Você está na página 1de 10

1

A PANDEMIA E A SAÚDE MENTAL DAS CRIANÇAS: uma referência


bibliográfica

Natália Araújo Silva


Orientador**

RESUMO

O presente trabalho tem por finalidade apresentar os resultados de uma pesquisa, em relação a
apresentação dos conceitos atuais de saúde, diante da abordagem da saúde mental das crianças
no período de pandemia, levando se em consideração o atual cenário, durante e pós pandemia
do COVID 19. Para que fosse alcançado o objetivo proposto foi realizada uma pesquisa
teórica, para serem analisadas às consequências e resultados na saúde mental deste público
específico. A metodologia utilizada para o presente estudo será através da abordagem
qualitativa, de caráter exploratório por meio da revisão bibliográfica. Diante desta perspectiva
em que às medidas usadas no combate ao vírus, de isolamento e distanciamento social foram
essenciais para tal, percebe-se o viés negativo com prejuízos generalizados a todas às áreas da
vida fazendo com que fossem disparadas às taxas nos números de quadros de ansiedade e
depressão. O estudo evidenciou que atualmente trabalha se muito diante dessa questão crítica
da saúde mental, no entanto ainda existem lacunas a serem preenchidas desde o diagnóstico,
prognóstico e condutas para reparo de todo período desde o início da pandemia.

Palavras-chave: Pandemia. COVID 19. Saúde Mental. Crianças.

1 INTRODUÇÃO

A saúde sempre foi uma preocupação ao longo de toda história da humanidade, desde
muitos anos atrás até os dias de hoje. Durante o século XVIII se evidenciaram a evolução dos
estudos sobre a difusão de muitas doenças, e também a aplicação de promoção e pensamentos
nos cuidados maiores com a saúde. Diante disso a preocupação e o cuidado com a saúde
começam a refletir diante das perspectivas sociais, econômicas, políticas e culturais,
principalmente devido a Revolução Industrial, junto a qualidade de saúde dos trabalhadores,


Graduada em Psicologia pela Faculdade Patos de Minas (FPM). Pós-Graduada em Psicologia Social
(Faculdade Unyleya), Neuropsicologia do desenvolvimento (UFMG), Neuropedagogia (Uniasselvi).
Praticamente de Barras de Access. Intervenção em Análise do Comportamento Aplicada - ABA.
nati.psic@hotmail.com.
** Orientador
2

onde foram estruturadas condições pensadas junto a rotina de avaliações médicas,


insalubridade, ambiente de trabalho favorável, além de melhoras em relação a parte sanitária e
de higiene (SILVA, 2012).
Em virtude dessas mudanças diante da busca por melhores condições de saúde, o
conceito de saúde foi ampliado, não ficando restrito somente ao campo biológico onde a
(OMS) Organização Mundial de Saúde define que sinônimo de saúde não é somente ausência
de doenças e sim engloba um campo mais amplo em relação a um estado integral de bem estar
também físico, mental e social, fiando completamente excluídas questões relacionadas a
enfermidades. Sendo assim é importante considerar a saúde em um sentido mais amplo, onde
a qualidade de vida impacta significativamente em relação às condições de saúde
(MINISTÈRIO DA SAÚDE, 2008).

