,não querer sair de casa, lavar as
mãos a ponto de machucá-las, usar máscara dentro de casa e até dormir com ela são sinais de
quem já está sofrendo com coronofobia.

2. Aulas Remotas Em Tempo De Pandemia

A organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura


(UNESCO), no dia 18 de março de 2020, confirmou que 85 países fecharam totalmente as
atividades presenciais para amenizar o contato com o novo coronavírus, atingindo 776,7
milhões de jovens e crianças estudantes, sendo assim, foi optado pelo ensino completamente à
distância, decisão tomada após discussão ocorrida em evento que os governos de 73 países
participaram virtualmente (UNESCO, 2020).

Diante dessa perspectiva, a sociedade tem buscado soluções para que a educação seja
viável de outro jeito. Para isso, é importante a busca por novos métodos de ensino que
permitam manter as orientações da OMS sobre o isolamento social. Uma das soluções mais
debatidas nesse contexto é a utilização de tecnologias digitais de comunicação e informação.

No atual momento de pandemia, alunos e professores, num contexto de extrema


urgência, tiveram que passar a organizar aulas remotas, atividades de ensino mediadas pela
tecnologia, mas que se orientam pelos princípios da educação presencial, necessitando possuir
habilidades com várias ferramentas voltadas para o manejo tecnológico, como, por exemplo:
Google Meet, Microsoft Teams, Chats e Live (Transmissão ao vivo). Além de enfrentarem
outras dificuldades relacionadas ao acesso a um computador ou internet, problemas de
adaptação, de concentração etc.

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Uma pesquisa feita pela Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED)
sobre as atividades remotas na educação durante a pandemia mostra que essa adaptação não
tem sido fácil. O levantamento, feito entre agosto e setembro com 5.580 estudantes,
professores, pais e/ou responsáveis e dirigentes de instituições de escolas públicas e privadas
do país mostra que 60,5% dos estudantes participam de quase todas as atividades do gênero
oferecidas pela escola, mas 72,6% consideram que o estudo remoto é pior na comparação com
as aulas presenciais. A opinião é compartilhada por parte dos pais e responsáveis, com 51,5%
afirmando que essa forma de ensino é pior.

Os estudantes também relatam outros problemas no formato, como sobrecarga e


saudade da rotina escolar. Para 82,6% dos alunos, a falta do contato presencial com amigos
afeta os estudos e a aprendizagem. Para 58,3% deles, a escola manda muitos materiais e eles
relatam que não estão dando conta de estudar. Ainda no que se refere às atividades remotas,
29,2% dos estudantes entrevistados disseram ter dificuldade em conexão com a internet, por
causa do sinal das operadoras. Para 10,8% deles, não ter dispositivo próprio e precisa
compartilhá-lo com outros integrantes da casa afeta o estudo e a aprendizagem durante o
período da pandemia. Já em relação ao acesso à internet, 63,5% responderam ter banda larga
ilimitada e 25,8% utilizam de terceiros.

Dos professores que realizaram atividades remotas com alunos, 57,8% relataram
dificuldade em conexão com a internet, por causa do sinal de operadoras, 32,3% responderam
ter dificuldade em conexão por causa do limite de dados e 39,3% assinalaram falta de
familiaridade com as ferramentas digitais.

Dos dirigentes entrevistados, 92,1% dizem que as escolas nas quais atuam realizam
atividades remotas regulares. Segundo eles, das instituições que adotaram alguma estratégia
para atender os estudantes sem acesso à internet, 62,1% afirmam que disponibilizaram
materiais impressos a serem retirados pelos estudantes ou responsáveis, já 19,7% disseram
que os alunos que não têm acesso à internet não receberam material para estudar.

2.1. Desafios do ensino remoto em tempos de coronavírus

A pandemia da COVID-19 impulsionou a comunicação digital nos mais diversos


campos. No universo educacional, alunos e professores de todas as especialidades precisaram
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rapidamente se adaptar à sala de aula digital. As medidas de distanciamento social também
impactaram quem oferece suporte técnico para que essa nova realidade se traduza em uma
experiência educacional de qualidade: as equipes de TI em escolas e universidades.

O trabalho de monitoramento das classes remotas já apresentava entraves diante da


crise de saúde desencadeada pela COVID-19. No ano passado, entretanto, os desafios
cresceram exponencialmente com o fechamento dos estabelecimentos de ensino. Quase 1,6
bilhão de alunos do ensino fundamental e médio em todo o mundo, de acordo com dados da
UNESCO, foram afetados por essa situação. Consequentemente, isso aumentou a escala e a
diversidade dos desafios que o ensino remoto representa para os profissionais de TI.

Vemos aqui algumas das principais questões que essas equipes precisam solucionar
para apoiar mudanças radicais na forma como os jovens são educados.