2 O CUIDADO A SAÚDE MENTAL NA INFÂNCIA: PERPECTIVAS E


DESAFIOS

Em um histórico desde a época do Brasil colonial, pose ser percebido o quanto às


taxas de mortalidade infantil eram altas, onde muitas dessas crianças eram abandonadas por
suas famílias, quando não eram subordinadas ao autoritarismo rígido e eram castigadas
severamente, em consequência estavam crianças emocionalmente doentes. Havia um grande
descaso com a infância, cercado de muita negligência por parte dos pais, educadores. Às
crianças eram obrigadas a começar a trabalhar muito cedo em longas jornadas de trabalho
para ajudar suas famílias, o período da infância era marcado já por muita responsabilidade e
ausência de educação adequada (FARIA; RODRIGUES 2020).
De acordo com Cunha e Boarini (2011), a partir do século XIX esse atual modelo é
bastante criticado pela medicina em geral, cresce então a preocupação com a infância, período
onde surgem os primeiros hospitais psiquiátricos infantis e também organizações com
enfoque na saúde mental das crianças, estes locais estavam preocupados na prevenção e
tratamento dos transtornos mentais infantis no que se referiam ao ambiente familiar e escolar.
Considerando essa perspectiva desde então o cuidado a saúde mental do público
infantil foi ganhando espaço, foram criadas propostas e políticas públicas pensadas para o
cuidado a saúde mental das crianças, no entanto mesmo assim ainda são consideradas vagas
3

para os dias de hoje diante do histórico de cuidado e saúde dos mesmos perpassando desde os
primórdios quando tais questões ficaram mais evidentes até os dias de hoje (FARIA,
RODRIGUES 2020).
O modelo de prevenção e promoção a saúde começa então a ser executado partindo do
ponto de que a saúde mental era resultante de todas às outras condições de saúde geral, assim
sendo a prevenção visava evitar o aparecimento de uma patologia ou condição clínica
específica, agindo antes do aparecimento das mesmas, já a promoção tinha por objetivo
proporcionar aos indivíduos condições necessárias ao bem estar, favorecendo assim maior
controle e cuidado com a saúde (CUNHA, BOARINI, 2011).

3 O CONTEXTO FAMLIAR E ÀS TECNOLOGIAS DIGITAIS

Atualmente é inegável discutir saúde mental sem mencionar sobre o impacto do


excesso de tecnologias digitais cada vez mais fortes no cotidiano das crianças, sendo
introduzidas cada vez mais cedo. Em muitos lares, desde o nascimento a criança já é exposta e
incentivada ao uso dos mais variados aparelhos eletrônicos e telas. Os benefícios e malefícios
são alvos de muitas discursões para o desenvolvimento cognitivo, emocional e social. Vale
salientar o quanto a modificação na estrutura dos lares e papéis familiares exercem
importância nas questões relacionadas ao uso abusivo das tecnologias digitais (SILVA,
SILVA, 2017).
Ainda segundo os mesmos autores, a formação familiar foi se reestruturando ao longo
dos anos, onde os modelos familiares ganharam novos contornos, e diferentes demandas
levaram a mulher a sair de casa para trabalhar. Assim sendo nos deparamos hoje com vários
modelos de família, onde muitas vezes a mulher pode exercer a função de chefe de família,
algo não tão bem aceito nos séculos passados, junto a esta mudança muito importante ainda
veio a diminuição no quantitativo dos membros da família, reduzindo-se o número de filhos,
na formação em si podendo ser formada por casais de gêneros diferentes ou do mesmo
gênero. Em muitas famílias ambos os cônjuges necessitam trabalhar e são fonte de
provimento em seus lares, diante disso o tempo com os filhos se torna muito mais restrito, e às
tecnologias digitais acabam sendo a única “alternativa”.
A configuração de como às tecnologias digitais são inseridas no contexto familiar,
vem alterando a forma em que a família se reúne. Ou uso inadequado e excessivo pode afetar
o convívio e as relações familiares, abrindo uma lacuna nas mesmas deixando pais e filhos em
4

mundos distantes. A ausência de convívio deixa filhos e pais mais distantes, e há grande
aumento dos conflitos familiares e consequentemente fuga para as tecnologias digitais, tendo
força às redes sociais (MATTA et. al. 2021).
O papel que a tecnologia tem nos dias de hoje é indiscutível diante de todas as
facilidades em que ela se propõe. Para mais ainda hoje o trabalho, às relações sociais, a
resolução de problemas estão cada vez mais articulados e voltados por mecanismos mediados
pelas tecnologias digitais. Ainda é cedo para falar sobre as proporções do uso dos dias atuais,
visto pela sua intensidade e necessidade (SILVA, SILVA, 2017).
O fator tecnologia é extremamente importante quando estamos discutindo sobre saúde
mental, no entanto devemos nos atentar também às fases do desenvolvimento humano, o
período de infância é o momento caracterizado por vários marcos ao longo da vida do
indivíduo, sendo ele extremamente importante para construção da identidade do mesmo.
Desde a concepção os seres humanos se encontram em constante processo de transformação,
que permanecerá ao longo de toda vida, ás mudanças e processos envolvidos em cada fase da
vida representam considerações importantes diante da experiência singular de cada indivíduo
(PAPALIA, FELDMAN, 2013).