1. Redes inseguras

As equipes de TI não podem regular como os usuários se conectam às redes da escola


em suas casas. As configurações iniciais provavelmente não são seguras o suficiente. A falta
de controle total do administrador de TI sobre a rede também se estende à segurança de todas
as redes wi-fi. É provável que as redes domésticas tenham protocolos muito mais vulneráveis,
o que pode abrir a porta para hackers.

2. Gargalos

Em certos lugares, como áreas rurais, onde o acesso à internet é limitado, é muito
provável que ocorram gargalos. Nesse caso, a baixa largura de banda e o aumento da latência
podem prejudicar a participação dos alunos nas aulas online. De acordo com um estudo
recente da Common Sense Media, até 15 milhões de estudantes americanos têm serviços de
banda larga incapazes de sustentar as demandas de ensino remoto, cuja instrução por vídeo
costuma prevalecer. Da mesma forma, cerca de 400 mil professores também carecem de
conexões adequadas. Sem dados disponíveis, pode-se supor que a situação na América Latina
seja ainda mais grave.

3. Usuários remotos e falta de conhecimento em segurança

Na tentativa de adotar novas ferramentas e ajudar os alunos a se atualizarem,


administradores e instrutores de TI que não priorizavam o aprendizado remoto no passado

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podem utilizar ferramentas não seguras e que colocam em risco os dados e a privacidade dos
usuários.

4. Conexões OAuth não autorizadas

Os usuários tentarão tirar proveito da proliferação de recursos de ensino remotos


gratuitos, como aplicativos de aprendizagem. Existem, no entanto, riscos de segurança
significativos associados ao OAuth, padrão aberto que permite fluxos de autorização simples
para sites ou aplicativos de computador. Os hackers podem explorar conexões OAuth para
obter um token de acesso e fazer login na rede do distrito escolar.

5. Dificuldades na criação de mapas de rede eficazes

Para monitorar e solucionar problemas de forma eficaz, é necessário visualizar todos


os aspectos de uma rede de acesso remoto, incluindo conexões e dispositivos. Quando um
distrito escolar tem milhares de alunos e eles acessam recursos online simultaneamente, obter
uma fotografia em tempo real da rede é uma tarefa complicada e relativamente bem-sucedida.

6. Falta de acesso físico aos dispositivos do usuário para solução de problemas

O crescimento no número de usuários remotos significa que a rede aumentará em


tamanho e complexidade. Isso torna difícil determinar remotamente as causas dos problemas
do dispositivo. Novamente, a falta de visibilidade completa da rede pode ser um fator. Pode
ser difícil determinar se os problemas estão relacionados a sistemas, aplicativos ou a um
objeto físico na rede.

Indubitavelmente, o cenário educacional está em permanente evolução. As


ferramentas e práticas adequadas no âmbito tecnológico devem fornecer uma resposta
imediata e eficaz a essa realidade. Os desafios que o momento apresenta são uma
oportunidade para um salto qualitativo que as novas tecnologias e sistema de informação e
comunicação não podem mais postergar.

3. Impactos e Novas Tecnologias na Economia

A economia foi fortemente abalada pela Pandemia da Covid-19 e teve seus


primeiros casos apresentados ao mundo por volta do fim do quarto trimestre de 2018 na
cidade de Wuhan, na República Comunista da China. A princípio pensávamos que seria mais
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uma das epidemias e que não passaria disso, mas conforme o tempo passava e os casos
aumentavam em várias partes do mundo vimos que não seria tão fácil nos livrarmos de um
problema gigantesco e que afetava a todos no Planeta. Muitas pessoas infectadas e mortas e
uma centena de órfãos, viúvas e familiares enlutados mundo afora revelariam o problema
socioeconômico especialmente para a Previdência Social de muitos países .
O mundo entrou numa crise sem precedentes e com ele a economia se mostrou
cambaleante e com fortes taxas de queda em muitas partes do Planeta. O que fazer e como
enfrentar esse dilema? Eram perguntas feitas por economistas, governos e população. Cada
país usou de suas estratégias para tentar amenizar os problemas surgidos na saúde, educação e
também na economia. Não se tem economia sem pessoas e as pessoas precisam da economia.
Essa relação é muito próxima. Somos agentes econômicos que produzem e consomem aquilo
que produzem em escalas de interesse e disponibilidade. Então falar de economia é falar de
vidas e o inverso é verdadeiro.

Com a crise veio o aumento da taxa de desemprego e o retorno da miséria se agravou


ainda mais no país. O Governo Federal se utilizou do mecanismo do auxílio emergencial para
fazer com que boa parte da população pudesse passar alguns meses com um pouco de
dinheiro para ter como comprar o básico como alimento e material de higiene. Com o auxílio
em mãos parte da população pôde injetar dinheiro no mercado, o que, aliado à escassez de
insumos industrias para fabricação e com boa parte de sua produção diminuída por conta da
da redução do número de funcionários, muitos demitidos, outros com carga horária diminuída,
fez que faltasse produtos básicos no varejo e com isso houvesse o aumento da inflação no
primeiro trimestre de 2020.