A família é um fator que determina o desenvolvimento do indivíduo e exerce


sobre ele uma forte influência, desde a infância até a vida adulta, e é
responsável pelos primeiros contatos afetuosos. É na família que se encontra
todo o referencial de costumes, crenças e valores e em que a criança inicia
sua jornada de vida e evolui de um estado de intensa dependência para uma
condição de autonomia pessoal (SILVA, SILVA, 2017).

Para Almeida (2022), a facilidade e o grande acesso às tecnologias aliado aos


benefícios acima mencionados e também o relacionamento entre países filhos, muitas vezes
conflituosos, muitas vezes resultado de pouco tempo de interação, baseados em modelos
negativos puderam resultar em uma dependência digital. E quando se remete ao período de
pandemia o quanto tudo isso foi reforçado junto ao período de isolamento e distanciamento
social, em que a maior parte do tempo foi direcionada as tecnologias digitais, visto que foram
estratégias utilizadas para passar o tempo em casa, em alguns casos necessidade para o e
estudo trabalho em sistema de home office.
A dependência digital não pode ser mencionada sem levarmos em conta a grande
transição social que modificou toda a sociedade desde o seu jeito de agir, se comunicar, se
relacionar, pensar e trabalhar. Todas essas mudanças são resultado da transformação digital,
em que a tecnologia favorece a comunicação das pessoas, conectadas por uma rede, no
5

entanto fisicamente distantes. É significativo o crescimento, das pessoas que fazem acesso aos
meios de comunicação hoje, intermediados principalmente pelo uso da internet, isto se deve
aos inúmeros recursos que a comunicação e o entretenimento podem trazer quando associados
e compactados em um dispositivo. Em se tratando do público alvo de pesquisa, quando nos
referimos a crianças, o acesso à internet se torna sedutor visto diante de toda comodidade,
onde são cada vez mais incentivados os bate papos, jogos, grupos, de lazer ou de estudos de
forma online, favorecendo cada vez mais o distanciamento das relações sociais (SILVA,
SILVA, 2017).

4 CONDIÇÕES CLÍNICAS DURANTE E PÓS PANDEMIA

A pandemia ainda não se encerrou, diante da atual realidade cada dia mais percebe-se
o crescimento e a incidência de questões relacionadas à saúde mental e a extensos sintomas de
sofrimento psicológico tanto entre os pacientes que tiveram COVID-19 assim como a seus
contatos diretos e a população geral. De uma forma geral o público infantil foi afetado de
forma leve ao que se diz a respeito dos casos mais graves e da mortalidade relacionados a
infecção do vírus no entanto serão apresentadas às principais condições clínicas relacionadas
ao enfrentamento da pandemia durante e pós, visto que atualmente está instalado um colapso
no sistemas de saúde público e privado ao que se refere à saúde mental das crianças de um
modo geral (LIMA, 2020).
Importante salientar que às condições clínicas apresentadas a seguir não são
consequência direta devido ao contato e infecção do vírus e sim condições mais comuns
diante do impacto relacionado à saúde mental e também maior facilidade de acesso ao
diagnóstico mesmo em casos mais leves, diante de maior demanda, a mesma que ainda
permanece em investigação diante do aumento dos transtornos relacionados ao
neurodesenvolvimento, que ganharam evidência junto ao período de pandemia, (MEIRELLES
et. al., 2020).

4.1 Dependência Tecnológica

De acordo com Silva e Silva (2022) como já retratado anteriormente como


“dependência” digital, será retratado agora a dependência tecnológica conhecida também
como nomofobia, a mesma se refere a um quadro clínico relacionado a ausência de controle
6

no uso das tecnologias, podendo ser classificado em níveis desde os mais leves aos mais
graves, e o sinais e sintomas mais observados se referem a dificuldades na sociabilidade,
diminuição da produtividade, cansaço extremo e irritabilidade constante, além de prejuízos
relacionados a concentração e a ao sono. Em formas mais graves a dependência tecnológica
pode desencadear quadros de ansiedade e depressão. Os jogos online e redes sociais foram
grandes fontes de dependência para o público infantil visto como alternativa nos períodos de
isolamento social.

4.2 Dificuldades de Aprendizagem

A dificuldade de aprendizagem, foi uma condição clínica muito presente após o


retorno escolar depois do período de isolamento. A dificuldade de aprendizagem é uma
condição onde alguma situação específica causar um obstáculo para o desenvolvimento da
aprendizagem. Às dificuldades de aprendizagem podem possuir uma etiologia tanto cognitiva
quanto emocional, normalmente apresentam-se durante a infância, quando são encontradas
barreiras que impedem o progresso em alguma disciplina específica ou em mais de uma
disciplina (KAUARK, SILVA, 2008).
Diante do período pandêmico situações emocionais, e até mesmo o impedimento do
acesso à escola, onde muitas crianças não tiveram condições adequadas para estudar
ganharam força dentro das dificuldades de aprendizagem. É importante observar que as
dificuldades de aprendizagem em situações persistentes, afetando várias áreas de aquisição do
conhecimento podem representar a presença de um transtorno de aprendizagem, onde se
envolvem questões de ordem neurológicas que podem interferir no desenvolvimento
cognitivo da criança (POTT, 2018).

4.3 Transtorno do Espectro do Autismo (TEA)

Nos últimos anos o crescimento de diagnósticos do transtorno do espectro do autismo


cresceu consideravelmente. De acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de
Transtornos Mentais (5ª edição, American Psychiatric Association, 2013) o TEA é um
transtorno do Neurodesenvolvimento, ele caracteriza-se por limitações significativas na
interação social, na comunicação e no comportamento adaptativo, associado a estereotipias
(comportamentos motores ou verbais repetitivos), e rigidez comportamental. Estas
características são essenciais para o diagnóstico e podem ser percebidas antes dos três anos de
7

vida da criança, infelizmente muitas crianças tem sido diagnosticadas tardiamente. A nova
classificação do DSM - V enfatiza o diagnóstico dentro dos sintomas de comunicação e
interação social da criança, podendo ou não haver a deficiência intelectual. Em relação aos
níveis o TEA pode se apresentar entre leve, moderado, e severo variando de acordo com a
intensidade dos sintomas. O diagnóstico é clínico e pode ser realizado tanto pelo médico
quanto pela equipe multidisciplinar.

4.4 Transtorno Opositivo Desafiador (TOD)

De Acordo com a Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento da CID -


10, O transtorno Opositivo Desafiador (TOD) é um transtorno disruptivo, muito incidente em
crianças, ele é caracterizado como um padrão de comportamento permanente de
desobediência, hostilidade e desafios constantes contra figuras importantes de autoridade
sendo os principais os pais e professores. O transtorno opositivo desafiador é quando a
rebeldia a teimosia, vão além se caracterizando como transtorno, são frequentes as explosões
de raiva e problemas no controle das emoções. Dentre os comportamentos que aparecem com
maior frequência pode se destacar a desobediência, o desafio a normas e orientações dos
adultos, perturbação alheia, indiferença a solicitações, vitimismo, crises de raiva frequentes,
hostilidade e agressões físicas e verbais. Importante salientar que tais comportamentos
deverão ser considerados no transtorno quando aparecerem de forma constante em um espaço
de tempo e quando se tornarem excessivos no comparativo ao comportamento de outras
crianças.