Nos Estados Unidos, por exemplo, no início de abril, 6,6 milhões de trabalhadores
solicitaram pedidos de auxílio-desemprego.A velocidade e a escala das perdas de
emprego não têm precedentes, pois em apenas duas semanas a Pandemia deixou
quase dez milhões de americanos desmpregados. (Casselman&Cohen, 2020).

Alguns setores foram severamente prejudicados como o aéreo, turismo, esportes,


entretenimento de forma geral e o varejo tradicional com pouca ou nenhuma
representatividade no e-commerce. A queda na receita das empresas dos ramos citados foi de
grande impacto para o setor e em alguns casos de difícil recuperação, não à toa que houve um
aumento em 2020 em relação a 2019 de pedidos de falência, de recuperação judicial e de
deferimento desses pedidos de recuperação.

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Já na contra mão desses setores veremos os setores que obtiveram aumento em seus
lucros e uma maior rentabilidade nos negócios. Empresas como a Netflix, americana e a
Amazon também americana tiveram seus ganhos aumentados em todo o ano de 2020. Outra
empresa que teve a princípio suas atividades de entretenimento presencial paradas foi a
Disney que logo soube fazer o know how para o entretenimento home. E com isso ela
conseguiu uma fatia do público desse seguimento. As plataformas de streaming viveram um
bom no ano passado com inúmeras pessoas se tornando consumidoras fiéis desses produtos e
isso explica o crescimento do setor.

É preciso ressaltar que muitas dessas empresas ainda que em crescimento tiveram um
maior gasto pra manter suas atividades por conta da necessidade sanitárias impostas pelo
vírus. O chamado Custo Covid para as empresas que tiveram que manter suas atividades foi
alto. Ao mesmo tempo que ganharam muito dinheiro também tiveram que investir em
medidas sanitárias.

Os desafios são grandes, mas as empresas que estiverem dispostas a investir no e-


commerce, assim como também buscar cada vez mais técnicas de como chegar ao
consumidor final de forma efetiva conseguirá de forma efetiva se manter no mercado.

4. Considerações Finais

A Pandemia nos ensinou que precisamos uns dos outros muito mais do que
pesávamos numa corrente de solidariedade e que as ciência e as técnicas são sempre bem
vindas para facilitar o trabalho organizacional e a vida das pessoas. Sem desmerecer
tecnologias passadas, visto que o homem é fruto do seu tempo, urge entender que tudo que
for desenvolvido para o bem comum deve ser aproveitado de forma inteligente e efetiva.
As mortes não poderão ser esquecidas

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REFERÊNCIAS

Aulas Remotas Em Tempo De Pandemia: Desafios E Percepções De Professores e Alunos.


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https://editorarealize.com.br/editora/anais/conedu/2020/TRABALHO_EV140_MD1_SA_ID5
382_03092020142029.pdf>. Acesso em: 29 de mai de 2021.

CASSELMAN, B., & Cohen, P. (2020, 02 de abril). A widening toll on jobs: this thing is
going to come for us all. The New York Times Recuperado
dehttps://www.nytimes.com/2020/04/02/business/economy/coronavirus-unemployment-
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Coronofobia: o medo da Covid-19 se torna vilão para a saúde mental. Disponívl em


https://saudedebate.com.br/noticias/coronofobia-o-medo-da-covid-19-se-torna-vilao-para-a-
saude-mental .Acesso em 02 de jun. de 2021.

Coronofobia: uma desordem psíquica que emergiu na pandemia. Disponível em


https://saude.abril.com.br/blog/com-a-palavra/coronofobia-uma-desordem-psiquica-que-
emergiu-na-pandemia/ . Acesso em 02 de jun. de 2021.

DEMO, Pedro. Inclusão digital – cada vez mais no centro da inclusão social. Inclusão Social,
Rio de Janeiro v. 1, n. 1, p. 36-38, out./mar., 2005. Disponível em: <
https://repositorio.unb.br/handle/10482/9652>. Acesso em: 03 de mai. de 2021.
EDUCADOR21. Pesquisa da Abed revela panorama das atividades remotas de 2020.
Educador21,2020.Disponívelem:<http://www.abed.org.br/arquivos/Pesquisa_da_Abed_revel
a_panorama_das_atividades_remotas_de_2020.pdf>. Acesso em: 29 de mai. de 2021.

GOVERNO FEDERAL. Ministério da saúde. O que é a Covid-19?. Brasília/DF, 2021.


Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br. Acesso em: 30 de maio de 2021.
MINISTÉRIO DA SAUDE. Plano Nacional De Operacionalização Da Vacinação Contra
A Covid-19. 5ª Ed. Brasília/DF 2021.

LIMA, C. K. T., Carvalho, P. M. M., Lima, I. A. S., Nunes, J. A. V. O., Saraiva, J. S., Souza,
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https://doi.org/10.1016/j.psychres.2020.112915. Acesso em 03 de jun. de 2021.

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