4.5 Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH)

O transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) é um transtorno com


etiologia genética, neurobiológico. Seu surgimento ocorre na infância e em grande parte irá
acompanhar o indivíduo ao longo da vida. Ele é caracterizado por sinais e sintomas de falta de
atenção, impulsividade e inquietação. Suas manifestações podem ocorrer de três formas,
predominantemente a desatenção (distraído/desatento), predominantemente a impulsividade
(Hiperativo/impulsivo) ou misto com combinações das duas formas. O nível de prejuízo será
de acordo com a intensidade e manifestação dos sintomas, sendo o ambiente escolar a
principal causa de descoberta e também com maior impacto relacionado a aquisição do
conhecimento (CARVALHO et. al. 2022).
8

4.6 Transtornos de Ansiedade e Depressão

Os transtornos de ansiedade e depressão, apareceram com destaque no período


pandêmico e pós pandemia; nas crianças os principais sintomas observados foram a
irritabilidade, associados a sintomas de tristeza, tédio e solidão. O desenvolvimento de
transtornos relacionados ao estresse pós traumático e a ansiedade generalizada foram
frequentemente diagnosticados diante do grande número de perdas e contato a pessoas de
referência que experimentaram às formas mais graves da doença (MEIRELLES, 2020).
Diante desta perspectiva os efeitos indiretos da COVID – 19 nas crianças, excluídos
aqueles provocados diretamente pela infecção ao vírus trouxeram uma lacuna no cotidiano
dessas faixas etárias dentre eles destacam-se os prejuízos no ensino, no desenvolvimento e nas
relações sociais, privação do convívio familiar efetivo onde inclui-se os amigos e a rede de
apoio familiar, exposição a altos níveis de estresse, consequentemente sintomas de ansiedade
e depressão, com altos índices de ideação suicida (MATTA et. al. 2021).

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante de todo o exposto pode-se observar que às crianças são extremamente


vulneráveis a qualquer tipo de experiência, isso aumentado a realidade dos dias de hoje onde
são baixíssimos os níveis de tolerância a frustração, não sendo diferente com a pandemia do
COVID-19, o ambiente, às circunstâncias, os relacionamentos moldam e afetam a saúde
mental ao longo da vida. Questões culturais estão relacionadas ao cuidado de saúde não só
mental mas geral deste público, diante da atual emergência de saúde pública é necessário
repensar e investir na saúde mental das crianças em todos os setores, favorecendo assim a
prevenção a promoção e os cuidados, visto a infância um período extremamente importante e
determinante para qualidades favoráveis e níveis de saúde mental satisfatórios ao longo da
vida.
A saúde mental é parte integral da saúde física, o que a mente não elabora o corpo
adoece, é necessário que sejam quebrados julgamentos em tornos do cuidado a saúde mental,
onde às experiências da infância sejam levadas em consideração. Os pais, cuidadores,
educadores, profissionais da saúde e assistência social devem estar preparados para falar sobre
o tema como parte dos cuidados básicos a saúde.
9

A pandemia ainda não chegou ao fim, desafios ainda estarão presentes por um longo
período em resultado a atual situação, questões estas acentuadas a mesma e também pela
própria condição evolutiva de cuidados associada a realidade e imediatismo dos dias atuais, o
acesso ao diagnóstico, prognóstico e condutas adequadas facilitaram o entendimento e
enfrentamento de forma positiva deste processo.

REFERÊNCIAS

ALMEIDA, I. L. L. Isolamento social e seu impacto no desenvolvimento de crianças e


adolescentes: uma revisão sistemática. Revista Paulista de Pediatria, São Paulo, v. 40, 2022.
Disponível em: https://www.scielo.br/j/rpp/a/ZjJsQRsTFNYrs7fJKZSqgsv/abstract/?lang=pt. Acesso
em: 15 de setembro de 2022.

American Psychiatric Association- APA (2014). DSM V: Manual Diagnóstico e Estatístico de


Transtornos Mentais. Porto Alegre: Artmed.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas


Estratégicas. Saúde do adolescente: competências e habilidades. Brasília: Editora do Ministério da
Saúde, 2008.

CARVALHO, A. S. M et. al. O TDAH e as novas diretrizes. Research, Society and Development, v.
11, n. 2, 2022. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/25656. Acesso em 22
de setembro de 2022.

Classificação de transtornos mentais e de comportamento da CID - 10: descrições clínicas e


diretrizes diagnósticas. Porto Alegre: Artmed, 1993.

CUNHA, C. C.; BOARINI, M. L. O lugar da criança e do adolescente na reforma psiquiátrica.


Revista Psicologia e Saúde, v.3, n. 1, 2011. Disponível em: http://www.cch.uem.br/grupos-de-
pesquisas/gephe/publicacoes-1/periodicos/lista-periodicos/o-lugar-da-crianca-e-do-adolescente-na-
reforma-psiquiatrica. Acesso em 10 de setembro de 2022.

FARIA, N. C; RODRIGUES, M. C. Promoção e prevenção em saúde mental na infância:


implicações educacionais. Psicologia da Educação, São Paulo, n. 51, p. 85-96, dez. 2020. Disponível
em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/psie/n51/n51a09.pdf. Acesso em 06 de setembro de 2022.

FRIEDBERG, R. D.; MCCLURE, J. M. A Prática Clínica da Terapia Cognitiva com Crianças e


Adolescentes. Porto Alegre: Artmed; 2ª ed., 2019.

KAUARK, F.; SILVA, V. A. S. Dificuldades de aprendizagem nas séries iniciais do ensino


fundamental e ações psicopedagógicas. Revista de Psicopedagogia. São Paulo, v. 25, n. 78, p. 264-
270, 2008. Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
84862008000300009&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em 21 de setembro de 2022.
10

LIMA, N. et. al. A pandemia de COVID-19: uma crise sanitária e humanitária, Cadernos de
Saúde Pública, São Paulo, v. 36, n. 7, 2020. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/csp/a/yjBt8kkf6vSFf4nz8LNDnRm/?lang=pt#:~:text=La%20pandemia%20de
%20COVID%2D19%3A%20una%20crisis%20sanitaria%20y%20humanitaria&text=Em
%202020%2C%20a%20pandemia%20da,esp%C3%A9cie%20humana%20em%20v%C3%A1rias
%20dimens%C3%B5es. Acesso em 02 de setembro de 2022.

MATTA, G.C et. al. Os impactos sociais da Covid-19 no Brasil: populações vulnerabilizadas e
respostas à pandemia [online]. Rio de Janeiro: Observatório Covid 19; Editora Fiocruz, 2021.
Disponível em: https://books.scielo.org/id/r3hc2/pdf/matta-9786557080320.pdf. Acesso em 28 de
agosto de 2022.

MEIRELLES, A. F. V. et. al. COVID 19 e Saúde da Criança e do Adolescente. Ministério da


Saúde. Fundação Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, 2020.

PAPALIA, D. E.; FELDMAN, R. D. Desenvolvimento Humano. Porto Alegre, Artmed, 12ª edição,
2013.

PETERSEN, C.S.; WAINER, R. Terapias Cognitivo Comportamentais para crianças e


adolescentes. Ciência e arte. Porto Alegre: Artmed, 2011.

POTT, E. T. B. O "problema" dos problemas de aprendizagem. Revista de Psicopedagogia. São


Paulo, v. 35, n. 108, p. 357-361, dez. 2018. Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S0103-84862018000300011&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em 21 de setembro
de 2022.

SILVA, T.O.; SILVA, L. T. G. Os impactos sociais, cognitivos e afetivos sobre a geração de


adolescentes conectados às tecnologias digitais. Revista Psicopedagogia. São Paulo, v. 34, n. 103, p.
87-97, 2017. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
84862017000100009. Acesso em 14 de setembro de 2022.

SILVA, F.D.B. Uma perspectiva histórica sobre o conceito de saúde, ao sistema único de saúde e
a saúde do trabalhador. 2012, 30 f. (Monografia apresentada curso de Educação Física) –
Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2012. Disponível em:
http://www.eeffto.ufmg.br/eeffto/DATA/defesas/20180123095420.pdf. Acesso em: 11 de outubro de
2022.

Você também pode gostar